Casa-Grande & Senzala

Casa-Grande & Senzala Gilberto Freyre
Edson Nery da Fonseca




Resenhas - Casa-Grande & Senzala


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Vivi 12/10/2021

Quando mais nova sempre odiei as aulas de história ( sempre eram umas velhinhas chatinhas e que davam sono ?). Anos luz depois olha eu aqui lendo um livro show de bola emprestado claro ( olha o medo de não gostar ?). E não é que gostei.

Gilberto Freyre foi um dos mais importantes sociólogos do Brasil, tendo construído uma obra inteiramente dedicada à análise das relações sociais no período colonial brasileiro e como essas relações contribuíram para a formação do povo brasileiro no século XX. Seu destaque deu-se por defender uma teoria de que a miscigenação formaria uma população melhor e mais forte, ao contrário do que pensavam as teorias etnocêntricas, higienistas e eugênicas dos antropólogos e intelectuais do século XIX e XX. ( fonte google)

?Em 1933, após exaustiva pesquisa, Gilberto Freyre publica "Casa-grande & Senzala", livro que revoluciona os estudos no Brasil, tanto pela novidade dos conceitos quanto pela qualidade literária. É considerado o livro capital da cultura brasileira. Passados 80 anos, continua sendo um clássico da nossa literatura, mostrando, com beleza e vigor, a formação do povo brasileiro pela mistura de raças e culturas. A atual edição possui introdução de Fernando Henrique Cardoso.

? Os sonhos de riqueza dos portuguêses
? A formação social/ racial e os benefícios dessa mistura: Brancos, índios e negros.

? A adaptação dos portugueses que ao contrário do que poderia imaginar passou por etapas. E foi o maior motivo de aqui ficarem

? O açucar era o fator principal para os negócios na época. Fora os escravos.

? A violência com os negros e indíos.

? Casa Grande era o local de grande poder e tudo que acontecia ambito social e econômico eram resolvidos nessas casas.

? Na época haviam poucas mulheres. Português se misturaram com índias mesmo a igreja sendo contra. Ele pega também a parte religião / jesuítas e a lavoura e as doenças que eram passadas.

? A luta pela sobrevivência dos negros e os maus tratos das sinhas com os filhos de escravos. A raiva eram descontadas neles.

?Várias pesquisas, referências e notas que ajudam na compreensão da obra.
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Lucas 17/11/2023

O livro é bom, mas é preciso ler contextualizando-o à época de sua escrita. Há um certo romantismo na relação casa grande e senzala, dando a impressão de que a miscigenação de culturas foi muito pacífica e bela. Sabemos que não foi. O ponto forte, que continua atual, são as raízes das desigualdades e os elementos formadores do patriarcalismo brasileiro.
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Gladston Mamede 16/12/2021

É claro que sofreu os efeitos do tempo. Claro que muito já foi revisto pela ciência. Mas é uma obra de inquestionável envergadura e, sim, foi fantástico ler e aprender tanto sobre o Brasil, sobre nós, sobre mim. Creio ser leitura imprescindível.
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Húdson Canuto 01/02/2019

Um livro superestimado!
Casa grande & senzala - Gilberto Freyre

Se me fosse pedido um resumo numa só palavra do primeiro capítulo de Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre, poderia dizê-lo:
SEXO (coito)
Essa única palavra resume esse capítulo.
Claro que se nos apresenta ali como os portugueses não temiam misturar-se com outras raças, que ter as marcas da sífilis era um orgulho, que viviam de aparências de requinte etc. Mas tudo acabava em sexo.
Melhor que que num passado recente que tudo acabava em pizza!
Concluída a leitura do capítulo II de Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre.
Como no capítulo I, muito sexo e agora magia. Parecia que o capítulo ia quedar-se nisso. Não quedou.
Entrou de pau nos jesuítas, nos portugueses e nos protestantes ingleses.
Teceu interessantes considerações sobre o "tupizamento" do português brasílico.
Sobre o índio, objeto do capítulo, à moda romântica, tece considerações idealizadas. O índio de Freyre é uma idiotização marxista, vítima do mercantilismo dos judeus, disfarçados de padres jesuítas e franciscanos, e subjugado pela ganância capitalista dos colonizadores.
Concluída a leitura do capítulo III de Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre.
Pretende o autor traçar a história social da formação do povo português.
Busca, pois, os elementos formadores dessa gente, desde os aborígenes até aos invasores posteriores.
Apesar de tratar a todos os elementos com máxima contemporização, quando se mete a tratar do elemento judeu é assaz crítico e marxistamente injusto. A causa de sua pouca afabilidade para com o povo judeu é, segundo ele, o mercantilismo, o desgosto pelo trabalho, a agiotagem... resume ele tudo numa frase: "o parasitismo judeu".
Esse capítulo divide-se em duas partes: o português em Portugal e o português no Brasil. Em ambas o ódio do autor ao judeu se torna patente. É tamanho seu desprezo pelos "homens de nação" que ele chega a sugerir que o elemento muçulmano fora o de melhor na formação pela índole trabalhadora (mourejar), pela condescendência religiosa (?), pelo gosto à higiene...

O capítulo IV de Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre, pode ser dividido em quatro partes. As duas primeiras inúteis por tratarem de nugacidades alheias ao propóstito geral do livro: dar a origem social da gente brasileira.
A terceiro parte versa sobre os negros e sobre o modo como eram tratados, diversamente do que querem os socialixos modernos, o extremo rigor eram mais exceção que regra.
A quarta parte trata sobre sexo e sexualidade.
O sexo desempenha no livro de Freyre o papel de motor da cultura brasileira.
Um resumo numa só palavra de Casa grande & senzala, independente de cor ou raça, é SEXO.
Se o livro for lido sem o endeusamento que se sói fazer do autor, ver-se-á, com certa facilidade que é um livro medíocre! Explico-o. Não cumprevo autor o propósito de tecer a história social, mas mitifica um estória social, tendendo para um livro de afoitezas e peripécias sexuais do que um livro que se pretende de ciência.
O autor em vários momentos deixa claro que as mazelas do Brasil advêm de senhores "à(s) direita(s)".
O ódio de Freyre ao judeu, fá-lo cometer odiosas mentiras ao atribuir ao superiormente mais perfeito muçulmano coisas que são próprias dos judeus batizados à força, cristãos-novos, portanto.
Maria.Luzenita 01/02/2019minha estante
Não concordo muito com sua resenha. Temos que ver o espaço e o tempo no qual o autor escreveu. Poderia ser um livro chato, mas é absorvente. Após ler a metade do livro, posso dizer que estou gostando, embora não concorde com muitaz idéias do autor, mesmo porque vivemos em outra época, em outra realidade


Húdson Canuto 05/02/2019minha estante
Nenhuma análise sobre um livro pode ser completa e exaustiva. Freyre tem o mérito de ter mostrado que a formação da gente brasileira se deu por uma (con)fusão de vários povos. (Não hosto do uso de 'raças', pois parece que estamos falando de espécirs diversas. Prefiro 'povos' para causar a distinção entre os humanos.)




Chaguinha 14/06/2009

Que beleza!
Simplesmente estupendo. Um estudo impressionante sobre o nosso Brasil. Um obra histórica com jeito de clássico.
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letycialets 30/03/2015

Clássico
Para quem cursa Humanidades, em algum momento da sua vida universitária, este livro irá aparecer no seu caminho. Para mim, um dos melhores livros para se entender como o discurso foi usado para justificar a presença do negro - escravo - na sociedade brasileira colonial. Gilberto Freyre aborda dois conceitos nesse livro: o lusotropicalismo e a mestiçagem, ambos construídos por ele de forma a alicerçar a condição de escravo do negro no Brasil colonial. Criado em uma família essencialmente tradicional e tendo sobrevivido e bancado os estudos através do dinheiro proveniente do trabalho escravo, Gilberto Freyre mostra e defende o ponto de vista de quem desejava que o sistema escravista permanecesse vigente no país, pois o mesmo não iria "sobreviver" a um avanço econômico e político. Enfim, como todo clássico, vale a pena a leitura.
Regi 12/08/2016minha estante
O mesmo aconteceu comigo mas nunca li esse livro mesmo tendo me deparado com ele na grade de curso curricular da matéria de Antropologia. É hoje muitos anos depois me sinto preparada para lê-lo.


Regi 12/08/2016minha estante
E pasmem encontro no valor de R$120,00 mais caro do que aqui pela oferta do skoob.




Georgiana Maia 12/03/2022

Ótimo para refletir
Não é um clássico à toa! A leitura de CG&S é muito válida para refletir sobre a construção do Brasil tanto relacionada ao período do qual Freyre fala quanto do período no qual ele fala. Algumas páginas chegam a ser bem incômodas pela forma como Freyre vê as coisas, mas é leviano dizer que o livro se resume ao mito da democracia racial.
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Carol 18/07/2022

Clássico da historiografia
Um dos três grandes autores da historiografia brasileira, esse livro escroto por Gilberto Freyre é indispensável para os estudantes de história. Porém é um livro que reflete a época em que foi escrito, com muito sexismo, machismo, preconceito, racismo, e a visão da casa grande sobre o Brasil.
Confesso que foi muito difícil de ler, algumas passagens provocam nojo, porém era um desafio pessoal lê-lo.
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Biblioteca Álvaro Guerra 04/04/2022

Casa-Grande & Senzala é um livro do sociólogo brasileiro Gilberto Freyre publicado em 1933. Freyre apresenta a importância da casa-grande na formação sociocultural brasileira, assim como a da senzala na complementação da primeira.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8501056642
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Cecilia.Borges 13/06/2021

Casa- Grande e Senzala.
Casa- Grande e Senzala trata-se de uma obra clássica de Gilberto Freyre. A obra é muito esclarecedora sobre a formação do povo brasileiro, falando sobre defeitos e qualidades, longe de romantizar o colonizador português, ele exalta a importância da miscigenação e da mistura de raças que formam nosso povo.
O livro destaca o quanto a sociedade brasileira era patriarcal e também aborda muitos aspectos da miscigenação que ocorreu com muita intensidade, onde a igreja católica que tinha muita influência sobre as decisões da colônia incentivou o casamento de portugueses e indígenas
Freyre também investiga a origem da opressão contra as mulheres, como os homens cultivavam uma sensação de posse em relação a suas mulheres.
As palavras de Freyre falam muito sobre a origem do Brasil e os papéis sociais, desempenhados pelas camadas da população, algo de muita relevância para compreendermos a história do povo brasileiro.
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Vinícius 29/01/2018

Como profissional da área de administração e um curioso da história do Brasil fiquei incrivelmente impressionado com esse livro. Gilberto Freyre é um grande ícone em sua área que deveria ser lido por todo brasileiro engajado em transformar esse país através da compreensão de sua constituição histórica, política e econômica. Já comprei e lerei em breve "Sobrados & Mucambos" do mesmo autor.
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Ursa_Menor 04/12/2023

Eu entendo super a importância desse livro pra historiografia brasileira como um todo, mas me mata toda vez que eu vejo alguém colocando o Gilberto Freyre como o suprassumo do antirracismo e da pregação de igualdade de raça (lê-se democracia racial). O livro é extremamente interessante, não estou dizendo o contrário, é muito descritivo traz informações valiosas. A questão é que Freyre (e as pessoas que o leem como tal) tenta se mostrar um pensador diferente porque coloca os africanos e indígenas tão importantes quanto os portugueses na formação da nossa sociedade e identidade, mas ele recai em estereótipos e os reforça. E não venham com a justificativa de que ele era "um homem do seu tempo", porque o Sérgio Buarque de Holanda era do mesmo tempo e não reforça esse tipo de discurso de "hierarquia de raças".
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Adinalzir 17/06/2009

Um livro para entender o Brasil
Quem julga conhecer a alma brasileira e ainda não leu "Casa Grande & Senzala", tem no máximo um retrato incompleto de nossa origem. Esse livro é fundamental para entendermos por quê somos e como somos. Simplesmente genial.
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Lucas Ferreira 04/12/2009minha estante
"Tenhamos a honestidade de reconhecer que só a colonização latifundiária e escravocrata teria sido capaz de resistir aos obstáculos enormes que levantaram à civilização do Brasil pelo Europeu. Só a Casa grande e a senzala. O senhor de engenho rico e o negro capaz de esforço agrícola e a ele obrigado pelo regime de trabalho escravo". Genial essa passagem, não concorda? A inevitabilidade da história, sem considerar a colonização pelo europeu no sul do Brasil etc... Bem, se o Brasil for apenas o nordeste, digamos que ele seja um clássico...da literatura, mas não da sociologia.




Thiago.Silva 27/07/2020

A obra fala por si só.
Um dos clássicos no campo da análise do povo brasileiro e na formação do país. Se que conhecer a fundo o Brasil leia-o
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