Resenhas - Dois Irmãos

Lets 01/02/2024

Não tenho palavras pra loucura que é esse livro!
Edificada com as fofocas e intrigas! Que família MALUCA

Claudio 01/02/2024

Dois irmãos
A força da escrita de Hatoum fica muito evidente nesse já clássico romance do fim do século XX. A história de uma família de imigrantes libaneses na Manaus do pós-guerra é o pano de fundo pra rivalidade de gêmeos idênticos e seus desdobramentos, em um livro que prende do início ao fim.
Imperdível

Tato.Wellington 31/01/2024

Memória Afetiva
A superfície das relações familiares com a profundidade de um rio amazônico. Uma história de paixões inacabadas, onde o ódio se confunde com o amor.

LetAcia 30/01/2024

Que excelente drama familiar, meus amigos!
Me surpreendi muito, pois comprei o livro sem muitas intenções e no início pensei que não fosse me agradar.
Mas amei a forma como a história me deixou envolvida, o leve suspense da dúvida sobre o pai do narrador, a forma como o nome do filho de Domingas só é contado no finalzinho do livro?
Enfim, valeu a pena! Viva a literatura brasileira!!
?Alguns dos nossos desejos só se cumprem no outro, os pesadelos pertencem a nós mesmos.?

Lucikelly.Oliveira 28/01/2024

Empolgante
Foi meu primeiro contato com a literatura de Hatoum e estou totalmente encantada com sua obra! Que livro bom, senhoras e senhores, LEIAM.

?Alguns dos nossos desejos só se cumprem no outro, os pesadelos pertecem a nós mesmos.?
?Cedo ou tarde, o tempo e o acaso acabam por alcançar a todos.?

arthurzito 27/01/2024

Eu acho que um dos meus gêneros literários favoritos é, sem sombra de dúvida, o drama familiar. Quando bem escrito é muito difícil eu não me imergir totalmente na história e nos personagens, na maioria das vezes esses livros carregam dentro de si enredos difíceis, desafiadores e indigestos. Mas é justamente por isso que a leitura é tão cativante, os sentimentos que despertam em mim me fazem querer ir além, seja rancor, nojo ou paixão. O que Milton Hatoum faz em "Dois Irmãos" tem a capacidade de despertar qualquer um.
A história se passa em Manaus e segue a trajetória de Zana, filha de um imigrante libanês, e Harim, um imigrante libanês. Juntos constroem um relacionamento na base da paixão pura e se entregam um ao outro ardentemente, mas enquanto Harim está convicto que não quer ter filhos, Zana o convence a ter três. Assim nascem os gêmeos Omar e Yaqub e a caçula Rânia. Desde o início Zana se afeiçoou ao filho caçula, o Omar, eu acredito que por seu parto ter sido mais difícil e por ele ter sido mais frágil quando bebê. Mas de qualquer forma, cresce uma rivalidade entre os irmãos e conforme eles crescem, o amor condicional da mãe por um dos filhos e a inatividade do pai em relação a tudo que permeia a vida familiar cria o terreno perfeito para esse ambiente violento que cerca a história.
É interessante a escolha do autor de não narrar essa história pelos personagens centrais dela, Omar e Yaqub, mas pelo filho de Domingas, a empregada da casa. Durante a leitura eu senti que era inevitável escolher um dos lados dessa briga e não podendo acessar o psicológico dos personagens, além da do narrador que é marginalizado, não há como saber realmente o que acontece no íntimo de cada um deles. Toda a atmosfera da leitura é cercada por esse suspense e nem todos os mistérios são bem resolvidos, o livro tem muitas pontas soltas.
Esse é um trabalho fenomenal.

Ericka.Cristiane 26/01/2024

Eita Manaus
Bom, demorei uma semana pra ler esse livro e talvez eu achasse q eu iria ser mais rápida não sei, mas foi um livro em que passei muita raiva por causa dessa proteção louca que o Omar tinha msm dps de fazer muito merda, e isso me deixava com muita raiva e me deixava com preguiça de ler, oq mais gostei foi ler sobre Manaus,minha cidade e ver como ela era antigamente e isso foi incrível saber aonde se passam algumas coisas, agr uma coisa que só me liguei muito dps de ler que tipo teve um INCESTO???!!

Malu 25/01/2024

Livro impactante
Enrolei de mais pra ler esse livro, mas, quando comecei, não consegui parar mais. Um livro que te prende muito, você quer saber quem é o pai de Nael, mas o fim fica muito aberto. Ainda assim, continua uma obra muito boa, para se refletir e pensar dm atitudes e suas consequências.

soph cardoso 25/01/2024

Outro livro pelo qual tive grande interesse e tive uma leitura consideravelmente rápida!
Uma escrita leve e te cativa e te instiga gradualmente, como se fosse uma conversa comum entre o Nael e o leitor, gostei de como foram contados os fatos cronologicamente.
Achei interessante como a teoria de Freud foi representada através do amor intenso de Zana pelo seu Caçula; isso também serviu para mostrar o favoritismo dos pais por um de seus filhos e as grandes consequências que isso pode causar.
Outros pontos que me chamou a atenção foram:
a forma que o incesto foi colocado e como Rânia não conseguiu superar a paixão pelo irmão, tanto que não conseguiu se casar com nenhum dos pretendentes escolhidos pela mãe; e também o episódio em que Omar abusa de Domingas.
Confesso que entre o meio e o final do livro pensei que fosse deixar um ar de mistério sobre a questão da paternidade do autor, assim como Machado deixou sem resposta a questão da traição de Capitu, mas fui supreendida do jeito que o livro apresentou a resposta ao principal conflito da história.
Ao final do livro, percebi a brusca mudança de visão que acabei tendo, acreditando que Yakub fosse de fato o mocinho e Omar o próprio demônio, quando na verdade poderia ter enxergado que, apesar de atender às expectativas do pai, o mais velho teve atitudes muito duras; mesmo que estas tenham sido frutos daquilo que ele tenha passado ao longo de sua vida devido ao seu irmão.
Em conclusão, esses são apenas alguns dos vários detalhes da história que chamaram a atenção e também apresentarem recortes da realidade de muitas pessoas, o que me fez amar este livro.

Mantovani 24/01/2024

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Superou minhas expectativas...
Um drama familiar comovente e que trás realidade crua humana. Mostra as injustiças cometidas a Domingas e o Nael dessa família toda desestruturada. Não estruturada dês da relação doentia entre o Caçula e a Zana e o ciúmes do Halim dos filhos.
É muito interessante que toda obra há uma comparação entre os gêmeos e as escolhas de cada um:
"A loucura da paixão de Omar, suas atitudes desmesuradas contra tudo e todos neste mundo não foram menos danosas do que os projetos de Yaqub:o perigo e a sordidez de sua ambição calculada."

_anagaiao 23/01/2024

Dois irmãos
Leitura fluida, linda - misturada com suas efemeridades e a inevitável sordidez de vidas tão amargadas pela convivência inadiável com o preço que o futuro carrega.

Me de mais um tempinho, tempo. Um tico, um pouco - assim hei de entender todas suas imundas voltas e revoltas quando se joga com as veias de um grupo, cujo se tem o puder do auto denomínio como consolidação familiar.

Meus pêsames.

isa 23/01/2024

Li pro vestibular e gostei muuuito! demorei mais q o esperado pra ler mas valeu muito a pena, fiquei bem envolvida na historia e adorei acompanhar os personagens (mesmo nao adorando eles em si kkkk) e a ambientação maravilhosa. off quem sera q eh o pai do nael cada hora tenho uma opiniao.....

duda984 21/01/2024

Li esse por causa da fuvest. livro extenso porém muito viciante!!! pra mim é bem óbvio que o pai no nael é o omar.
e mesmo que pareça que yaqub fez coisas ruins pra perseguir o irmão, não consigo não ficar do lado dele

fariasleticia 19/01/2024

Te odeio Omar!!!!
Essa família é extremamente problemática, teria medo de existir perto deles. A Zana tem uma obsessão meio incestuosa pelo Omar, esse moleque é um desgraçado que nunca fez nada de útil na vida, o Halim é desligado de tudo, o Yaqub foge dos problemas e a Rânia é até aceitável. Às vezes. A Domingas devia ter fugido com o Nael quando teve a chance.

Um dos pontos positivos é a relação entre avô e neto, assim como entre o Yaqub e o Nael - nada me convencerá de que ele não é o pai do menino!!!! Odeio o Omar por tudo que ele fez, especialmente com a Domingas. Gostei de ver a Rânia cuidando de todo o comércio sozinha.

Já um ponto que eu ODIEI é que TODA SANTA HORA alguém fugia de casa e tinha toda uma comoção pública enorme pra achar a pessoa. Que geralmente era o Omar.

Enfim, foi triste, um pouco cansativo, mas bom no geral. Passei uma raiva desnecessária ?