Dois irmãos

Dois irmãos Milton Hatoum




Resenhas - Dois Irmãos


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Babi.Dias 23/08/2019

FODA!
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Toni 04/09/2019

Este é o segundo livro que leio do autor. Já tinha me apaixonado por Cinzas do Norte e, agora, posso concluir que Milton Hatoum é um dos melhores escritores brasileiros da atualidade. Apesar da obra ter virado série na Globo, a única coisa que sabia deste livro é que se tratava de uma história sobre irmãos gêmeos que se odeiam. Mas Dois Irmãos vai muito além de um Caim e Abel pós-moderno.

Mais uma vez a narrativa de Hatoum faz com que as páginas sejam lidas de forma rápida e muito prazerosa. A trama te envolve de uma maneira que acaba sendo impossível abandonar a leitura. Outro ponto que já tinha adorado em Cinzas do Norte: os detalhes e descrições sobre Manaus. O escritor te coloca dentro da região como se estivéssemos assistindo a um filme. Excelente!

A trama tem todas as características de uma boa e envolvente história. Mistério, vingança, amor, sensualidade e drama. Posso dizer que todos os personagens são incríveis. Cada um à sua maneira, eles nos cativam e fazem com que torçamos ou não pela sua história pessoal.

A reflexão também é outro ingrediente deste Dois Irmãos. Não há como não parar para pensar sobre as relações familiares. Temos o ponto de vista do pai, da mãe, da irmã, da empregada da casa e, claro, dos gêmeos - protagonistas da história. É como se a gente pudesse dissecar uma família e olhar cada parte através de um microscópio.

Confesso que ainda gosto mais de Cinzas do Norte, mas Dois Irmãos faz jus à fama e aos prêmios conquistados na época de sua publicação. A verdade é que Hatoum se mostra um escritor maravilhoso e que sabe como poucos contar uma história.
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Mariana 16/10/2019

meus filhos já fizeram as pazes?
"Nenhuma caçada é anônima. E caçada de mãe é tempestade, revira o mundo, faz vendaval."

Dois Irmãos narra a história de uma família de descendentes libaneses que constroem vida em Manaus. A história é bastante direta, sem muitas metáforas, e centrada na relação da mãe, Zana, com seus dois filhos gêmeos: Omar e Yaqub. Desde novinhos, de personalidades quase opostas, os dois se estranham. Yaqub, ensimesmado e calado, não se atreve a subir até o topo da árvore na qual Omar se pendura. Passa dias no quarto lendo livros e não se dá o luxo de muitas palavras. Omar, por outro lado, é o gêmeo caçula venerado pela mãe. Dono da casa e do mundo, cresce com uma personalidade cheia de si, confiante e mimada.

Do conflito dos dois durante a vida surge a história de Dois Irmãos, narrado pelo filho de Domingas, empregada que trabalhou a vida inteira para a família.

No fim das contas, é um livro bonito, sobre conflitos, família e psicologia. Gostei mas acabei a leitura com a sensação de que ficou faltando algo. Talvez seja esse o propósito do fim. Senti que é uma história bem escrita, gostosa, mas sem muita coisa que me marcou pessoalmente.
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Ligia 22/10/2019

Não me pegou
Gostei de conhecer uma mistura exótica de culturas e explorar um pouquinho a região na qual a história acontece, mas achei a história meio bad.
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Lorena.Mireia 04/11/2019

Caim e Abel na Amazônia
Esta obra me trouxe uma experiência maravilhosa e inédita: Ler algo da minha terra, vislumbrar minha cidade natal na qual nasci, cresci e até aqui resido, nas cenas descritas em prosa com tom poético. É muito bom para o leitor imaginar os eventos em locais familiares. Entretanto, devido à narrativa iniciar em um cenário da década de 40 que perdura, aproximadamente, até a década de 70, conheci nomes de pontos turísticos de uma Manaus antiga que pela minha idade não pude desfrutar, mas que vários destes me foram mencionados em diversas evocações nostálgicas da juventude da minha mãe.
Sem mais digressões, este livro retrata uma família de origem libanesa que decidiu fincar os seus pés em uma cidade que após viver o período áureo da borracha, buscava um futuro tão glorioso como outrora.
A história vai focar nos dois irmãos gêmeos: Omar, o caçula e Yakub, o mais velho. Tão idênticos fisicamente e tão opostos nas respectivas personalidades.
Omar sempre fora um fanfarrão, ocioso, encrenqueiro, irresponsável e promíscuo. Em contrapartida, Yaqub se destaca como o orgulho da família, um rapaz inteligente, plácido, taciturno, proativo e sensato. Nunca foram muito unidos, mas um determinado incidente vai desencadear uma série de intrigas e engendrar um ódio implacável entre os dois irmãos.
Embora a animosidade entre os protagonistas, seja o marco central da trama, o intrigante narrador, ora ouvinte, ora testemunha dos acontecimentos ocorridos no lar em ruínas, vem desvelar, ainda, outros revezes, como, por exemplo, um episódio doloroso que ocorreu com a sua mãe e empregada doméstica da casa.
Outro fator relevante é a miscelânea cultural que os imigrantes não conseguem escapar, pois, concomitantemente que se adaptam e absorvem as raizes amazônicas, a saudade da terra natal ainda os devora ardorosamente.
Vale também ressaltar a crítica ao regime militar, que emerge em um período já tenebroso no âmbito familiar e, aos frangalhos, vai culminar no desmoronamento irremediável da família.
Ademais, é motivo de orgulho ter um escritor conterrâneo tão talentoso e relevante na literatura nacional.
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Camila 03/01/2020

"Meus filhos já fizeram as pazes?"
Decidi ler "Dois Irmãos" por causa de uma resenha que vi no youtube - e foi uma boa decisão.

Há livros que classifico como "depois dele, nada nunca mais será o mesmo". É o caso deste aqui. Já está na pilha da releitura.

Um clássico.

5/5!
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Wania Cris 23/01/2020

Caim e Abel tiveram um pequeno desentendimento perto desses irmãos...
O livro narra as venturas e desventuras de uma família libanesa marcada pelo excesso. Excesso de amor, excesso de ciúmes, excesso de descasos. O pequeno Nael tenta descobrir suas origens e, para isso, interpela Halim, o patriarca, sobre a vida dos gêmeos Omar e Yaqub e o ódio que existe entre os irmão, a disputa pelo amor das mesmas mulheres.

Milton Hatoum entrega isso e muito mais. Desnuda uma Manaus incipiente, organizando-se de acordo com os acontecimentos do país, passando do Estado Novo para a Ditadura e daí para o período pré Redemocratização com o apogeu, ocaso e renascimento da região norte. Muitas referências à flora e fauna da região, as particularidades do local, seus rios e regiões, uma leitura rica por diversos ângulos.

É incrível como o amor pode gerar tanto ódio, como o ódio pode revelar a falta de amor prévio, como os excessos podem sair do controle. Uma leitura pungente, recompensadora. Um amontoado de estórias tristes que resulta numa grande experiência literária.
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Amandinha e os livros 27/02/2020

Instigante
Quem leu esse livro com certeza deve ter ficado com gostinho de quero mais, por que para mim o autor deixou pontas soltas onde você tem que tirar suas próprias conclusões, o que de todo é um ponto instigante que faz a leitura se desenvolver muito rápido.
A pergunta que não quer calar: quem é o pai de Nael?
Bom, eu já tirei minhas conclusões, recomendo a leitura para você descobrir hehehe
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Lara.Bia 16/03/2020

Leitura agradável
Terminei o livro com uma certa dúvida em questão, mas isso ja era planejado pelo autor. Além disso, passei muita raiva com a mãe deles
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Mari 02/04/2020

Um dos melhores livros que já li
O livro vai contar a história de dois irmãos gêmeos, Omar e Yaqub que constantemente vivem em conflito, a partir do momento em que eles são crianças. A todo momento eles estão em pé de guerra, a mãe bajula muito o filho caçula e o outro ela deixa um pouco mais de lado, desde criança a mãe vê o caçula como mais frágil que o outro irmão. Em meio a essa continuação, Yaqub consegue terminar o estudos e se tornar bem sucedido com um emprego bom, enquanto o outro faz tudo ao contrário. No decorrer do livro a gente vai vivenciado mais esse conflito entre os dois.
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Dri 16/04/2020

Manaus muito bem retratada
Minha primeira leitura de Milton Hatoum. Surpreendente! História de dois gêmeos de personalidades opostas, com bela descrição histórica de Manaus. Destaque para a parte psicológica do romance, mostrando realisticamente as falhas e paixões do ser humano. Literatura de alta qualidade.
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Beatriz Matta 20/04/2020

Ambientação perfeita, estória esplendorosa
Eu já esperava muito desse livro quando decidi lê-lo, mas não espera tanto quanto ele mostrou ser: Uma (hi)stória muito bem ambientada, que traz um sentimento de pertencimento para todos aqueles que conheceram e viveram a Manaus de antigamente; E como se isso já não fosse o bastante, uma (e)stória repleta de sensibilidade e profundidade que, para mim, não apenas retrata a trajetória do ódio entre dois irmãos, mas retrata a crueldade do tempo e o quanto ele pode apagar o que já existiu.
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Flávia Pasqualin 29/04/2020

Uma conturbada relação familiar onde dois irmãos gêmeos vivem em pé de guerra desde a tenra infância. Apesar da aparência de ambos ser idêntica, os irmãos possuem personalidades totalmente distintas e, sendo causa ou efeito disso, recebem tratamento diferenciado por parte dos familiares. Enquanto a mãe e irmã tem uma espécie de devoção cega pelo gêmeo caçula, o outro é renegado dos mimos e carinhos, não importando quanto mais qualidades ele tenha em relação ao irmão. É nesse meio de ciúmes, inveja e intrigas que a trajetória dos dois se desenha. Toda ela é narrada pelo filho da empregada que, a partir de relatos dos moradores daquela casa, busca descobrir qual dos gêmeos é seu pai. A leitura é bastante interessante, tanto que o livro foi devorado em apenas um dia. Além de questões de identidade ele aborda um dos maiores tabus familiares, o de que existe um filho preferido.
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Italo.Brito 02/05/2020

Ótima História!
O livro não tem uma ordem cronológica fixa, é como uma conversa informal que ao longo da história vai dando informações sobre os personagens. Inicialmente, conta a história dos 2 irmãos gêmeos, que são Yaqub e Omar filhos de Galib e Zana e deixa um mistério que qual é o nome do filho da empregada que só apenas no final do livro é revelado.
Além do livro deixar uma certa reflexão no ar, em quesito de escolhas na vida e oportunidades... Aliás eles eram irmãos gêmeos.
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