Mansfield Park

Mansfield Park Jane Austen




Resenhas - Mansfield Park


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Beatriz 26/08/2020

Esse livro me fez passar por um mix de sentimentos a cada página!
Ficava incomodadíssima com os comentários e tratamentos que Fanny recebia, no início, principalmente de sua tia Sra. Norris, a diferença e o pouco caso que faziam com ela em comparação com as primas..
Conforme seu crescimento fui admirando o caráter que ela desenvolveu e muito feliz com a mudança de comportamento dos outros para com ela...
E no que diz respeito aos romances, mais sentimentos contraditórios eu senti, ora achava que Fanny não combinava com Edmund, que o amor deles não passava de fraternal e vibrava, torcia e ansiava para que ela se apaixonasse por Henry, ora imaginava esse último iludindo a moça e que o grande amor dela realmente fosse o primo, que ele e a Mary não tinham nada a ver... Ou seja, não consegui me desgrudar do livro até o desenrolar de toda a história e me cativei demais por ela! O final muito me agradou, a propósito! Um dos meus preferidos de Jane Austen.
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Mariana 12/12/2011

Considerado o pior livro de Jane Austen, “Mansfield Park” conta a história de Fanny Price, uma garota pobre que acaba sendo criada por seus tios ricos. Muito tímida, recatada e prestativa, Fanny começa a nutrir secretamente um amor por seu primo Edmund, que, apesar de muito afetuoso, não corresponde aos sentimentos de Fanny. No entanto, o jeito da protagonista acaba por cativar o rico e mulherengo Mr. Crawford, que, apesar da situação financeira infinitamente inferior de Fanny, decide se casar com ela, e não mede esforços para ganhar o coração da mocinha, há muito tempo apaixonado pelo primo Edmund.

Apesar de Fanny estar longe do estereótipo de heroína, não creio que o livro deixe a desejar. O mundo não é feito apenas de Elinors e Elizabeths (na verdade, são essas as exceções), portanto a aparentemente apática Fanny e o “bobo” Edmund são personagens tão aceitáveis quanto todos os outros. Mr. Crawford é o meu preferido, apesar de ter sido odiado por mim no início. Tenho que admitir que acabei me apaixonando por ele durante a leitura (ponto para Jane Austen!), mesmo com todo o seu “passado”. Os diálogos não são tão notáveis quanto eu esperava, mas imagino que seja intencional, para acompanhar o perfil dos personagens.

Para não dizer que não falei das flores, creio que a obra possui algumas falhas:

- Apesar de não ser a prioridade do livro, gostaria que houvesse mais algumas páginas no fim, explicando detalhadamente o enlace da história Fanny/Edmund.
- A preparação para o teatro é meio exaustiva, fiquei um tempo presa nessas páginas.
- Essa edição da Landmark é péssima, péssima, terrivelmente péssima! A tradução deixa a desejar, e a revisão é inexistente!

Só me resta dizer que, apesar dos poucos defeitos, o livro contém aquela análise de comportamento (e de contradição de comportamento) sempre presente nas obras da autora. Cinco estrelinhas para o livro, por se tratar de Jane Austen.
Sarah Oliveira 01/11/2010minha estante
A história é realmente linda, mas a edição é uma das piores que eu ja li, tive de ler novamente para entender certas partes. Eu acho que o livro realmente não teve qualquer tipo de revisão, o que é péssimo para a editora.
Bells


Juliane 19/04/2012minha estante
Realmente existem MUITOS erros de português nessa edição.


Daiane 07/09/2017minha estante
Ainda estou lendo o livro e estou gostando bastante, para minha surpresa estou achando melhor que "Razão e sensibilidade", mas ainda inferior a "Orgulho e Preconceito".
A edição da Landmark é lindíssima e caprichada, mas parece que a editora não investe em revisão, tenho outro livro dela e tinha o mesmo problema, vários erros de português e digitação.


brunacaroline.s 06/07/2020minha estante
Não sabia que era considerado o pior livro da Jane. Ela é tão boa, que até o pior dela é muito bom.




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Tai | @livrosecha 19/03/2021

O poder da quietude
No livro somos apresentados a Fanny Price, filha de pais pobres, que é levada para Mansfield Park para ser criada pelos tios ricos.

Ela não se dá bem com as primas, pois são egocêntricas e egoístas, nem com seu primo mais velho, que é imprudente. Apenas com seu primo mais novo, Edmund, ela encontra acalento, uma mente que a entende e um ser que intercede por ela.

Vi muitas resenhas reclamando da protagonista, acusando-a de ser subserviente e passiva demais. Embora seja uma personagem quieta, comedida, é também moralmente guiada por princípios: e quando chega a hora de tomar uma decisão pela própria felicidade, em harmonia com o que ela julga ser certo, ela não hesita em fazê-lo e pontuar o que pensa. Embora quase sempre evite confronto, vi o poder de Fanny, que está intrínseca a sua meiguice, bem como sua mente firmemente estabelecida e racionalmente guiada. Ela é uma protagonista forte, não como normalmente vemos, impetuosa ou falante, mas que com sua firmeza de caráter e bondade!

Sobre a obra, evito de falar demais para não revelar mais sobre a trama do que deveria (o que dificílimo de não fazer com um livro desses!). Achei alguns trechos excessivamente longos, mas achei a conclusão de Jane muito inteligente e agradável. Não é meu favorito dela, mas com certeza é, sim, um bom livro! Acho incrível também a crítica sútil que faz à escravidão, pois em uma passagem cita o tráfico de escravos e o próprio título é uma referência a um juiz que sancionou as primeiras leis que limitavam a escravidão na Inglaterra.

Achei a tradução dessa edição da Martin Claret com muitas falhas. (Um trecho Fanny fala sobre ?play with feelings?, ou seja, brincar com os sentimentos de alguém, mas a tradutora utiliza ?jogar com os sentimentos?. Isso pra citar um exemplo da tradução pouco natural que tornou a leitura um pouco arrastada).
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Dani 19/05/2021

Amei ??
Jane Austen é uma das minha autoras preferidas (se não a preferida), mas por algum motivo relutei um pouco pra ler esse livro, que é sem sombra de dúvidas um dos melhores dela.
Já comecei amando a personagem principal, Fanny, e o conflito do convívio a que ela foi submetida. Fiquei com muita dó dela por conta de tudo o que passou tendo que ir morar na casa do seu tio rico, muito por causa da indiferença da família rica, de uma das personagens mais detestáveis da vida (Sra Norris) e dois personagens que não consegui definir se gostava ou não até quase o final, os Crawford.
O livro que aparentemente é de romance, volta a falar dos assuntos preferidos da autora, diferença de classe, preconceito, desilusões amorosas (muitas).
Não consegui para de ler, amei cada segundo, e o desfecho, que se deu de forma tão natural, terminou o livro com perfeição.
booklvred 19/05/2021minha estante
awn amo tanto esse


Dani 19/05/2021minha estante
Perfeição




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Juh 25/06/2021

A surpreendente Fanny!
Ao primeiro contato com Fanny fiquei surpresa ao constatar que ela era bem diferente das personagens anteriores de Austen.
Confesso que fiquei pensando: é sério que ela é sonsa assim mesmo? Kkk
Mas ao decorrer da leitura pode-se perceber a doçura, sensibilidade e discernimento de Fanny.
Em muitos momentos senti pena dela, por ser maltratada com palavras por sua tia (toda vez que a Sra. Norris falava eu ?) por Edmund não perceber seu amor e por ninguém dar crédito a ela.
Mas ela foi conquistando o espaço dela no coração de todos, e por fim no coração quem ela mais queria.?

Choquei com os últimos acontecimentos, entre traição, fuga e máscaras caindo, sério, Jane arrasou aqui. ?
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fev 13/01/2021

3,5


Acredito que o grande mérito de Mansfield Park, assim como todos os outros livros da Jane Austen, é o poder de narração. Austen conta muito bem uma história. E é isso que dá destaque a sua obra.

Eu achei a personagem principal muito bem escrita e criada, mas como leitor a achei chata e desinteressante. Fanny não era ruim, só me parecia meio sem sal. Personagens subservientes demais me tiram do sério. Eu necessito que eles cresçam e aflorem-se, mas isso pouco acontece com a senhorita Price. Outra totalmente sem sal é a senhora Bertran. Se não tivesse na história não faria diferença. Até a senhora Norris tinha mais relevância.

Consigo compreender o contexto da obra e o que Austen queria passar. A questão sobre o recato, moralidade e caráter das pessoas. Principalmente das mulheres. Mas há o que se questionar, não é mesmo?! As mulheres sempre foram mais cobradas a seguir comportamentos relativos a moral e bons costumes. Não que os homens não fossem, até vemos isso ao longo da história, mas a mulher sempre acaba sendo mais rotulada e julgada.

Jane transcorre bem ao narrar o que acontece em Mansfield Park. Apesar de um livro relativamente grande, a história não é tão cansativa. É bom de acompanhar porque, mais uma vez, Austen escreve e narra muito bem.

Não vou negar que ao longo do livro achei as relações dos personagens meio falsas. Não que eu esteja errado de um todo, mas tudo que me parece educado demais soa superficial. Talvez eu tenha uma visão errônea, costumes e gerações diferentes também contribuam para esse meu julgamento. E para finalizar, o romance que se concretiza no final do livro estava claro desde o início. Jane Austen só precisava criar algum conflito para trabalhar toda a questão de moralidade para fazer com que tudo aquilo acontecesse. Mesmo que de forma rápida e sem muitos detalhes.

É um bom livro.
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Bia 12/04/2020

Ual
Um dos livros da Jane que mais me prendeu a atenção (especialmente no final). Amei ler.
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kelly | @leiturasagridoces 18/09/2021

Não foi a coisa mais incrível que eu já li da Austen. Mas foi bom. Acho que esperava mais. Achei a personagem principal muito apática frente a vida. Ela espera muito que as coisas aconteçam, não faz nada pra acontecer. Isso me irritou um tanto. Na verdade, tem muitos personagens detestáveis. Único que se salva é o Edmund (e nem é tanto também) e o Sir Thomas. De resto, só gente pra encher o saco. É um livro muito melancólico quando a gente coloca em comparação com outros livros da autora. Talvez por isso eu tenha demorado uns 10 dias pra ler.
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Higor 17/01/2020

'Estudando com Nabokov': sobre o trabalho de uma dama e a brincadeira de uma criança
"Mansfield Park" não é o livro mais popular de Jane Austen; eu particularmente nunca vi ninguém suspirando por Fanny Price e Edmund Bertram, os protagonistas, como, por exemplo, rasgam elogios pelo imortal casal Bennet e Darcy ou a jovem Emma.

Eu ainda não sei o porquê de esse livro não ser tão comentado ou mencionado pelos leitores, mas pelos textos de apoio lidos, alguns afirmam se tratar do livro mais maduro de Austen, enquanto outros afirmam que esta obra é a que mais se distancia dos seus outros dois romances, por trazer uma Fanny com timidez em excesso, apática e que certamente seria difícil de gostar.

Vladimir Nabokov, em seu "Lições de Literatura" (livro base para esse projeto), reconhece o encanto em ler “Mansfield Park” após as leituras frustrantes de Orgulho e Preconceito, onde confessou não extrair nada de novo. Aconselhado a dar uma chance com este livro, não só se redime com a autora, como o coloca em suas aulas de Mestres da Ficção Europeia.

Em suma, "Mansfield Park" fala sobre os Bertram, uma família agrária rica que, ao ver a irmã mais nova perecer com seus oito filhos, busca Fanny Price, ainda criança, para cuidá-la até que, enfim, se torne uma mulher da sociedade. A ruptura com a mãe, assim como o novo lar e o comportamento tanto das primas, como dos costumes formais na nova classe social, de nada agradam a menina, que vive chorando pelos cantos.

Longe de me basear por comentários padrões, de que Jane Austen é literatura de mulher para mulher, ou que é apenas um romance histórico açucarado, eu me vi muito preso ao livro, ansioso por acompanhar o progresso da jovem Price, com sua tia negligente, o tio carrancudo e a outra tia, amargurada, ranzinza e o alívio cômico do livro.

Objetos de intensas pesquisas, os livros de Austen mostram que não são mais do mesmo ou algo superficial. A aparente ingenuidade, tanto da autora, quanto da protagonista, satirizam a sociedade da época, com suas futilidades e comportamento, tudo costurado com acontecimentos históricos, literatura da época, moralidade, sexualidade e até religião.

São temas caros, mas muito bem construídos e dissolvidos, que não causam enfado ou aparentam didatismo por se tratar de algo distante para nós, com comportamentos, posturas e opiniões diferentes as da época em muitos aspectos. A leitura, assim como os eventos narrados, flui com leveza e interesse por parte do leitor, para saber o que vai acontecer.

Não é a toa que Jane Austen e sua obra são sempre mencionadas, mesmo que não seja uma concordância unanime entre as criticas. Todos os livros dela figuram, por exemplo, em listas de melhores livros da vida, ou do século, ou insira aqui a lista em que ela pode se encaixar, que certamente vai estar. O mesmo acontece com livros de teoria e critica literária.

Embora não tenha sido um livro que mudou a vida de Vladimir Nabokov, o sensibilizou a ponto de, antes querer ignorar ‘Mansfield Park’ e passar a lecionar sobre. Um feito e tanto. Um poder que poucos livros exercem.

"Lendo Lições de Literatura" é um projeto baseado no livro "Lições de Literatura", de Vladimir Nabokov, em que suas aulas da década de 1940 sobre os Grandes Mestres da Europa foram transcritas e compiladas. Para saber mais sobre a lista e conhecer os demais livros, acesse:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Karollyne.Metzker 20/10/2020

Fanny evoluiu muito no decorrer do livro, não se deixou levar pela influencia de outros, mesmo que tivessem poder em sua vida.
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Sara 21/02/2023

Viva Fanny Price!!
Sr. Darcy pode ser mais audaz, mas Edmund Bertram é a definição de cavalheiro sensato >>

Sobre a protagonista... Fanny Price é uma personagem difícil de se apegar, mas não podemos negar que, no fim, ela triunfou sem perder sua essência e personalidade.

Nem todas as histórias são protagonizadas pelas famosas "heroínas" cativantes e destemidas. Afinal, a vida real e o contexto social são sempre mais complexos.

Contudo, como deve ser difícil não poder se expressar verdadeiramente!! Às vezes, tudo o que eu queria era que a Fanny gritasse para o mundo seus verdadeiros sentimentos e opiniões. Mas, obviamente, não podemos esquecer que ela é uma mulher do século XIX. Não era fácil falar e até hoje não é.

Em meio a tanta repressão, sorte dela era ter Edmund como confidente e amigo!
Raquel 23/02/2023minha estante
Ninguém supera a Elizabeth


anapachecoeumsm 14/03/2023minha estante
Amei sua resenha, a que mais define o livro!




Gilda.Lima 03/08/2021

Dos livros de Jane Austen, foi o que menos gostei, demorei para engrenar na leitura, o que com os outros foi fácil, mas recomendo, pela excelência da autora em si, é uma boa obra e merece reconhecimento.
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