Imposturas Intelectuais

Imposturas Intelectuais Alan Sokal...




Resenhas - Imposturas Intelectuais


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Pedróviz 03/10/2023

Imposturas intelectuais
Livro um pouco difícil, mas importante. Importante pois fala dos usurpadores, dos impostores que abundam nos vários campos do conhecimento. Seria ótimo se os autores fizessem uma versão mais "acessível" deste livro para que o comum dos mortais não fosse vítima dessa gente. Um exemplo gritante dessas imposturas é o uso do termo "quântico" para validar as mais variadas balelas. Creio que quase todo mundo já ouviu falar em alguma coisa quântica. Medicina quântica, terapia quântica, tarot quântico e por aí vai. Creio que este termo somente é válido para aquela física de partículas subatômicas e não tem qualquer relação com os eventos macroscópicos. Mas tem consumidor para tudo, né?
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Romeu Felix 06/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Imposturas Intelectuais: O abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos" é um livro escrito por Alan Sokal e publicado em 2006. A obra aborda de maneira crítica e contundente as tendências pós-modernas na filosofia e na teoria social que buscam minar os fundamentos da ciência e promovem abusos intelectuais.

Alan Sokal é um físico norte-americano e seu livro é baseado em um evento que ocorreu em 1996, quando ele publicou um artigo falso em uma revista acadêmica de estudos culturais. O artigo, intitulado "Transgressing the Boundaries: Towards a Transformative Hermeneutics of Quantum Gravity" (Transgredindo as Fronteiras: Rumo a uma Hermenêutica Transformadora da Gravidade Quântica), foi uma sátira que pretendia expor a falta de rigor e o relativismo epistemológico presentes em certos círculos acadêmicos.

No livro, Sokal explora e critica os trabalhos de diversos filósofos e teóricos pós-modernos, como Jacques Lacan, Julia Kristeva e Jacques Derrida. Ele analisa as alegações obscuras, o uso equivocado de conceitos científicos e a falta de fundamentação empírica em suas teorias. Sokal argumenta que esses intelectuais pós-modernos têm negligenciado a importância da evidência empírica e da validação científica em suas análises, recorrendo a jargões e teorias abstratas para fazer afirmações sem fundamentos sólidos.

O autor também aponta para a confusão entre ciência e ideologia presente em muitos desses discursos pós-modernos. Ele critica a tendência de tratar a ciência como uma construção social arbitrária e afirma que a ciência possui um método objetivo de investigação que busca compreender o mundo natural de maneira imparcial e baseada em evidências.

"Imposturas Intelectuais" despertou um intenso debate acadêmico e trouxe à tona questões importantes sobre a relação entre ciência, filosofia e ideologia. Sokal argumenta que a utilização abusiva da ciência pelos filósofos pós-modernos mina a integridade intelectual e a credibilidade dessas áreas de estudo.

Embora o livro tenha sido criticado por alguns que alegam que Sokal não compreende completamente a filosofia pós-moderna, sua crítica assertiva e fundamentada desafia os excessos e os abusos intelectuais presentes nesses círculos acadêmicos. Ele enfatiza a importância do rigor intelectual, da clareza e da busca pela verdade no contexto da produção acadêmica.

"Imposturas Intelectuais" é uma obra relevante para aqueles interessados em filosofia, sociologia da ciência e debates sobre o relativismo epistemológico. Sokal estimula a reflexão crítica sobre a relação entre ciência,filosofia e ideologia, e convida os leitores a examinarem cuidadosamente as afirmações feitas por teóricos pós-modernos em relação à ciência.

Em resumo, "Imposturas Intelectuais: O abuso da ciência pelos filósofos pós-modernos" é um livro provocativo e polêmico que levanta questões importantes sobre os limites da filosofia pós-moderna e seu impacto na compreensão da ciência. Alan Sokal apresenta uma análise crítica e fundamentada, expondo abusos intelectuais e chamando a atenção para a necessidade de rigor, evidência empírica e clareza na produção acadêmica. Essa obra desperta um debate valioso e estimula a reflexão sobre a relação entre ciência, filosofia e ideologia.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Emanuel 25/10/2020

Imposturas Intelectuais
SOBRE O LIVRO:

Fica bem claro quais os problemas nos autores pós modernistas citados e a explicação sobre qual seria os conceitos originais da matemática/física são apresentados de uma forma que é possível entender.

Pelas análises feitas no livro, é necessário um conhecimento de física/matemática para encontrar os problemas exatos. Porém, pelos menos, a falta de justificativa para as afirmações e a linguagem obscura podem serem averiguadas mais facilmente.

SOBRE O PÓS MODERNISMO:

Esse livro é bem antigo e meu conhecimento de pós modernismo se restringem a esse livro, então, não sei se hoje ainda se mantém essa posturas no movimento.

O uso errôneo de matemática/física em ciências sociais/humanidades não me parece tão grave, o problema é só dá uma falsa ideia de avanço na área quando na verdade nem um avanço foi feito.

Quanto ao negar a possibilidade de verdade absoluta é perigoso. Como os autores apresentaram muitas vezes, essa ideia pode ser aproveitada por tiranos para continuar seus reinos de sofrimento e a população não terá como se defender.

SOBRE A PARÓDIA:

A maneira como a paródia é escrita me pareceu menos obscura que os textos apresentados anteriormente, principalmente na explicação dos conceitos físicos/matemáticos. Porém, a visão presente no texto bem como ele é apresentada lembra muito um texto pós modernistas.
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Dissensão e Tréplica 12/11/2017

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site: https://dissensaoetreplica.wordpress.com/2016/08/14/conheca-imposturas-intelectuais/
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Ricardo Silas 14/09/2016

Uma brilhante defesa da razão e do método científico
No início dos anos 60, uma nova tendência intelectual, em parte formada por correntes filosóficas francesas, começa a ser apreciada em vários ambientes de pesquisa acadêmica e literária. Renomados escritores, jornalistas e professores universitários se revelam encantados com o tom profundo de certas obras recém-lançadas que prometem revolucionar o mundo moderno e, sobretudo, inaugurar uma nova etapa histórica da humanidade. Que etapa seria essa? Qual o alcance de sua repercussão? Quais os impactos positivos e negativos que isso tem causado na sociedade e nas decisões políticas que a sustentam? É disso que trata o livro Imposturas Intelectuais, escrito pelos físicos e matemáticos Alan Sokal e Jean Brincmont. Eles chamam de pós-modernismo o conjunto de ideias que pretendem revogar o racionalismo e o método científico e substituí-los pelo relativismo epistemológico. O legado do iluminismo, as sólidas conquistas da ciência e suas recentes descobertas, aos olhos dos pós-modernistas não passam de meras crenças pessoais tão válidas e legítimas quanto, por exemplo, a mitologia, como se essa coisa de racionalidade e de rigor categórico no escrutínio de evidências fossem apenas uma ilusão imperialista-ocidental. Os proponentes desse ponto de vista geralmente utilizam um linguajar obscuro e fazem um trenzinho de palavras difíceis para impressionar leitores não experientes. Se um conceito relativamente simples pode ser explicado em termos compreensíveis, escritores pós-modernos usarão jargões pesados, pomposos e esdrúxulos para fazer os leitores crerem que estão diante de uma revelação divina. Assim, raciocínios filosóficos acessíveis ao público leigo se tornam palavras truncadas, desconexas e até mesmo vazias. Na prática, ou eles estão camuflando informações óbvias sob um lamaçal de verbetes confusos, ou não estão dizendo absolutamente nada que faça sentido. Mas não foi só isso o que motivou Alan Sokal e Jean Brincmont a escreverem Imposturas Intelectuais. Na verdade, foi o abuso dos escritores pós-modernos na aplicação de termos científicos, principalmente retiradas do ramo da física e da matemática, para aplicá-los, irresponsavelmente, na área de humanidades. Isso significa que filósofos, historiadores e sociólogos não estão autorizados para falar sobre física, matemática, biologia ou química? Não. Qualquer pessoa tem o direito de falar o que bem quiser, seja sobre o que for. Mas quando se trata de trabalhos e pesquisas acadêmicas, o profissional tem a responsabilidade de não distorcer conceitos específicos de outras áreas, portanto deve ser cauteloso na revisão de seus livros e artigos antes publicá-los. Os trechos que Sokal e Brincmont examinam em Imposturas Intelectuais parecem desafiar a inteligência de especialistas e não especialistas nos assuntos abordados. Mas na maioria das vezes, esses trechos não são nada além de pura baboseira e embromação. Por que alguns setores das ciências humanas se renderam a esse estilo? A resposta ainda permanece indefinida, porém, existem boas razões para supor que, diante do desenvolvimento acelerado da tecnologia, conduzido pelo progresso das ciências exatas (a teoria da relatividade geral e restrita de Einstein, por exemplo), um grupo de “pensadores e intelectuais” decidiu buscar para a área de humanidades, por meio do vale-tudo, a mesma credibilidade que o ramo de exatas havia conquistado. Foi assim que a expressão “guerra entre culturas” começou a se espalhar, dando a entender que ambas as áreas do conhecimento deveriam se enfrentar, concorrer entre si, em vez se unirem pela construção de um conhecimento científico sólido e confiável. Seja como for, não sabemos quais as intenções pessoais levaram os primeiros pós-modernistas a travarem essa “guerra contra a ciência”; sabemos apenas que não há nenhuma justificativa para pensarmos que as humanidades correm o risco de desaparecer ou perder a importância que possuem. Exemplo disso é que a química atualmente se baseia em conceitos fundamentais da física, como a mecânica quântica, mas de maneira alguma isso configura um ataque contra os químicos, ou uma tentativa da física de sufocar a química até fazê-la desaparecer dos calendários estudantis. Da mesma forma, ninguém deve temer que as ciências humanas e sociais estejam sofrendo ameaças similares. Ou aceitamos a interdisciplinaridade, a contribuição mútua entre diferentes ramos do saber, ou essa “guerra” nos conduzirá ao fracasso. Com a grande repercussão do livro Imposturas Intelectuais, Sokal e Brincmont foram difamados por críticos literários e jornalistas de vários países, que os acusaram de serem “conservadores” e “direitistas” a serviço do poder dominante contra a esquerda política e suas novas tendências. Quem diz coisas assim está redondamente enganado. Essas são acusações injustas e insidiosas. Sokal e Brincmont merecem atenção independentemente de suas opiniões políticas (que, aliás, são bem ponderadas e nada possuem de conservadoras); o mérito do trabalho que eles elaboraram é digno de atenção por ser uma das maiores e mais importantes defesas da razão e do método científico, sem deixar de criticar suas imperfeições e de refletir, racionalmente, sobre seus efeitos em nossa sociedade.
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Ryllder 25/01/2018minha estante
A resenha mesma ficou quase maior que a obra que a provocou...




Julião 18/07/2014

O fabuloso gerador de Lero-Lero¹ - ou Anti-Foucault
“Essa escura claridade a cair das estrelas...”, escrevia um dramaturgo francês no século XVI. E o leitor se espantará incrédulo: escura claridade? Talvez até pense como eu: o cara que escrever isso numa dissertação para vestibular está fudido! Essa figura de retórica, essa aliança de antinomias - essa loucura, eu diria - tem um nome específico e bem feio: Oxímoro. Minha opinião é a de que o nome é tão feio quanto o efeito que ele causa.

“O sol negro da melancolia”, “velhinho jovem”, “um vazio que lhe serve de lugar”. Ai, esses poetas! Não bastasse escreverem poemas e cantar sempre muitas falsas sutilezas sobre o amor, inventaram a moda das afirmações que se autodissolvem, como um líquido presentemente sólido. Ou seja, eles lograram uma maneira de afirmar que A é A e não é A ao mesmo tempo! Mas tudo bem. Há pessoas que também não gostam de prosopopéias, zeugmas e anáforas. Mas essa mania dos poetas, e sobremodo dos franceses, foi parar onde não devia. Na ciência.
Na ciência, vírgula. Estou sendo gentil com uma parte do que se cognomina “ciências sociais”. Mas esse debate é outro e não cabe aqui.

Alguns intelectuais pós-modernos acharam que faziam muito bem em utilizar oxímoros a torto e à direita em seus escritos, e o resultado não é muito animador. Tais pensadores fazem exatamente o inverso do que propõe a ciência. Ao invés da compreensão de que alguma coisa existe e que de modo sistemático e racional é possível, por exemplo, descobrir qual o agente causador da dengue, tais pensadores negam qualquer valor de verdade em qualquer discurso, inclusive no discurso da ciência. Ou seja, nenhum discurso é importante pelo que se diz. Como apreendeu o Millor Fernandes, com magnanimidade: “Se você vê, vira e revira, e o sentido está no revirar e no não-dito - é poesia pós-moderna”. Mas Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Baudrillard, Jacques Lacan, Julia Kristeva, Bruno Latour e Michel Foucault, estes não se denominam poetas. Sonham que são cientistas.

Vários setores das ciências sociais e das humanidades parecem ter se curvado diante de uma filosofia que, à falta de melhor termo, chamamos aqui de pós-modernismo: que é, de acordo com o físico Alan Sokal, uma corrente intelectual caracterizada pela rejeição mais ou menos explícita da tradição racionalista do Iluminismo, por discursos teóricos desconectados de qualquer teste empírico, e por um relativismo cognitivo e cultural aberrante! E desde quando um físico pode ser autoridade para falar de temáticas sociais? Bem, o livro de A. Sokal, intitulado “Imposturas intelectuais”, foi gerado ele próprio por uma impostura intelectual, uma charlatanice. Alan Sokal escreveu um artigo: “Transgredindo as fronteiras: em direção a uma hermenêutica transformativa da gravitação quântica”, eivado de absurdos, e ilogismos flagrantes!, e submeteu-o a uma revista cultural americana, a Social Text. O texto do artigo praticamente dizia que a realidade física, a gravidade por exemplo, é no fundo uma construção social e lingüística.

Ironicamente, o artigo de Sokal foi publicado (que vergonha!). Além do mais, a paródia foi construída em torno de citações de eminentes intelectuais desta corrente: Gilles Deleuze, Jacques Derrida, Baudrillard, Félix Guattari, Luce Irigaray, Jacques Lacan, Julia Kristeva, Paul Virilio, Bruno Latour, entre outros. Veja se tem cabimento, leitor, dizer que a realidade física não vai além de interpretações lingüísticas! Apenas uma semana depois, era maio de 1996, Alan Sokal escreveu um breve ensaio para a revista Lingua Franca, revelando o embuste e explicando seus motivos. O que resultou nesse livro.

Boa parte do pós-modernismo é um disparate, mas trate-se de um disparate com uma finalidade: ao usarem uma terminologia quase científica, os teólogos pós-modernistas pretendem desacreditar a objetividade da própria ciência. O fato de não entenderem física nem química ou biologia não é obstáculo.

Dizer que Elvis Presley está vivo seria anacrônico e falso. Dizer que o mundo é plano sempre foi mentira, a despeito do número de pessoas que possa ter acreditado nisso em certa época. A lógica fraturada do pós-modernismo não vê essa distinção, e conclui que qualquer percepção da realidade é tão válida quanto qualquer outra. Dizer que Elvis está vivo e ainda fazendo show é igualmente válido para pós-modernistas do que o discurso familiar que lhe presta homenagens no Dia de Finados. O que temos aqui, portanto, é a razão pelo avesso, o culto do impropério absurdo, psicologismo vago, relativismo ultra-exagerado. Assim, escreve Foucault: “O homem é uma invenção cuja data recente é facilmente mostrada pela arqueologia do nosso pensamento”, e argumenta que não existia homens antes do XIX. Eu gostaria de saber o que é que havia, então. E gostaria de saber quem escreveu a Odisséia, senão um homem. Foucault retoma a estilística poética dos oxímoros: “a invencível ausência”, “lei sem Lei do mundo”, e “a presença real, absolutamente longínqua, cintilante, invisível”. Foucault é seduzido por essa escrita, toda a sua obra é marcada por esse pensamento que desestabiliza, subverte a dialética; tudo o que se lê em Foucault está marcado pela tensão entre A/Não-A simultaneamente, expressa da melhor maneira pela retórica poética do oxímoro. Escrita da melhor maneira para não fazer sentido!

Obs. Há um programa que imita com eficácia os textos dos escritores pós-modernos. Confiram aqui o Fabuloso Gerado de Lero-Lero:
http://www.suicidiovirtual.net/dados/lerolero.html

¹Publicado originalmente em: http://www.confrariadetolos.blogspot.com.br/2011/03/anti-foucault-ou-o-fabuloso-gerador-de.html

Sobre o escândalo Sokal:
http://www.physics.nyu.edu/sokal/folha.html
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Jerônimo 07/01/2014

Uma denúncia repleta de ironia
O ponto de partida do livro é um artigo publicado pelos autores que serve como demonstração inequívoca daquilo que querem expor: que consegue-se publicar artigos de humanas que não fazem sentido ou cujo sentido é deliberadamente obscuro. Na verdade, o livro vai muito além. Eles mostram que autores de grande prestígio exercem essa prática, influenciando gerações. Para esta denúncia, os autores se limitam à analisar textos que abusam de linguagem científica (matemática, física), sobre a qual têm formação para opinar, e mostram que por trás do verniz do linguajar (demasiado) técnico há uma série de bobagens e nonsense. O rei está nu.

Os autores ainda vão além e fazem análises políticas e históricas para tentar entender essa tendência pós-modernista. São criticados pensadores influentes como Lacan, Latour e Kristeva.

Para os que conhecem as ciências exatas, certos trechos são especialmente cômicos. Outro ponto que vale a pena ser mencionado é a ironia, que permeia todo o livro, tornando a experiência da leitura ainda mais agradável pelo leve toque de humor.
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Ricardo_PA 13/07/2011

Vacina intelectual
A leitura é um tanto "pesada", porque os autores vão "desconstruindo" pacientemente os textos bizarros dos pensadores (geralmente filósofos franceses) que criticam. No entanto, o maior valor do livro não está nas críticas específicas ao pensamento de A ou B, mas sim no quanto essas críticas podem ser generalizadas para a maior parte das Ciências Humanas como praticadas atualmente (inclusive no Brasil).
Livro altamente indicado para qualquer pessoa que abomine a linguagem empolada, vaga e os raciocínios obscuros que contaminaram áreas acadêmicas inteiras. Também deveria ser leitura obrigatória para qualquer aluno iniciante nas áreas de Humanas, como forma de se "vacinar" contra o que certamente vai encontrar ao longo do curso!
Julião 17/06/2015minha estante
Com certeza! Vacina necessária.




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