Naná (Obras-Primas 35)

Naná (Obras-Primas 35) Émile Zola




Resenhas - Naná


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Carlos Nunes 25/03/2021

NANÁ, de Emile Zola
Considerado, juntamente com GERMINAL e A BESTA HUMANA, uma das melhores obras do autor, NANÁ narra os altos e baixos da vida de uma prostituta que, aos poucos, vai dominando toda a sociedade de Paris, não só seduzindo os homens mas também servindo de (mau) exemplo para as mulheres. Um retrato ousado e sem melindres de uma sociedade corrompida e imoral. Passagens chocantes que devem ter trazido muita dor de cabeça ao autor. Ritmo mais lento, mas com alguns trechos cômicos e outros verdadeiramente repulsivos. É um livro com alguns altos e baixos, mas no geral é muito bom, com um final genial. Leitura muito válida.
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Celso 25/12/2020

Gostei bastante
Estou lendo todos os livros de Zola, esse da Naná me agradou bastante, gostei da atmosfera que o autor criou para contar a história.
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Ale245 26/06/2023

Paris do século XIX
Naná é prostituta desde os 15 anos, filha de um bêbado e de uma lavadeira. É uma personagem extremamente inconstante, meio sem profundidade psicológica, que fica cada vez mais insuportável: caprichosa, tem prazer em destruir as fortunas dos homens, que considera desprezíveis. Também rivaliza com mulheres. Vira atriz e possui uma sexualidade feroz.
O livro mostra a prostituição das ruas e a "de luxo", a ação da polícia, o lesbianismo na alta sociedade francesa da época, os bastidores imundos e lamacentos do teatro (cujas atrizes são, muitas vezes, prostitutas), a violência masculina, a objetificação da mulher, o fanatismo religioso cheio de repressão sexual, o adultério, a situação política no fim do império, etc.
A primeira metade do livro é bem arrastada. Descrições chatas, desnecessárias, repetitivas e intermináveis, como Zola achava que tinham que ser. Na segunda metade, o ritmo fica frenético e as descrições mais interessantes, embora ainda se repitam um pouco.
Bem determinista: aquela que nasce na podridão, apodrece tudo que toca, como se fosse predeterminado pelo sangue. Muita lama, mau cheiro, barulho e morbidez.
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Aécio de Paula 22/01/2021

Naná - Émile Zola
Esse romance, considerado polêmico e imoral, foi escrito por Zola, na França. Naná é um prostituta de luxo e lésbica, sem vocação para o teatro e aplaudida pelos jornais. Financiada por banqueiros, jornalistas, acionistas, políticos. Dorme com todos esses homens ricos, no seu palecete, e por desfastio com os empregados e miseráveis de rua. O Conde Muffat, conservador religioso e político do segundo Império, em estado de pecado, vai sustentá-la, dando a ela um lindo palacete. Naná é uma personagem muito carismática e muito bem criada por Zola. Os primeiros capítulos são bem lentos e um pouco cansativos. Zola quer mostrar os bastidores do teatro, as relações mudanças dos burgueses. Mas depois melhora nos capítulos seguintes, quando Naná faz da sua casa um cabaré.
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Reginaldo Pereira 20/12/2023

Luxúria, ganância? e vazio
Não tem como terminar de ler uma obra de Zola sem ficar pensativo, reflexivo e, principalmente, melancólico. E isso só traduz a grandeza da sua arte, a realidade extrema (o naturalismo do qual é considerado o pai), que choca, que agride brutalmente, de forma nua e crua, mas que para os amantes (termo propício nesta resenha!!) da literatura, torna um romance tão agradável.

E o que falar de Naná?! Personagem inigualável, incomparável com quaisquer outras mulheres na literatura? Uma heróina? Nem de longe! Uma vilã? Tampouco a vejo desta forma. E justamente por isso: o que dizer de Naná? Para quem estiver lendo esta resenha, minha melhor resposta talvez seja: leia o livro!

Naná - talvez a prostituta mais famosa da literatura - consegue personificar muitos lados do ser humano, na luta pela sobrevivência e na busca de poder. E nesse caminho, sofre e faz sofrer, conquista e destrói (e bota destruição nisso!), se diverte e se enfadonha, mas sem se dar conta, passa por cima de tudo, sem que nada consiga preencher seu imenso vazio.

Foi meu terceiro Zola (além de ?Germinal? e ?A Besta Humana?) e a maneira com que este gênio francês descreve a real natureza humana, confesso que não encontrei em nenhum outro autor. A aspereza de sua arte é o que o torna tão grandioso! Que venham os próximos ?Zola?s?!!!
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Natália Ranhel 20/06/2021

Um livro de 1880 que fala de forma realista sobre a vida de uma cortesã só poderia ser um sucesso, principalmente pela ousadia.
Talvez por não ser mais um choque tão grande nos dias atuais a história não me envolveu.
Passei o livro todo intercalando entre a admiração pelo empoderamento de Naná e o desprezo pela forma como ela tratava todos aí seu redor.
Meta de vida dela: ter um sugar daddy e acabar com toda sua renda, seu final não podia ser outro.
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kiki.marino 21/04/2021

Assim como Honoré de Balzac, o Emile Zola tem um conjunto de obras que visa retratar a sociedade francesa do seu tempo, neste conta a estória da protagonista Naná, filha de taberneiros que irá se tornar a "cocotte" ou cortesã mais famosa e escandalosa de Paris, sua ascensão e decadência ,a paixão que desperta e leva a ruína de vidas e fortunas na depravada, corrompida e hipócrita "boa" sociedade parisiense.

Enquanto a ambientação e personagens foram bem delineados a Naná ficou mais como um "simbolo/objeto",belo e superficial na trama,ao final do livro pouco sabemos dela profundamente, a não ser suas desilusões que culminam no seu trágico destino.

Mais ainda assim foi uma leitura intensa da metade pro final, frenético e transloucado como a própria Naná.
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Magasoares 06/04/2022

Naná
No princípio não estava gostando muito, mas do meio até ao fim a estória ficou interessante. É a estória de uma prostituta de luxo que teve o "mundo à seus pés", mas que deixou escapar, e, é como diz aquele ditado "Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga". Mas só para dizer que tive pena, muita pena do fim da Naná ?:(
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Fábião 13/05/2012

Superficial
Bucólico,superficial e por vezes confuso.
Roberta 05/01/2014minha estante
Muito vaga a sua opinião.




Gláucia 03/01/2018

Naná - Émile Zola
Nono livro da saga dos Rougon-Macquart nos traz a história de Naná, filha de Gervásia e Coupeau, cuja trajetória nos é contada em A Taberna. Lá encontramos Naná criança e o modo como leva a vida e como é tratada por seus pais já podemos imaginar seu destino.
Talvez tenha sido o que menos gostei, provavelmente pela protagonista que me irritou profundamente. Há que se levar em consideração todo o abuso e miséria que ela deve ter passado na infância e adolescência, mesmo assim, que mulherzinha! Perdulária e inconsequente, totalmente inábil em administrar o dinheiro que consegue juntar explorando sua sensualidade e sexualidade à flor da pele, levou vários homens à perdição moral e financeira.
Provavelmente Zola quis descrever o lodaçal moral que devia ser a sociedade parisiense da época e isso é notável nesse livro através da descrição de festas e jantares e a exaltação de prazeres carnais. Em alguns trechos chega a incomodar, tamanha a crueza dessas descrições.
Aécio.Paula 03/01/2018minha estante
Faz tempo que li, mas gostei, a Naná é uma socialite abusada, cheia de manias, que as vezes está em alta e outras esquecida. E sabe explorar os homens. Tipo dessas na sociedade. Tudo bem atual. E gente assim como a Naná se torna antipática.


Gláucia 03/01/2018minha estante
Verdade, muitos daqueles homens que a exploraram bem que mereceram o que tiveram. Vc terminou a saga né?


Aécio.Paula 03/01/2018minha estante
Ainda não terminei, faltaram quatro, que abandonei, mas pretendo retomar, aqueles bem políticos, "o dinheiro", "senhor ministro", .. abandonei o " roupa suja" que antecede a história do "paraíso das damas" e a tbm "a obra". São até bons, talvez a tradução que uso, a editora brasileira, não me convenceu.


Marta Skoober 07/01/2018minha estante
Pelos artigos que li esse é um dos mais famosos da saga Rougon.


Gláucia 07/01/2018minha estante
Eu li isso. Achava que era o Germinal


Gláucia 07/01/2018minha estante
Vou ter que me acostumar com essa foto nova, agora que vi que era você rss


Marta Skoober 07/01/2018minha estante
Rs. Homenageando as leitoras.




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