André "Pexapéu" Moreno 10/04/2013minha estanteApós terminar, digo rapidamente que ponto alto do livro é um distanciamento crítico que uma história de mais de 30 anos de banda permite para análises e contextos.
Um dos pontos baixos é resultado disso: com a maior proximidade temporal, a autora se torna menos crítica e suas opiniões e anseios ficam mais evidentes ao descrever os trabalhos recentes do Maiden.
O outro ponto baixo é a indevida desvalorização da era Blaze Bayley; com distanciamento da comoção pela troca de vocalistas, é possível se perceber claramente que a essência do Iron ainda estava lá.
Se os vocais não eram tão bons, também não os eram os de Paul Di'anno, o que não o impediu de eternizar clássicos, como acho que mereçam ser chamadas Sign Of The Cross, Man On The Edge, Futureal, The Angel And The Gambler, The Clansman e Don't Look To The Eyes Of A Stranger, muito melhores do que o álbum No Prayer For The Dying inteiro, por exemplo.