Estórias gerais

Estórias gerais Wellington Srbek
Flávio Colin




Resenhas - Estórias gerais


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joaoggur 11/09/2020

Um clássico BRASILEIRO!
Estórias gerais é um clássico brasileiro, com um ótimo roteiro e belíssimos desenhos do Colin, mostra muito bem como era viver em Minas nos anos 20. Leitura obrigatória
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Eduardo Pedro 26/09/2022

Se não for a melhor HQ nacional provavelmente está entre as 5 melhores no mínimo. Trabalho sensacional.
Carmen 27/10/2022minha estante
Está na minha lista faz tempo


Eduardo Pedro 28/10/2022minha estante
É muito bom, vale a pena viu. E os traços do Flávio Colin são únicos.




z..... 20/11/2014

Não é a toa que esta HQ é considerada uma das melhores no país. Uma obra prima que une o texto de Wellington Srbek com as ilustrações de Flavio Colin, artistas que tem em comum a valorização da cultura popular. A obra é exuberante, com histórias sertanejas interligadas por personagens que parecem surgidos dos romances dos grandes autores, como Guimarães Rosa. Vemos uma narrativa onde o coronelismo e os jagunços disputam o poder, um capítulo na história marcado por violência e busca de justiça com as próprias mãos. Nesse universo se insere o temido Antônio Mortalma e seu bando de terror, Manuel Grande o justiceiro, o repórter Ulisses de Araújo, o negro Tião Valente, a determinada Joana, o professor abilolado Zé Gambá, o perverso coronel Soturno Gouveia, o orgulhoso tenente Floriano, o bandoleiro de corpo fechado André Matador, o facínora Canhoto, o velho Chico contador de histórias, o militar brioso Odorico Pereira, o jagunço Mateus e o menino Eduardo com sua vontade de vingança, e outros. Enfim, um povo com seus anseios retratados em seus costumes e disposições. O que valoriza muito a narrativa é que as histórias são contadas na sabedoria popular, conforme se ouviu ou se crê e, nas palavras finais dos autores, o resultado dessa incrível experiência é a vida.
Sensacional e indispensável aos amantes dos quadrinhos!
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Marcos Faria 02/02/2013

Na linguagem e no tema, “Estórias Gerais” (Conrad, 2007) remete imediatamente a Guimarães Rosa, influência assumida pelo roteirista Wellington Sbrek. De fato existe uma toada rosiana ao longo de todo o álbum. Mas Srbek invoca outros patronos – Lobato, Suassuna, João Cabral – enquanto enovela um causo no outro, incorporando a oralidade sertaneja na narrativa gráfica. Flávio Colin traduz bem essa trama com um traço que remete á expressividade do cordel. A dupla ainda assina o bônus “Estória da Onça”.

(Publicado originalmente no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2013/02/02/meninos-eu-li-31/)
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Bel 313 16/01/2023

Clássico dos Quadrinhos brasileiros
Com um gostinho de Guimarães Rosa temos vários contos entrelaçados em uma grande narrativa maior, onde somos apresentados aos personagens que retratam o que foi um pedaço da história brasileira por meio da ficção. Roteiro e artes impecáveis, como de se esperar do trabalho de Wellington Srbek e Flavio Colin.
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Matt 19/08/2013

O Sertão em preto e branco
Estorias Gerais mexeu comigo de várias formas. Nas primeiras páginas, não conseguia entender os desenhos. Nunca tinha visto aquele estilo pesado de traço, e quadrinhos tão detalhados.
Mas não demorou para que eu fosse levado ao mundo do sertão do norte de Minas Gerais no começo do século XX. Já não via mais desenhos, nem quadrinhos. Via um cenário como se estivesse lá, sentindo o sol e a poeira do sertão, a simplicidade das pessoas, a rusticidade da vida.
Os personagens são encantadores. São humanos, não heróis e vilões. Mas seres como nós, com sonhos e angústias. Achei muito bela a narrativa. Não recomendo somente para quem gosta de quadrinhos. Mas para os que amam uma boa história, seja ela em prosa, poesia, cinema, televisão, arte sequencial. Esse livro vou guardar com carinho por toda vida.
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Flávio 20/08/2013

[Resenha] Estórias Gerais - Vortex Cultural
Há tempos atrás, um dos gênios dos quadrinhos nacionais, Flavio Colin, se uniu ao roteirista Wellington Srbek para criar uma aventura belíssima e tipicamente brasileira, Estórias Gerais, repleta de influências de autores nacionais como Guimarães Rosa, Monteiro Lobato, Jorge Amado, Ariano Suassuna e tantos outros.

A trajetória de Estórias Gerais até sua publicação não foi nada fácil. Srbek ficou com a obra na gaveta por três ano, em busca de alguma editora que pudesse publicar o material. Não conseguiu. Em 2001, os autores conseguiram publicar a HQ com o auxílio da lei de incentivo à cultura da prefeitura de Belo Horizonte. O álbum foi premiado com o HQ Mix de Melhor Graphic Novel Nacional daquele ano. Um ano depois, infelizmente, o Mestre Flavio Colin veio a falecer.

Estórias Gerais se tornou um cult e nem isso foi o suficiente para que as editoras nacionais se interessaram em publicá-la. Em 2006, uma editora da Espanha se interessou pelo álbum e publicou por lá com o nome de Tierra de Estorias. E nada do álbum publicado por uma grande editora na sua terra natal. O tempo passou e em 2007, finalmente, a editora Conrad colocou Estórias Gerais no mercado. Pouco mais de 5 anos se passaram e o trabalho de Srbek e Colin ganha uma edição definitiva publicada pela editora Nemo, selo do Grupo Autêntica.

Na trama, conhecemos os percalços de uma série de personagens do sertão brasileiro. A HQ conta a história do jornalista Ulisses Araújo que vai até uma pequena cidade do norte de Minas Gerais para escrever uma matéria sobre a vida de Antonio Mortalma, um sanguinário bandoleiro local que vive em guerra com Manuel Grande e o exército nacional, comandado pelo Coronel Odorico Pereira.

Estórias Gerais traz várias narrativas paralelas ao longo dos seus seis capítulos, cada um desses capítulos se dedicam a contar a história de determinados personagens-chave da trama. Srbek busca sempre um paralelo entre o presente e o passado para narrar sua história, sempre lançando pontas importantes em um capítulo, para serem amarradas com maestria no capítulo seguinte.

Srbek consegue construir muito bem cada personagem, mesmo os coadjuvantes, sabendo utilizar muitos deles como contrapontos de outros, seja na personalidade de cada um, ou mesmo no estilo, como é o caso do jornalista com seu jeito pomposo de falar e se vestir, comparado à outros personagens que falam “mineirês” e usam roupas próprias ao sertão onde vivem.

O roteiro de Srbek é primoroso, utilizando referências a diversos autores nacionais, como já mencionado anteriormente, e lendas do imaginário popular brasileiro. A Arte do Mestre Colin também consegue espaço para fazer referências, seja em seus quadros típicos de filmes do Sergio Leone, como nos seus personagens sujos que parecem recém-saídos de um western spaghetti.

Os desenhos do Colin são um aula de como um traço simples tem muito a dizer, seu trabalho de luz e sombra é de cair o queixo, o dinamismo que é o fator primordial da Arte sequencial, além de como cada personagem da trama tem um traço próprio. Tudo coisas simples, mas que a grande maioria dos artistas não domina.

Estórias Gerais é uma obra inestimável dos quadrinhos nacionais e mostra como é possível falar de temas e tradições tipicamente brasileiros sem se tornar algo chato. Uma HQ única, essencial e marcante, não só pra quem é fã de quadrinhos, mas para todo mundo.

site: http://www.vortexcultural.com.br/quadrinhos-e-hqs/resenha-estorias-gerais/
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Carina 11/09/2013

O sertão quadrinizado
Apesar de não ter verificado até que ponto a HQ de Wellington Srebk e Flavio Collin segue as tramas das histórias de Guimarães Rosa, o fato é que, nestas páginas, o sertão é muito bem quadrinizado. Seja pelo estilo xilogravura das ilustrações, seja pelo modo simples (porém marcante) de contar as narrativas, a obra se destaca.
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Emerz 23/06/2022

Com certeza uma das obras máximas dos quadrinhos nacionais!!!

Que enredo bem feito, bem amarrado, bem conduzido e como sempre vindo do Colin, bem desenhado.

Aqui o roteiro e arte se tornam um só e se seguem pelas intrigas dos jagunço e do povoado e a gente como espectador vê a visão de todo esse povo que vivenciou isso.

Como o personagem introduzido na história fica difícil da gente desprender os olhos das páginas.

A história te transporta de um jeito que parece que fomos hipnotizado pela obra e ao final fica aquele gostinho de quero mais. E bem que eu queria.
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