Um dia na vida de Ivan Deníssovitch

Um dia na vida de Ivan Deníssovitch Aleksandr Solzhenitsyn
Aleksandr Solzhenitsyn
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Resenhas - Um Dia na Vida de Ivan Denisovich


7 encontrados | exibindo 1 a 7


RaquelSales17 31/12/2023

Tudo se passa em um dia Mas que dia
Chocada com esse livro que retarda um dia em uma prisão na Rússia em que os prisioneiros tem a insana e inimaginável rotina por anos a fio de frio extremo, fome, trabalho duro, maus tratos, tudo no limiar para manter a insanidade e a esperança de um dia ter a liberdade.
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Morienti 27/12/2023

A linha que separa o bem do mal não passa pelo Estado, nem entre classes ou partidos políticos, mas exatamente em cada coração humano, e por todos os corações humanos
Escrito por Alexander, também um dos veks (como os presos chamavam uns aos outros) na época do regime totalitário na União Soviética, este livro entra na pele de Ivan, como que um heterônomo do autor, e mostra um período cotidiano do homem presidiário da GULAG em sua vivência e busca por dignidade e humanidade mesmo em um sistema completamente opressor.

É uma viagem completa pela miséria humana, com descrições vívidas sobre a pobreza, a fome e o frio cortante pelo qual os prisioneiros (e guardas, que também estavam presos, de certo modo, naquele ofício diário e longo) passavam nos regimes da USS.

"Um homem deveria construir uma casa com as suas próprias mãos antes de se intitular engenheiro."

“A linha que separa o bem do mal não passa pelo Estado, nem entre classes ou partidos políticos, mas exatamente em cada coração humano, e por todos os corações humanos”.
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Nath Mel 01/04/2023

Acompanhamos a vida na prisão Gulag de Ivan, um homem que estava preso pelos alemães nazistas e ao ser libertado, foi novamente preso pelo seu povo por receio de espionagem.

Ivan é um fruto dos conflitos humanos e sociais da época.
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Elielson.Goulart 07/03/2023

Comunismo é uma desgraça mesmo!?
Um livro morno e bom. Valeu a pena a leitura. Quanto ao autor, este mereceu o prêmio Nobel de Literatura ??
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Mário 19/07/2021

Frio que angustia
A dura rotina em um campo de trabalhos forçados sintetizada em um dia da vida Ivan Deníssovitch, preso político do estado comunista de Stálin.

A obra não se restringe a descrever em minúcia o rígido regime de horários e tarefas em um inóspito ambiente de temperaturas de até 40 graus negativos ou a percepção da dor física pelas péssimas condições de vida e tratamento degradante impostos aos presos, mas também nos convida a conhecer melhor os perigos de um estado totalitário à liberdade e seus efeitos nas esperanças e expectativas dos condenados, muitas vezes reduzidas a desenvolver estratégias de relacionamentos baseadas em favores, pequenos furtos e delações de companheiros, tudo em prol da sobrevivência por iníquas porções de pão e ralas sopas de vegetais.

Não passa despercebida a metáfora existente entre a bem descrita organização do trabalho no campo de concentração com os "modernos" modelos de divisão adotados atualmente pelas grandes empresas.

Por fim, qualquer semelhança com Recordações da Casa dos Mortos, escrita por Dostoiévski, não é mera coincidência.

Boa leitura.
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iurilupi 26/04/2021

Uma interessante narração sobre um dia em um gulag.
Um dia na vida de Ivan Deníssovitch narra, de forma literal, o detalhado decorrer de um monótono dia da vida do protagonista, o próprio Ivan, em um gulag russo. Contado nos mínimos detalhes por um autor que viveu na pele os horrores de estar num gulag, é uma leitura rápida mas muito agregadora. Causou, para mim, uma imersão grande, de forma que quase consegui sentir um pouco do frio enfrentado pelos zeks. É impossível não se simpatizar com os personagens que, de alguma forma, tentam achar um fio de esperança para sobreviverem. Um relato interessantíssimo que vale à pena.
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Lopes 29/06/2018

| escrever. |
“Um Dia na Vida de Ivan Denissovitch”, de Alexandre Soljenitsin, encara os campos de concentração da Rússia e recria o cotidiano massacrado, inspirado em sua própria vida. A linguagem em forma de diário enriquece a obra, construindo um status universal. Mesmo que não transpire uma literatura cheia de símbolos e sinergia, o autor disseca, a partir da descrição de um dia “comum”, os pormenores que avassalam as almas contidas naquele espaço. Evoca-se uma dor pungente inerente ao existir num momento em que a política torce pescoços, caça e reprime quem surgir contrário em seu caminho. Sabemos que não é só política de que se trata, é sabido que toda uma estrutura social está em jogo, e existir tais vozes só “cede permissão para trabalhos que garantem um país mais estruturado”. Fizeram parte do esquema de um sistema que aniquila qualquer empecilho, do menos ao mais necessário. Soljenitsin (usarei essa grafia, mas existem outras) precisa carregar a cruel força de viver com as sombras desse tempo. E essa obra exala esse temor e experiência no e após o campo. Ler sobre como acordava, como conseguia uma refeição, as violências sofridas, os desejos que vão sendo minados, infiltrados pelo sofrimento, parece causar muito dano ao leitor, porém não é bem assim, em algum momento sabemos que acabou, até para o próprio autor, e que ao criar essa obra, e tantas outras, a consciência de si e a nossa, é o viés, a tênue linha que nos separa de sermos aniquilados pela ignorância. Um pequeno e eterno grito pela sobrevivência, Ivan - penso muito no personagem Vânia de Tchekhov - sobreviveu e contou sobre ele e seus companheiros, pensando em atingir nossos ternos corações e imaginação, não imaginando que seria a primeira grande obra de força contra esse horror.
Daniel Assunção 29/06/2018minha estante
Gosto muito de suas resenhas =)


Lopes 02/07/2018minha estante
Eita, que honra, Daniel. Obrigado, de verdade. :)




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