A auto-estrada

A auto-estrada Stephen King...




Resenhas - A Auto-Estrada


157 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lucas_Callisto 15/09/2022

O clássico ?deixei a vida me levar e olha onde estou agora?.
Essa foi a minha primeira experiência com um livro escrito sob o pseudônimo de Richard Bachman, e queria dizer que foi bem diferente do que eu imaginava. Estava com expectativa, pois por saber do contexto do Bachman eu estava empolgado para iniciar logo em suas histórias. O próprio King descreve o Richard como uma pessoa sem esperanças, sendo assim, sobre esse livro tenho somente algumas coisas a dizer.

A Autoestrada vai contar a história de Bart Dawes. Ele trabalha numa lavanderia e em um dia recebe a notícia de que uma autoestrada está sendo construída, mas para esse projeto ter seu andamento ele terá de vender sua casa pois ela está no meio do trajeto e precisará ser demolida. Acontece que vender sua casa não será tão simples assim para o Bart, pois, além de sua vida estar de ponta-cabeça, a casa guarda todas as suas memórias, assim como das gerações de sua família, não tornando isso uma opção para ele.

Dawes perdeu muito e agora está prestes a perder mais, assim, a estruturação crescente de sua linha de pensamentos se perfilou aos seus atos, e o final do livro eu particularmente gostei. É bem raivoso, muito Bachman, uma face sombria do King. A história em si é mais brutal e carrega um drama em uma escala diferente dos outros que já tinha lido do autor, dando uma característica ao pseudônimo que o King não explorava tanto nos assinados com seu próprio nome.

Foi fácil ver pela perspectiva do Bart e até entender sua dor, mas demorou para acontecer qualquer proximidade. É um livro meio parado, de fato no começo demora um pouco para iniciar as explicações de algumas coisas, o que me deixou impaciente. Apesar de gostar do final, um detalhe do desenvolvimento eu não gostei, pois o protagonista realmente passou por muita coisa, então não sei se foi de propósito para parecer diferente, mas eu não senti tanto aquele apego emocional que o King trabalha nos seus personagens.

Não tem o fator da sobrenaturalidade, e seu final me lembrou muito o de uma outra história do King que não posso contar, pois, spoiler. Acho também que muita coisa poderia ter sido explorada, pois poucas cenas são realmente marcantes, e o King tem uma capacidade grande para explorar a expansão da vida de seus personagens, como ele sempre faz, mas aqui me pegou diferente. Me senti mais distante da história, ela é mais realista, mas não tão convidativa no seu decorrer, tornando-a mais mediana. Esperava por algo mais frenético, pelo menos em intervalos de tempo.

Se eu não soubesse, não conseguiria suspeitar que o Richard seria o Stephen, então essa época deve ter sido muito louca pros fãs do mestre. E a propósito, recebi uns spoilers pesados de outros livros do King que ainda não li, no final onde tem palavras dele sobre seu pseudônimo, então fica a dica.
Meus Anos Em Livros 15/07/2023minha estante
Sempre com ótimas resenhas! Não sabia que o King escrevia sob um pseudônimo! Ah, lembrei de você nesses dias, quando vi no Instagram a pré-venda de Holly! Pretende ler ainda esse ano ele??


Lucas_Callisto 16/07/2023minha estante
muito obrigadoooo ????

pois é!! o king teve uma crise de identidade kkk

holly!!!! queria muito, mas preciso ler mais 4 livros antes dele kkk o stephen tem um universo todo conectado e posso levar spoilers de livros q já tenho inclusive; e também por causa do preço, faço coleção aí nesses primeiros meses fica muito caro :( mas não vejo a hora!!!


Meus Anos Em Livros 16/07/2023minha estante
Eu sempre esqueço de perguntar, mas você está fazendo algum projeto de Leitura do King nesse ano? Curiosidade... ??


Lucas_Callisto 16/07/2023minha estante
na realidade eu viciei no king desde o ano passado kkk eu já tinha lido 2 dele mas depois q li salem não parei de ler ele (foi literalmente todos os meses até agora desde fevereiro do ano passado).
não sei se isso seria um sim kkk mas não é coletivo, sou só eu mesmo pq eu tento aproveitar as promoções dos livros dele, cê já viu os preços? desencoraja até ?


Meus Anos Em Livros 16/07/2023minha estante
Já... os livros dele estão sempre com preço bem salgadinho... Mas agora entendi porque sempre te vejo resenhando algo dele ?


Lucas_Callisto 16/07/2023minha estante
eu sempre fico de olho nas promoções, sempre tem! mas as últimas foi só dos q eu já tinha...

kakskaks eu tento sair da minha zona de conforto (o king) de vez em quando, senão vou ficar muito acostumado. mas é meu autor fav, não consigo evitar muito kkkk


Valesca.Castelani 17/07/2023minha estante
O legal de ler King. É que vc reconhece muitos padrões dele.
Eu particularmente quando reconheço um fico me achando a perita .


Lucas_Callisto 17/07/2023minha estante
kaksksks isso é verdade!!! a escrita dele é muito cheia de personalidade, por isso estranho quando leio outros autores, sou muito apegado na escrita dele ??


Valesca.Castelani 17/07/2023minha estante
Verdade eu também.




Gabriel1994 15/11/2023

Um dos Piores do King.
Certamente uma das piores leituras que fiz do Stephen King. Eu gosto dos livros do pseudônimo, mas Fúria e A Auto-Estrada são livros zoados.

Nesse livro vamos acompanhar a história de Bart. Um cara que recebe uma notificação do governo sobre uma nova estrada que será construída e sua residência está no caminho do projeto. Ele não se conforma com a ideia de abandonar sua casa, mesmo com o governo o indenizando. Bart sofre com questões pessoais, a perda de um filho prematuramente e na concepção do nosso protagonista perder essa casa é ter tudo que mais importa morro abaixo. Para preservar esse bem pessoal, Bart está disposto a perder o emprego, a esposa e a dignidade.


Eu me iludi com os primeiros 30% dessa história. Achei uma alegoria muito boa entre mente perturbada, questões pessoais e loucura. Bart é um personagem que vai cansando ao longo da história até se tornar insuportável. Isso é um erro do autor! Com 30% ele já entrega qual é a jogada da história, o que torna o restante da história previsível e chata.

Eu tive ressaca literária com esse livro e é meio viagem isso, pois sou fã do autor (vai ver ser fã é isso. Altos e baixos).

Deu para sacar aonde o King quis chegar e qual era a ideia dele para todo senso de abutre e inseto que o Bart tinha. Mas não rolou a maneira como ele desenvolveu. Achei pobre (comparando com outras obras do próprio autor, beleza?!), e achei que o King comete um erro crucial que para mim era o fio que sustentava uma ideia de gostar da história. Ele sacou ao longo da jornada do livro o "ping pong" psicológico que ele fazia na mente do Bart. Era uma alegoria que parecia um teatro como se fossem personalidades e em dado momento passou a ser algo singular e desprezível. Bem irritante.


Sou fã do autor. Já li vários livros fodásticos dele, mas esse livro não deu pra engolir e pela qualidade do King passar um pano na avaliação seria uma ofensa para com ele, os ótimos livros dele que li e futuras boas leituras do autor que poderão ser feitas.

Não gostei.
Ruim.
Chato.

Recomendo apenas a quem se propõe a ler tudo do autor como eu. Caso contrário, procure outros títulos.
Silvia Cristina 16/11/2023minha estante
Bom saber , tb sou fã . E não gosto de todos os livros dele não .


Gabriel1994 17/11/2023minha estante
Pra mim um conto do Tudo É Eventual, a novela O Método Respiratório e os livros Fúria e AutoEstrada são os piores. Os outros contos, novelas e livros que li são sensacionais.




Leonardo.Heffer 16/01/2021

É preciso saber o que esperar de bachman
Bachman talvez não seja um alter ego, um id ou um pseudônimo do qual vc gostaria de tomar uma cerveja no bar - dependendo do quão vc goste ou não do King, pode ser que o mesmo valha pra ele.

O fato eh que Bachman é o lado obscuro de Stephen King, como ele mesmo gosta de contar. É aquele autor onde todo o lado sombrio do autor pode ser extravasado.

Se vc leu Revival, assim como eu, e achou o tom do livro pra baixo, meio down, talvez o Bachman não seja pra vc. Em A Autoestrada, bachman cria um personagem do qual tudo de ruim possível e inimaginável aconteceu com ele, então ele meio que está no fundo do poço e o fato de quererem derrubar sua casa para a construção de uma Autoestrada foi a gota d'água pro seu surto.

Com essa premissa, estava eu preparado pra algo ao melhor estilo Michael Douglas em "Um Dia De Fúria". E com isso em mente comecei a devorar as primeiras páginas. E os pontos desenhados inicialmente por ele, que prometiam conformr os pontos iam se ligando, foram criando uma expectativa que infelizmente nunca chegou lá!

De uma.premissa interessante que poderia prometer tantas cenas boas, o livro caiu numa espécie de melodrama que infelizmente não se conseguia explicar. Por mais que eu tentasse me colocar na pele da personagem, entender o que realmente motivava a cometer erro atrás de erro, não conseguia chegar lá.

Fatos do passado que nunca foram suficientemente explicados ou relatados, narrados como King costuma fazer para dar força às suas personagens nunca apareceram. E isso acabou minando a própria força e motivação de George, o personagem principal.

Resultado, quando o livro constrói cenas para chegar ao seu clímax, vc já está querendo é que o livro termine logo. Mas daí vem a parte final, aquilo que vc sempre quis, estava a 250 páginas esperando, e ela simplesmente não acontece. Aliás, até acontece, mas tudo de forma tão rápida, tão apressada que vc não consegue nem ter tempo para saborear. As frases estão ali, mas a profundidade do negócio não.

No fim, tudo segue, a vida continua e nada do que for relatado gera um eco. Mas é como King disse: o King acredita que o amor sempre vence, já o bachman, é apenas um sujeito desiludido pela vida real, onde as grandes mensagens não existem. Poderia ser a vida real, mas até mesmo na vida real as ações ecoam, como dia no filme "O Gladiador".
Kariny.Leite 20/01/2023minha estante
descreveu tudo que senti lendo, não foi tudo que eu imaginava




Reader Za 29/07/2022

Bachman é Stephen King sem o fator sobrenatural
A historia do livro se constrói sobre um pai, Bart Dawes, que perdeu o filho e que nunca mais se recuperou; o apego com as lembranças dessa criança e do casamento que foi se despedaçando aos poucos vai enlouquecendo esse homem comum. Ele começa a ouvir vozes, as vezes pertinentes as vezes inconsequentes e inicia seu último ato de desespero.

O plano de fundo é o final dos anos 70 e início dos 80, com a crise energética americana, uma latente insegurança acerca do futuro e os Stones tocando a trilha sonora ?

?A antagonista é a autoestrada, que aos poucos vai mudando toda a cidade e literalmente passando por cima dos empregos e casas das pessoas.

Bart simplesmente não aceita abrir mão de seu lar, onde estão as memórias mais felizes de sua vida e de seu filho, e então ele surta, ao melhor estilo dos personagens de Stephen King?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Anninha 31/10/2021

A leitura foi boa, sem enrolação. Pareceu uma escrita mais pessoal do autor, lógico q com muita ficção, mas consegui ver frustrações e lutas do King.
comentários(0)comente



Julia.Ferraroli 10/05/2020

Gostei, apesar de não ser um dos melhores do King. É uma leitura facil e que prende bastante
comentários(0)comente



Daniel 13/02/2022

Incrível!
Comecei sem grandes expectativas mas King mais uma vez não decepcionou. Num drama essencialmente psicológico, é impossível não ter empatia com o personagem principal.
Rafael Kerr 13/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Lilian.Cava 10/03/2021

Acho que não vou muito com a cara do Richard Bachman ??
Terceiro livro lido sob o pseudônimo Richard Bachman e estou começando a achar que esses livros, pelo menos os escritos na juventude do King, não são lá muito bons.

Na minha opinião, ele tem ideias muitos boas, que tratam de temas muito além daqueles explícitos na sinopse, mas que falta maturidade pra desenvolver a trama.

Já foi assim no horroroso Fúria. A Longa Marcha me agradou muito pela premissa, mas tem partes que necessitam de uma base mais sólida e isso não chega a acontecer.

Aqui gostei bastante da atenção dada ao abalo psicológico que o protagonista sofre devido a tudo que passou na vida e a ter que sair de sua casa no meio disso. Mas não é uma narrativa e uma história que te prende querendo saber o desfecho. Acho que uma expressão que define esse livro é sem graça. Uma pena, pois eu gostei do começo do livro.
comentários(0)comente



Marcelo 13/12/2022

Um bom livro do jovem Stephen King
A Autoestrada é um romance de Stephen King, sob o pseudônimo de Richard Bachman. Aliás, seria mais correto dizer persona. A maior diferença aqui é o fato de que estas histórias lançadas anonimamente pelo mestre do terror, foram escritas no começo de sua carreira.
A trama, em si, não é complexa. Um homem é sua esposa moram em um imóvel que será desapropriado para a construção de uma estrada. O que prende, e muito, a atenção é a construção dos personagens e seus perfis psicológicos bem definidos. Esta obra mostra que tais características já estavam presentes em sua escrita desde cedo.
Não é um livro indispensável, mas é diversão garantida.
comentários(0)comente



João 17/09/2022

Sob o pseudônimo de Richard Bachman, King escreve um livro depressivo. Nele, vemos um homem que perdeu literalmente tudo na vida, e com isso não tem nada a perder.
A auto estrada não é um bom livro, durante a leitura senti empatia pelo personagem principal, mas ficou difícil entender realmente porquê ele estava fazendo o que estava fazendo. Ele vai entrando em um declínio mental cada vez maior, entretanto o leitor fica meio perdido, sem entender realmente suas motivações. No final do livro fica um pouco mais claro, mas poderia ser tudo melhor desenvolvido. Só recomendo esse livro se você estiver em um projeto de ler todos os livros do mestre.
comentários(0)comente



Francisco 19/02/2021

Um pobre homem no caminho do "progresso"
Barton George Dawes trabalha como executivo de uma lavanderia chamada Blue Ribbon em sua cidade e mora com sua esposa Mary nas proximidades. Porém, sua tranquilidade é subtraída quando o Departamento de Estradas de Rodagem decide prolongar a rodovia 784 até Westview, o que ocasionará na demolição da lavanderia e de metade do distrito residencial.

A demolição da casa de Dawes lhe privará de sua moradia e de seu emprego na lavanderia, já que havia planos na administração da Blue Ribbon de levá-la das margens da Interestadual 784 até Waterford, uma cidade a 4,5 km. Por isso ele recusa-se a abandonar sua residência onde perdeu seu filho Charlie devido a um tumor cerebral. Esse fato torna o seu casamento infeliz, fazendo com que sua esposa Mary se distancie cada vez mais aos poucos um homem violento, a ponto de comprar armas (logo no primeiro capítulo) e explodir por meio de um incêndio criminoso a zona de construção com todas as máquinas de construção.

Os acontecimentos narrados se passam ao longo de um mês, entre 20 de novembro de 1973 e 20 de janeiro de 1974 e ao longo desse intervalo Dawes faz diversas digressões sobre a vida feliz de um homem e como ele fôra feliz outrora com sua esposa e seu filho.

Das primeiras histórias de Bachman, essa é uma das que mais me agrada, juntamente com "O Sobrevivente", pois é uma narrativa construída aos poucos e faz com que nos apeguemos ao protagonista e seus sofrimentos.

comentários(0)comente



Fabrício 07/10/2021

Apenas um cara com problemas de apego
Aqui não tem nada de sobrenatural ou fantasioso. Acompanhamos a vida de um cara que sofre grandes mudanças quando uma rodovia vai tomar conta da casa onde mora e da empresa onde trabalha. Isso é o gatilho pra problemas psicológicos tomarem conta.

Lendo esse livro, tive a mesma sensação quando li A longa marcha, do mesmo autor. Em 20% da história o plot já tava montado, as coisas já estavam bem desenvolvidas e você sabia onde ia dar. Nos dois livros eu ficava me perguntando: como é que ele ainda vai abordar esse tema em mais 200 páginas?

Senti que o livro se prolongou mais do que deveria. A partir da segunda metade a história se torna bastante arrastada, só voltando a ficar instigante no final.

Podemos traçar um paralelo com a realidade analisando a problemática abordada no livro. A maioria de nós tem problemas em se livrar das coisas que somos apegados, sejam pequenas ou não.

Achei uma leitura interessante, de certa forma. Não a melhor do King, mas talvez valha a pena ser lida.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Fabio 02/08/2023minha estante
Parabéns pela resenha Paloma!!!???


Paloma.Rocha 02/08/2023minha estante
Obrigada, foi mais um desabafo ???


Fabio 02/08/2023minha estante
Adorei!!!




Aline 30/04/2014

A autoestrada
Acho que esse livro tem uma média tão baixa porque por ser de Stephen King , as pessoas esperam que tenha algo de sobrenatural . O personagem passa por uma transformação incrível de personalidade , me lembrou bastante o Holden de ''O apanhador no campo de centeio ''. Realmente é um livro psicológico porque em alguns momentos você sente a insanidade do personagem passando pra você , durante os 3 dias que li senti um impacto que não me recordo ter sentido com nenhum outro livro , realmente muito bom .
comentários(0)comente



157 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR