Resenhas - O Fantasma de Lady Margaret

Alexandre Marchito 15/04/2010

Contos de Mary
“Cinco contos emocionantes, diferentes em estilo.”
1 - O fantasma de Lady Margaret (início parado... mas depois o romance torna-se explosivo)
2 - O Terror espreita a reunião de ex-alunos (conto denso... o segundo melhor no livro)
3 - Dia de sorte (chato)
4 - Visão dupla (Psicopata patético... mais um suspense água com açúcar de Mary)
5 - O anjo perdido (Mais um conto de Natal)

Malu 22/01/2012

O Fantasma de Lady Margaret
O livro, composto de 5 contos de Mary Higgins Clark, mistura suspense com parapsicologia e romance, típicos da autora.
O primeiro, que dá título à obra, reporta o leitor ao Séc. XVII, onde a Lady Margaret Carew, decapitada em 1660, cujo espírita atravessa 300 anos para incorporar em Judith Chase e se vingar do assassino de seu marido, incorporado no Séc. XIX. Pra quem curte o assunto, é válido.
O 2o. conto,O Terror Espreita a Reunião de Ex-alunos aborda um encontro de ex-alunos de uma escola fundamental, onde um deles, apaixonado pela professora de canto coral a persegue desde que ela saiu de lá para se casar. Na reunião, ele a sequestra, no intuito de se casar com esta. Mistério e suspense mais leve permeiam o texto.
O 3o., Dia de Sorte, mistura suspense com humor. Uma atriz, prestes a abandonar a carreira para ajudar nas despesas de casa, para ajudar o marido desempregado a prosseguir na profissão de escritor, até que um bilhete de loteria premiado muda o rumo da história.
Visão Dupla, o 4o. conto, a reencarnação volta à tona, quando uma das gêmeas é assassinada erroneamente por um maníaco, que volta para matar a irmã certa.
Mas o que valeu todo o livro, sem dúvida, é o 5o. e último conto, O Anjo Perdido, que trata sobre uma menina de menos de 4 anos sequestrada pelo pai, bandido preso às vésperas de Natal, e a menina deixada num terminal rodoviário de Nova Iorque, decide explorar os pontos que sua mãe havia lhe contado que iriam conhecer quando fossem na cidade. A narrativa é de um lirismo emocionante, focada nas memórias da menina, quando vivia com a mãe. Muito bom!