Cartas a Théo

Cartas a Théo Vincent van Gogh




Resenhas - Cartas a Théo


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Lucas Lobo 12/03/2023

O pintor
O fato de eu ler em PDF me fez demorar bastante para terminar, porém gostei de conhecer mais de van gogh através de suas cartas.
Giubis0 12/03/2023minha estante
Oi moço, vc ja ouviu a palavra do epub? Ver vc falando de ler em pdf me fez relembrar os tempos sombrios em q eu n conhecia o epub. É um tipo de arquivo q é MIL vzs melhor de ler, vc consegue ajustar tamanho de letra, cor da pg, destacar trechos... enfim td é melhor com epub. Vc precisa baixar um app q abra esse tp de arquivo, mas isso é facil (recomendo o readera inclusive


Lucas Lobo 13/03/2023minha estante
Já li em epub, mas esse aí só encontrei em pdf


Giubis0 13/03/2023minha estante
Ah sim, na internet vc acha conversor de pdf em epub se vc quiser


Lucas Lobo 14/03/2023minha estante
Obrigado, moça




Marcus Carneiro 19/11/2010

Gênio afogado na miséria humana
O relato de Van Gogh é valioso e sofrido demais. Despertou em mim um sentimento de desilusão tão grande que tive que parar de ler. Permanece para mim um mistério como tal sensibilidade pode surgir numa vida tão miserável e oprimida.
Lys Coimbra 24/03/2020minha estante
Estou convencida de que a genialidade tem um preço muito alto.
Perceba que a sensibilidade que fez dele tão genial também determinou a intensidade de seus sentimentos e a dificuldade de se relacionar e se adequar a uma ?vida normal? e rentável.


Hemilly58 30/03/2024minha estante
Eu realmente estou amando esse livro e super recomendo, muitas pessoas só sabem julgar ele sem saber como realmente foi a vida dele




Wanderreis 08/06/2018

Ilustração
Deveriam lançar uma edição ilustrada deste livro.
RhaianyCorrea 14/03/2022minha estante
Oi. Esse livro tem todas as cartas ?


Wanderreis 14/03/2022minha estante
Parece que sim.




Homericio 12/03/2022

POR QUE ESTE LIVRO É IMPORTANTE?
POR QUE ESTE LIVRO É IMPORTANTE?
Nas cartas para seu irmão Theo, Vincent contava tudo o que se passava na sua cabeça e dia a dia. Seus anseios, medos, e avanços na pintura. Com as cartas temos tanto as opiniões artísticas de Vincent, seus testes - sucessos e fracassos - com a pintura, o desenvolvimento da sua paixão pela pintura (abandando o desenho a carvão), quanto seus pensamentos - melancolia , solidão e desejo de afirmar como artista, ser diferente/ único. Opção pela pintura vem após fracasso em ser pastor, seguindo os passos de seu pai. Após, vemos como se tornou um Apaixonado pela arte, bondoso, quase nunca tinha dinheiro para comer, mas quanto tinha dava pra quem precisava mais do que ele. Costumeiramente pedia desculpas pelo trabalho e gastos que dava ao seu irmão (quem o sustentava). Vincent frequentemente escrevia as cartas com suas opiniões sobre obras dos demais pintores, declara duas admirações e desprezos. Vemos o quanto Vincent lutou (e tinha consciência) da sua loucura (como ele se referia) (talvez bipolaridade (carece de fontes, estimado))

QUANDO FOI ESCRITO?
Cartas de 1873 a 1890, entre Vincent e Theo. Após a morte de Vincent em 1890, e da de Theo alguns meses depois (1891), a esposa de Theo fica com o acervo das cartas e - em 1914 as pública pela primeira vez

QUANDO E ONDE SE PASSA A HISTÓRIA?
Cartas são escritas na França, Inglaterra, Bélgica e Países Baixxos ( talvez outros lugares tb)
Homericio 17/04/2022minha estante
Oi!




Nanda 20/04/2021

"Ache belo tudo o que puder, a maioria das pessoas não acha belo o suficiente."
"Em vez de me deixar levar pelo desespero, tomei o partido da melancolia ativa enquanto tinha a potência de atividade, ou em outras palavras, preferi a melancolia que espera e que aspira e que busca, àquela que embota e, estagnada, desespera."
Nanda 17/05/2021minha estante
"E num quadro eu gostaria de dizer algo consolador como uma música. Gostaria de pintar homens ou mulheres com aquele não sei quê de eterno, do qual outrora a auréola era o símbolo, e que procuramos através da própria irradiação...da vibração de nossos coloridos."




Lucas.Carneiro 23/01/2021

Jo Van Gogh-Bonger, viúva de Théo, costumava a guardas as cartas que eram trocadas entre os irmãos, e, se não me falha a memória, em 1914 elas foram publicadas pela Maatschappif Voor Goede, uma editora Holandesa.

Considero esse material recomendável para quem possui interesse em conhecer um pouco acerca da vida do pintor e sua relação com a arte. Existe também uma edição mais completa; trata-se da própria biografia do Vincent, publicada pela companhia das letras e de autoria do Steven Naifeh e Gregory White Smith, entretanto, não posso recomendar; visto que, ainda não fiz a leitura.

Destaco duas passagens que me deixaram bastante reflexivo, e, por um lado, até um pouco abatido:

1°)
"Desenhei até cinco vezes um camponês com uma enxada, um lavrador, em todos os tipos de atitude, duas vezes um semeador, duas vezes uma menina com uma vassoura. A seguir, uma mulher com uma touca branca, descascando batatas, e um pastor apoiado em seu bastão, e enfim um velho camponês doente, sentado numa cadeira perto do fogão, a cabeça entre as mãos e os cotovelos sobre os joelhos." (Vincent Van Gogh, Etten, Setembro de 1881.)

Nessa carta, o pintor retrata ao seu irmão, Théo, sobre algumas pinturas feitas enquanto estava em Haia, cidade holandesa.

Destaco a última arte, para mim, sem sombra de dúvidas, como uma das mais belas do artista!

O quadro de nome: Homem velho com a cabeça em suas mãos retrata um velho de aspecto doentio e solitário abstraído pelas suas dores.

Uma coisa que se torna perceptível com a leitura do livro "Cartas a Théo" é a forte influência que o pintor realista Francês Jean-François Millet tinha sobre as obras do Van Gogh (em especial, representações de camponeses).

2°)

"Enquanto isto sempre posso lhe contar que os dois últimos estudos são engraçados.

Telas de 30, uma cadeira de madeira e palha toda amarela, sobre lajotas vermelhas contra uma parede (durante o dia).

A seguir, a cadeira de Gauguin, vermelha e verde, efeito noturno, parede e assoalho também vermelho e verdes, sobre o assento dois romances e uma vela. Em tela fina com empasto grosso (563)."

Um trecho da carta do Vincent Van Gogh ao seu irmão, Théo Van Gogh, sobre algumas pinturas feitas durante período em que morou em Arles com o pintor impressionista Paul Gauguin (1848-1903)

Para mim, uma das cartas mais forte do livro é a do Gauguin descrevendo o episódio de ataque de locura do Vincent seguido pela automutilação:

" [...] Na cama Vincent Jazia, completamente envolto pelos lençóis, todo encolhido com os joelhos junto ao corpo: parecia inanimado. [...]

Imaginar essa acontecimento para mim foi um tanto quanto doloroso...A cada sentença lida, parecia que eu estava realmente vivendo esse momento assombroso, que também é descrito no filme "Loving Vincent". A cena do pintor na cama chorando e ferido é realmente forte, impossível um leitor ou um intérprete não ser tocado por esse ocorrido.

Saliento também que, uma dúvida me surgiu assim que terminei a leitura do material, e por isso, lanço uma provocação para aquele (a) que ler essa resenha: Vocês consideram a leitura dessa obra como um possível gatilho?
Lucas.Carneiro 23/01/2021minha estante
Perdão, esqueci de clicar na setinha de spoiler*




Laritza 28/09/2016

Para fãs de Van Gogh, arte ou biografias.
Não é o tipo de leitura que gosto, foram poucas as partes que me interessaram, mas isso não muda o fato de que é um excelente livro, rico em detalhes e muito emocionante. Não recomendo para todas as pessoas, mas se for amante de biografias, arte e/ou Van Gogh, esse livro é pra você!
Bruna 01/02/2018minha estante
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Laís Maria 26/12/2023

A dor que sente
Cartas à Théo é um livro composto com algumas cartas resgatadas, escritas pelo pintor francês pós-impressionista Vicente Van Gogh e endereçadas ao seu irmão, Théo. Neste livro, podemos perceber a angustia que rodeava a vida de Van Gogh, tanto no sentido de querer uma estabilidade financeira, para não ter que necessitar da ajuda do seu irmão, quanto pelo desejo de ver suas obras ganhando destaque no universo da arte, algo que ele acredita que algum dia seria reconhecido. Além disso, também percebemos um tom depressivo em seus relatos, quando se refere aos seus estudos, ao futuro incerto. Ao longo de suas cartas, também relata um pouco como gosta de criar suas artes, o seu gosto pelo amarelo, o que gosta de exprimir em suas obras: a dor que sente. Ainda nesta obra temos acesso a última carta escrita por Van Gogh em seu leito de morte.
No geral, vemos Vicente sofrendo suas angústias, que levaram a perturbações mentais, causando depressão, e isto é tão forte e real que sentimos o pesar do seu sofrimento nas entrelinhas de suas palavras.
Taynara142 26/12/2023minha estante
Eu não tinha ouvido falar desse livro ainda, pela sua resenha agora eu quero ler!

Ps: adorei a sua resenha.




Emilly Marrichi 31/10/2020

Esse é aquele livro que a gente deixa na cabeceira e pra ler algumas páginas por dia, uma leitura mais estendida. E um livro sobre empatia, e como a sociedade foi cruel com um gênio, por seu preconceito com o diferente
Lucas.Carneiro 24/01/2021minha estante
Olá, Emily! Boas noites, tudo bom? Concordo com a sua opinião. Fiquei pensando ultimamente em como indicar a leitura desse livro para alguém, uma vez que, não segue aquela famosa linearidade de início meio e fim (tipo uma biografia).

Esse tipo de leitura é para ser feita bem aos pouquinhos, é aquele famoso livro para ler na companhia de um café ou um chazinho - para quem gostar, claro. No meu caso, busquei ler 50 folhas por dia, pois estava doido para mergulhar nessa obra, visto que, já tem um tempo que acompanho o Vincent.

No decurso da minha análise a respeito desse material, fiquei indagando muito sobre algo, e até te proponho uma simples provocação: Você considera esse livro como um possível gatilho para aqueles (as) pessoas que sofrem de alguns problemas como ansiedade/depressão?





Aranhudo 15/03/2024

Em suas cartas Vincent nos mostra um sentimento de desilusão enorme, mas nunca desistente em suas pinturas. Mesmo diante de suas crises, ele permanece fiel e comprometido com o trabalho, mesmo que suas economias o impedissem de ir o tanto quanto ele gostaria. Van Gogh em suas cartas nos puxa para um momento íntimo de sua vida, misturados em paixões, esperança e conhecimento. É como se, lendo as cartas, fôssemos as telas, os tubos de tinta e as paisagens que tanto amou. Foi um homem estudioso e inteligente, não somente em relação a arte. O cuidado, gratidão e carinho com o irmão Théo é sem duvidas, uma das (de tantas!) partes lindas do livro. É um livro que te prende, te puxa, te dói. Vincent vive! E sempre viverá.

?(?) Para sempre seu,
Vincent.?
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