A escrava Isaura

A escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Karoline141 15/11/2023

Uma "Cinderela" brasileira
Esse livro existe lá em casa antes mesmo de eu nascer. Li em uma edição de 1973. Precisei passar uma fita na lombada pq estava muito desgastado pelo tempo. Foi muito bom reler esse livro.
Primeiro que Bernardo Guimarães escreve muito bem, é como se estivéssemos lendo uma novela da Globo.
Isaura era uma escrava branca que tinha como seu algoz e senhor Leôncio (um demônio encarnado). Teve inúmeros privilégios por ser uma escrava branca. Até os adjetivos que o autor usa em comparação as escravas negras mostram uma certa superioridade de Isaura se comparada as outras.
Por fim, tudo termina bem. Pelo menos pra Isaura. Já os outros escravos, como bem sabemos só em 1888 que conseguem a liberdade...
Esse conto é como se fosse uma "Cinderela abrasileirada"pra resumir.
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Maryana 11/11/2023

A Escrava Isaura
Não desgostei e nem gostei! Esse foi mais um dos livros que li para a escola, a escrita não é fluída, a história não lhe prende tanto e o final achei corrido (provavelmente por causa da edição) Em certos momentos gostei da obra. Como não sou a maior fã de clássicos (oq tô tentando mudar), talvez não amei por causa disso e tbm pq acabei tendo que ler ele mais rápido, acabei não "aproveitando" a leitura (como a era p escola e fui ler 1 dia antes ent tive q ler mais rápido)
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estela.lavinia 05/11/2023

Esse foi o clássico mais rápido e mais fácil que já li. Para mim, nem parecia que ele foi escrito no século XIX.
Tem sim, algumas questões que poderiam ser mais desenvolvidas, mas num geral, eu entendi o porquê dessa história ter tido tanto sucesso.
Alice.Adriane 05/11/2023minha estante
Eu ameeeeei a novela!!!! ??


apucarana 05/11/2023minha estante
mano mandou bem na critica




Clio0 31/10/2023

A Escrava Isaura é uma das obras brasileiras mais populares do mundo e tem motivo, seu princípio é que o preconceito pela cor da pele é nulo e torpe. Ótima premissa, mas que exige um pouquinho de consciência critíca ao lê-la.

Guimarães é um escritor típico de seu tempo e carrega a obra com excesso de descrições e momentos dramáticos. Todos os exemplos típicos do Romantismo estão presentes: o amor mal-fadado, o sofrimento da heroína, o ideal de beleza associado a dor, o vilão terrível e semi-onipotente.

Há inúmeras circustâncias em que a palavra branca aparece ou é associada com bondade ou civilização. A proposta de "embranquecimento" parece óbvia, no entanto há também várias repetições das raízes de Isaura. Essa contradição permanece na sociedade brasileira e é explicítada pelo autor sem meias palavras.

Como uma obra incipiente do movimento anti-escravagista, sua publicação causou furor na época e, mesmo hoje, é alvo de críticas por aqueles que tentam levar conceitos modernos a épocas antigas. Seu valor, logicamente, é calcado em seu peso como crítica e retrato social e menos como literatura.

Recomendo.
preta velha 31/10/2023minha estante
tenho vontade de reler este livro, por ser uma leitora um pouco mais crítica em relação a primeira leitura, que aconteceu na adolescência, mas tenho uma fila tão grande que não posso me dar esse luxo.


Cris 31/10/2023minha estante
Também tenho vontade de reler, pois também li na adolescencia e lembro de ter gostado muito.


QUEIJO460 01/11/2023minha estante
Boa resenha.




Isaqsf 27/10/2023

Um romance de época magnífico, porém não tão profundo como eu imaginaria que fosse, mas longe de perder o mérito do mesmo!
A melhor parte é a forma como toda a sociedade aristocrata, se veem reduzidos aos pés de uma escrava! Uns por admiração, outros por paixão, e a grande maioria, por inveja de um ser tão obsoleto como a mesma é retratada!
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izabellet 21/10/2023

Muito bom, mas algumas coisas poderiam ser melhores.
A Escrava Isaura tem uma escrita fluida, é tranquilo de ler, mesmo sendo um livro do século XIX. Bernardo escreve de maneira descritiva tudo o que acontece, e isso faz que o leitor se conecte com o ambiente e com os personagens, e consiga imaginar bem o que se passa.

Em diversos momentos o autor se mostra contra a situação da escravidão, mas acaba pecando no fato de às vezes parecer que Isaura merecia sua alforria apenas por ser branca.

Porém, creio que pelo fato do livro ter sido escrito ainda enquanto o Brasil era um país escravocrata, pôr a escrava como uma mulher branca tornava a ideia anti escravagista mais palatável para a população da época.  

Quando cheguei ao final do livro senti como se faltasse algo, como se precisasse de uma continuação para a situação que estava acontecendo.

De qualquer forma, eu gostei muito!
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Jennifer 18/10/2023

Na verdade eu gostei muito mais do livro do que eu esperava. De todos os clássicos que li, esse sem dúvida teve a escrita mais envolvente! Amei como o autor se direcionava ao leitor entre os capítulos, e acho que é um bom clássico para se ler.
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lou 18/10/2023

Um clássico incrível, um "típico clássico", que não deixa claro ser um, mas é percebido pelo vocabulário e modo de narração. Comecei lendo por ser ambientado na minha cidade, mas me apaixonei pela história da Isaura e seu pai. Aos poucos, fui me apegando aos personagens, que não são muitos, então a leitura é fácil de ser acompanhada. Fui conhecendo cada um à sua maneira, cada personalidade, a razão de cada um ser como é, e parecia que eu estava mesmo vivendo num Brasil antigo. Porém, apesar de antigo, percebo muitas semelhanças a um Brasil atual, muitas críticas sociais disfarçadas de festas e revelações, o modo como as pessoas agiam e como são movidas apenas pelas aparências, e não pelo que conhecem e sabem. O modo como o autor mostrou a movimentação e importância do dinheiro em diferentes situações e problemas (ou soluções) como grande divisor de águas (e classes) pra toda a sociedade da época e até hoje como não mudamos... é surreal. Recomendo muito a leitura, vale a pena. Acho um clássico pouco reconhecido, mas com certeza ganhou meu coração e vai ficar na memória.
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Mar duh 17/10/2023

Lere Lere
O melhor clássico que já li!
É muito bem escrito, consigo entender as palavras, faz um retrato muito bom da dua época.
A trama é interessante e eu quero saber oque vai acontecer no final.
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Twanny.Pinheiro 16/10/2023

Não sei os outros, mas eu me lembro até hoje o primeiro livro que eu peguei e li. Foi esse, meus amigos! Lembro que meu irmão tinha ganhado mas não tinha interesse em ler, e eu por curiosidade peguei e comecei a ler. Meu começo ??
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O Livro da vez por David Thomas 14/10/2023

A Escrava Isaura
Concluído ✅ Escrito em 1875, por Bernardo Guimarães, pouco antes do fim da escravidão no Brasil, A Escrava Isaura terá como palco uma das épocas mais cruéis da nossa História. Confesso que desde 2021 venho olhando a lombada deste livro na minha estante e pensado: quando será tua vez?

Livros que têm como título o nome de seus protagonistas (ou antagonistas) já chamam minha atenção por natureza. Ter a oportunidade de entrar no fluxo de consciência de um personagem (real ou fictício) sempre foi o que mais me atraiu na literatura.

Portanto, consegui através dessa personagem ter uma visão panorâmica do Brasil, exatamente no segundo reinado de D.Pedro II. Embora o romantismo excessivo (talvez para nós do século XXI), Bernardo Guimarães deixa claro também seu caráter abolicionista.

Ele (o autor) soube usar sua caneta como faca contra o regime escravagista e também fazer toda uma sociedade que incrivelmente acreditava na eugenia, refletir sobre si mesma. Um romance bem costurado, um enredo revolucionário, personagens geniosos e um final que particularmente não esperava.

site: https://www.instagram.com/p/Cx3W76mOLTd/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
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@admiravel_leitura 29/09/2023

Se você quer uma obra REALISTA não leia esse livro!
Escrito por Bernardo Guimarães durante os primeiros anos do Reinado de D. Pedro II no Brasil, “A Escrava Isaura” é uma obra de caráter regionalista pertencente a Escola Clássica do Romantismo, detendo breves e superficiais elucidações sociais a respeito da escravidão (legalizada no período) que existia no país.

Através de uma linguagem poética, aqui temos a história de amor entre Isaura e Álvaro sendo narrada de uma forma romântica e bela, afinal a escrita de Bernardo é poética, lírica e profunda, porém de uma forma que não torna a leitura difícil ou cansativa. Guimarães não utiliza termos rebuscados, mas sim palavras singelas capazes de ecoar uma beleza singular no texto.

Romântico, mas não Realista

Para além, somos apresentados a um enredo que se passa durante o período escravocrata, sendo esta capaz de discorrer MUITO brevemente sobre essa desumanização.

No entanto, é preciso mencionar que a obra possuí como característica principal o romantismo, se atendo ao romance entre os personagens e não em discutir com ênfase os problemas sociais da época. Inclusive, o livro é brando, não expondo com realidade o que de fato ocorria nesse tempo.

A crítica a respeito é pertinente, porém devemos lembrar de sua época de publicação e também do gênero literário ao qual a obra pertence.

É um clássico pertinente de ser lido nos tempos atuais para quem deseja conhecer as escolas clássicas da literatura, porém não espere nada abrangente a respeito do contexto histórico da trama, afinal a narrativa tem como foco expor o amor existente entre Isaura e Álvaro.

site: https://www.instagram.com/admiravel_leitura/
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Luiza2020 26/09/2023

O livro é perfeito!!
Por ser um livro de literatura Brasileira utiliza algumas palavras e expressões difíceis de serem conhecidas, porém, a história te prende muito!
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Virlanna1 19/09/2023

Clássicos
Esse foi um dos clássicos que mais gostei de ler. Assisti a segunda versão da novela quando eu era criança e descobri que foi extremamente fiel ao livro. O que é bem raro kkkk foi bom ler o que eu já havia assistido!
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heriks.ribeiro 18/09/2023

Muito bom!
Um trecho: "[...] o coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono..."

Criada como filha pela sinhazinha de uma fazenda em Campos dos Goytacazes, Isaura é uma escrava que recebeu educação, além de carregar humildade e bondade no coração (como dita o bom romantismo). Não obstante, é atormentada por seu senhor, que busca a todo custo, satisfazer sua lascívia.

Para além do enredo, trata-se de um romance histórico, muito importante para o período e nos faz refletir sobre o vergonhoso passado da escravidão.

Por ser uma obra de 1875, o livro contém alguns termos arcaicos, mas nada que impeça a compreensão. Os capítulos são curtos e terminam com suspense que deixam o leitor estimulado a continuar a leitura.
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