mbpedago 28/02/2010
"Tudo o que não invento é falso" - Manuel de Barros
Tanto a proposta de uma memória "inventada" através de contos, que podem ser lidos isoladamente, sem uma ordem pré-estabelecida, o projeto gráfico do livro permite tanto a leitura individual quanto coletiva. Assim, segundo o autor, "Com pedaços de mim eu monto um ser atônito" (Manuel de Barros), ao mesmo tempo que com contos dispersos permite compreender e enlaçar suas memórias da segunda infância, na qual traça o entendimento de invenção das memórias e revelando-se em cada um dos contos. É um livro maravilhoso, assim como as demais obras de Manuel de Barros.