O Caminho Para Woodbury

O Caminho Para Woodbury Robert Kirkman
Jay Bonansinga




Resenhas - O Caminho Para Woodbury


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Rodrigo S 01/02/2013

Mortos-Vivos? Vivos que estão mortos por dentro.
Sinceramente? Não há como se ter um preferido nesse novo capítulo que se passa muito antes do surgimento daqueles que são conhecidos por todos nós como os protagonistas de The Walking Dead. Lilly Caul, a personagem principal deste livro, representa tudo (ou quase tudo) aquilo que eu desprezo.

Porque não é preciso um apocalipse zumbi ou qualquer outro tipo de situação que nos faça passar por dificuldades tremendas para agir do modo como ela agiu no começo da trama... é um tipo de comportamento bem comum, sempre foi e sempre será.

"Philip Blake" assumiu o comando de Woodbury há pouco tempo, mas mesmo um auto-proclamado ditador tem dificuldades em fazer com que um certo nível de coesão seja mantido em meio a pessoas que abandonaram há muito qualquer tipo de apego a valores morais. Pessoas que se esqueceram (porque quiseram, ou por não ter escolha) as regras de uma convivência saudável em uma sociedade.

Mas mudanças estão vindo...

"O Caminho para Woodbury" seria uma história muito melhor se tivesse sido adaptada diretamente para os quadrinhos. A linguagem tem tudo a ver. Todas as vezes em que detalhes da fisionomia de Philip Blake eram descritos em "A Ascensão do Governador", a imagem original do personagem da HQ vinha em minha cabeça. Mas neste livro, quando isso acontecia, não importa a situação ou personagem, eu lembrando ou não de certos detalhes oriundos das HQs, as imagens em Preto e branco, com tons de cinza, inundavam minha memória imediatamente.

Teria sido sensacional se essa história fosse adaptada diretamente em uma minissérie sobre os quadrinhos. Seria bem mais impactante.

No mais, o que faz sucesso em qualquer tipo de abordagem sobre The Walking Dead está lá. A degradação humana em todos os níveis possíveis e imaginaveis. Só que não há um Rick pra trazer um pouco de perspectiva de, talvez, Dias melhores.

César 19/02/2013minha estante
Também achei esse livro mais "morno" que o primeiro, inclusive o final. Espero que o 3o supere as espectativas, pois segundo o autor haverá o Rick e a Michone na estória. WD rules !!!


Rodrigo S 19/02/2013minha estante
Opa! Então que venha logo o próximo livro!!




Adrya_Daewen 12/02/2013

Decepcionante...
Achei o livro bem mais fraco que o anterior e bem repetitivo. Tudo se resume a ataques e mais ataques de hordas de zumbis que ninguém nunca percebem que estão chegando até estarem praticamente ao lado. Senti falta do lado sombrio que tinha no outro livro. Senti falta do drama humano, das disputas, do medo real, das ameaças, porque a personagem Lilly não me convenceu em nada. Muito menos o romance piegas dela com o tal Hamilton.
Em A Ascensão do Governador conhecemos muito da personalidade de Blake e nesse livro ele praticamente fica como coadjuvante. Woodbury e seus dramas aparece como principal assunto da trama e acho que isso deixou um vazio na história.
Acho que o livro ficaria muito mais interessante se fosse narrado do ponto de vista do Governador. Suas tramóias e idéias para comandar em Woodbury....do que narrado em terceira pessoa.
Aguardo o próximo volume com a esperança que ele seja melhor que este.
othiagomoraess 10/04/2014minha estante
assino embaixo, achei muito fraco.
espero que o terceiro seja melhor.




spoiler visualizar
Titi 25/04/2021minha estante
Sammm, já leu Ascensão do governador?


Titi 25/04/2021minha estante
vou te seguir, tá? Se puder seguir novamente vou agradecer. Sou novo aqui e estou pedido rsrs


Sam 25/04/2021minha estante
Já li sim.O primeiro livro foi incrível, muito mais quente que esse, mas esse também foi legal.




Bruno.Oliveira 24/12/2022

The Walking Dead - O Caminho Para Woodbury
Uma Boa Leitura, Que acompanha um pequeno grupo de sobreviventes, Que são convidados até oque restou de uma pequena cidade, Aparentemente um lugar mais seguro para tentar sobreviver ao Apocalipse, Más que esconde por trás dos seus muros, Segredos terríveis e sombrios que com o desenrolar da história são revelados.
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Queria Estar Lendo 28/02/2015

Resenha: O Caminho para Woodbury
Ei, estou de volta! A série de livros de The Walking Dead está apenas começando e aqui vem um dos apontados como "mais fraquinho" mas que, para mim, não deixou nada a desejar. Venham comigo para Woodbury!

Não, não venham, aquele lugar é um inferno. Eu preferia cair de braços abertos de um penhasco alto do que ficar naquela cidade, na moral. É legal, mas não é.

Pois bem, haverá spoilers do primeiro volume aqui porque óbvio, mas o spoiler mor do fim dele não será citado em nenhuma das resenhas de TWD, pode sossegar! O Caminho para Woodbury começa nos apresentando a novos personagens; Lilly Caul, a amedrontada sobrevivente que está vivendo com muitos outros num acampamento móvel, Josh, um grandalhão preocupado muito amoroso - por quem a Lilly talvez tenha sentimentos amorosos. Talvez porque ela é uma indecisa do caramba - Bob, um ex-médico do Exército que afoga seus traumas e mágoas na bebida, Megan, a ex-melhor amiga de Lilly, toda radical e drogas e faço-qualquer-coisa-para-continuar-viva, e Scott, namorado da Megan. Esse é o nosso grupo de sobreviventes; e, tirando o Josh, todos podiam pegar fogo e morrer, para mim.

Meu problema com a Lilly só começou a partir do terceiro livro, devo deixar claro, mas odeio tanto ela agora que não vou conseguir falar bem da personagem em momento algum. Anyways, temos Bob, o médico sempre bêbado que tem tantos traumas do passado que levou todos eles ali para aquele apocalipse, e isso acaba afetando sua convivência com o grupo. Não que ele seja insuportável, ele é só muito problemático, e uma pessoa assim no fim do mundo não é lá de grande ajuda. Megan é bem real, mas muito chata. Ela e o Scott só estão ali para criar intriga de vez em quando e concordar com o grupo de vez em sempre - apesar de que a cena mais maneira do livro envolva eles drogados pela maconha na garupa da caminhonete lidando com um zumbi. Josh, por fim, o meu querido, que é a alma corajosa e altruísta do grupo; não, ele não é um herói de armadura brilhante. Ele só é muito foda em tudo que faz. Também está cheio de medos e receios, mas sabe colocar isso de lado quando alguma crise se aproxima.

A Lilly talvez seja a personagem mais real dali. Ela tem ataques de pânico de vez em quando e perde o controle sobre suas próprias ações - ela só quer sobreviver, e muitas vezes não sabe como fazer isso. As I said, eu gostava dela nesse livro; toda essa realidade e esses medos e a sensação de "eu não sei lutar, mas quero proteger os outros, MAS NÃO SEI LUTAR" que ela tem me fizeram sentir afeição pela guria. Dai veio o livro 3 e estragou tudo.

Enfim, se eu odiei tanto todos os personagens - exceto o Josh - porque diabos o livro é tão bom? Porque é real. Os medos são reais, as atitudes dos personagens são muito reais, as filha da putices, tudo, TUDO é muito real. É isso que eu adoro no universo de The Walking Dead; você encontra mães, pais, filhos, primas, desconhecidos se tornando família, familiares se tornando desconhecidos. É isso que acontece quando tem uma crise, quando a sobrevivência é a questão primordial do ser humano, e o Jay narra de maneira maravilhosa.

"- Vocês acham que isso aqui é a merda de uma democracia?!"

Ai vem o Governador. Ah, o Governador, aquele cão infernal. Como eu queria ter a oportunidade de jogar a Lucille na cara dele (procure Negan e Lucille no Google caso não entenda a referência). O Governador ficou maluco no fim do outro livro, MALUCO. Perdeu a cabeça totalmente, explodiu os parafusos todos, virou um psicopata descontrolado.

E, caso você esteja pensando - mas ei, o Governador da série nem é tão ruim - pense novamente, porque o Governador dos livros é o diabo das HQ's. Então faça as contas das crueldades e venha amar Philip Blake que TWD resolveu retratar nas telinhas, porque ele é um ANJINHO perto da criatura que manda em Woodbury nesses livros.

Repito: vá na fé nessa leitura. Não tem como se arrepender!

Link original da resenha: http://migre.me/oO4Hl
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Lokow 24/04/2021

O sistema de pólvora, sangue e bile
Assim como o estomago de Bob a a história da inúmeras reviravoltas, e em cada momento em que achamos que sabemos qual será o desfecho os autores nos surpreendem com um novo plot twist.

A evolução de cada personagem é visível, e a narrativa tão bem construída que faz você sentir junto com eles, surpresa, euforia, decepção e nojo, a bile vem e volta, e trás as palavras à realidade.

Já a sociedade falida e o sistema que impõe como as coisas funcionam retratam exatamente como estamos no que seria o próximo passo para nós hoje, pois só nos faltam os zumbis e o colapso total.
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KimStain 02/05/2020

Sobre o livro.
" A vida dói mais que a morte "

Segundo volume dessa 'trilogia do governador" lido, achei ótimo, com muitos acontecimentos, aparições dos personagens que aparecem nos Quadrinhos de The Walking Dead. Mas como sempre em todo livro, tem aquele "mas" , nesse aqui não poderia ser diferente, eu achei muito massante quase 10 capítulos iniciais sobre a Lilly Caul a protagonista da outra trilogia depois dessa, achei desnecessário apresentar tanto dela sendo que ele vai ter uma história própria, ele poderia ter sido usado como plano de fundo nesse livro, o protagonista da trilogia aparece pouco, e eu fico muito irritado com isso, eu quero ver sobre ele, quero acontecimentos com ele, uma coisa boa disso é que quando ele aparece ele rouba totalmente a cena. Fora isso, o livro é perfeito, construção de clima sensacional, de cenário, de mortes de zumbis, estão muito boas mesmo, me diverti muito acompanhando esse livro, tendo até que enrolar bastante pra mim não ler de uma vez. Mais uma vez venho dizer que recomendo lerem essa trilogia tendo já lido pelo menos o Arco da prisão nos quadrinhos do The Walking dead, você tem muita bagagem se já tem feito isso, fora que os personagens ficam mais interessantes e construídos e você já sabe seu destino, ai você não precisa temer por ele. RECOMENDO
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Afonso 27/05/2021

Sou suspeito para falar sobre TWD, uma das minhas séries favoritas... os livros não seriam diferentes! Suspense/Terror da melhor qualidade!
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regi @bookiane 23/02/2013

Definitivamente, o problema maior do apocalipse zumbi não é de fato os zumbis, mas sim os vivos. Os vivos que estão ali, no limite, diariamente tentando sobreviver. Achei The Walking Dead: O Caminho para Woodbury bem mais pesado que o primeiro livro da série. Mais uma vez somos apresentados a personagens que já são conhecidos pelos leitores da história em quadrinhos, e mais uma vez você sabe exatamente o que acontece no final, mas fica na expectativa pelo o que vai acontecer no processo.
O livro foca na personagem Lilly Caul, uma jovem se esforçando para sobreviver ao caos instalado pela infecção dos Mordedores. Depois de perder o pai, Lilly está em uma comunidade de sobreviventes, e como em todos esses grupos, os ânimos sempre estão exaltados, e após determinados acontecimentos, o amigo de Lilly, Josh, é "convidado a se retirar" do acampamento, sendo então acompanhado pela garota, por Bob, um bêbado ex-médico do Exército, Megan, amiga de Lilly por muitos anos, e Scott, seu namorado. Eles viajam pelo estado da Georgia tentando se defender e sobreviver, até encontrarem por acaso um grupo de Woodbury, liderado por Martinez (já nosso conhecido nos quadrinhos, série de tv e primeiro livro), que acaba levando-os à cidade.
A partir de então, contando com aquele toque de violência, crueldade e muitos zumbis, os personagens são desenvolvidos em suas tramas, levados a crises emocionais, conspirações, mortes e toda a tensão de viver com medo dos mortos e dos vivos.
Temos poucos momentos reservados unicamente ao Governador, mas fica muito clara a formação de sua "nova" personalidade, a união do que é ele mesmo e do que é seu irmão, os conflitos que ele precisa vencer dentro de si mesmo. Tudo isso enquanto alimenta sua querida Penny.
Vemos como se desenvolve sua crueldade, sua forma de mostrar seu poder, entretendo os moradores de sua cidade com espetáculos de morte.
A evolução (essa não é melhor palavra para usar, vocês perceberão o porquê ao ler o livro) de Lilly durante o livro é claramente visível, após tudo que ela passa, ela é praticamente obrigada a mudar seu jeito de ver e aceitar as coisas.


SPOILER DA HQ ~ E DE CERTO MODO DO LIVRO TAMBÉM ~
Por sua conta e risco, hein, não reclame, eu avisei.


Desde o começo do livro, minha memória me traiu e eu não tinha certeza, mas fui dar uma pesquisada e confirmei que a Lilly é quem mata a Lori e a Judith na prisão.


FIM DO SPOILER~


Bom livro, mais sombrio, achei algumas passagens meio repetitivas, mas não tira a força do livro. Mais uma vez, o momento de ler a palavra "Woodbury" dá aquela sensação ruim de que as coisas vão piorar.
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Paulo 01/07/2021

Bom livro, já sabia que não iria ser tão perfeito, já que é uma "introdução" para os dois próximos livros, expectativa alta demais !!!
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Dani 16/07/2020

Extremamente bom...
Essa continuação é poderosa, você fica muito curioso em saber o que vai acontecer com seus peculiares personagens. Recomendo!!!
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Jana 13/08/2013

Comam eles, zumbis!
Apocalipse zumbi. Luta pela sobrevivência. Humanos escrotos. Sangue, matança, ação. Como essa mistura pode ser ruim? Não é possível, certo?

Ah, é sim. O Caminho para Woodbury está aí para provar.

Acho que se eu tivesse lido esse livro como uma história independente - apenas uma narração que envolvesse zumbis - não ia ter achado tão ruim assim. Mas como essa coisa estava relacionada ao empolgante e muito bem escrito "A Ascensão do Governador", não posso perdoar. Não haverá clemência.

A história desse segundo volume se concentra em Lilly Caul, garota que vive numa espécie de aldeia improvisada por diversos sobreviventes. Ela passa por desastres e perdas, se desgarra do grupo maior e forma um grupo menor, seguindo com eles numa jornada capenga e sem qualquer emoção até que, finalmente, chega a famigerada cidadezinha. Literalmente, é mesmo o caminho para Woodbury.

No entanto, esse segundo livro é mal escrito, entendiante e repetitivo. Os personagens são chatos e superficiais e, ao contrário do que ocorre no primeiro, estes novos não nos despertam vontade de conhecê-los ou torcida para que não virem papinha de zumbi.

Lilly é pouco explorada para uma personagem central, mas o pouco que conheci dela já me fez odiá-la. Josh, seu protetor e possível enlace romântico, é bobo e bonzinho demais. Bob, bêbado inveterado, também não apresenta muitas aparições consideráveis. Megan, a lasciva melhor amiga de Lilly, é a única que merece alguma atenção, mas infelizmente, o personagem foi desperdiçado.

A escrita do livro também decaiu, como no exemplo das frases manjadas de romance que fizeram meu estômago revirar e que de forma alguma deveriam estar num livro desses. Tem uma que, inclusive, sou obrigada a transcrever: " - A única coisa que nunca vai mudar, amor, são meus sentimentos por você". BLÉÉÉH. COME ELE, ZUMBI! Outro exemplo da declinação da escrita são as repetições de expressões: "Mas ele não percebeu que..." - sério, quantas vezes isso apareceu na narrativa? Basicamente, sempre antes de alguma cena tensa acontecer, tinha esse "não percebeu" ou algo semelhante como introdução.

E o pior é que são poucos os ataques que empolgam. O conflito do início é bem legal e foi o que me iludiu, porque eu realmente acreditei que muita correria e emoção estava por vir. Mentira. Propaganda enganosa. Esperança falha. E no fim, pouco se salvou nesse livro pra mim.

Afinal, depois de tantos fluídos e hordas "zumbísticas", chegou um momento em que o meu único desejo fosse que todos os zumbis do mundo se reunissem e comessem os personagens centrais. A situação só melhorou um pouco quando nosso querido Governador aparece, já mandando a desmandando na sua pequena "Roma" distorcida. Os trechos que se concentram exclusivamente nele salvam o livro da desgraça total e alguns personagens, como Martinez e Stevens, fizeram com que eu desejasse que o livro tivesse mais páginas. Porém, Lilly ainda está lá para manter o equilíbrio: com sua raivinha histérica, atitudes forçadas e superficialidade que a tornaram uma das personagens mais sem sal que tive o desprazer de conhecer, essa garota fez apodrecer um livro que tinha todos os ingredientes para repetir o sucesso de seu antecessor.
Claudinha Nise Martins 08/01/2015minha estante
Ainda não finalizei a leitura, justamente porque achei o livro muitooo repetitivo, morno e chato!
O primeiro foi sem dúvida muito melhor, e nem estou com vontade de ler o terceiro....rs...amo a série, mas o livro....não rola mais...rsrs
Gostei muito da sua resenha....parabéns! :)

Deus me dê forças para terminá-lo....detesto abandonar um livro :(




amorime_ 30/08/2021

Mais ou menos...
Neste segundo volume, temos a introdução de novos personagens importantes para o desenvolvimento da história, e, principalmente, para o desenvolvimento de Philip Blake. Aqui, já com o nome de Governador, Philip comanda Woodbury da maneira mais tosca e macabra possível, a tensão entre os personagens é palpável e é perceptível que Blake não inspira respeito, mas sim desperta o pior dos moradores da cidade, que, anestesiados pelo apocalipse zumbi, se mostram tão insensíveis quanto seu governante.

Se, no final do primeiro livro, ele podia ser considerado como o herói que salvaria a cidade dos antigos comandantes, agora o leitor possui apenas uma certeza: Philip Blake enlouqueceu. Nesse livro, a dinâmica da cidade mudou drasticamente, onde os shows de horrores envolvendo humanos e zumbis passaram a ser considerados lazer - sendo, inclusive, incentivadas e organizadas pelo Governador.

Antes disso, é necessário retomar os novos personagens que foram introduzidos, dando destaque aqui a personagem principal desse livro, Lilly Caul. Ela faz o típico estereótipo de mocinha que tenta sobreviver ao apocalipse zumbi: a menina pequena, franzina, frágil, que precisa ser salva a todo momento. Esse não seria o problema, se a personagem tivesse sido desenvolvida de uma maneira bem construída, mas isso não acontece: as coisas magicamente acontecem para salva-lá. Independente da situação, a solução para o problema cai do céu, e a adorável menina Lilly fica sã e salva.

Sem contar que, de uma hora para outra, a personagem muda completamente de personalidade. Acontece um evento que poderia ter contribuído pra isso, mas tudo aconteceu de uma maneira tão rápida que, a sensação que causa é que Lilly estava ali apenas para ocupar o lugar de “adversário” de Philip no livro. Parece que tentaram fazer com ela o mesmo que fizeram com a Carol (da série e das HQs), transformar uma personagem frágil e dependente em uma personagem forte, independente e influente no grupo: mas ao contrário de Carol, Lilly só aparece em horas convenientes com o Universo ao seu favor, para impedir que ela morra ou se machuque.

Voltando ao Philip, observar como os horrores do apocalipse, os traumas de perder quem se ama e a “responsabilidade de manter as pessoas vivas” é, ainda, muito interessante. Philip não é apenas um personagem macabro, é um personagem que mostra como a incapacidade de lidar com nossos problemas podem nos enlouquecer. Para fugir de tudo o que aconteceu nos últimos anos, ele monta esse personagem, o “Governador”, e passa a tratar isso como seu propósito de vida, utilizando o mundo ao seu redor e seus traumas para justificar os horrores que ele comete.

Apesar dos pontos positivos, esse livro não atendeu as expectativas. Como dito anteriormente, a personagem principal não foi bem construída, a história possui alguns furos e acaba ficando repetitiva, ficamos o livro todo lendo sobre Woodbury, e no final, parece que não sabemos nada sobre a cidade… Deixou a desejar, mas ainda tenho expectativas para o terceiro livro.
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Wesley Viana 29/09/2020

Tão seguro quanto as pragas...
Quem estava lá quando houve a “Mudança” sabe que hoje a vida é muito mais complicada.
E por isso que lilly também não é mais a mesma, ela perdeu muito mais que apenas sua família, perdeu toda sua vida num piscar de olhos.

Após perder tudo e conseguir se estabelecer num acampamento improvisado, os sobreviventes criaram um pequeno grupo de resistência que não tão seguro quanto queriam acabaram sendo devastados.

Lilly e um pequeno grupo conseguem chegar a Woodbury em meio a muitas dificuldades. Woodbury um local seguro e livre da praga, mas alguma coisa incomoda e gera desconfiança no pequeno grupo que aos poucos se desfaz quando descobrem o verdadeiro carma por trás da paz.

Woodbury não é um lugar para fracos, a falsa hospitalidade esconde mentes insanas, algozes capazes de praticar qualquer tipo de atrocidades. E agora lilly como sair dessa?

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site: https://www.instagram.com/cenasliterarias/
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