Menina Ciria 15/08/2022
A autora Norte americana tenta desvendar a educação francesa onde crianças se sentam pacientemente para participar das refeições com seus pais e convidados, dormem a noite toda quando bebês, frequentam creches e pré-escolas, participam de acampamentos de vários dias sem presença dos pais, falam palavrões só no banheiro e dão um show de autonomia no parquinho. As crianças francesas são valorizadas, mas não são o centro das atenções, desde cedo são ensinadas a lidar com frustrações. O autocontrole é palavra chave. Existe uma hora para tudo, as crianças precisam da segurança de que os adultos estão no comando. Os pais franceses não estão preocupados sobre o quanto as crianças sabem ou não, eles entendem que as crianças precisam divertir e explorar (a autora fica irritada com as aulas de natação que não ensina as crianças a nadaram, nas aulas as crianças apenas se divertem na água). RESPIRE FUNDO PARA ESSA PROXIMA PARTE: a escola não se explica quando as crianças se envolvem em conflitos e se machucam. As próprias crianças não contam para os pais o que aconteceu. Faz parte da cultura geral da França não delatar o conterrâneo. (Depois de muita insistência a filha da autora contou o que aconteceu mas não citou nomes). No início eu achei o livro muito senso comum, no entanto, no decorrer da leitura entendi a proposta investigativa da autora e gostei muito.