Lela Tiemi 08/04/2018O que aconteceria se os principais eventos da história da humanidade não tivessem ocorrido exatamente como deveriam? E se alguma os tivessem impedidos e assim mudado drasticamente o futuro?
Dak e Sera são mais que verdadeiros nerds, são duas crianças geniais. Dak é um sabichão que ama história e Sera, uma menina que entende tudo de física quântica. E, eles vivem nesse mundo diferente por que diversos fatos importantes da história foram alterado. Claro que ninguém sabe disso além dos Guardiões da História que acabam recrutando Dak e Sera para salvar o mundo. Neste primeiro volume, a dupla volta para 1492 para salvar Cristóvão Colombo de motim e assim garantir que ele chegue à América.
"Infinity Ring: Um motim no tempo" trata-se de um série cujo livros são escritos por diversos autores, assim como a série "The 39 clues". Este primeiro volume foi escrito por James Dashner e já o segundo livro em diante são intercalados entre outros escritores. A série consiste em oito volumes total até o momento, e trata-se de uma historia de aventura infanto-juvenil.
Eu, particularmente, não gostei do primeiro volume desta série. A trama não me conquistou o suficiente para ter interesse em dar continuidade, ou seja, este é o primeiro e provavelmente o último livro que lerei. A trama é interessante e se tivesse sido melhor explorada poderia ter se tornado um daqueles livros infanto-juvenis que agrada a todas as idades. Eu acredito que uma criança de nove a doze anos curtirá bastante a leitura, mas para mim, foi enfadonha.
Os personagens também não me conquistaram, e achei que o autor tentou introduzir um humor forçado na relação entre eles, quando na verdade as provocações me pareceram tão infantis que não achei graça nenhuma.
Definitivamente faltou ao autor se aprofundar tanto no desenvolvimento dos protagonistas quanto na própria trama que me pareceu rasa. Achei que o livro seria uma forma divertida e instrutiva de introduzir conhecimentos de História a uma criança e até mesmo um adulto, mas achei que foi pouco explorado.
Eu diria que este livro tem um público-alvo específico e, para o minha idade e tanto de leituras já feitas, não é mais um livro que me agrade. Contudo, eu sempre recomendo que leiam e tirem suas próprias conclusões. Afinal, gostos variam e o mais importante é que o leitor se divirta com a leitura - o que infelizmente, não aconteceu comigo dessa vez.