Um Motim No Tempo

Um Motim No Tempo James Dashner




Resenhas - Um Motim No Tempo


55 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4


Camila 29/07/2013

Um Motim no Tempo
Vi muitos comentários positivos sobre esse livro e resolvi dar uma chance a ele. Adoro livros infanto-juvenis e achei que essa série poderia ser bem interessante! E até seria, se recentemente eu não tivesse lido um livro com uma temática tão parecida, chamado "Os Guardiões da História". Dessa forma, foi impossível não ficar comparando as duas histórias o tempo todo e acabei não aproveitando tanto o livro assim!
Vou continuar lendo a série e espero que os próximos volumes me surpreendam!!


site: www.leitoracompulsiva.com.br
comentários(0)comente



Aryane Marques 29/07/2013

Infinity Ring - Um motim no tempo
Infinity Ring é um livro incrivel! Sempre amei histórias de viagem ao tempo, e essa é com certeza uma das melhores.
Uma das coisas que gostei sobre Infinity Ring foi a ênfase que o livro da em explorar a história , ou seja, ao mesmo tempo em que você ler um ótimo romance também tem uma aula de história.
A dinâmica entre os personagens principais também foi outro fator que admirei, Dak ama história e é engraçado, Sera ama ciência e é séria, mas apesar de opostos eu diria que os dois se dão muito bem e um completa um outro, neste caso diria que as diferenças entre os personagens ao invés de causarem divergências, fazem com que eles se completem.
É uma leitura leve e fácil, mas ao mesmo tempo com muita aventura e emoção e claro graças a Dak o livro tem um toque de humor, se fosse comparar esse livro à algum outro, diria que ele é parecido com a série Percy Jackson.
James Dashner conseguiu misturar o futuro e o passado, o tecnológico e avançado com a época medieval, tão diferentes, mas mesmo assim ele conseguiu mistura-los de uma forma nada artificial e com muita naturalidade.
Ouvi falar que o próximo livro vai ser escrito por um autor diferente, agora só podemos esperar que o próximo autor saiba desenvolver essa série de livros tão bem quanto o primeiro :)
Mari@ Fernand@ 03/02/2014minha estante
Gostei!




Raffafust 10/07/2013

Quem nunca pensou em viajar no tempo? Eu já! Acho que desde que vi aquele filme " De volta para o futuro" sempre achei o máximo qualquer meio - mesmo sabendo que fictício - de poder voltar ao tempo e de quem sabe mudar o presente com atitudes do passado.
Nesse primeiro volume da série Infinity Ring traduzido no Brasil para "Um motim no tempo" conhecemos os amigos Dak e Sera. Ela uma cdf viciada em física quântica e ele um especialista em História, filho de dois PHDs e que não resiste a um bom queijo.
Um belo dia eles invadem o laboratório dos pais de Dak e descobrem que eles tem uma nova invenção, com a ajuda de Sera eles conseguem fazer o tal invento funcionar, que nada mais é do que um anel do infinito onde aquele que o usar e a quem ele estiver tocando no momento consegue viajar no tempo.
Nada que já não tenhamos visto de alguma outra forma em filmes ou livros do gênero, mas o diferencial aqui está na escrita de James Dashner , que conseguiu me prender do início ao fim com histórias bem desenvolvidas e personagens cativantes!
Dak é um fofo e mega inteligente e até sua briguinha com um dos guardiões da história - sim, eles são peça importante da história mas não sei se conto muito por achar que tem um quê de spoiler! - o que vai formar o trio com eles : Riq, vira um charme a mais.
Com viagens que vão desde a Independência dos EUA as pirâmides do Egito, nosso viajantes vão enfrentar obstáculos no presente e no passado, pessoas que não mostram muito porque o futuro lhes interessa tanto.
Com o sumiço dos pais de Dak ficamos ainda mais intrigados querendo saber o resto da história...defeito do livro é esse, não ter final..ou melhor, fazer a gente precisar para ontem da continuação!
Super vale a pena ler esse livro!
comentários(0)comente



Felipe 14/06/2013

Uma aventura pelo tempo
A historia foi quebrada, causando um novo mundo cheio de guerra, caos, tirania e desastres naturais. Imagine se você tivesse o poder de mudar tudo isso. Para os dois amigos Dak e Sera isso virou realidade.
http://thebooksguardians.blogspot.com.br/2013/06/infinty-ring-um-motim-no-tempo.html
comentários(0)comente



JR 14/06/2013

Infinity Ring: Um Motim no Tempo
Quando os melhores amigos Dak Smyth e Sera Froste descobrem o segredo da viagem no tempo - um dispositivo portátil conhecido como Anel do Infinito -, eles acabam envolvidos numa guerra secreta que existe há muitos séculos e decidirá o futuro da humanidade. Recrutados pelos Guardiões da História, uma sociedade secreta que existe desde Aristóteles, as crianças descobrem que a história havia saído desastrosamente de seu curso natural. Agora, Dak, Sera e Riq, o jovem guardião em treinamento, devem voltar no tempo para corrigir as Grandes Fraturas - e, no caminho, ainda salvar os pais de Dak. A primeira parada é na Espanha de 1492, quando um navegador chamado Cristóvão Colombo está prestes a ser lançado ao mar, durante um motim terrível.
comentários(0)comente



Nath @biscoito.esperto 12/06/2013

Acho bom começar esse resenha afirmando que este livro não merece, de jeito nenhum, as cinco estrelas que estão dando a ele por aí.

Um Motim no Tempo tinha tudo para ser um livro incrível. Ele tem um governo totalitário tirando direitos, alienando pessoas e acabando com o clima, tem uma pegada de aventura elevada e, acima de tudo, contém viajem no tempo.

Bom, antes de prosseguir lendo essa resenha, saiba que meu tema favorito é viajem no tempo. Toda vez que me dizem que um livro/filme/seriado/anime/mangá aborda o tema, eu automaticamente quero ler/assistir. O tema me fascina. No entanto acho que, durante toda minha vida, só vi duas obras que abordaram o tema de forma correta, com autores que pesquisaram sobre o assunto. Ano passado quebrei a cara com Tempest, que ganhou o prêmio de livro mais mal pesquisado do ano passado segundo minha humilde opinião. Um Motim no Tempo não fica muito na frente de Tempest, e pretendo explicar por que.

O livro conta a história de Dak e Sera, dois amigos que tem uma estranha fixação por história e ciência, respectivamente. Uma fixação ABSURDA. Olha, eu adoro literatura e, além de ler muito, pesquiso sobre vários autores, gosto de ler sobre gêneros literários e coisa e tal, mas não tenho uma fixação absurda pelo tema. Eu só gosto, não sou doente por isso. Dak e Sera conhecem mais sobre história e ciências do que meus professores da escola, e se isso não soa artificial para você, não sei o que mais soaria.

Para você ter uma ideia do grau de absurdês dos personagens, pense na seguinte cena: um casal adulto, duas pessoas que são completamente estudadas e especializadas em física quântica dedicaram os últimos anos de sua vida a pesquisar, desenvolver e construir uma máquina capaz de viajar no espaço-tempo. No entanto, mesmo passando muitas horas por dia trabalhando nisso, eles ainda não conseguiram achar uma resposta para um problema. Mas então uma garotinha chega no laboratório deles, faz um cálculos complexos como se estivesse embaralhando cartas e BUM!, ela conseguiu fazer sozinha e em dois dias o que dois adultos estudados não conseguiram em ANOS! Super normal isso =D

Bom, legal, vamos assumir que a resposta estava na cara deles e eles não viram por que se distraíram (sei). Sera consegue concluir a máquina do tempo e, depois de algumas cenas, um pessoal muito louco surge falando que precisam da ajuda deles para consertar as Fraturas, que são coisas que aconteceram no passado que não deviam ter acontecido e precisam ser consertadas. Legal, maneiro, parece que agora o negócio vai esquentar. Mas então o autor decide estragar tudo criando os ajudantes deles no passado! Calma, vou explicar melhor: são geralmente um grupo de pessoas localizado no passado (MUITO no passado) que tem como missão ajudar eles a impedir a Fratura antes que ela aconteça... mas pera, ANTES? Como eles sabiam que a Fratura ia acontecer? E se eles sabiam, por que não consertar as coisas logo de uma vez eles mesmo, já que estão lá só esperando alguém voltar pro passado? Se isso faz sentido para você, me mande um recado no skoob explicando, por que até agora eu não entendi.

Bom, eles viajam no tempo e essa é a única parte legal do livro. Eles vão parar nas naus de Colombo e tem que impedir que o mesmo seja morto e dois irmãos absolutamente cruéis descubram a América. Não tem coisas nóias, os conhecimentos de história/ciências (e de linguas de outro personagem) são abafados pela aventura que se segue. Tem ação, traição, suspense e é realmente uma parte legal. Sinceramente, foi a única coisa que salvou o livro de ter uma estrela na minha classificação.

Bom, eu não gostei do livro e não pretendo ler as continuações. E, sinceramente, não recomendo. Mas se você quiser ler o livro, vá em frente. Talvez você goste. Afinal, gosto não se discute :3
(só não diga que não avisei, ok?)


site: www.nathlambert.blogspot.com
Emanuel C. 03/08/2013minha estante
olha, tu o quê você disse é a mais poura verdade, achei a história fantasiosa demais, e a pior parte foi isso da Sera ter concluído os cálculos sozinha, ri muito.


Nath @biscoito.esperto 13/03/2014minha estante
Nem me fale! Pelo menos alguém que me entende *abraça*


Sarah 13/06/2015minha estante
Acho que a sua crítica foi a única negativa que eu li até agora, todo mundo fala tão bem desse livro. Peguei hoje pra ler e quando vi essa parte da Sera resolvendo todo o "mistério" do Anel do Infinito pensei exatamente o mesmo que você, foi muito WHAT. Pelos meus cálculos, eles tem em torno de 11 anos e não é muito (na verdade nem um pouco) normal crianças nessa idade gostarem tanto de história e física quântica a ponto de serem obcecadas. Só dei um crédito porque o autor os descrevem como pequenos gênios (provavelmente por lerem e pesquisarem muito?? por enquanto é a única explicação), mas mesmo assim foi mais fantasioso do que o normal. Pelo menos a narrativa do infanto-juvenil é divertida :D Espero que a história seja boa daqui pra frente, apesar de tudo.


David 05/10/2017minha estante
undefined


David 05/10/2017minha estante
null




Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Infinity Ring chega às livrarias com a mesma proposta da série 39 Clues: uma série que acompanha um casal de jovens super inteligentes em grandes aventuras pelo mundo, com uma vasta coleção escrita por vários renomados autores e jogos online complementares. Estava com um pouco de medo de esse livro ser mais do mesmo, mas felizmente isso não aconteceu. Apesar de todas essas semelhanças – que não são por acaso: ambas as séries são da mesma editora americana, a Scholastic – Infinity Ring traz para os leitores um ponto de vista completamente diferente: a viagem no tempo.

Esse foi outro ponto que me deixou um pouco apreensiva, falar de viagem no tempo é sempre muito delicado. Se o autor não tomar cuidado e seguir algumas regras a coisa toda acaba virando uma grande farofada e a história se perde. Porém James Dashner conseguiu criar um livro de estreia a altura de toda a propaganda que vem sendo feita em torno da série. Um motim no tempo nos leva a uma Terra um pouco diferente da que existe em nossos dias. Uma sociedade que existe desde os primórdios, chamada SQ, está dominando o mundo e a sua sede pelo poder é cada vez maior. Quando os amigos Dak e Sera descobrem o Anel do Infinito (um dispositivo que possibilita a viagem no tempo), os dois embarcam em uma aventura através dos séculos para consertar a nossa história, que, por causa das desastrosas escolhas da SQ, saiu dos eixos e não seguiu seu curso. Os dois devem voltar no tempo e arrumar essas Fraturas – fatos que aconteceram e não deveriam ter acontecido, ou vice-versa.

“Todos eles exibiam sorrisos esperançosos no rosto, e pela primeira vez Dak sentiu a pressão da tarefa que tinha em mãos. “Salvar o mundo. Não é nada de mais, certo?” – pág. 98″

Como se não bastasse o mundo estar em um estado catastrófico por culpa de todas essas mudanças da história feitas pela SQ, ainda existe o problema das Reminescências. Essas Reminescências são sentimentos arrebatadores e incontroláveis que algumas pessoas têm, mas não sabem explicar exatamente o que estão sentindo e nem o porquê. São sentimentos que simplesmente chegam e você sente falta de alguém que deveria estar ali, mas não está, só que você não faz ideia de quem seja essa pessoa e nem porque ela faz falta na sua vida. É um conceito muito forte e eu fiquei imaginando como seria horrível se sentir assim.

Além da parte científica temos também uma enorme quantidade de abordagem sobre fatos históricos. Nesse primeiro volume, Sera e Dak acabam indo para a Espanha em 1492, ano em que saíam os navios que descobririam a América. Assim como em 39 Clues, esses fatos relacionados à história do mundo fazem do livro um ótimo título para ser trabalhado em sala de aula, até mesmo com propósitos interdisciplinares.

O livro é curtinho e começou um pouco devagar, mas fiquei com essa impressão somente nas primeiras páginas, pois o autor ainda estava nos situando no universo do livro, depois disso as coisas começam a acontecer rapidamente, em um ritmo frenético. Fizeram muito bem em deixar o livro de estreia nas mãos de um autor tão competente quanto Dashner, que muitos devem conhecer da incrível trilogia Maze Runner, confesso que estou com “medo” dos outros autores não conseguirem manter o padrão definido por esse volume, espero que eles me surpreendam, assim como essa estreia.

O próximo volume da série foi escrito pela autora Carrie Ryan e está previsto para ser lançado em julho desse ano 2013.
comentários(0)comente



Julia Rabelo 01/05/2013

Mais resenhas em bleeding-hist0ries.tumblr.com
Ler Um Motim no Tempo me fez lembrar um pouco dos livros de Percy Jackson & Os Olimpianos de Rick Riordan, porque possui praticamente o mesmo estilo de escrita que é claramente voltado a um público mais (pré-)adolescente, e esse estilo de escrita me animou para ler, pela simplicidade das palavras e do modo de explicar o que aconteceu, uma coisa que eu estava começando até a me esquecer de como era pelos últimos livros que tenho lido com estilos de escrita mais maduros. Me deparar com esse estilo até me deixou com uma reação um pouco “Wow!” em relação ao escritor, que é o mesmo da trilogia Maze Runner que é, em meu modo de dizer: MUITO TENSO CARA, e certamente uma literatura mais madura com um público alvo apenas uns dois anos mais velho do que esse público alvo, e isso mostra a versatilidade do escritor que consegue mudar o seu modo de escrever dependendo de quem ele quer que leia. Isso é algo que eu considero e que me chama a atenção, porque há escritores que ou escrevem somente para um público alvo ou tentam mas não fica algo, digamos, “perfeito”, então ver que um escritor consegue mudar seu modo de escrever de um modo que chame a atenção de quem ele quer que chame é simplesmente fantástico ao meu ver.

Analisando a narrativa, posso dizer que é uma história criativa com fatores que são inovadores como a SQ, por exemplo, e percebe-se um leve mistério sobre isso, principalmente o exemplo porque mesmo eles falando qual o objetivo e algumas coisas que a SQ faz e as suas consequências no mundo, você não sabe exatamente o que a SQ é e como ela domina a população daquele modo. Enquanto lia me perguntava: “Quem são eles? Por que controlam assim? Como controlam?” e gosto desse mistério, desde que no final da história toda vão explicando mais e não deixem simplesmente nisso a desejar.

Mas há uma coisa que eu senti falta nessa história: eu não consegui me relacionar, sentir, ou ter alguma coisa para com os personagens do livro e isso é uma das coisas que eu mais prezo em uma história, mesmo quando leio rapidamente como li essa (em dois dias), que foi no mesmo tempo de leitura dos livros de Percy Jackson e de House of Night e logo no primeiro já me relacionei fortemente com os personagens (não estou comparando as duas histórias, apenas usando como um exemplo para explicar o que quero dizer). E isso está me deixando uma sensação de livro lido porém ao mesmo tempo não terminado, como se estivesse faltando alguma coisa, e para mim, essa coisa foi fazer com que o leitor se relacione com o personagem e com suas emoções e pensamentos.

Também não parece ter uma exploração do personagem, quero dizer… não são personagens complexos ou que foram muito trabalhados, pelo menos não algo que tenha sido apresentado neste primeiro livro da história, por isso 4 estrelas.

De todo modo, recomendo a leitura para todos que gostam de uma leitura simples, gostosa e rápida.
comentários(0)comente



Yasmin 11/04/2013

E se Hitler tivesse vencido a guerra? E se a Revolução Francesa não tivesse acontecido?
Ah, as viagens no tempo!


Quando a Seguinte anunciou o lançamento da série "Infinity Ring" fiquei muito feliz porque o tema da série era fabuloso e estava torcendo para que fosse tudo tão perfeito quando o tema prometia. Só estava um pouco cética porque é uma série infantojuvenil, mas felizmente o universo apresentado por Dashner nesse primeiro volume consegue superar as expectativas e conquistar com uma mitologia inovadora e rica.

Dak e Sera vivem em um mundo controlado pela SQ, uma grande corporação que age em diversas áreas e funciona como uma grande mantenedora para a sociedade. O preço é alto, e a falta de liberdade, os abusos e o clima tenso em que todos vivem são sumariamente ignorados. Os pais de Dak mantêm um laboratório trancado a sete chaves, mas para satisfazer a curiosidade de sua melhor amiga Sera, que é viciada em física ele consegue a chave que leva ao laboratório. Ele mesmo não tem o menor interesse no assunto. Sua área é a história e ele vive fazendo discursos constrangedores em lugares impróprios sobre pessoas que há muito já morreram. Sera e Dak acabam descobrindo muito mais do que gostariam no laboratório. A garota que é apaixonada por física acaba por enxergar a resolução para o trabalho dos pais de Dak e agora eles possuem o Anel do Infinito, um dispositivo capaz de levá-los a qualquer parte da história. Sera e Dak descobrem a verdade inimaginável por trás do poder da SQ. E se Colombo não tivesse descoberto a América? E se Hitler tivesse ganho a segunda guerra mundial? E se Alexandre, o Grande nunca tivesse sido imperador de Roma? No mundo dos dois isso tudo aconteceu. Dak e Sera são arrastados para a triste realidade que a história está toda errada. A partir daí eles precisam partir para corrigir essas mudanças, chamadas fraturas, antes que seja tarde demais...

A premissa é essa e fiquei absolutamente encantada com a ideia, além de ter ficado imaginando como seria ver uma premissa dessa em uma série mais adulta. A narrativa de Dashner é rápida e fluida, desenvolvendo a história em um ritmo único, sem quebras e que leva o leitor de uma vez só as cenas de ações finais. Isso incomodou um pouco, esse fôlego único, mas como eu disse a série é infantojuvenil mesmo, sem pretensões nenhuma de ganhar outro público. Toda a parte de Sera e Dak na Espanha teria rendido muito mais se o autor, se a série tivesse essa pretensão. A forma como o autor apresentou as fraturas no tempo e a nova versão da história mundial é fantástica. Espero que essa seja uma daquelas séries que amadureçam com os protagonistas e que venhamos a ter fraturas mais complexas e explicadas...

É engraçado você pensar que Dak é apaixonado por história já que naquela versão de mundo tudo saiu completamente diferente. Como boa amante da história eu vivo sonhando acordada com outras versões. O que mais os autores da série vão trazer? Hitler é claro, mas o que mais? E se os Tudors não tivessem ganho o poder na Inglaterra? E se a Revolução Francesa não tivesse acontecido? São tantas possibilidades que estou ansiosa demais para ler os próximos volumes. E o autor não capricha apenas nessa parte, Sera com sua paixão por física também é bem desenvolvida e o conteúdo, digamos científico é bastante crível. E para fechar o autor ainda traz um personagem que é expert em idiomas.

Vi muitas pessoas reclamando de crianças de 12 anos sabichonas demais, mas eu não acho isso um problema. Conhecem o termo QI acima da média? Fico claro que é exatamente isso e nada mais. Dak e principalmente Sera se enquadram no termo. Conheço histórias reais de crianças menores que fizeram coisas que nem adultos sonharam. Por isso não vi problema em Sera finalizar o Anel do Infinito. Física quântica para crianças com QI alto não é nada. Quando a Dak gostar da história, qualquer um com boa memória pode despejar centenas de dados históricos em um minuto.

Leitura rápida, até demais, instigante e com um universo rico, que prende a atenção e desperta a curiosidade. James Dashner acertou em cheio ao construir a mitologia da série. Lembrando que ela é multi-plataforma, contando uma um site interativo com jogos, cardes e outras coisas. A Seguinte trouxe (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/03/resenha-um-motim-no-tempo.html

comentários(0)comente



Elidia 09/04/2013

Infinity Ring é uma série americana criada pela mesma editora do sucesso de 39 Clues. A Saga conta com 7 livros , onde os próximos volumes serão escritos por Carrie Ryan, Lisa McMann, Matt de la Pena, Matthew Kirby e Jennifer Nielsen e James Dashner volta para o livro final. O mais legal da série, é a interatividade, para cada livro lançado a editora Seguinte lançara um jogo online que você pode conferir aqui.

Quando os amigos Dak Smyth e Sera Froste descobrem o segredo da viagem no tempo — um dispositivo conhecido como Anel do Infinito —, acabam envolvidos numa guerra secreta que decidirá o futuro da humanidade. A história havia saído desastrosamente de seu curso natural, e agora caberia a eles voltar no tempo para corrigir as Grandes Fraturas — e, no caminho, ainda salvar os pais desaparecidos de Dak.A primeira parada é na Espanha de 1492, quando um navegador chamado Cristóvão Colombo está prestes a ser lançado ao mar, durante um motim terrível.

Day e Sera são adolescentes super dotados que vivem no Planeta terra a beira de uma catástrofe, e na noite que decidem bisbilhotar no laboratório secreto dos pais de Day, eles descobrem o Anel Infinito, e uma história milenar de Guardiões da História e a SQ a empresa que comanda o mundo.

“-Está tudo pronto Dak – ela disse, apontando para o Anel.Aquela coisinha ali vai dobrar o espaço-tempo e levar uma pessoa pro passado. Simples!.”

O primeiro livro da série Infinity Ring é um livro recheado de aventuras, contextos históricos,física e ciência. Quando o casal de amigos resolve batalhar em busca de evitar os ” Fragmentos”, junto com o estudioso Riq, somos transportados a cenários incríveis com um intenso levantamento histórico, sem deixar a diversão de lado, já que para cada viagem eles encontram um Guardião do Tempo e um contratado da SQ da época.

Outro ponto positivo da trama são os personagens, James Dashner os conduziu de uma forma em que o leitor é cativado do inicio ao fim do livro, com suas descobertas, percepções, manias. As conversas entre Dak e Riq são muito divertidas, eles são tão parecidos que não se bicam! E não tem como rir quando Dak não consegue segurar sua vontade de falar sobre história em horas inoportunas.

“Um Montim no Tempo” vem com a proposta ao leitor de ensinar com muita diversão! O final é de tirar o fôlego, e muitas lacunas ficam a expectativa de quem está lendo, fica assim a ansiedade de saber como Carrie Ryan, autora de “A Floresta de Mãos e Dentes”, irá conduzir o segundo volume.

Mais do que indicado! Diversão garantida! Até mais e Boa leitura!
Postado: http://bookeando.com/site/2013/03/14/resenha-infinity-ring-um-montim-no-tempo/
comentários(0)comente



Flavia 08/04/2013

Genial!
A história de "Um Motim no Tempo" se passa em um mundo parecido com o nosso, onde a organização "SQ" é a lei absoluta e quer ter controle sobre todos e, visando o poder, modificou vários acontecimentos na História fazendo com que eventos que deveriam ter acontecido, não existissem, o que gerou as Grandes Fraturas na História. E como consequência disso, as pessoas ainda sofrem de reminiscência, pois sentem falta de algo que não viveram ou não tiveram, o que significa que, em algum momento, a História sofreu alguma alteração.

Dak Smith e Sera Froste são dois prodígios. Dak sabe tudo História e não perde a oportunidade de falar sobre o assunto, já Sera é apaixonada por Física Quântica e Química. Os dois são amigos e sempre estão juntos. Os pais de Dak são inventores e desenvolvem um dispositivo capaz de fazê-los voltar no tempo, o chamado Anel do Infinito. Mas algo não sai como planejado em uma das viagens, os pais de Dak acabam sendo capturados. Dak e Sera se unem aos "Guardiões da História", responsáveis por fazer essas correções, e têm como aliado Riq, um guardião em treinamento e que fala 16 idiomas, e além de terem que resgatar os pais do garoto, ainda tem como missão consertar as Grandes Fraturas... E a Fratura em questão, é impedir que Cristóvão Colombo seja jogado ao mar durante a viagem nas caravelas rumo ao novo mundo, pois isso fez com que a América tenha sido descoberta pelos irmãos Amâncio (who?)...

Quando li a sinopse do livro, fiquei bem curiosa, pois além de ser fã de histórias infanto juvenis, principalmente essas fantásticas, ainda sou fã de História.
O tema "viagem no tempo" pode ser batido, mas a forma como a história foi apresentada e contada, é super bacana e gostosa de acompanhar. Por ser o primeiro volume (de 7) a história é mais introdutória. Os personagens principais e a viagem ao tempo, seus perigos e as consequências caso algo seja modificado, são apresentados para que possamos ficar por dentro de como as coisas funcionam.
A narrativa é bem ágil e combina muito bem com toda a ação e aventura que o trio passa para poder consertar a tal Fratura, mas mesmo tendo ficado super envolvida com a história e a narrativa viciante, senti falta de maiores detalhes do cenário e maiores explicações sobre a "SQ", mas entendi que, talvez, isso venha nos próximos volumes, em que a história vai ser mais aprofundada e tudo mais, pois o final desse livro só faz com que quem tenha curtido a história fique maluco querendo saber o que vai acontecer com os meninos, então, não considero a questão da falta de explicações um ponto negativo, considerando que é o livro 1.
Pode parecer bem forçado crianças super inteligentes como Dak e Sera adentrarem esse mundo e passarem a fazer essas viagens, sendo responsáveis pela salvação da História e do mundo, mesmo que existam adultos que poderiam ter feito isso. A própria Sera conseguiu finalizar a criação do Anel do Infinito, coisa que os nem pais de Dak, que criaram o dispositivo, não tinham conseguido ainda... As crianças sabem de tudo e dão um jeito pra tudo, sempre com humor, mesmo que estejam em perigo, e deixam vários nerds pra trás no quesito lógica, mas acho válido que os protagonistas tenham essas características para se tornarem únicos e tenham sido os escolhidos para fazer parte da aventura, visando o público alvo do livro. Existem outros personagens de outras histórias por aí muito inteligentes, até mais que os professores, e agradaram bastante...
É um livro infanto juvenil, mas que vai agradar leitores de todas as idades, visto que, além de ter uma narrativa super leve e fácil, o que torna o livro ser lido em questão de poucas horas, nos leva pra outras culturas e fatos históricos através das viagens no tempo.
Pra quem gosta do gênero, é leitura obrigatória!
comentários(0)comente



CooltureNews 07/04/2013

Publicada em www.CooltureNews.com.br
O primeiro item que me chamou a atenção ao saber deste lançamento da Editora Seguinte foi justamente o fato de ser uma série organizada pelos mesmos criadores de The 39 Clues (lembrei que preciso continuar a leitura dessa série), somente isso me fez ir atrás e conseguir ser um dos poucos escolhidos para ler esta obra antes de seu lançamento (previsto para o inicio de Abril). Após a confirmação que receberia o livro parti em busca de maiores informações sobre a história, a partir deste ponto estava perdido, pois sabia que seria mais uma série que me prenderia no sofá até o fim. Foi exatamente isso que aconteceu com a leitura deste primeiro livro.

Se você é daqueles que adoram um livro com uma ótima história, leitura envolvente, personagens agradáveis e de brinde uma trama repleta de pistas e mistérios que devem ser desvendados esse certamente é um prato cheio, e me saciou em cada página. Com uma premissa simples e envolvendo viagens no tempo, o autor não se prende a vã tentativa de explicar a possibilidade de efetuar essa viagem e nem em seus paradoxos, o que por si só já é algo bem complexo e terrivelmente chato de se encontrar em um livro de ficção que possui o papel de entreter diversos grupos e idades.

Dak Smyth e Sera Froste são amigos inseparáveis, com histórias de vida distintas e acima de tudo grandes NERDS! Enquanto Dak é um aficionado por história e o caminho percorrido pela humanidade, Sera é ligada a questões cientificas e tecnológicas e os dois se completam de uma forma que nem eles esperavam. Após se deparar com um estranho dispositivo chamado Anel do Infinito (Daí o nome da série) esse casal de amigos se veem como parte de uma guerra entre Guardiões, os da História Vs Tempo, sendo que fica claro que o primeiro é o grupo dos bonzinhos.

A história se passa em um futuro não muito distante, mas com um passado intrinsicamente alterado. Grandes eventos históricos como a descoberta da América, a explosão de uma bomba nuclear entre outros, não ocorreram da forma que nossos livros de história contam, e uma organização secreta ligada aos Guardiões do Tempo é a responsável por tudo e devido a essas grandes mudanças que remontam desde os tempos de Aristóteles e que são responsáveis pela fúria da natureza e decadência da sociedade. A única alternativa é justamente voltar no tempo e tentar corrigir esse passado com a esperança de alterar o presente e isso terá que ser feito por Dak e Sera.

Uma leitura recomendadíssima para um final de semana comum e tranquilo, afinal se trata de um livro leve e fácil que cumpre bem o seu papel de entreter sem complicar. Ah, já estava esquecendo, essa será uma daquelas séries onde cada livro sera escrito por um autor diferente e isso é algo realmente interessante para acompanhar.
comentários(0)comente



Caio 04/04/2013

Conserte o passado. Salve o Futuro.
Resenha publicada (por mim) no primeiro blog brasileiro sobre Infinity Ring, o Infinity Ring Brasil. Mais em: http://infinityringbrasil.blogspot.com.br/

Em "Um Motim No Tempo", somos apresentados ao universo da série Infinity Ring. Conhecemos Dak Smyth, um garoto que sempre vê o lado bom nas pessoas (ou tenta ao máximo) e é apaixonado por História, e também Sera Froste, a melhor amiga de Dak, um pouco mais introvertida que o amigo, e que adora Ciências (incluindo Física, Química, etc.). O mundo em que Dak e Sera vivem é ligeiramente diferente do nosso. Ok, é muito diferente. No mundo em que eles vivem, a SQ, uma organização ultra controladora, exerce influência sobre a maior parte do mundo. É praticamente uma ditadura. Inicialmente, Dak até aceita isso, mas Sera tem um ódio incontrolável da SQ.

Em uma excursão secreta ao laboratório dos pais de Dak (sim, eles são cientistas), os dois acabam descobrindo que o casal vêm trabalhando num dispositivo muito poderoso, que pode permitir a viagem no tempo - O Anel Do Infinito. O projeto está na fase final dos cálculos, mas parece que os pais de Dak chegaram a um beco sem saída. No entanto, utilizando seus conhecimentos, Sera consegue (depois de muito esforço) finalizar as equações. Após confirmarem a veracidade dos cálculos, os pais de Dak poem o dispositivo para funcionar e os quatro viajam no tempo. Depois de algumas complicações na viagem de volta (apesar de muita gente já saber disso, não vou falar aqui), Dak e Sera são recrutados por uma sociedade secreta chamada Guardiões da História, cujo objetivo é consertar as Grandes Fraturas (eventos importantes, que foram intencionalmente modificados) criadas pela SQ e colocar a história de volta em seu curso. Agora que eles têm o Anel Do Infinito, devem viajar até onde estão essas Fraturas e consertá-las, uma a uma. Mas a SQ não vai facilitar as coisas. E essa é, basicamente, a história de Infinity Ring.

Quando a Scholastic desenvolveu Infinity Ring, é óbvio que a intenção deles era repetir o sucesso da série The 39 Clues, criando uma série nos mesmos moldes dessa. E, cá entre nós, essa fórmula está se mostrando mesmo infalível. O primeiro nome do cenário infanto juvenil escolhido pela editora, e o autor que idealizou a série, foi James Dashner, autor da trilogia distópica Maze Runner, um sucesso absoluto de vendas. E Dashner fez um trabalho realmente muito bom nesse volume de estreia. O autor criou uma história intrigante, e personagens que com certeza cativarão o público.

"Um Motim No Tempo" não deve ser subestimado, e a série Infinity Ring não pode ser taxada como mais uma distopia clichê, porque a história realmente toma um rumo bem inusitado. Eu comecei o livro pensando que sabia exatamente onde a leitura ia me levar. Mas fui levado a um lugar completamente diferente, e bem melhor do que eu imaginava. O autor conseguiu, com maestria, equilibrar cenas mais bem-humoradas e momentos de mais ação. E ainda sobra espaço para aprender sobre história, de uma maneira quase imperceptível. Essa alternância, mais a linguagem simples do livro, acabam tornando-o uma leitura rápida e divertida. Eu, literalmente, não senti o tempo passar. E, no fim, fiquei implorando por mais.

Humor, aventura, ação, história e viagens no tempo. O que mais alguém pode querer em um livro? "Um Motim No Tempo" é uma história leve, intensa e magnética, que faz rir e vibrar. Está mais do que recomendado para quem gosta de uma boa aventura.
comentários(0)comente



Leitora Viciada 02/04/2013

A capa desse livro se enquadra muito bem no enredo base do mesmo: O símbolo do infinito é essencial na história, o fundo com visual antigo e desgastado e a bússola formam um conjunto perfeito de elementos diretamente ligados a Um Motim no Tempo.
Embora à primeira vista possa parecer do estilo steampunk por causa da capa, o livro é de Ficção Científica infantojuvenil, mas seu foco está mesmo em uma mistura de características que traz uma difícil classificação.
O título é indubitavelmente um acerto e possui duplo sentido: É referente a um motim ocorrido na história do mundo, um marco poderoso, e ao mesmo tempo significa que a história foi burlada. Não ocorreu como deveria!

Recebi o livro de prova da Editora Seguinte, ainda em fase de revisão, e já considero esta edição muito bem finalizada e nem percebi que lia um exemplar ainda em acabamento. A diferença é que na edição final existe o Guia do Guardião da História além do prólogo e os trinta e seis capítulos.

São capítulos rápidos e de narrativa empolgante, leve e dinâmica. Embora possa parecer complexa a premissa, esse é um livro de fácil compreensão, por ser juvenil. No entanto, aborda diversos itens muito bem desenvolvidos para agradar aos leitores de qualquer idade. É um livro divertido demais, porque mesmo carregando uma enorme responsabilidade e enfrentando diversos perigos e uma viagem ao total desconhecido, os protagonistas mantêm a ironia e as brincadeiras do início ao fim.

A apresentação do mundo é feita de forma natural, sem a preocupação de sair jogando informações diretas em cima do leitor. De início pensamos ser um futuro distópico e ficamos com uma enorme curiosidade sobre tudo.
O autor mostra, não explica. E isso é excelente. Ele apresenta tudo de forma rápida, para já entrar na ação que se segue em todas as páginas, não se perde em explicações sobre o que é o quê, o leitor vai simplesmente descobrindo. Gostei muito dessa característica.
Outro acerto é o fato de possuir muitos diálogos sem monotonia e descrições na medida certa: Nada cansativo ou chato, pelo contrário. É o tipo de livro que o leitor agarra e lê sem perceber o tempo passar.

A melhor parte é que vamos descobrindo tudo sob a visão de dois pré-adolescentes: Dak e Sera. A narrativa é em terceira pessoa, envolvendo os pontos de vista de ambos os amigos.
Os dois são peculiares, não apenas na personalidade, mas nos gostos e qualidades (e defeitos também!). São geniais. Não típicos nerds, são realmente super gênios e cada um se interessa por uma área diferente.
Enquanto o menino Dak é apaixonado por história, ao ponto de não conseguir largar livros velhos e discursar sempre sobre curiosidades das épocas mais diversas; Sera, sua melhor amiga, é uma menina que domina a área tecnológica, principalmente a física. Ela acha maravilhoso estudar e observar partículas e tudo que um laboratório científico pode englobar.
Os dois são diferentes na aparência e nas áreas em que são especialistas. Desgostam das paixões um do outro: Sera acha estudar o passado entediante e sem propósito e museus locais sem atrativos enquanto Dak pensa que partículas são como um idioma indecifrável e laboratórios locais sem graça.
O legal dos dois é que embora pareçam diferentes, são na verdade idênticos. Iguais na paixão pelo estudo e em serem incompreendidos pelos outros pré-adolescentes e pela sociedade de uma forma geral.
Eles debocham do conhecimento um do outro, mas é apenas fachada. Eles são os melhores amigos, apoiam um ao outro e se admiram mutualmente.

Outra diferença é que Sera sofre Reminiscências. Dak não sabe a sensação que esses momentos provocam, mas ampara Sera como pode. É um mal estar incompreensível seguido de visões estranhas e sem sentido aparente. Algumas pessoas sofrem disso devido às Grande Fraturas, que logo Dak e Sera descobrem o que são verdadeiramente e se ligam a isso para sempre.
O que aconteceria se nossa realidade fosse alterada através de fatos passados terem ocorrido de outra forma? E se nosso presente (e futuro) estivesse todo errado? E se os acontecimentos tivessem sido burlados por uma organização poderosa que mudou o mundo para poder controlá-lo?
É exatamente isso que ocorre na série Infinity Ring - ou Anel do Infinito.

Porém os Guardiões da História estão há séculos e séculos tentando proteger o curso natural dos fatos. Tentam impedir as Grandes Fraturas. E na época de Dak e Sera, esse grupo secreto planeja retornar ao passado para corrigir todas as falhas. Eles querem impedir a SQ de dominar o Novo Mundo e mudar a história para pior, para o que não deveria ser. Para o que é: O mundo que Dak e Sera conhecem.
E exatamente onde eles dois entram nisso? Inesperadamente, eles serão os responsáveis pela viagem no tempo, utilizando um artefato tecnológico único!
Os dois pré-adolescentes se metem em uma grande enrascada e a partir daí enfrentam problemas e perigos, cada vez mais complicados e caóticos. Suas habilidades e conhecimentos são extremamente necessários para o cumprimento de uma missão impossível: Impedir um motim sofrido por Cristóvão Colombo em 1492. Embora sejam gênios e levem jeito para serem aventureiros, eles são apenas pré-adolescentes!

O autor acrescentou três detalhes especiais: Uma motivação pessoal, o porquê dos dois serem os viajantes do tempo e um companheiro singular.
Se não existisse um motivo verdadeiramente pessoal, por mais importante e empolgante que fosse a missão, os dois dificilmente iriam entrar de corpo e alma nessa missão. Mesmo sendo muito atraente salvar o mundo, viajar no tempo e fazer parte de uma sociedade secreta, eles não enfrentariam todo o perigo e incerteza, e até mesmo risco de morte caso não houvesse algo particular e íntimo os interligando a tudo.
E os Guardiões da História não dariam essa responsabilidade e fardo para duas crianças se não existisse outro modo. Não tem outra possibilidade: Apenas Dak e Sera são capazes de voltar ao passado! E o autor explica isso muito bem. É uma aventura espetacular.
Riq, o companheiro de Dak e Sera agrega mais diversão. É um adolescente perito em idiomas e também um super gênio.
Eles têm seus atritos. Afinal três jovens geniais e cheios de personalidade, com o peso de salvar literalmente a História da humanidade, se estranham e discutem muito. Mas o autor encaixa tudo com muito bom humor, fator essencial, além da aventura, em um livro infantojuvenil.
Eles precisam valorizar e respeitar essas diferenças, porque unindo suas habilidades é que eles resolverão os quebra-cabeças e enigmas ao longo do caminho.

O livro possui final satisfatório para quem lê apenas o primeiro volume, mas deixa o leitor muito empolgado para continuar a saga. Creio que serão mantidas as principais características, mesmo os próximos cinco volumes sendo escritos por um autor diferente cada. Acho que essa manobra trará ainda mais dinamismo à trama e proposta centrais. Depois no sétimo e último volume, o autor do primeiro retornará para finalizar Infinity Ring.
Acho que ao final será uma série diversificada, engraçada e com diversos cenários e épocas diferentes. O conjunto da obra certamente trará a evolução dos protagonistas e uma sequência alucinante de ação e mistérios!
Uma série infantojuvenil feita para sacudir a literatura jovem. Uma viagem pela história, ficção e entretenimento. Um motim inteligente que ensina os adolescentes sem chatice. Uma série promissora. Possuo expectativas altas sobre o restante de Infinity Ring.

+ detalhes sobre a série?
+ resenhas?
www.leitoraviciada.com
comentários(0)comente



55 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR