Neon Genesis Evangelion

Neon Genesis Evangelion Yoshiyuki Sadamoto




Resenhas - Neon Genesis Evangelion #01


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MarcosMoreno 11/10/2023

História Interessante
Um drama de início, que entrega uma história de família. Não é bem familiar, mas envolve laços parentais. Ainda não entendi se tem a ver com história bíblicas, mas vamos ver no decorrer dos outros volumes. Mesmo assim, não deixa de ser interessante. O início foi bem contado. Ansioso pelo próximo livro.
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Kirley 11/05/2021

"Eu vou trancar o meu coração em um lugar cada vez mais profundo. Se eu fizer isso, eu não vou precisar sofrer dor, seja vinda de fora ou de dentro... ou o medo. Eu não precisarei sentir mais nada."
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Daniel.Souza 22/07/2020

Muito fraco
Esse mangá é baseado no anime e é simplesmente fraquissimoe sem a metade da qualidade do anime.
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Rahul0 04/12/2023

A Persistência da Desvalorização de Shinji
Shinji é coagido a entrar no robô e enfrentar seu medos , e mesmo assim é desvalorizado pelo pai. Embora quase todos notem a determinação do garoto , o pai continua indiferente , até mesmo se Shinji pegasse o mundo em suas mãos , algo não muito diferente do The End of Evangelion , este o odeia por vê-lo como causa da morte da mulher que um dia amou : aquela que foi esposa e mãe.
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ab 04/01/2022

melhor leitura de 2021
comprei alguns volumes físicos de evangelion num sebo virtual e não me arrependo nem por um instante.
me tornei fã do anime em 2020, desde então fiquei obcecado pra ler toda história e entender mais e mais da mensagem que queria passar.
sem dúvidas o mangá dá de 10 no anime, já que no anime não vem bem explicado, enquanto no manga você pode ver o desenrolar da história e sua explicação ao mesmo tempo
um dos melhores clássicos do anime (não sei se chega a ser número um), porque além de todo seu enredo, traz uma abordagem sombria e bastante pessoal sobre cada personagem, cativando o leitor ou telespectador. fora todas suas referências religiosas e até mesmo a estudos da psicologia
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Mateus 19/02/2023

Novas personalidades
As novas personalidades, narrativas introduzidas bem tarde no desenho já apresentadas na primeira edição fazem do mangá uma excelente adição e expansão do universo de Evangelion.
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Khêder Henrique 08/10/2010

Neon Genesis Evangelion
Há algum tempo procurava uma boa oportunidade para escrever sobre esta excelente série em estilo mangá. Acho que este é o momento ideal, quando a Conrad Editora lança nas bancas, após uma longa espera, as edições 17 e 18 de Neon Genesis Evangelion.

Esta série é publicada originalmente na revista Shonen Ace desde fevereiro de 1995. Ela é escrita e desenhada por Yoshiyuki Sadamoto. O mangá nos conta que, no ano 2000, um imenso meteoro chocou-se contra o círculo polar ártico. O incidente é chamado de “O Segundo Impacto”, a maior catástrofe já presenciada pela raça humana. Isso afetou o ecossistema do planeta e metade da população mundial foi dizimada pelas conseqüências da tragédia. Após 15 anos, a humanidade está se recuperando, porém, seres conhecidos como “anjos” começam a atacar a cidade de Tokyo-3. Para combatê-los, são criados ciborgues humanóides que só podem ser pilotados por crianças. Portanto, a salvação da humanidade, está nas mãos destes jovens.

Muito mais do uma história que traz batalhas entre monstros e robôs gigantes, o mangá apresenta uma trama com uma carga dramática nunca antes vista em outras histórias. Os personagens são extremamente complexos e surpreendentemente reais. O protagonista, Shinji Ikari, é um garoto comum de 14 anos que se isolou do contato com outras pessoas desde que seu pai o deixou na casa de seus tios quando tinha apenas 4 anos. Uma década depois, Gendou Ikari, pai de Shinji, o convoca para pilotar o Eva e livrar Tokyo-3 de mais um anjo.

Shinji é a segunda criança. A primeira é a inexpressiva Rei Ayanami, talvez, a mais interessante personagem da série, pois, justamente por sua inabilidade em demonstrar suas emoções nos faz valorizar tanto os sentimentos das pessoas e demais personagens. A terceira criança é a explosiva Asuka Langley, uma garota super inteligente que formou-se na faculdade com apenas 14 anos de idade. Porém, abaixo desta aparente perfeição encontra-se uma garota frágil e cheia de temores.

Eu poderia ficar falando de cada personagem e toda a aura de realidade e mistério que envolve cada um deles, mas isto tomaria tempo demais. É preferível falar da série como um todo. Neon Genesis Evangelion é uma ficção científica com pitadas de ação, drama e muito suspense, onde as informações nos são fornecidas a conta gotas e muitas delas são ambíguas ou revelam-se inverdades mais adiante.

A sinopse de que um meteoro caiu na Terra, por exemplo, é a história oficial, a que todos pensam ser real. Se isso é verdade ou não, só o tempo dirá. Infelizmente, a história ainda não chegou ao fim nem no Japão. E nós, brasileiros, somos obrigados a aguardar. O grande problema é que a edição brasileira alcançou a original. Como Sadamoto está desenvolvendo a série num ritmo bem peculiar (ele está lançando um volume por ano; um volume japonês corresponde a duas edições brasileiras), não há previsão de quando a série irá se encerrar.

Mas a espera é dura. Ainda mais sabendo que o anime já acabou e que as histórias do desenho e quadrinhos caminham para rumos bem distintos.

As edições 17 e 18 lançadas pela Conrad no fim deste ano introduzem um novo personagem a série (a quinta criança) e terminam com inquietante “continua...”. O irritante é que sabemos que a história só continuará daqui a alguns meses. Apesar deste incomum contratempo para uma publicação em quadrinhos, vale a pena correr atrás das edições anteriores e mergulhar nesta aventura.
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Luciano Luíz 20/01/2015

NEON GENESIS EVANGELION, de YOSHYIUKI SADAMOTO é uma das séries de ficção científica mais importantes do século 20... e também 21...
O mangá começou a ser publicado em 1995, meses depois saiu a série de TV lá com seus 25 (se bem me lembro) episódios, depois mais um OVA (Original Video Animation) exclusivo em vídeo (ah, o bom e velho VHS...) e por fim mais um capítulo que foi apresentado na TV ou cinema... também não lembro... Bom, foi no Japão...
Mas, a série em quadrinhos levou 20 anos para ficar pronta com seus lindos 14 volumes. O autor é um renomado desenhista e contribui com diversas empresas na elaboração de personagens, que em geral vão para outras HQs ou mesmo animações e games.
O enredo de Evangelion foi turbulento desde o início. Algo complexo que somente com a série completa seria possível compreender muitos pontos. E assim mesmo as perguntas continuam acerca de muitos fatores.
No ano 2000 um meteoro teria se espatifado no continente antártico. O nível dos oceanos subiu 20 metros, e aí o clima e o eixo da Terra foram literalmente pro espaço... destruição total por todo o mundo... Uma equipe foi lá no polo sul pra conferir e encontraram algo...
Aí ocorreu uma explosão catastrófica que foi batizada de Segundo Impacto... (o primeiro é a origem da Lua...)...
Dessa forma, algumas crianças nascidas depois do evento do Segundo Impacto, são consideradas especiais. Os anos passaram e então construíram os EVAS. Imensos robôs humanoides que só podem ser controlados por essas crianças escolhidas (com 14 anos e uns belos peitões nas meninas. Vai entender...).
Aí elas vão enfrentar os ANJOS, criaturas que ninguém sabe o que em verdade são ou de onde vem. Mas atacam somente TÓKYO 3 (totalmente blindada e feita para ter armas em todos os lugares possíveis e áreas especiais para ejetar os EVAS).
Aliás, esses robôs tem um formato diferente das demais séries de gigantes. Seus corpos humanoides são dinâmicos e usam de um cabo umbilical (conectado as costas) para ter suprimento de energia, já que a bateria interna tem a duração de apenas 5 minutos...
As batalhas são no melhor estilo de ter a vida ceifada por um triz... No entanto, não é apenas isso. O enredo gira em torno de uma possível ameaça direta do próprio Deus. Apesar de alguns dizerem que nada sabem, acreditam que Deus, zangado com a existência da raça humana, decidiu mandar alguns de seus anjos mais fodas para extinguir a humanidade. Só que...
As referências bíblicas são inseridas em todos os cantos da trama. Lembro que existiam comentários na Internet de início do século 20, onde alguns afirmavam que o Vaticano não gostava nem um pouco de Evangelion... que a série fazia um retrato totalmente errôneo de Deus... bom, se isso é verdade ou não, não faço ideia. Mas que a série é fodástica, isso é sim. E atualmente não encontrei nenhum registro destes boatos que flutuavam na rede naquela época...
Pois bem, os anjos vão atacando, os Evas lutando, novas crianças aparecendo, outros tantos personagens ocultos, e tudo, absolutamente tudo para que o Terceiro Impacto (não) ocorra e um novo mundo com novos seres possam surgir...
Sem ódio, guerra, dor...
Mas...
Isso não é assim...
O grande trunfo de Evangelion tanto no mangá quanto no anime, é o psicológico dos personagens. Suas personalidades foram trabalhadas de forma intensa e profunda. Suas emoções (ou falta delas) mostram claramente o quanto é possível ver do ser humano em uma obra de ficção. Toda aquela angústia que fica presa no peito e não sai na voz... as ações precipitadas... arrependimento e desejos... O repúdio de um pai por seu filho. A mãe que sente amor por uma boneca de pano, mas não por sua filha...
A série de TV explora isso de forma ainda mais profunda em alguns episódios... Assim como também há um episódio tão bobo que poderia muito bem ter sido excluído... mas acho que vale mais pelas risadas...
Mesmo sendo uma distopia de clima realmente pesado, existe o humor também inserido através das personalidades... ali vemos a maior parte do tempo o pessimismo sem fim...
Evangelion é uma aula de como fazer uma ficção calcada na realidade. O visual da série é de alta qualidade. Mas no decorrer dos anos, o Sadamoto andou mudando uns negocinhos, como os risquinhos que ele costumava colocar no rosto dos personagens, que simplesmente desaparecem de uma hora para outra.
Além do quadrinho original e a série de TV (com os dois episódios que concluem), também existem 4 novos filmes, que recontam o enredo com diversas modificações. Além da inserção de uma nova piloto.
Mas...
Tem um porém...
A série de TV foi exibida em menos de 2 anos...
Já que a produção de uma série animada é totalmente diferente de produzir um quadrinho. E por isso, a ansiedade dos leitores e leitoras em todo o mundo, era justamente ver algo diferente no final do mangá. O que de certa forma aconteceu. Mas o final é muito mais simples e desinteressante que o da série animada que lança muitas outras questões... De certa maneira, decepcionou pela espera de 20 anos...
Mas, fora isso, é um trabalho fenomenal, que influenciou filmes, quadrinhos, games e animações. XENOGEARS, um dos melhores RPGs de PLAYSTATION (1), não seria o mesmo caso Eva não existisse.
Bom, não há muito o que falar dessa série assim em uma breve resenha. O que importa é você que gosta de ficção científica e mistérios espetaculares, conferir o quadrinho, a série de TV e a “nova” versão em 4 filmes (aqui no Brasil só saiu os 2 primeiros e o terceiro nem nos EUA está disponível... mas uma hora sai...)...
Evangelion é um mito, uma lenda, um sonho e pesadelo tanto na vida de seus personagens, quanto dos leitores e leitoras que acompanharam essa obra que jamais será superada... na minha humilde e sincera opinião.
Um dia talvez, eu vou fazer uma análise profunda da série, porque ela exerce um fascínio infinito em minha mente...

Nota: 100 (apesar do final do quadrinho “quase nada” mudar com relação a série de TV...)

L. L. Santos
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Carolina 16/08/2017

Reencontro
Maneiro!
O garoto, depois de alguns anos, revê o pai... que não está nem aí pra ele, mas que, na verdade, precisa desse filho para salvar o mundo!
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Jaerge 27/07/2023

Incrível
?Eu só queria? ter ouvido essas palavras? dele??

Poxa essa parte me quebrou. Eu comecei o anime, mas não consegui engatar muito. Então parti para o mangá e devo dizer que gostei bastante do primeiro volume e com certeza vou continuar.
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Gean 11/12/2022

“A humanidade não nasceu para ser sozinha”
Antes de tudo, irei copiar e colar exatamente o relatório que fiz poucas horas após assistir o anime e mais adiante tecerei comentários sobre o mangá.
1. Enredo
A história não é explicada, visto que não se fala quem são os Anjos, de onde vieram e quais as reais intenções. Quem é ADÃO? Por que está preso e ainda vivo e por que não consegue se libertar? Quem é LILITH?
2. Shinji: depressão. Insuficiência. Ódio de si. Ódio do pai. Aceitação. Mudança.
Personagem altamente perturbado. Foi abandonado pelo pai que se tornou viciado no trabalho e que passou a o tratar como uma ferramenta descartável.
2.1. O dilema do Ouriço
Não tendo lembranças da mãe, que morreu ainda muito cedo e não tendo contato com o pai, o personagem cresceu sem uma âncora e sem ninguém que ocupasse o papel dessas duas figuras. Sem pais, sem amigos ou família, se fechou dentro de si, guardando todos os sentimentos ruins e más lembranças e sempre as relembrando.
Alimentando os sentimentos de que não merece ser amado, de que é um inútil e etc, ele criou espinhos em si que toda vez que alguém tentava se aproximar ele os afastava, assim como um ouriço.
2.2. Seguir ordens como um modelo de vida.
O personagem apenas faz o que mandam ele fazer, é seu modo de viver. Sem propósito, sem reconhecimento do eu como um sujeito detentor de vontades, o personagem se contentou com o papel de obedecer às ordens que lhe davam, pois quando o fazia as pessoas o tratava da melhor forma que ele já fora tratado, visto que ele gostava da sensação de ser importante, de ser o único que podia fazer o que era feito.
2.3. Para se odiar é necessário se ter muito em conta
Durante o anime o personagem repetidamente diz que se odeia, que não serve para nada, que é um inútil e que ninguém o ama ou o quer, ou o acha importante. Contraditório se mostra pensar todas essas coisas sobre si e mesmo assim se importar a ponto de sentir ódio, uma sensação tão forte para consigo.
2.4. Instrumentalidade. Teoria da Expectativa.
“A motivação é o que leva o indivíduo a exercer determinada função. O valor é o que significa a conquista daquele objetivo, se ele realmente compensa o esforço. A instrumentalidade é como a pessoa enxerga aquele esforço, se ele é realmente importante para conquistar o objetivo traçado”.
O personagem se junta a Nerv, pilota a Unidade 01 e basicamente vive utilizando-se dessas ações – instrumentos – na expectativa de conseguir o amor do pai.
Contudo, apenas mergulha mais profundamente em suas más lembranças e sentimentos, refém do medo, da dor e do sofrimento. As coisas que ele pensa poderem ser sua libertação são as coisas aceitas e referendadas por ele para causar seu sofrimento.
2.5. Quem sou eu?
O personagem é aquilo que ele é. O mesmo busca incessantemente uma definição do que é através da visão que os outros possui dele, da verdade deles, ignorando sua própria verdade e consciência.
3. Asuka: Boneca. Suicídio. Abandono. Ego. Inveja. Fracasso.
Após presenciar o suicídio de sua mãe, a qual ficou doente e passou a tratar uma boneca como a própria Asuka, vendo esta como uma menina desconhecida, esta passou a odiar a própria mãe. Quando abriu a porta do quarto e avistou sua genitora com a corda no pescoço e já sem vida, viu a felicidade em seu semblante, ela estava livre.
Sem ninguém, jurou nunca mais chorar, nunca mais depender de ninguém e ser autossuficiente. Não se tem informações sobre seu pai, mas ao que tudo indica era uma péssima figura.

Ao ser atacada por um Anjo que entrou em sua mente e trouxe suas memórias mais ocultas, caiu em desespero por não aceitar tanta dor e sofrimento, seu Ego caiu e se tornou triste e deixou o fracasso consumir sua mente.
Inerte igual uma boneca.
4. Misato: Em busca de um homem igual seu pai. Espécie de conceito de Édipo?
Em confronto o ódio por seu pai viver para trabalhar e a negligenciar e, noutro ponto, a ter a salvado no segundo impacto, Misato não sabe exatamente definir o que sente.
Odeia Kaji por a ter deflorado, usado e mentido, bem como o ama por este se parecer bastante com seu pai.
Kaji representa a negligência que Misato reconhece em seu pai, bem como o amor, pois seu pai foi a única figura masculina que Misato teve como referência em seu período de crescimento até se tornar uma mulher.
Após o segundo impacto ficou dois anos sem emitir uma palavra sequer, e após isso se mostrou extremamente comunicativa, tentativa de compensar o tempo anterior.
Ao final, vê-se que Misato e Kaji realmente se amavam, mas este, embora tivesse tido várias oportunidades, não teve coragem de a dizer.
4.1. Vício em bebida.

Ela se mostra extremamente desorganizada e usuária de bebida alcóolica quando Shinji passa a morar em sua casa. É sua válvula de escape.
4.2. Prisão do passado. Cruzes religiosas. Coisas que continuam para sempre.
Seu pai carregava um crucifixo, objeto que o mesmo colocou na cápsula de Mysato e esta passou a usar a partir da morte daquele.
No mundo alternativo, ela ainda usa tal cruz, mas agora como brincos. Há coisas que estão destinadas a ocorrer.
5. Ritsuko: pecado da mãe, pecado da filha.
Ritsuko tem a mãe como referência, visto que aquela foi a cientista que concebeu o Magi e a base de toda aquela fundação (visto que sua mente, sua pessoa como uma mulher e como uma mãe são partes de sua consciência que forma o núcleo da instalação).
Tal como sua mãe, se relacionou com a pessoa errada, o comandante. Este, ao notar que a mãe de Ritsuko iria matar Rei por esta a ter chamado de “bruxa velha”, apelido dado pelo comandante, a matou.
De igual modo, quando Ritsuko não se mostrou mais importante para o projeto, o comandante imediatamente planejou seu descarte. Ambas se entregaram a ele, tanto em corpo e mente, quanto em alma.
5.1. “Não se pode brincar de deus sem estar familiarizado com o Diabo”.
Projeto Eva, criações baseadas em Adão, aquele que trouxe a destruição. O homem pode, em busca de salvação, dá início e reviver aquilo que é sua própria destruição.
O projeto da cápsula falsa, mantido por várias Rei cujo sofrimento alimentava a destruição que era tida como salvação. O homem pode, em busca de salvação, justificar meios maléficos como única alternativa aparente para o bem maior. Sofrimento em troca de sofrimento, dor em troca de dor, exploração em troca de exploração, moedas da mesma espécie.
6. Rei: entidade sem vontade. O Eterno Retorno.
Pelo que o último anjo disse, minha teoria é que Rei seja Lilith. Considerando as outras Reis que existem, as quais eu chuto serem espécies de clones, e o quão especial ela é para o comandante e considerando que, provavelmente, ela tenha, de fato, morrido, ela deve ser alguma espécie de Anjo.
O que importa é que, assim como Moridin, ela está presa em um Loop de nunca ter vontade própria, nunca fazer algo que realmente quer, de apenas seguir o que o comandante manda e alimentar o experimento de criação divina.
7. Comandante.
Mergulhar no trabalho foi a solução vista para não pensar tanto na morte de sua esposa.
8. Morte.
Todos morrem.
9. Realidade ou Novo Mundo.
Vários mundos poderiam ser criados a bel prazer de Shinji e vários mundos é imaginado por ele, algo muito parecido com Mr.Robot.
O trauma que passou o fez repensar toda uma realidade perfeita, mas, contudo, falsa. Apesar de no final ter indicado que ele superou todas as más experiências e se aceitou e aprendeu a se amar e passou a ser feliz, aquele mundo apresentando no final não condiz com a realidade, mas são resquícios do que poderia ser.
Ter esperança, ver o lado positivo das coisas e não se apegar tanto as coisas ruins podem não ser falsear e mergulhar em realidades enganosas, mas um meio de sobreviver e se manter naquilo que realmente é real.
Ele perdeu os dois únicos amigos no combate com um Anjo que explodiu boa parte da cidade, mas ainda possui Asuka e Rei e Misato, e, portanto, possuia uma família, o resto pode ser alcançado.



10. Sobre o Mangá de Evangelion.
Primeiramente, é importante mencionar que o anime e o mangá foram duas surpresas neste ano, sendo este o primeiro mangá que eu li na vida.
Pois bem. Tudo começou quando eu fui pesquisar os melhores animes de todos os tempos (foi assim que eu conhecia Fullmetal Alchemist Brotherhood) e ao fazer isso me deparei com a sinopse de Evangelion. Foi interesse à primeira vista, visto que adoro temas relacionados com a psicologia e obras depressivas.
Feita essas considerações, vamos aos pontos.
• Enredo: O mangá foi produzido após o anime – uma raridade – e explica aquilo que o anime não buscou explicar ou deixou muito confuso. Ao assistir ao anime o que me deixou mais confuso foi a questão dos Anjos e sobre quem era eles, questão que foi respondida com os quotes a seguir:
“Muito tempo atrás... Um corpo celestial carregando uma semente da vida caiu na terra. Detritos do corpo celestial eventualmente se tornaram a lua, mas deixaram algo profundamente dentro da terra... A semente da vida chamada de LILITH. Entretanto... A terra já continha outra semente da vida chamada de ADÃO. Esses nomes são encontrados nos secretos manuscritos do mar morto da SEELE. ADÃO deu à luz a doze anjos, incluindo a si mesmo. Da mesma forma, LILITH deu à luz a um anjo... Shinji... Nós humanos somos esse décimo terceiro anjo... E nós nunca devíamos estar neste planeta.
(...)
“O segundo impacto a quinze anos atrás foi orquestrado por humanos. Antes... Mais anjos poderiam acordar... As pessoas reduziram ADÃO para um estado embrionário para atrasar a cerimônia e mitigar os danos o quanto fosse possível. Apesar das várias formas, os outros anjos são apenas possibilidades diferentes do que um humano poderia ser... Ao invés de nós. Eles alvejaram LILITH no geofront para se fundirem com ela ao invés de ADÃO... Destruir todas as outras espécies, e sobreviver neste planeta como uma nova espécie”.
“Vocês, pilotos, derrotaram os anjos e protegeram a raça humana. Entretanto... SEELE e o seu pai ainda possuem esperança para um terceiro impacto. Eles desejam destruir a humanidade, o último anjo... E evoluir para uma nova forma de vida. Esse é o projeto de instrumentalidade. (...) Os EVAS possuem a chave para o projeto de instrumentalidade”.
(...)
“As pessoas encontram Deus, e levados pela alegria, eles tentaram possuí-lo. Por isso que eles foram punidos. Quinze anos atrás. Mas o Deus que eles tentaram tanto encontrar desapareceu. Então eles tentaram ressuscitá-lo sozinhos. E assim nasceu ADÃO. E de ADÃO, a imagem de Deus, eles criaram os seres humanos. Esse. É o EVA.
• Personagens: no que tange aos personagens, gostei mais de como alguns deles foram apresentados no mangá do que no anime. Também foi melhor explorado o porque de certos personagens agirem do modo que agem.
O pai do Shinji é um belo exemplo disso.
• Final: não assisti ao filme “The end of evangelion” após assistir o anime, desse modo, eu fiquei sabendo do final, melhor explicado, pelo mangá e preferi o final apresentado pelo anime do que a versão do filme.
Maravilhosa e emocionante a redenção da Asuka assim como a explicação do campo AT. A mãe dela sempre esteve com ela, embora Asuka não tivesse o mínimo conhecimento disso. Shinji igualmente.
Agora falarei sobre outras coisas, podendo haver erros.
1) A mãe de Shinji sempre esteve com o Shinji na figura da unidade EVA 01, por isso a alta e imediata sincronia entre estes, bem como o interesse do GENDO IKARI em fazer o filho pilotar o EVA 01, sem contar ainda a indispensável participação desses personagens para ocorrer o 3º impacto.
2) REI realmente é um clone. GENDO fala que não há foto da amada porque ela sempre estaria em seu coração... Quer dizer, e nas profundezas da Nerv também.
Falar em REI, vejamos o seguinte quote de RITSUKO: “os EVAS também nascem sem uma alma, então nós os damos uma. Você sabia disso, não é? Em qual forma a alma de sua mãe vive agora? Essas coisas que parecem a REI não são seres humanos... Mas coisas. Elas também não possuem alma. Entretanto, elas são vasos vazios que são guardados, para armazenar uma única alma.
3) Na fronteira do limite do seu Ego, SHINJI ao está cansado de ver todos ao seu redor morrer, cede ao ódio, raiva e tristeza e é dominado. SEELE inicia o projeto de instrumentalidade, através do projeto dos EVAS e com ajuda da LANÇA de LONGINUS (que segundo a história do nosso mundo teria sido uma lança utilizada para verificar se Jesus realmente estava morto na Cruz).
4) GENDO encontra YUI e REI entra em LILITH. Todas as vidas começam a sucumbir e SHINJI – em algo que lembra Mr.Robot – encara aquilo que sempre desejou: um mundo ser dor, sofrimento e tristeza, um mundo que ele sempre idealizou. Um mundo vazio e imerso no LCL, o líquido da vida, o líquido extraído de LILITH e utilizado para dá funcionalidade aos EVAS.
5) Somente ele e REI num mundo vazio. Cabendo somente a ele o poder de escolher se continua nesse mundo ou se volta ao mundo que ele conhece. Ao mundo que mãos machucam, assim como palavras, ao mundo que a dor, sofrimento e tristeza existem e são aquilo que possibilita a felicidade.
6) Seguindo o final do mangá, somente ele e ASUKA se encontram no mundo criado pela escolha de SHINJI, que foi continuar a viver, visto que foram os únicos a não morrerem ao comtemplarem aquelas pessoas que mais desejavam. Porém, completamente estranhos e aparentemente sem conhecimento das coisas que passaram.
7) Esses foram os pontos mais importantes, mas enfim, uma experiência excelente. Gostei da melhor exploração da infância de Shinji e agora estou em dúvida se o EVA foi criado através de ADÃO ou de LILITH devido as quotes acima, mas enfim, eu descobrirei isso depois.
8) P.S.: acabei de pesquisar e, diferentemente, dos outros EVAS que foram feitos a partir de ADÃO, a unidade 01 foi gerada diretamente de LILITH. Isso traz a dúvida referente ao fato que é necessário o contato entre ADÃO e LILITH para ocorrer o 3º impacto, ou o contato desta com qualquer anjo. Todavia, isso não será análise desse relatório, mas um estudo individual. Talvez envolva o projeto EVA da SEELE, todas aquelas criaturas podem ter sido criadas através de ADÃO, não sabendo eu precisar como e de que forma.
9) Menção especial: simbologias, tipo árvore da vida.
Este é o fim. Valeu. (na minha versão do word ficou muito melhor, cheia de imagens dos personagens juntos e outras imagens e organização). Parabéns a todos que chegaram aqui.

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Kadu 10/09/2010

TROCO/VENDO
Volumes: 1 a 20
Volumes 1 e 2 incluídos numa única edição especial.

Para mais detalhes, deixe um recado no mural.
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