Ponte de Outono

Ponte de Outono Takashi Matsuoka




Resenhas - Ponte de Outono


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BWRRYJI 20/03/2024

A que não sei oq que não sei oq lá
Sabe quando você lê um livro e pensa "tipo, não foi necessariamente ruim, eu não curti, mas consigo reconhecer que foi até que bom"? Acho que foi isso que senti, até pq ficção/romance histórico não é um gênero que eu curto mt, mas eu consigo reconhecer que é bom.

A história foi bem boa, aquelas "quebras de tempo" eram muitoooo boas, apesar de que em alguns momentos era difícil de entender oq tava acontecendo pq o livro tem realmente muitos personagens.

Essas quebras de tempo eram realmente quebras de tempo kakakakk tipo uma hora eu tava em 1300 e depois em 1800, acho que isso me ajudou a prestar mais atenção na história pq foi bem interessante como tudo com final se conectou.

Demorei pra ler, mas acho que valeu a pena, dei até umas risadinhas com as barbaridades que uns queridos faziam as vezes ?

E como eu disse, romance histórico não é mt minha vibe, mas eu gostei de como tudo foi bem realista. Não me conectei de forma intensa com os personagens, mas nós tivemos momentos bons.

Recomendaria a alguém? Cara, talvez.

É isso, um beijo da Anitta ?
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Jorisdana 03/03/2021

JÁ É UM DOS MELHORES DO ANO
Como todo livro grande, a história é MUITO bem desenvolvida, cheio de ligações entre presente/passado e entre os personagens. O foco não está nas personagens, nem tem protagonista em si, está na narrativa e na relação entre as diferentes épocas que o livro aborda, e isso é lindo. A linguagem é excelente e linda, e muito dinâmica já que intercala diferentes épocas e lugares. O Japão é um lugar lindo, uma cultura muito rica, viajei pra lá com essa história, me apaixonei e com certeza lerei outras obras do autor.
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sara.mossmann 28/02/2020

Impressões
É um livro bem longo e que traz vai e volta no tempo, em diferentes histórias, que obviamente se juntam para completar a obra. Achei regular, legal pra quem curte a cultura japonesa, mas não é nada bem aprofundado sobre.

Tem trechos alguns trechos bem bonitos e reflexivos, mas o desenrolar da história não surpreende muito.

Trecho página 456

" -Quem é você? - quis saber Kimi
- Um eremita e um peregrino - respondeu ele

Kimi sabia que um eremita era alguém que se isolava do mundo e um peregrino, alguém que viajava em busca de iluminação ou para cumprir penitência. Ninguém na aldeia jamais fora uma coisa ou outra. Fazendeiros pobres não tinham o que deixar para trás. Tudo o que faziam e tudo o que tinham pertenciam aos seus senhores. Fazendeiros pobres também não buscavam por iluminação, porque pessoas exaustas, na iminência constante da inanição, precisam de sono e de comida mais do que se sabedora. Não precisavam viajar para longe para cumprir penitência, porque todos os momentos de suas vidas já eram um castigo por pecados que nem sequer sabiam ter cometido em alguma vida passada."
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@cinthia.lereplanejar 29/03/2019

Se tornou meu livro favorito
Ponte de Outono do autor Takashi Matsuoka se tornou o meu livro favorito! Planejava ler em 12 dias, li em 9 dias! Não queria parar de ler, que livro maravilhoso!!!
Uma viagem ao Japão na era feudal, com lutas, traições e amor, além do encontro entre passado, presente e futuro! O que fazer qdo encontra uma pergaminho do séc XIV com registro sobre sua vida? Qual escolha tomar? Ficar com a pessoa que tanto ama, sabendo q irá morrer por estar com vc ou renunciar?
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BluBird 07/05/2014

A história se passa na época do Japão feudal, usando de grande criatividade a mistura enter o passado e o presente
Essa jogada interessante que o autor faz é devido à uma caracteristica da história onde decendentes de alguns profetas do antigo testamento pode prever o futuro, ter visões em seus sonhos, etc.
Pode-se pensar que isso é algo positivo, ter um governante que pode prever o futuro; Mas não é, muitos foram a loucura e as visões não vem quando eles simplesmente querem.
O senhor da província de Akaoka, Genji, por exemplo, só terá três visões em toda a sua vida, coisa que foi profetizada pelo seu avô.
Sua primeira visão, infelizmente é a morte da mulher que ele ama, uma americana que foi ao Japão estudar e traduzir pergaminhos.
No momento está sendo travado uma guerra entre samurais e e mongóis.
Emily, uma americana que virou amiga do senhor Genji, foi ao japão a trabalho, de traduzir pergaminhos antigos escritos pelos antecessores senhores da província, estes, que escreveram sua história.
Os pergaminhos não estão em ordem, mas conforme seu trabalho avança, a história vai ligando seus pontos.
Dezenas de baus foram destinados a tradução de Emily, mas havia um, diferente de todos, com pergaminhos contendo escrita com caracteres diferente dos outros, impessoal, escritas de uma mulher.
Tal mulher é temida pelos outros, tanto em sua época em que viveu quanto atualmente, que até seu nome é evitado de ser pronunciado.
Uma visão está para acontecer, e Emily está envolvida.
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naniedias 15/04/2013

Ponte de Outono, de Takashi Matsuoka
Bertrand - 500 páginas
Uma envolvente saga - um olhar minucioso pela vida da família Okumichi através dos séculos no Japão dos grandes senhores.


Título: Ponte de Outono
Título Original: Autumn Bridge
Autor: Takashi Matsuoka
Tradutor: Marcia Heloisa Amarante Gonçalves
Editora: Bertrand
ISBN: 978-85-286-1312-4
Ano da Edição: 2008
Ano Original de Lançamento: 2004
Nº de Páginas: 500
Comprar Online:
Inglês: Amazon / Book Depository
Português: Cultura / Saraiva / Submarino


Sinopse:
Takashi Matsuoka narra a vida da família Okumichi, um clã que detém um dom que é ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição: o poder de conhecer o futuro.

A clarividência se manifesta de diferentes maneiras ao longo das gerações e em Ponte de Outono o leitor é levado a conhecer Shizuka, no século XIV, a bruxa que inseriu seus poderes no sangue do clã; Kiyori, um dos grandes Senhores do clã que só tem o poder da vidência através de seus encontros com o fantasma de Shizuka e Genji, sucessor de Kiyori, que sabe que terá apenas três visões na vida - ambos no século XIX.


O que eu achei do livro:
Ótimo.

Takashi Matsuoka me transportou para o Japão nessa história encantadora! Com passagens no século XIV e no século XIX, o autor faz com que o leitor se veja imerso na tão diferente cultura oriental dos samurais.

O livro é bastante descritivo, mas o autor foi competente o suficiente para não deixá-lo maçante. Mas o leitor precisa ficar bastante atento às datas antes do início de cada pedaço da narrativa, pois Takashi Matsuoka não é linear ao contar sua história e visita acontecimentos do passado, presente e futuro enquanto traça a sua narrativa. Não há perigo de se perder - confesso ter ficado temerosa no início da leitura quando vi que o autor mudava o ano da narrativa a todo tempo - desde que fique atento às datas.

O ambiente criado por Matsuoka é bastante fiel ao que já estudei sobre o Japão nesse período. Além disso, a inserção de ocidentais no meio de sua história faz com que tenhamos ao menos dois pontos de vista de tudo o que está acontecendo nessa fase tão importante da história japonesa, já que a principal parte da história se passa no final da Era Tokugawa, logo antes da tão famosa Restauração Meiji. É possível ver os samurais, sua atuação, o que eles pensavam e qual era o pensamento dos camponeses que deveriam se curvar ante a qualquer mando e desmando de superiores... ao mesmo tempo, é possível ter uma ideia do que os estrangeiros pensavam daquilo. E tudo isso está apenas nas entrelinhas da história principal, que é acerca do poder precognitivo do clã Okumichi.

Os personagens criados pelo autor são fenomenais!
Complexos e completos, eles encantam por transmitir as ideia de uma geração completamente diferente e também pela sua cultura tão diversa daquilo a que estou acostumada. Achei muito inteligente alguns dos pensamentos do Senhor Genji, embora a lógica oriental que ele seguia às vezes não me parecesse tão lógica assim (entrementes, é interessante também a maneira como o autor narra toda essa lógica, de forma que o leitor não se sente perdido); me encantei com as reflexões da missionário americana Emily, que já residia no Japão há alguns anos e apesar de sua pesada doutrina cristã conseguia entender melhor o mundo oriental no qual esteve inserida durante tanto tempo; fiquei um pouco perturbada com a extrema lealdade e servidão de Hanako, a esposa do samurai mais leal ao Senhor Genji.
São muitos personagens e nenhum deles fica em segundo plano - achei maravilhosa a maneira como o autor conseguiu explorar cada um deles e dar a devida importância a seus atos.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a forma como o autor tratou o futuro.
Sendo este o dom do clã Okumichi, é o ponto central da trama. Mas o futuro nada mais é do que um passado que ainda não aconteceu - e essa é uma visão que me causou certo estranhamento, mas que também me maravilhou. Segundo a visão de Matsuoka ver o futuro é simplesmente ter um conhecimento prévio do que irá acontecer, pois é impossível modificá-lo.
Já li alguns livros cujos personagens pudessem prever o futuro, mas na maioria das vezes o objetivo era exatamente tentar mudá-lo. Era certeza da inevitabilidade do destino e da insignificância dos atos de cada um perante ao todo é algo que me surpreendeu e encantou.
Muito diferente, mas muito belo.

A edição da Bertrand ficou linda demais! A capa é maravilhosa - dá uma ideia bastante oriental, o que combina muito com o livro - ao mesmo tempo que passa uma sensação de serenidade, justamente o clima que a leitura passa. Além disso, a diagramação interna também ficou linda.
A revisão/tradução, embora eu não tenha tido acesso ao original, está muito boa e a leitura flui de forma deliciosa.

O livro chegou muito perto de ser excelente, mas algo me desagradou um pouquinho: o final.
Primeiro, acho que é importante dizer que esse livro, Ponte de Outono, veio depois do Bando de Pardais, livro de estreia do autor que se passa no mesmo universo, com os mesmos personagens. É possível entender toda a história sem ter lido o outro livro (eu mesma, que desconhecia o fato de que as duas histórias tinham algo em comum além do autor, não li Bando de Pardais), mas talvez lendo Bando de Pardais algumas coisas que não foram respondidas tenham a tão ansiada resposta.
Não que isso justifique, ainda mais sendo Ponte de Outono um livro independente. Aliás, eu desconfio que o que ficou em aberto nesse livro, assim ficaria tendo lido ou não Bando de Pardais.
Como uma saga familiar, é bastante claro que o autor não iria contar detalhes de cada uma das gerações ou ir indefinidamente para o futuro - nem eu desejava que ele o fizesse (ok, menti... eu desejava, mas não esperava. Sabia que o livro teria um fim em algum ponto). Na verdade, eu apenas queria saber um pouquinho mais sobre a geração posterior a Genji.

Um livro maravilhoso que me fez fã de Takashi Matsuoka! Uma história leve, mas ao mesmo tempo complexa, repleta de intrigas, lutas, amores, Ponte de Outono é uma leitura mais do que recomendada.
Agora espero poder ler Bando de Pardais para poder, mais uma vez, desfrutar de uma leitura tão agradável quanto foi a deste livro.


Nota: 9



Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
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Suzi 27/08/2012

Quero mais!
Excelente trama!
Enredo denso em que o passado, o presente e o futuro se entrelaçam a todo momento.
Amei os dois livros, mas queria mais, queria saber mais de Emily e Genji...e os outros como as tramas destrincharam?
Recomendadissímo, apenas acho que mais 100 páginas diriam tudo e me deixariam um pouco mais encantada!!!
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Bianca Nami 28/11/2010

Li desesperadamente!
Continuação de Bando de Pardais, é um livro que prende a atenção de forma surpreendente, e satisfaz todas as curiosidades deixadas pelo primeiro livro, emendando todas as pontas soltas, e nos deixando de queixo caído.
Deixa uma bela mensagem da inevitabilidade do destino, mesmo que você saiba qual o seu futuro.
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Rachel 02/05/2010

Surpreendente
Um livro simplesmente surpreendente. Muito bem narrado, com um tipo de narrativa bem diferente, conhecemos os pensamentos de praticamente todos os personagens. Como ele aborda várias gerações do mesmo clã, alternado a linha do tempo, dá medo de no final não entender nada, mas quando acabei de ler vi q tudo se encaixa. Dá até uma nostalgia, pois o final não parece o fim, apenas mais uma narrativa de um personagem na linha do tempo. Adorei os personagens, a forma como ele relata os fatos, sem medo de envolver seus personagens em tramas trágicas, enfim... o livro é muito bom e recomendo, principalmente para aqueles que são fãs de cultura japonesa.
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