A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


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Sophiadb 19/03/2024

?A luta é o trabalho eterno do direito.
Se é uma verdade dizer: ? Comerás o teu pão com o suor da tua fronte, ? não o é menos acrescentar também: ? É somente lutando que obterás o teu direito. ?
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Ana Beatriz Arruda 02/03/2024

Redundante, mas necessário
"a luta não é, pois, um elemento estranho ao direito, mas sim uma parte integrante de sua natureza uma condição de sua ideia."
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pavezijoao 10/12/2023

Clássico inegável
Livro clássico para a doutrina jurídica, sem dúvidas. Traz entendimentos muito valiosos em poucas páginas.
A luta pelo direito é um dever moral do lesado para consigo mesmo, bem como para com toda a sociedade, independente do valor pecuniário envolvido.
O direito objetivo e o direito subjetivo interligam-se de maneira recíproca, conferindo um ao outro sua razão de ser. O direito privado depende da ação dos particulares, de tal maneira que, caso permaneçam inertes diante das injustiças no caso concreto (direito subjetivo), o próprio direito objetivo perde sua força, levando a um ambiente de insegurança jurídica inegável.
No âmbito do direito privado, todos têm um inimigo comum: a injustiça. Analogamente a um campo de batalha, um ou outro soldado que, covardemente, fuja, pode não fazer diferença, mas quando uma grande quantidade o faz, a injustiça ganha forças.
Tenho que ressaltar o brilhante simbolismo ao analisar a figura da Themis, muito representativa do Direito. A espada e a balança devem ambas existir em equilíbrio, pois não se há direito (balança) sem o emprego da força (espada). A balança sem espada é direito impotente, e a espada sem balança é despotismo cego.
Acho muito importante como o Ihering confere a todos os indivíduos uma responsabilidade solidária no estabelecimento da justiça. Toda a nação tem um papel importante nessa luta pelo direito. Até pontua como o Estado deve estimular esse sentimento jurídico nos indivíduos, como, inclusive, uma estratégia para se fortalecer.
Clássica também é sua consideração sobre como todos os direitos positivados são conquistados antes pelas lutas, mas isso não é de maneira alguma, para o autor, negativo. Ihering entende que o direito é tão mais forte quanto mais luta, esforços forem empregados atrás de sua efetivação.
O direito é constante transformação, de tal maneira que quando um novo nasce, um anterior morre. Um direito é, antes, a retirada do direito de outrem, que irá se opor e procurar restabelecer o status quo. A abolição da escravatura ao mesmo tempo que representa o direito de liberdade dos escravos representa a retirada do direito dos escravistas de terem escravos. Só pela luta se efetiva essa conquista.
Outra questão que considero memorável é a comparação de Ihering da dor moral à dor física. Diante de uma lesão a um direito pessoal, que atinge a sua personalidade, todo sujeito sente uma dor moral, uma insatisfação psíquica que o tenciona a agir. Nesses casos, não importa o valor do objeto ou os longos trâmites e custos de um litígio, o que importa é a efetivação da justiça. O que está em jogo não é o dinheiro, mas o próprio caráter lesado, a personalidade e a honra individual.
Ihering considera covarde aquele que recua quando diante de tal lesão. Trata-se de um dever moral do indivíduo para consigo mesmo lutar por seu direito. Recuar é atentar contra o próprio direito e dar margem ao crescimento da injustiça.
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Lucca 06/12/2023

Havia começado esse livro a uns dois meses atrás com a recomendação do meu chefe, mas devido a correria acabei terminado somente hoje
É um livro deveras interessante, principalmente, para aqueles que buscam entender o advento dos direitos sociais
A partir da concepção do autor se há o entendimento que os direitos que temos são conquistados e não de uma concepção natural
Temos que lutar por eles
E o autor foi muito inteligente em se utilizar de exemplos históricos que vão desde da Roma antiga até a revolução industrial para mostrar como que este fenômeno ocorre
Mostrando também que os direitos também não estão dissociados de seu período histórico
Contudo, sentir falta de uma inter locução do autor em relação ao modelo capitalista que vive-se atualmente da qual vende a ideia de que o direito é dado e não conquistado
Mas no geral
Este livro é um ótimo ensinamento
Para compreender que o direito deve ser conquistado
Que deve haver sempre luta
Pressões
Além disso, cabe ressaltar que o livro é um pouco erudito demais em sua escrita
Confesso que em alguns momentos eu fiquei extremamente confuso com a sua linguagem demasiadamente técnica
Mas ao menos a ideia central do livro é bem tranquila de ser entendida
Recomendo este livro
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henriiquecbb 19/11/2023

O livro em si tem um alvo muito especifico... Não é um livro de fácil leitura e requer uma segunda para melhor interpretação, afinal a linguagem é bem complicada e tem uma ideia romantizada do direito. Entretanto, a explicação que o livro da em relação a busca pelo direito particular e de uma sociedade, e a explicação sobre os motivos pelos quais buscamos justiça para confortar e acalmar nosso sentimento jurídico, são impecáveis.
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Eluani1 22/09/2023

Dificil
Bom, sou estudante de direito mas estou no inicio do curso, no segundo semestre, o livro em geral é bom, mas cansativo, utiliza de muita juridiquês o que torna a leitura complicada para alunos que não tem tanto conhecimento ainda.
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Isabelaassousa 18/08/2023

Simplesmente incrível
Esse livro, por mais que seja do século retrasado, ainda é muito atual. Ele invoca e traduz claramente o que é o espírito do direito, espírito esse baseado na luta pela justiça. O indivíduo jurista deve primeiramente defender sua própria moral avidamente, para só enfim, poder defender a outrem, a lei, ao Estado...
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denis.caldas 11/08/2023

Direto romântico
Escrito por um advogado a advogados, me pareceu muito romântico e iludido pela moral da lei... O autor diz que temos que lutar por nossos direitos em prol não somente de nós, mas do espírito da lei, que se enfraquece à medida que os direitos não são exigidos. Entendo a pureza dele, quixotiana até, mas em um mundo em que cada vez mais a busca por direitos reais, não aqueles subjetivos que trazem quimeras dos sonhos para o mundo real, só enriquecem os operadores do direito, não vejo solução. É o meu sentimento, me desculpem, mas agradeço a oportunidade de ler uma obra importante na história do direito romano, mas que não tem praticidade.

Discordo quando dizem que a filosofia é algo abstrato, eu acredito que a filosofia é a busca humana por aquilo que queremos entender de mais nobre e justo, assim também na filosofia do direito, mas a ção humana é uma mescla de moralidade, imoralidade e amoralidade. E outra, nossas leis são feitas por pessoas que não são atingidas diretamente pelços seus efeitos, pois nada mais irresponsável do que dar a chave do galinheiro para as raposas. A lei tem que vir de baixo para cima, da realidade para a ação, como no direito consuetudinário; ou seja, não pode ser imposta de cima para baixo por teóricos e moralistas que de santo não têm nada.

Eu deveria dar nota 4 pelo esforço romântico do autor, mas nota 0 por não ser condizente à realidade; então a média é 2?
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Luiza810 17/07/2023

O caminho para a paz é a luta
A obra de Ihering explica sobre a luta pelo direito e que para de ter a paz e seus direitos respeitados é preciso lutar por eles.
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Agnaldo 10/05/2023

Livro interessante
O autor desenvolve um raciocínio de fácil compreensão, defendendo sua tese de que a batalha é essencial para o direito e criticando partes pontuais do ordenamento jurídico.
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Vinicius39 06/05/2023

Devos lutar pelos nossos Direitos!
Apesar da proposta maravilhosa de Ihering, que pelo título já temos uma ideia, devemos lutar pelo nosso direito. Ou seja, exigirmos que as leis sejam praticadas através do nosso agir.
Afirmação essa que concordo, mas acredito que deve haver limites para esse Direito. Mas não deixa de ser uma bela doutrina para aprendermos um dos fundamentos do Direito.
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thainá 30/04/2023

Ao longo da história da nossa vida social, os direitos têm sido o nosso principal objetivo, mas nunca o teríamos alcançado sem luta, e certamente não o teríamos valorizado se o alcançássemos de forma fácil.
No contexto de seu livro, o autor compara a honra à dor física, e a partir disso, pode-se entender que a dor moral muitas vezes nos faz lutar para erradicar ou curar esse mal. A defesa da própria reputação não deve ser considerada um assunto puramente pessoal, mas em todo caso é um dever do interessado para consigo mesmo, é um dever para com a sociedade, pois tal resistência é necessária para a efetivação dos direitos. O direito nada mais é do que a soma das instituições isoladas de que é composto, cada um deles abrange uma condição particular de existência, tanto material quanto espiritual. Ihering expõe seu pensamento, no qual cada país pune mais severamente os crimes que atentam contra seus princípios importantes particulares, ao mesmo tempo em que mostra tamanha tolerância para com os outros países, que às vezes apresenta um contraste extraordinário.
Ihering diz: "Quando mil homens lutam, ninguém percebe quando um se afasta. Entretanto, se algumas centenas de combatentes deixam suas posições, a situação daqueles que permanecem firmes em suas posições se tornará crescentemente difícil, uma vez que se verão forçados a suportar sozinhos e em menor número o ônus da refrega." Essa metáfora resume a mensagem central do livro e mostra claramente uma relação inversa: quanto menos pessoas lutarem pela lei, mais a injustiça será fortalecida. Por outro lado, se todos se envolverem na luta, a injustiça será esmagada.
Ainda de acordo com as sábias palavras do autor, ele aconselha as pessoas a não desistirem de suas causas e a não ignorarem seus direitos. Entre outros argumentos, afirma que os direitos são condição da vida moral de uma pessoa e que defendê-los é um ato moralmente protetor.
A luta pela direito deve ser vista como algo necessário e importante para o ser humano, e é essa visão que Ihering quer apresentar em seu livro, como uma luta dinâmica e repleta de desejos interiores. Todos os que buscam o direito de ir contra a injustiça devem ver uma luta como algo, não apenas para mostrar que são os melhores, mas para defender sua existência, sua independência e sua honra, conforme descrito neste livro.

Não é muito difícil de ler, embora haja alguns termos jurídicos e palavras em Latim que exigem uma pesquisa no Google para serem entendidas.

Enfim, é um livro interessante, uma obra e tanto para o mundo literário jurídico.
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loane.ferreira 28/03/2023

A Luta Pelo Direito
"O Direito não é apenas uma teoria pura, mas uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança, em que pesa o Direito, e na outra a espada, que serve para o defender. Sem a balança a espada é a violência bruta e sem a espada a balança é a fraqueza do Direito."
No livro, Ihering defende a ideia de que não existe direito sem luta, portanto o direito é algo para pessoas de coragem e não se adequa a atitudes covardes. Ele tem como finalidade a paz e é fruto de grandes lutas, a justiça não é feita sem a luta e todos os grandes ganhos da humanidade são descendentes da mesma.
A luta pelo direito é um dever moral do sujeito consigo mesmo, e também um dever com a sociedade, quando se abre mão da defesa de um direito violado, a vida em sociedade é prejudicada.
Ihering entra no princípio de que a paz experimentada por muitos provem deles herdarem sem esforço o fruto do trabalho de outros. A paz rege a vida de alguns ao mesmo tempo, em que outros lutam suas guerras. Os que vivem em eterna abundância devem ter consciência de que outros têm lutado, pois nada se resulta de nulos esforços. Todas as grandes conquistas da sociedade são obtidas através de grandes períodos de luta árdua.

A paz perpétua é uma utopia, ela não existe no nosso mundo, os momentos de paz são momentos transitórios, e eles só serão encontrados enquanto nós não deixemos de lutar por esses momentos.
"É a última palavra da sabedoria que só merece a liberdade e vida aquele que cada dia sabe ganhá-las."
Ihering trata essa luta pelo direito não como algo ruim, mas que sim, é através dela que obtemos a graça. A energia investida por um povo na defesa de seus direitos reflete no amor adquirido a essa batalha, criando um laço tao intimo entre o sujeito e seu direito que o autor usa como analogia o relacionamento de uma mãe e um filho recém-nascido.
A luta também é pela lei, que sendo desprezada torna-se uma frase vazia de sentido. O direito pessoal não é sacrificado sem que a lei também seja, criando no indivíduo uma paixão por lutar, não só por uma pessoa ou por si mesmo, mas também por uma ideia. A injustiça de ter um direito violado não esta, por exemplo, na dor de ter um objeto roubado, mas sim na dor moral de ter sido lesado e de sentir sua natureza ameaçada.
"Todos os direitos da humanidade foram conseguidos na luta. O direito é um trabalho incessante, não somente dos poderes públicos, mas da nação inteira."
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Naty 14/03/2023

É um livro muito interessante, retrata principalmente da necessidade de lutar pelo próprio direito e que, em muitos casos, nossa luta não será a mesma do outro, uma vez que damos importância a direitos diferentes
Entre outras reflexões, é claro
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