A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


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Mabel 19/09/2013

E se você não lutar por você, vai ficar aí parado fazendo o quê? Todo cidadão deveria ler esse livro.
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alex 21/03/2014

Inspirador.
"Antes fazer abertamente injustiça a cem credores do que correr o risco de ser muito rigorosas (as leis) para um só devedor".
É nisso que se funda todo o nosso direito atual, tanto na esfera criminal aos adeptos do Direito Penal Mínimo, como nas causas cíveis com o devedor que não possui bens e fica-se por isso mesmo.
Falta-nos a consciência do direito, a indignação pela transgressão do certo.
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Eduardo Ramos 15/12/2014

A luta pelo Direito.
É a obra básica do jurista positivista alemão Rudolf von Ihering, resultante direta de uma palestra que Ihering proferiu em 1872 onde este expõe suas então novas idéias sobre a Ciência do Direito e seu papel na sociedade.

Ihering revela que só na luta os cidadãos encontrarão o direito, pois o Direito não é apenas uma teoria pura, mas uma força viva. Por isso a justiça sustenta numa das mãos a balança, em que pesa o Direito, e na outra a espada, que serve para o defender. Sem a balança a espada é a violência bruta e sem a espada a balança é a fraqueza do Direito. para nós.

A perspectiva do autor é observada como simplista: Direito sendo lei englobaria, para seus críticos, apenas uma visão abstrata e ontológica desta ciência - esquecendo-se que a própria lei está a serviço de um fim último, nem sempre alcançado e quase sempre ideal: O DEVER SER.
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Saga Literária 12/01/2016

Devemos lutar!
Resenha#20: O autor inicia sua obra explicitando que o objetivo do Direito é propriamente a busca pela paz, não limitando-se apenas no campo da teoria, mas buscando lutar de fato se necessário e somente através da luta é que se dá vida ao direito, esclarecendo que a luta não é da injustiça contra o direito, e sim do direito contra toda a injustiça.

Para o autor, não há Direito no mundo que tenha surgido e se estabelecido, sem que tenha ocorrido algum tipo de luta anterior, defendendo que nossos antepassados em dado momento, através da luta, da força, impuseram o reconhecimento dos direitos em face aos que negavam os mesmos, desta forma para que ocorresse grandes conquistas na seara do direito, foi necessário lutar por elas, sendo este o caráter que torna o direito uma luta que almeja conquistar a paz.

Devemos ler a palavra direito e interpretá-la com duplo sentido, em um primeiro momento, pelo sentido objetivo, direito traduz-se e é classificado como um conjunto de normas jurídicas vigentes, criadas e aplicadas pelo Estado à sociedade.

Pelo prisma da subjetividade, é a característica inerente ou adquirida pelo sujeito, ou seja, muda muito conforme a pessoa, o indivíduo.

Esta obra foi fruto de uma conferência na Sociedade Jurídica de Viena, publicada no ano de 1872, Ihering defende ainda que a luta pelo Direito, não deve abster-se ao campo da individualidade, dos direitos conhecidos como individuais, mas sim em todas as áreas que permeiam o direito, como o direito privado, o público e o direito internacional como exemplos.

"Um povo que não reage quando o vizinho lhe arrebata um quilômetro quadrado de seu solo acabará perdendo todas as suas terras". Assim como um indivíduo que se defende contra um ultra a seu direito "visa um objetivo ideal: a afirmação de sua própria pessoa e do seu sentimento de justiça". Desta forma a resistência diante de uma afronta ao nosso direito deverá constituir-se de um dever.

Obra de linguagem simples e apaixonante, de fácil compreensão dos conceitos do direito, mesmo para aqueles que não estão habituados com o tema, leva-se em conta que o autor tenta nos vender a ideia e convencer que é necessário engajar na luta pelo direito.

www.facebook.com/asagaliteraria.

site: www.sagaliteraria.com.br
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Tarik 12/01/2016

Um despertar
"A luta é o trabalho eterno do direito. Se é uma verdade dizer: — Comerás o teu pão com o suor da tua fronte, — não o é menos acrescentar também: — É somente lutando que obterás o teu direito. Desde o mornento em que o direito não está disposto a lutar sacrifica-se, e assim podemos aplicar-lhe a sentença do poeta: É a última palavra da sabedoria Que só merece a liberdade e vida Aquele que cada dia sabe ganhá-las."

A obra de Ihering, suas palavras inflamadas pela paixão genuína que deve possuir um defensor do direito, nos abrem os olhos, lançando luz à a triste realidade vivida pelo nosso direito brasileiro atual, que privilegia sempre o devedor ou o transgressor à custa do credor ou da vítima; em que as pessoas são encorajadas a aceitar todo o tipo de injustiça e a "deixar pra lá" as ofensas sofridas ao seu direito e à sua honra; No qual a corrupção revela raízes cada vez mais profundas que irradiam do nosso cenário político até a nossa esfera pessoal.

A principal lição que o autor nos deixa é que um povo composto de pessoas que valorizam e defendam o seu direito na esfera individual se torna forte tanto contra ameaças externas como contra as internas.

"A verdadeira escola da educação política não é para o povo o direito público, mas o direito privado; e, se quirermos saber como uma Nação defenderá em um dado caso os seus direitos políticos e a sua posição internacional, basta saber-se como o indivíduo defende o direito pessoal na vida privada."

Daí entendemos o motivo de o nosso país tolerar tanta corrupção... Quanta tristeza não causaria a Ihering saber que, pouco mais de um século depois de sua obra ter sido publicada, se poderia dizer dos habitantes de um país do outro lado do oceano que eles não tem o mínimo de indignação com relação à corrupção; indignam-se, porém, por não participar dela...

Quando a luz irradia e atinge olhos que há muito estavam acostumados à escuridão, ela causa dor, agonia, e uma irresistível vontade de fechar os olhos e voltar ao conforto da escuridão. Creio que é o que muitos de nós deve sentir ao ler essa obra. Devemos, porém, resistir a essa vontade e manter os olhos bem abertos a tudo que está acontecendo em nosso atual cenário político.
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Mara Vanessa Torres 24/06/2009

Relevante.
Um panorama geral da conquista humana na elaboração de leis. Para os mais apaixonados, um manual de inspiração.
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tayna 26/08/2016

...
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Victor 16/12/2016

IHERING, R. V. A luta pelo direito. São Paulo: Martin Claret, 2009.
"Num semelhante caso, querer dissuadir uma parte de um processo fazendo-lhe ver as despesas e as outras consequências, como seja a incerteza do resultado, constitui um erro psicológico; porque não se trata para esse contendor de uma questão de interesse, mas da lesão de seu sentimento jurídico." (p. 42)

"(...) a propriedade não é mais que a periferia da minha pessoa estendida aos objetos." (p. 54)

"A excitabilidade do sentimento jurídico não é a mesma entre todos os indivíduos; diminui ou aumenta na medida segundo a qual um indivíduo, uma classe ou um povo, considera o direito ou uma instituição de direito como uma condição moral de sua existência." (p. 57)

"Aqui atingimos assim o ponto culminante ideal da luta pelo direito. Partindo do motivo vulgar do interesse, elevamo-nos ao ponto de vista da conservação moral da pessoa, para atingir, afinal, o da cooperação do indivíduo na obra comum da realização da ideia do direito." (p. 66)

"O dinheiro não constituía portanto o fim, mas unicamente o meio de atingir esse fim." (p. 86)
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Gabriel 09/04/2017

INDISPENSÁVEL
Leitura indispensável aos acadêmicos. A passagem sobre o mercador de Veneza é inesquecível.
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Manu 16/04/2017

Cito aqui as frases que mais me marcaram no livro.
"A ideia do direito encerra uma antítese que se origina nesta ideia, da qual jamais se pode, absolutamente, separar: a luta e a paz; a paz é o termo do direito, a luta é
o meio de obtê-lo."
"A luta não é, pois, um elemento estranho ao direito, mas sim uma parte integrante de sua natureza e uma condição de sua ideia"
"Todo direito no mundo foi adquirido pela luta; esses princípios de direito que estão hoje em vigor foi indispensável impô-los pela luta àqueles que não os aceitavam; assim, todo o direito, tanto o de um povo, como o de um indivíduo, pressupõe que estão o indivíduo e o povo dispostos a defendê-lo."
"Nessas duas direções o direito depara com uma resistência que deve vencer, e, em ambos os casos, deve triunfar ou manter a luta."
"O Estado não pode conseguir manter a ordem legal, sem lutar continuamente contra a anarquia que o ataca."
"O direito é como Saturno devorando seus próprios filhos; renovação alguma lhe é possível sem romper com o passado."
"Pode dizer-se de um direito obtido sem esforço o que se diz dos filhos da cegonha, — a raposa ou o abutre pode perfeitamente roubar-lhos, porém — quem arrancará facilmente o filho dos braços de sua mãe?"
"Qualquer que seja a solução, deverá fazer sempre um sacrifício; — ou sacrificará o direito à paz ou a paz ao direito."
"Resistir à injustiça é um dever do indivíduo para consigo mesmo, porque é um preceito da existência moral; — é um dever para com a sociedade, porque esta resistência não pode ser coroada com o triunfo, senão quando for geral."
"O homem sem direito desce ao nível dos brutos, assim os Romanos não faziam mais do que deduzir uma lógica consequência desta ideia, quando colocavam os escravos, considerados sob o ponto de vista do direito abstrato, ao nível do animal."
"Toda a injustiça não é, portanto, mais que uma ação arbitrária, isto é — um
ataque contra a ideia do direito."
"A força do direito descansa como a do amor no sentimento, e a razão não o pode substituir quando aquele impera."
"Direito é a condição da existência moral da pessoa, e mantê-lo é defender a sua própria existência moral."
"A defesa do direito é um ato da conservação pessoal e, por conseguinte, um dever daquele que foi lesado para consigo mesmo."
"O meu direito é o direito inteiro; defendendo-me, defendo todo o direito que foi lesado
ao ser lesado o meu direito. O direito pessoal não pode ser sacrificado, sem que a lei o seja também."
"A luta é o trabalho eterno do direito."
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nathiilou 12/07/2017

Um livro de certa forma antigo, mas que aborda os problemas do Direito nos dias de hoje.
O autor nos mostra que Direito é luta, é movimento, é constante e saber.
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Whesley Nunes 19/10/2017

Sem luta não há direito
A luta pelo Direito não foi escrita aos juristas, mas a toda a comunidade, acadêmica ou não, pois retrata a necessidade da luta constante para a preservação dos seus ideais e da justiça.

Ressalta-se, ainda, que embora seja uma obra publicada em 1982, ainda é contemporânea, visto que nos mostra que o ordenamento jurídico atual não surgiu instantaneamente, sem dor, sem ação, porém foi uma construção pelos homens e para os homens, sendo nós, membros da sociedade os protagonistas desse processo de elaboração e evolução. Ele é (ou deveria ser) a paridade entre a força e a brandura, entre a espada e a balança.

É importante destacar que a obra foi considerada como uma tese de moral prática e não uma tese de pura teoria jurídica, segundo suas próprias palavras.

Quanto ao seu objetivo foi alcançado, de fato, em função de sua apresentação clara, concisa e reflexiva das ideias centrais da obra. Um fator interessante a qual deve ser mencionado é que Ihering utiliza metáforas e metonímias, garantindo assim uma linguagem acessível e de fácil compreensão, mesmo aos leigos nos assuntos jurídicos, permitindo também uma aproximação do leitor na temática proposta.

Com este discurso, incentiva-nos a reagir à acomodação e a falsa neutralidade existente na sociedade, mostrando nossa responsabilidade como a(u)tores na construção de um ordenamento jurídico eficiente. Ademais, revela-nos a importância de cada indivíduo lutar pelo seu próprio direito, pois iremos em direção à duelar pelo direito de um bem comum, em prol de todo o povo.

Portanto, chega-se à conclusão que o ordenamento jurídico não é construído por mera vontade do legislador, sim construído diariamente por nós, em nossos conflitos cotidianos. A luta será eterna. A força social não morrerá!

Sem luta não há direito, assim como sem trabalho não há propriedade.

Whesley Nunes do Nascimento
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TalesVR 26/02/2018

Apaixonante
Logo no 1° período do Ensino Superior fui introduzido a ''Teoria Pura do Direito'' de Hans Kelsen, onde me foi apresentada a ciência jurídica, impessoal e totalmente objetiva. Também tivemos toda a controvérsia acerca da definição do que seria o Direito, com indicações de leitura da professora Simone Goyard-Fabre e sua ''maturação semântica'' do termo. Ihering faz nesse discurso algo de apaixonante , ele consegue trazer subjetividade para algo objetivo, ao explicar o processo dos direitos como luta constante pela paz.

Penso, do alto da minha ainda ignorante vida acadêmica, ser esse um livro de leitura obrigatória. É um texto motivador que nos explica o processo de conquista dos direitos, porque eles e se mantem e o que acontece quando simplesmente o renegam. Trazendo as ideias contidas no texto ao Brasil atual é possível dizer que Ihering nos previu. Um povo apático aos seus direitos individuais não podem construir uma grande nação, é preciso lutar por eles pois assim estaremos lutando por todos.

''Quem rasteja como verme não pode reclamar de ser pisoteado.''
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Rodrigo Bazzi Araujo 21/03/2019

Leitura Válida para todos os públicos.
Jurista ou não vale a pena ler esse livro. Se for estudante ou "operador do direito" - (não usem esse termo) é indispensável aborda temas conceituais e específicos que são muito uteis e esclarecedores, e tange questões imutáveis do direito. Se você for um humano normal leia-o também, não é tão técnico a ponto de você desistir. Ainda rola uma crítica social foda.
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Thiago.Struzani 26/11/2019

Uma luta constante
Ihering, notável jurista alemão, leciona seu positivismo de maneira clara e objetiva para leigos e juristas.
Acredita que o direito não é uma teoria pura, mas uma força viva. Que não há conquista de direitos sem luta. Esta, por sinal, uma constante no cotidiano da sociedade civil. Defende que nenhum cidadão deve abrir mão da luta por seus direitos violados, afinal se todos abrirem mãos de seus direitos e não acreditarem na lei, a sociedade civil sucumbirá em caos e desordem.
Não a toa que Themis possui em suas mãos uma balança e uma espada, pois a espada sem a balança é força brutal, descontrolada; e a balança sem a espada é a impotência do direito.
Essencial para estudantes de direito.
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