A Luta Pelo Direito

A Luta Pelo Direito Rudolf von Jhering




Resenhas - A Luta Pelo Direito


90 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Thiago.Struzani 26/11/2019

Uma luta constante
Ihering, notável jurista alemão, leciona seu positivismo de maneira clara e objetiva para leigos e juristas.
Acredita que o direito não é uma teoria pura, mas uma força viva. Que não há conquista de direitos sem luta. Esta, por sinal, uma constante no cotidiano da sociedade civil. Defende que nenhum cidadão deve abrir mão da luta por seus direitos violados, afinal se todos abrirem mãos de seus direitos e não acreditarem na lei, a sociedade civil sucumbirá em caos e desordem.
Não a toa que Themis possui em suas mãos uma balança e uma espada, pois a espada sem a balança é força brutal, descontrolada; e a balança sem a espada é a impotência do direito.
Essencial para estudantes de direito.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2022

Um clássico da literatura jurídica, indispensável aos estudantes e operadores do Direito. Obra elaborada pelo prestigiado jurista-filósofo Rudolf von Ihering, traduzida para diversos idiomas e fruto de sucessivas edições, se propõe a reflexionar sobre e a paz como o fim que o direito tem em vista e a luta como o meio de que se serve para o conseguir.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788565042062
comentários(0)comente



Teste de leitura 28/08/2022

Bom demais
A obra é antiga mas trata de assuntos muito mais recentes e interessantes à ordem jurídica.
O autor discorre sobre a importância do direito e como a falha da imposição da norma jurídica em um caso particular causa descrença a todo o corpo jurídico.
De certa maneira o conteúdo do livro se torna um tanto quanto repetitivo, mas os casos e exemplos descritos pelo autor tornam a narrativa da obra muito fluída e interessante.

Sobre a edição: trata-se de uma edição econômica, portanto, tem a folha branca padrão, letra com tamanho interessante e diagramação ok (poderia ser melhor) há algumas partes que eu tive que reler para entender pois houve certamente erros quanto concordância verbo nominal, mas dentro do contexto você consegue relevar.
E uma mancha amarela em uma folha do último capítulo (que não foi culpa minha e me deixou incomodado).
comentários(0)comente



Jumacerra 11/08/2021

Não tenho propriedade
Esse foi o primeiro livro de direito que li, entao foi uma leitura mais demorada que o normal devido a linguagem um pouco mais difícil porém acredito que tenha umas passagens muito boas para reflexão
comentários(0)comente



Whesley Nunes 19/10/2017

Sem luta não há direito
A luta pelo Direito não foi escrita aos juristas, mas a toda a comunidade, acadêmica ou não, pois retrata a necessidade da luta constante para a preservação dos seus ideais e da justiça.

Ressalta-se, ainda, que embora seja uma obra publicada em 1982, ainda é contemporânea, visto que nos mostra que o ordenamento jurídico atual não surgiu instantaneamente, sem dor, sem ação, porém foi uma construção pelos homens e para os homens, sendo nós, membros da sociedade os protagonistas desse processo de elaboração e evolução. Ele é (ou deveria ser) a paridade entre a força e a brandura, entre a espada e a balança.

É importante destacar que a obra foi considerada como uma tese de moral prática e não uma tese de pura teoria jurídica, segundo suas próprias palavras.

Quanto ao seu objetivo foi alcançado, de fato, em função de sua apresentação clara, concisa e reflexiva das ideias centrais da obra. Um fator interessante a qual deve ser mencionado é que Ihering utiliza metáforas e metonímias, garantindo assim uma linguagem acessível e de fácil compreensão, mesmo aos leigos nos assuntos jurídicos, permitindo também uma aproximação do leitor na temática proposta.

Com este discurso, incentiva-nos a reagir à acomodação e a falsa neutralidade existente na sociedade, mostrando nossa responsabilidade como a(u)tores na construção de um ordenamento jurídico eficiente. Ademais, revela-nos a importância de cada indivíduo lutar pelo seu próprio direito, pois iremos em direção à duelar pelo direito de um bem comum, em prol de todo o povo.

Portanto, chega-se à conclusão que o ordenamento jurídico não é construído por mera vontade do legislador, sim construído diariamente por nós, em nossos conflitos cotidianos. A luta será eterna. A força social não morrerá!

Sem luta não há direito, assim como sem trabalho não há propriedade.

Whesley Nunes do Nascimento
comentários(0)comente



Neves 25/01/2022

Através da luta ganharás os seus direitos
Mais um clássico do Direito.
No começo achei o livro um pouco confuso, na parte de considerações de outro autor.
Entretanto, após ler e analisar o conteúdo do livro, pude perceber sua verdadeira mensagem.
Devemos sempre lutar por nossos direitos, sob todas as circunstâncias.
O homem insensível as injustiças e que não BATALHA por seus direitos, não possui nenhum valor.
A luta pelos nossos direitos sempre será através da batalha, independente da motivação.
comentários(0)comente



Gabriel 09/04/2017

INDISPENSÁVEL
Leitura indispensável aos acadêmicos. A passagem sobre o mercador de Veneza é inesquecível.
comentários(0)comente



Layla 14/04/2021

Inspirador
Através desta obra o autor nos faz lembrar para quê o direito serve.
Atualmente o direito faz parte do cotidiano da vida das pessoas de tal forma que o seu objetivo principal passa despercebido.
A justiça, no seu mais amplo sentido. O direito é instrumento para se alcançar a justiça e nesse diapasão a "vítima", ou seja, a pessoa que teve o seu direito violado, independente do âmbito do direito, tem papel crucial: cabe à ela buscar o direito.
Em resumo, esse livro trata sobre a importância da luta pelo direito, trazendo-o como um dever para consigo mesmo mas também para com a sociedade.
A partir do momento que se aceita uma injustiça, qualquer que seja, você acaba prejudicando a vida em sociedade e se torna responsável TB.
Para Ihering, a renúncia do próprio direito é um "suicídio moral". Forte, né? Mas ele traz essa ideia do papel do particular perante a coletividade, a necessidade de resistência aos arbítrios e de saber lutar pelos direitos.
Lembre-se que todo direito conquistado no mundo foi por meio de luta.
Para finalizar, uma frase que o autor usa para iniciar seus pensamentos que reflete muito bem a força de sua obra: "O fim do direito é a paz, o meio do direito é a luta".
comentários(0)comente



Tarik 12/01/2016

Um despertar
"A luta é o trabalho eterno do direito. Se é uma verdade dizer: — Comerás o teu pão com o suor da tua fronte, — não o é menos acrescentar também: — É somente lutando que obterás o teu direito. Desde o mornento em que o direito não está disposto a lutar sacrifica-se, e assim podemos aplicar-lhe a sentença do poeta: É a última palavra da sabedoria Que só merece a liberdade e vida Aquele que cada dia sabe ganhá-las."

A obra de Ihering, suas palavras inflamadas pela paixão genuína que deve possuir um defensor do direito, nos abrem os olhos, lançando luz à a triste realidade vivida pelo nosso direito brasileiro atual, que privilegia sempre o devedor ou o transgressor à custa do credor ou da vítima; em que as pessoas são encorajadas a aceitar todo o tipo de injustiça e a "deixar pra lá" as ofensas sofridas ao seu direito e à sua honra; No qual a corrupção revela raízes cada vez mais profundas que irradiam do nosso cenário político até a nossa esfera pessoal.

A principal lição que o autor nos deixa é que um povo composto de pessoas que valorizam e defendam o seu direito na esfera individual se torna forte tanto contra ameaças externas como contra as internas.

"A verdadeira escola da educação política não é para o povo o direito público, mas o direito privado; e, se quirermos saber como uma Nação defenderá em um dado caso os seus direitos políticos e a sua posição internacional, basta saber-se como o indivíduo defende o direito pessoal na vida privada."

Daí entendemos o motivo de o nosso país tolerar tanta corrupção... Quanta tristeza não causaria a Ihering saber que, pouco mais de um século depois de sua obra ter sido publicada, se poderia dizer dos habitantes de um país do outro lado do oceano que eles não tem o mínimo de indignação com relação à corrupção; indignam-se, porém, por não participar dela...

Quando a luz irradia e atinge olhos que há muito estavam acostumados à escuridão, ela causa dor, agonia, e uma irresistível vontade de fechar os olhos e voltar ao conforto da escuridão. Creio que é o que muitos de nós deve sentir ao ler essa obra. Devemos, porém, resistir a essa vontade e manter os olhos bem abertos a tudo que está acontecendo em nosso atual cenário político.
comentários(0)comente



Gustavo Ferreira 27/04/2021

"O nascimento da lei, assim como o do homem, foi sempre acompanhado das dores violentas do parto"
Livro essencial para todos que se interessam pelo direito ou pela filosofia em geral. Assim como todos os clássicos da filosofia do direito publicados no Século 19, a obra é recheada de reflexões extremamente importantes para o entendimento da lei enquanto conquista e eterna batalha.
A teoria de Von Ihering, explica o direito como uma luta eterna, ao contrário do pensamento de muitos, como Savigny, que enxerga a origem e evolução das leis como algo natural, comparando-a à própria linguagem do ser humano. A luta pelo direito mencionada pelo autor, consiste na reafirmação e imposição dos direitos adquiridos pelo indivíduo sobre o Estado e demais infratores. A disposição de direitos, é considerada uma ofensa não apenas aos direitos do atingido, mas uma ofensa à lei como um todo. Portanto, segundo Ihering, é dever do indivíduo, para com a sociedade e para si mesmo, a valorização dos direitos adquiridos pela própria luta ou pela luta de gerações passadas.
A seguinte frase: "O nascimento da lei, assim como o do homem, foi sempre acompanhado das dores violentas do parto", resume em ótimas palavras a teoria do autor. Assim como a dor do parto gera um vínculo inquestionável entre a mãe e o filho, a luta pela lei, quando acompanhada de dor e sangue, deve fazer da lei algo irrenunciável pelo portador do direito. Quanto mais dor é envolvida, quanto mais difícil for a revolução em prol de tais direitos, maior é o vínculo criado.
Recomendo a leitura à todxs, apesar da complexidade e riqueza das idéias, a linguagem é muito simples e acessível a todxs os tipos de leitorxs.
comentários(0)comente



Pr. Gabriel Costa 08/04/2022

Lutar ou correr?
Quando li esses livro na faculdade há 15 anos, surgiu uma paixão muito grande em mim, em nunca deixar de lutar pelos meus direitos e daqueles que me propus a defender, isso porque o direito que hoje tenho foi objeto de luta no passado, ainda mais sendo negro. Muitos pagaram o preço com sangue em busca da liberdade, igualmente e oportunidade. Apensar de não abortar esse tipo de direito, o autor trás pontos importantes entre defender ou deixar ser molestado.
Um ponto interessante nessa nova leitura é sua crítica sobre a teoria das prova. (Sem spoiler)
Por fim, é um ótima livro com uma linguagem jurídica, porém de fácil acesso.
comentários(0)comente



Ramon 24/07/2022

...
"Aquele que me recusa a proteção das leis põe-me entre os selvagens do deserto e coloca-me na mão a clava que servirá para me proteger"
comentários(0)comente



Kamilly 09/01/2023

Para estudantes de direito que buscam uma introdução básica mas completa indico esse livro entre vários outros e um leitura mais simples e explicativa
comentários(0)comente



Miti 17/09/2020

Clássico
Aquele livro que não só os alunos de Direito deveriam ler, mas todos os cidadãos.

A luta pelo Direito é uma consciência que todos devemos ter e, nunca!, de forma egoísta e individualista, mas como sociedade.

O autor ao defender que a ciência aplicada do Direito defende de forma desigual as classes sociais deixa bastante claro esse pensamento.

O final e a defesa ferrenha, agressiva até, da legítima defesa da propriedade me deixou um pouco assustada e bastante pensativa.

Li o livro quando estava na faculdade de Direito, mas a clareza de pensamento que essa leitura me trouxe hoje, principalmente no momento de quarentena da pandemia do COVID-19, é indescritível.

O sentimento de falha do capitalismo (e também de outros sistemas políticos-econômicos) já era evidente na minha opinião, mas, após a leitura, o sentimento se tornou medo de que o atual sistema político-econômico é uma ameaça à vida saudável da sociedade.

Sentimento e pensamento final (ou "a palavra final do sábio"): a luta é o único meio para a conquista da justiça; vamos nos levantar e lutar pela mudança!
comentários(0)comente



90 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR