Por Que as Nações Fracassam

Por Que as Nações Fracassam Daron Acemoglu
Daron Acemoglu
Daron Acemoglu
James A. Robinson




Resenhas - Por Que As Nações Fracassam


47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Daniela.Emery 02/03/2024

Resenha Crítica - Por Daniela Cade
Resenha Crítica ? Por Daniela Hemerly Emery Cade, Associada II do Instituto Líderes do Amanhã

Em determinado momento, é comum questionar os motivos pelos quais algumas nações trilham o caminho da prosperidade, enquanto outras se mantêm estagnadas na pobreza. Compreender essa dinâmica é fundamental para entender os desafios enfrentados pelos países no mundo. Nesse contexto, o livro ?Por que as Nações Fracassam?, dos autores Daron Acemoglu e James A. Robinson, destaca-se não apenas por sua abordagem didática, mas também pelo embasamento sólido ao elucidar as causas relacionadas ao fracasso das nações. Esta análise, consequentemente, ajuda a deduzir os fatores que fundamentam o sucesso e a prosperidade de outras sociedades.

Daron Acemoglu, economista de renome mundial, é professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele é conhecido por seu trabalho em economia política, tendo sido premiado com o Prêmio John Bates Clark, uma honraria dada a economistas sob a idade de quarenta anos que tenham contribuído significativamente para o pensamento econômico.

James A. Robinson, por outro lado, é um cientista político e economista, cuja pesquisa se debruça sobre as bases da prosperidade e da miséria a longo prazo. Ele leciona na Universidade de Chicago e reúne, em seu portfólio, uma série de análises sobre as origens das instituições, democracia e desenvolvimento econômico.

Ambos, além de respeitados intelectuais em seus campos, compartilham uma amizade sólida que ultrapassa as fronteiras convencionais do trabalho acadêmico. Essa proximidade enriqueceu a colaboração deles, permitindo que sintetizassem suas ideias em uma teoria coesa e abrangente sobre prosperidade e pobreza entre as nações.

A teoria apresentada na obra apoia-se em duas afirmações cruciais. A primeira é que ?a diferença entre países prósperos e países pobres reside na natureza de suas instituições. Complementando essa perspectiva e em referência com o próprio título da obra, a segunda afirmação é: ?As nações fracassam em virtude de suas instituições extrativistas!?.

Uma das teses centrais é a ideia de que as ?instituições? são as regras do jogo em uma sociedade, ou seja, são normas, lei, regulamentos e sistemas que regem e moldam o comportamento das pessoas e das organizações. No entanto, como os autores destacam, não se trata apenas da quantidade de regras, mas da qualidade das instituições ? sendo as ?inclusivas? benéficas para o sucesso e as ?extrativistas? geralmente levando ao fracasso.

Instituições extrativistas, como explicado no livro, são aquelas que existem para extrair recursos da maioria para beneficiar uma elite, impedindo inovações e avanços sociais e econômicos. Seja através de corrupção, supressão de liberdades civis ou sistemas jurídicos falhos que não protegem propriedades e investimentos, estas instituições perpetuam o poder e a riqueza em mãos de poucos, enquanto a sociedade em geral permanece empobrecida.

Por outro lado, as instituições inclusivas são aquelas que tendem a promover a prosperidade. Estas instituições são caracterizadas por incentivar a participação da população nas decisões políticas e econômicas, proteger os direitos de propriedade e promover a liberdade de expressão de ideias e inovações. Como resultado, criam um ambiente onde a inovação, o comércio justo e a educação se destacam, levando ao progresso econômico e ao bem-estar social.

O que é particularmente interessante na obra é como os autores usam essa dinâmica para analisar momentos históricos decisivos, ou ?conjunturas críticas?. Estes são períodos de crise ou oportunidade que determinam o caminho que as nações seguirão.

Em momentos de crise ou oportunidade significativa, as instituições inclusivas são mais propensas a adaptar-se de maneiras que ampliam a inclusão. Por serem mais representativas, podem responder às crises de maneiras mais eficientes e que consideram o interesse de um segmento maior da população.

Já nas instituições extrativistas, o que frequentemente se observa é um reforço do controle, reprimindo qualquer movimento em direção à inclusividade. São rígidas e frágeis. A elite no poder pode aproveitar desse momento para reforçar seu sistema autoritário.

Um exemplo recente e relevante é a pandemia da COVID-19, que revelou a força ou fraqueza das instituições mundiais. Países como a Coreia do Sul, com suas instituições inclusivas, conseguiram não apenas responder de forma eficaz à crise de saúde, mas também fazê-lo de uma maneira que sustentou a confiança e a participação do público.

Em contraste, observamos a Hungria, que parece ter aproveitado a pandemia como uma oportunidade para reforçar suas instituições extrativistas. As medidas autoritárias adotadas pelo governo de Viktor Orbán, incluindo o controle sobre o judiciário, a mídia e os direitos de propriedade privada, ilustram como crises podem ser usadas para consolidar o poder e minar as liberdades, possivelmente levando a nação a um caminho de fracasso institucional.

?Por que as Nações Fracassam? não é só um livro de economia, é uma análise profunda de como as sociedades funcionam, como o poder é exercido e como as decisões políticas e econômicas podem afetar o destino de toda uma nação. É uma leitura necessária para qualquer pessoa que queira compreender a dinâmica da riqueza e da pobreza das nações, oferecendo insights valiosos sobre o mundo em que a humanidade habita.
comentários(0)comente



Xandy_kkj 22/02/2024

Por que as nações fracassam
Um livro basicamente de leitura obrigatória tanto para quem se interessa por história/política/economia, quanto para o cidadão comum, que por vezes se depara com a clássica pergunta: Por que o país onde eu moro é pobre?.

É uma leitura que apesar de 500 páginas de conteúdo, é bem leve, não é difícil de compreender o que os autores Daron Acemoglu e James A. Robinson querem retratar aos leitores, a sua ideia central é fácil de ser entendida e conforme os capítulos vão passando, você vai pegando mais sobre o que se quer ser dito.

O livro conta com diversas fontes que os autores usam para citar diversos exemplos em diferentes periodos históricos, que ajudam para dar fundamento para a teoria principal.

São 15 capítulos com 30 a 40 páginas cada um, não são muitas páginas por capítulo. Só é um pouco estranho no meio do capítulo os autores sairem de um período para outro do nada, mas nada que atrapalhe na leitura em si.
comentários(0)comente



Danilo 22/01/2024

O que leva um país a ser desenvolvido?
Os autores afirmam que os países que têm sucesso no desenvolvimento são os que desenvolvem instituições inclusivas. E tais instituições devem ser, necessariamente, pluralistas.
Ou seja, devem ter vários grupos participando e impedindo que o interesse de um prevaleça sobre o outro, além do respeito às regras do jogo e às instituições existentes.
Livro recomendado.
comentários(0)comente



Leandro.Santana 18/08/2023

Por Que as Nações Fracassam - Daron Acemoglu, James Robinson - Campus / Elsevier
Nas palavras dos autores, “este livro mostra que, embora as instituições econômicas sejam essenciais para determinar se um país é pobre ou rico, são a política e as instituições políticas que determinam quais instituições econômicas um país possui”

Em resumo, os autores se baseiam na Teoria Institucional para explicar as diferentes histórias nacionais.

Países com instituições inclusivas tendem a prosperar. Contudo, países com instituições frágeis e voltadas para minorias privilegiadas tendem a ficar presos em eternos ciclos de pobreza.
comentários(0)comente



Fernanda 22/04/2023

Teoria interessante, livro nem tanto.
A teoria apresentada nessa obra é interessante pela reflexão que se produz a cerca dela. Contudo, esse livro se tornou TÃO repetitivo - em razão dos autores tentarem analisar e encaixar nessa teoria as diversas experiências político-econômica da humanidade ao longo do tempo e espaço - que me estressou a ponto de quase abandonar essa leitura.
Minha recomendação é ler o resumo.
comentários(0)comente



Carlos531 05/04/2023

Por que as nações fracassam
Livro interessante baseado na história e que explica a razão de países que são ricos e prósperos e outros pobres ou miseráveis. Os países pobres assim o são em razão de instituições políticas e econômicas extrativistas, já as ricas assim ficaram pelas razões inversas com instituições inclusivas e democráticas. Os países pobres são controlados por uma elite corrupta e instituições políticas totalitárias geralmente de inclinação esquerdista. Países ricos são de inclinação conservadora, que respeita os direitos à propriedade e com forte investimento na educação. A cultura e religião de um povo também tem forte influência em ambos os casos. O livro relata a história de maneira bem detalhada porém tem um aspecto curioso, ele relata até com muitos detalhes a história dos países das Américas, a dos Estados Unidos e Canadá e dos países de língua espanhola e mencionando muito pouco do maior e talvez o principal da América do Sul no caso o Brasil. Outro ponto a que se notar são os grandes países colonizadores como a Espanha, Inglaterra, França e Itália que são muito mencionados em toda a narrativa e Portugal talvez o mais importante nas navegações marítimas da época e grande colonizador é muito pouco mencionado. Quanto a menção do Brasil o próprio autor confessa que a instituição política a que ele se refere é da época em que escreveu o livro, em torno de 2012, se fosse hoje que tivesse escrito talvez o seu entusiamo fosse menor em razão do que resultou daquela instituição política e econômica que estava vigente daquele tempo até os dias de hoje. Mas de qualquer forma é uma boa leitura e quem tiver com interesse em ter um panorama global da história deve ler.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rodrigo.Bittencourt 29/09/2022

Argumento robusto e bem escrito
O livro, apesar de possíveis discordâncias e contra-argumentos, mostra robustez na construção da ideia dos autores que defendem o viés institucionalista na abordagem dos problemas sócio-econômicos das nações.
comentários(0)comente



Like a Sir 09/09/2022

Manual Antiburrice
Esse livro, apesar de denso, é um grande manual para as pessoas entenderem o porquê alguns países dão certo e outros não.

Não existe uma "fórmula" em específico, mas existem certas atitudes e características que as nações precisam tomar se quiserem que seu país se desenvolva. E o livro conta quais são, dando um show de História.

Se os brasileiros lessem esse livro, saberiam como escolher seus representantes e como se comportar na sociedade.

Casa muito bem com Armas, Germes e Aço do Jared Diamond e Uma Breve História da Humanidade do Yuval Harari.
comentários(0)comente



Leandro.Augusto 29/07/2022

Vale a leitura !
Neste livro o autor demonstra, com diversos exemplos, como a intervenção estatal de forma exagerada, através de meios extrativistas, prejudica o desenvolvimento dos países.
O autor também da ênfase as revoluções ocorridas, onde países conseguiram quebrar esse círculo vicioso e caminhar em direção a sociedades mais inclusivas.
As vezes a leitura parece um pouco repetitiva pois várias histórias são similares, mas serve de exemplo para acender o alerta para os dias atuais.
comentários(0)comente



Davi Spíndola 04/07/2022

Livro muito bom
O livro é bom, as explicações são didáticas e trás comparações entre países pra melhor assimilação do conteúdo.
Apenas o último capítulo fala sobre o Brasil, além de mencionar o Lula como uma figura importante pras modificações de políticas fundamentais em âmbito nacional, o que direcionou um empoderamento pra instituições mais inclusivas.
comentários(0)comente



Vanessa453 12/06/2022

Neste livro, Daron Acemoglu e James Robinson tratam das diferenças abissais de receita e padrão de vida que separam os países ricos do mundo dos pobres, através da apresentação de uma série de exrmplos históricos para demonstrar como mudanças podem contribuir para instituições favoráveis, inovações progessistas e êxito econômico ou, ao contrário, para instituições repressoras e, em última instância, decadência ou estagnação.
Joao 12/06/2022minha estante
O assunto me interessa bastante v


O assunto me interessa, vai ser o próximo livro q vou iniciar a ler haha




Erika.Reis 20/04/2022

Li esse livro pra um trabalho da faculdade e confesso que gostei muito. Achei extremamente pertinente, mas muitas vezes os exemplos se estendem demais, deixando a leitura maçante. Fora esse detalhe, é uma leitura necessária, que deve ser digerida aos poucos, como aqueles enormes potes de doce de leite que você come uma colher por vez para não enjoar.
comentários(0)comente



Layziane 07/04/2022

É um livro denso, que traz muitas informações úteis sobre a história. Vale a pena a leitura para adquirir conhecimento.
Leandru.Andrad 03/05/2022minha estante
Você tem esse livro em pdf?
Se tiver me manda no Zap
62991981773




47 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR