As Últimas Lembranças

As Últimas Lembranças J. S. de Moraes




Resenhas - As Últimas Lembranças


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Rodrigo 24/03/2013

Você não pode deixar de ler As Últimas Lembranças!
É um livro maravilhoso, muito bem trabalhado pelos autores J. S. de Moraes e N. M. Brudeki.

Narrado em terceira pessoa, As Últimas Lembranças, levemente inspirado em Assassin's Creed, nos apresenta Ângelo Gabriel, filho de Roberta e Carlos. Ângelo é um Frade que mora no Vaticano, mas diferente de qualquer outro por lá, ele esta envolvido em um projeto secreto que consiste em fazer viagens ao passado, exatamente para Jerusalém nos tempos de Cristo; o objetivo é, somente e nada mais, observar a história sem interferir em nada, para que não haja nenhuma alteração indesejada no presente. Porém, Ângelo acaba agindo por instinto, tornando-se até mesmo amigo de Cristo, e, pior, fazendo-lhe uma promessa, a qual terá que ralar muito para conseguir cumpri-la!

J. S. de Moraes e N. M. Brudeki fizeram uma junção da religião e da ciência de uma forma que não poderia ter dado tão certo! O livro já começa com o Frade Ângelo em Jerusalém, mantendo-se lá até o segundo capítulo; no terceiro, ele retorna ao presente; no quarto, viaja ao passado novamente, e assim subsequentemente, até o último capítulo...

Em As Últimas Lembranças, dentro do Vaticano existe um Conselho oculto, que lidera o projeto de viagens ao passado. De todos os poucos envolvidos neste projeto, ninguém teria a ousadia de contrariar o Conselho... mas eis que um dia isto "supostamente" acontece, resultando em um cruel assassinato.

A verdade é que, quanto aos suspeitos deste assassinato, o leitor fica totalmente no escuro; o Conselho é somente uma hipótese, e apenas a primeira que o leitor chegará a formar!

Como diz a sinopse, se engana o leitor ao achar que se trata de um tema meramente religioso... Na verdade, pode até ser um dos melhores livros de Mistério Policial que você poderia escolher para ler! Aliás, apesar da estória se passar no Vaticano — dentro da igreja católica —, resalto que no fim das contas, as crenças de várias religiões se unem, não favorecendo nenhuma como a melhor, ou única certa.

Mas o livro vai ainda mais além, possuindo um lindo toque de "Marley & Eu". O cão de Ângelo, por não ser permitido animais onde mora, é mantido escondido em sua humilde casa. Ele não tem nome, sendo referido durante todo o livro como apenas o "velho amigo". É muito bonita a amizade entre eles, faz o leitor refletir não somente sobre os cachorros, como todas as outras espécies de animais de estimação. Será que seu bichinho não merece mais carinho e atenção? Você alguma vez já chegou a se esquecer de que eles também têm sentimentos?

São mínimos os pontos negativos desta obra. Existem trechos, conclusões que o protagonista toma, que são repetidas; como se os autores tivessem esquecido que já havia sido mencionado determinado fato, colocando-o de novo como se fosse a primeira vez, e, mesmo que tenha sido poucas as vezes, ficou estranho.

Outro ponto negativo — ou não —, é que o livro não é totalmente revisado de acordo com a nova ortografia. O uso do novo acordo ortográfico deveria ser obrigatório a partir do dia 1º de janeiro desse ano, porém, foi adiado para 2016, com o intuito de dar mais tempo para a população se adaptar. Porém, seria bem mais fácil de nos adaptarmos plenamente, se os livros que lemos fossem revisados segundo ela...

Pontos negativos a parte, As Últimas Lembranças é um livro que precisa ser divulgado com urgência! É certeza de que serão raras as pessoas que não gostarão deste magnífico livro cheio de suspense e reflexões do mundo que vivemos atualmente!!
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Amanda 24/06/2013

Resenha: AS Últimas Lembranças
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O livro fala sobre o frade Ângelo (ou o Mensageiro), um homem bom que vive no Vaticano com seu inseparável amigo, um cachorro muito fofo que tem problemas de saúde.
Ângelo faz viagens ao passado, voltando para quando Jesus Cristo ainda era vivo. Eles se conhecem e até se tornam amigos.
O problema é que suas viagens ao passado acabam mudando algumas coisas no presente. Ele pede para parar de fazer as viagens, mas alguém com o nome de Conselheiro diz que ele deve continuar, não importa o que aconteça.
Sem entender o porquê, Ângelo continua fazendo as viagens. E cada vez fica mais intrigado, pois descobre que tudo o que aconteceu não é exatamente do jeito que todos pensamos.
Em meio a tudo isso, acabam acontecendo crimes hediondos à sua volta, que ele não consegue entender.
Ele acaba percebendo que o Vaticano não está livre de todo o mal, corrupção e toda a luta pelo poder que circunda nosso mundo.

O livro tem algumas situações muito engraçadas, imagine só você ir ao passado e começar a falar com alguém utilizando um monte de gírias! Dei muitas gargalhadas graças à situações como essas.
Mas ao mesmo tempo têm situações muito tensas que me deixaram gelada até os ossos e me fizeram querer largar o livro.
Para quem é fã de thrillers esse é um ótimo livro.
Sem falar de fato de ele ser brasileiro! Ultimamente eu tenho ficado cada vez mais orgulhosa dos livros nacionais, e espero que a literatura nacional continue crescendo cada vez mais!
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