A Casa no Fim do Mundo (A casa no Limiar)

A Casa no Fim do Mundo (A casa no Limiar) W. H. Hodgson




Resenhas - A Casa do Fim do Mundo


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Fabio Pedreira 23/09/2020

Uma casa psicodélica
Certa vez, dois jovens decidem fazer uma viagem para o interior da Irlanda, um lugar para passar algumas semanas pescando com tranquilidade.⁣

Um dia os dois decidem explorar as terras, parando quando encontram as ruínas de uma casa abandonada. Lá, encontram um mistérioso manuscrito do último morador do que antes foi uma grande casa.⁣

A sensação é de que o conteúdo esconde algo misterioso. Não só ali, mas também os arredores, que parecem trazer algum mal indescritível. Inclusive a sensação de estarem sendo observados é enorme, fazendo com que os dois jovens decidam sair dali o mais rápido possível, levando o manuscrito.⁣

Ao voltarem para o acampamento e começarem a decifrar seu conteúdo, os dois viajantes confirmam que o que tem em mãos esconde um segredo tão sinistro quanto imaginavam.⁣

A Casa no Limiar é um excelente livro lançado pela Diário Macabro. Assim como as histórias de Lovecraft, Hodgson escreve um horror cósmico de primeira. Achei até melhor do que as histórias do próprio Lovecraft.⁣ E um fato interessante é que ele conta a história como se o manuscrito fosse real, que ele apenas é o editor que resolveu lançar o livro após os papéis pararem em suas mãos.

Contando com um suspense gradativo, o leitor vai ficando intrigado junto com o personagem devido às coisas estranhas que acontecem ao redor da casa com o tempo.⁣

Passando por viagens planetárias, transcendência e ate criaturas suínas, a história leva o leitor a refletir em certos pontos e também a se questionar se tudo está realmente acontecendo ou não passa das invenções de um velho maluco.⁣

A edição ainda trás dois contos do autor como bônus. Um deles achei bem legal, um suspense com ares de investigação. Enquanto o outro brinca entre ciência e religião, porém, não achei dos melhores.⁣

Recomendo muito a obra e espero que possam viajar nessa história e encontrar os dois grandes sóis no centro do universo.⁣

Pode gostar também quem leu: Lovecraft, Poe, Amityville.
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Gárgula 12/05/2021

A Casa no Limiar, de William Hope Hodgson
Uma viagem em si mesmo
Termino o livro A Casa no Limiar, de William Hope Hodgson, certo de que esta certamente é uma das grandes obras weird de todos os tempos. Uma narrativa densa que te leva junto com dois jovens à descoberta de um estranho manuscrito.

Traduzido por Mimi Zanetti, a obra é uma publicação da Editora Diário Macabro e que finalmente chega ao nosso blog. Inegavelmente uma leitura que vai mexer com você!

O estranho absoluto
Os acontecimentos do livro se passam no interior da Irlanda, um local curioso para se conhecer. Dois jovens viajam para pescar em um remoto vilarejo, onde surpreendentemente nem mesmo o idioma inglês é falado. Ali se deparam com as ruínas de uma casa e nela descobrem um antigo manuscrito.

O autor do texto, chamado apenas de Recluso e sem um nome conhecido, relata os estranhos acontecimentos com os quais começa a testemunhar. Como únicos companheiros estão sua irmã e seu cachorro.

Quando imaginamos que iremos ler apenas uma história estranha e sobrenatural, o autor sem dúvida alguma vai além. O leitor vivenciará o horror de seres terríveis, passando não apenas por cavernas esquecidas e inundadas, assim como por viagens oníricas e cósmicas, que podem parecer terríveis alucinações de um homem entorpecido.

Percebe-se portanto que a maior aventura está dentro do próprio protagonista, que vive uma história única, na qual sua relação com a irmã deixa no ar nuances além da própria irmandade. Interessante demais esta leitura.

Paratextos sensacionais
Ademais, temos de falar dos paratextos da obra: tanto o prefácio de Alcebíades Diniz Miguel, que prepara o leitor para a grande viagem que será feita, quanto o posfácio de Iain Sinclair, que faz uma análise inegavelmente interessante da história.

Alcebíades ainda assina um pequeno texto sobre o próprio Iain Sinclair, certamente valioso, para entendermos quem é o posfaciador.

Dois contos macabros
Ao final, ainda temos dois contos de William Hope Hodgson, finalizando o livro. Ambos excelentes, são eles: A deusa da morte e O explosivo Baumoff.

Para este último conto, vale deixar nota especial, visto que é um dos melhores contos que já li. A atmosfera do relato e seu desfecho são simplesmente estupendos. Não deixe de ler este texto.

Considerações finais
Em suma, ler William Hope Hodgson e o livro A Casa no Limiar é fundamental para quem gosta de literatura de horror. Seu texto é muito excelente e não à toa foi trazido nesta edição linda da Editora Diário Macabro.

Precisamos certamente ampliar nosso repertório de autores e as editoras independentes estão nos ajudando neste processo. Apostem nas obras de editoras como a Diário Macabro e tantas outras que aparecem aqui pelo blog. Elas fazem o nosso Imaginário ir muito mais longe.

Boa leitura!

Resenha publicada no blog Canto do Gárgula

site: https://cantodogargula.com.br/2021/04/27/a-casa-no-limiar-de-william-hope-hodgson/
Rodrigo 20/07/2022minha estante
Meu amigo esse último conto pra mim valeu o livro todo, a novela principal achei confusa e desconexa senti que ele se perdeu um pouco,meio psicodélico demais pro meu gosto,A deusa da morte eu gostei mas achei bem trivial, já O explosivo Baumoff me lembrou a criatividade diabólica do Clive Barker com uma pitada do lado científico de Richard Matheson, arrepiante




Maria.Printes 19/02/2020

William Hope Hodgson
Um curto livro com grande conteúdo.
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May 19/06/2020

O livro mais doido de todos
A narrativa em formato de diário deixa a leitura muito mais imersiva além de dar a sensação de que a história só vai se concluir quando voltar para os meninos que estão com o manuscrito. Essa é uma história com muitos elementos de fantasia, o personagem vaga entre criaturas estranhas e viagens no tempo. Confesso que em dado momento senti que o autor se perdeu na história, mas conforme continuei a leitura comecei a tecer algumas teorias. Essa é uma leitura que provavelmente cada leitor vai interpretar de uma forma, pode ser que tudo o que aconteceu com o personagem tenha sido real, ou apenas uma alucinação da mente dele, quem sabe até um sonho. Apesar de a história não ter apenas um personagem a sensação que dá é que somente o personagem principal era ativo, pois sua irmã raramente aparece na trama, mesmo morando junto com ele, o que pode levar o leitor a acreditar que realmente tudo o que acontecia não passava de alucinação do personagem. O final aberto nos deixa com a pulga atrás da orelha, somente podendo imaginar qual foi o fim do personagem. Não espere sair da leitura com dúvidas respondidas, pois no final só restam mais delas.
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Daniel Muniz 23/10/2021

A casa no limiar e outras histórias macabras?
Estou encantado com esse livro da diário macabro. Que autor foi Willian Hope Hodgson. O conto a casa no limiar é fantástico, te levando ao terror, mistério, horror, suspender mais. Apesar do autor no 3º ato ter tido uma viagem psicodélica, no ato final as coisas se encaixam. O conto a deusa da morte também é fantástico, um mistério, com sobrenatural e a tentativa de se desvendar o mistério. Um conto de terror sobrenatural com um pouco de detetive. Já o conto: o explosivo Baumoff é cativante, sobrenatural também, mas dessa vez encaixado numa premissa bíblica da escuridão da crucificação e da agonia no Getsemani. Baita conto e baita livro da diário macabro. Recomendadíssimo pra quem curte terror, horror, sobrenatural e suas vertentes?
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evertonzanelli 24/11/2022

Tinha tudo pra dar certo!
A premissa é interessante, e até a metade do livro estava achando incrível, não consegui parar de ler. Mas chegou numa parada psicodélica que me deu preguiça, talvez porque não curta tanto essas ''viagens''. Dá a impressão que o autor morreu e seu sobrinho que curte fantasia terminou o livro. Não há conexão nenhuma, a imersão muda completamente. Tinha tudo pra ser um clássico ainda mais cultuado por leitores de horror. Porém, mesmo com todos esses problemas, há elementos muito originais pra época. No final dessa edição, tem dois contos: o primeiro é mediano, mas o segundo é muito bom.
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Eduarda 11/03/2021

Inesperado
Um trabalho de qualidade da Editora Diário Macabro, o livro é lindíssimo!
A leitura foi muito boa, mas em alguns momentos acabou se arrastando um pouco, principalmente durante um dos relatos da experiência vivida pelo personagem na casa que é cenário da história.
Em geral, o enredo é bem construído e a forma como a história é contada é excelente. Apesar de não ter sido exatamente o que eu imaginava, gostei bastante.
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Rodrigo 22/07/2021

Leitura interessante
Este escritor é um tanto desconhecido dos brasileiros mas creio que valha a pena lê-lo. A história se passa na Irlanda, numa parte deserta onde seus poucos habitantes falam apenas a língua antiga e original do país. Lá, dois ingleses resolvem passar as férias pescando e encontram, nas ruínas de uma casa, um manuscrito que pertenceria ao dono da casa. Nele são narrados fatos misteriosos que flertam com o sobrenatural e o horror. É um livro de leitura difícil pelo trato que o autor dá ao texto, tornando-o repetitivo e cansativo em alguns momentos, mas é uma história muito boa que nos lembra das história de Lovecraft e Poe. Recomendo a leitura. Caso alguém se interesse pelo e-book, numa tradução aceitável, apesar de alguns problemas no texto, é possível encontrá-lo no site Docero.
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Hugo.Castro 18/03/2023

A casa no Limiar
Reli essa maravilha na edição da Diário Macabro, ela contem 2 contos do autor, textos complementares e a tradução da Diário esta melhor do que a outra que li. Nota 1000!
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Taverna do Pergaminho 28/03/2017

PIOR LIVRO QUE JÁ LI NA VIDA
Vi muitas críticas boa desse livro e realmente fiquei chocado. Pessoas falando que foi o melhor livro que já leram, que era o melhor livro de terror e suspense já escrito e isso me chocou muito. Por que esse livro é um dos PIORES livros que já li na vida e é também um dos livros mais MAL escrito que já tive o desgosto de ler. Claro, isso é apenas a minha opinião insignificante de um zé ninguém.

Logo no início, no prologo e no CAP 1 já achei super chato a narrativa e a escrita. Pois bem de repente no CAP 2 o livro teve uma revira volta e mudou totalmente de situação e surgiu uma história por sua vez bastante interessante. Infelizmente esse lado interessante durou apenas alguns capítulos. Do nada a história do livro teve uma reviravolta novamente e foi como se outra pessoa pegasse o livro para escrever. Foram cerca de 4 a 5 capítulos insuportáveis, 5 capítulos incrivelmente CHATOS, falando a mesma coisa repetidamente e ele nem se deu o trabalho de falar os fatos de forma diferente. Foi chato demais me senti cansado, eu li 5 capítulos e foi como se tivesse lido dez livros extremamente chato tamanha foi o cansaço mental que essa narrativa me causou.

A narrativa ruim e mal escrita só me vez pensar “ Nossa como alguém publicou esse livro “ a cada dez frases o cara falava “subitamente” “ por fim” dezenas de vezes e isso causou uma leitura redundante e chata ficando coisas tipo assim:

“ A sol desapareceu subitamente quando a lua surgiu no brilhar súbito, por fim vieram as estrelas e depois a lua por fim sumiu subitamente. Por fim o sol voltou e o dia clareou e logo escureceu e por fim a lua voltou a dar lugar no céu, antes o sol por fim pudesse aparecer novamente” NOSSAAAAAAAAA CHEGAAAA que coisa chataaaa kkkkkkkk, horrorosa e cansativa de ser ler .. Enfim resumindo, livro muito mais muitoooo chatooooo , ele atingiu de longe o topo dos livros mais chatos que já li na vida, incluindo os livros de faculdade que tive que ler obrigatoriamente para estudar rsrs. Serio mesmo, para mim esse livro é o pior livro que já tive o desgosto de perder o tempo para ler.
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Rodrigo 18/07/2022minha estante
Terminei agora o livro e concordo em gênero e grau com você, um martírio a acabar esse texto,muito desconexo repetitivo...




DeiaMolder 06/02/2019

Inusitado
O que posso Dizer?
Primeiro li os esclarecimentos do tradutor que me fizeram entender melhor o autor e sua narrativa.
Com certeza é uma fantasia muito fantástica, é a primeira vez que me deparo com a cosmologia classica (pré relativista) e a descrição da destruição do sistema solar e criação de novos planetas, (muito doido). As eras passavam, conforme o personagem relatava, em segundos, e ainda junta mitologia grega, com porcos mutantes, bem Louco!
Acabei gostando dessa doideira toda.
Valeu!
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Xandy Xandy 15/02/2024

Terminar este livro foi um verdadeiro suplício!
A história começa com os dois amigos ingleses, Tonnison e Berreggnog, partindo para o Oeste da Irlanda, com o intuito de acampar e pescar. Após pescarem bastante nos dias anteriores, resolveram empreender uma expedição, pelo lado contrário de onde estavam acampados, e acabaramm encontrando um lugar maravilhoso e muito arborizado, com uma cachoeira e estranhas ruínas antigas, que deveriam ter pertencido a uma grande casa ou castelo. Enquanto exploravam o lugar, Tonnison encontrou um velho manuscrito, que estava com as letras legíveis, só que algumas páginas encontravam-se mofadas e outras destruídas pela ação do tempo. Os amigos resolveram levá-lo consigo, e, tão logo chegaram ao acampamento, acenderam a fogueira e Berreggnog iniciou a leitura, em voz alta, do referido manuscrito, cujo título era "A Casa do Limiar", que narrava a história muito estranha de um homem já próximo dos cinquenta anos, que vivia recluso naquele lugar, apenas tendo a companhia de Mary, sua irmã e cuidadora , e de seu cão Pepper. Este recluso passa a descrever seus encontros psicodélicos com as tais Criaturas-Suínas e outros seres estranhos, além de viagens estelares e extra-corpóreas...

Esta foi a segunda vez que eu li "A Casa do Limiar", e, novamente, achei uma péssima leitura. O enredo era bem promissor, só que William Hope Hodgson esticou demais a história. Além disso, tudo fica muito confuso, chato e sem pé nem cabeça da metade para o final, parece até que o autor estava escrevendo o livro sob efeito de algum narcótico forte, possivelmente ópio, vide as coisas inimagináveis e sem sentido que ele descreve.
Esta belíssima edição da Diária Macabro traz ainda um posfácio, assinado por Ian Sinclair, e os contos "A deusa da Morte", que eu realmente gostei muito, e "O Explosivo Baumoff", e que eu achei tão ruim quanto "A Casa no Limiar".
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