Fernanda 15/10/2013Resenha: Prodigy Resenha: Preciso afirmar o quanto estava ansiosa por esta continuação e assim que recebi Prodigy da Editora Prumo, comecei a ler na mesma hora. As expectativas estavam altas e confesso ter me surpreendido mais ainda com a leitura ágil e narrativa peculiar. A autora Marie Lu provoca diversos sentimentos nos leitores, tanto como um misto de inquietação e dinamismo. Por mais que Legend tenha apresentado cenas fortes e um enredo maravilhoso, este segundo volume se destaca justamente por incrementar um ritmo mais intenso e revigorante e posso garantir que é bem melhor assim – e que ainda estou me sentindo extasiada por causa do desfecho.
A ação e os atos conspiratórios ainda estão presentes do começo ao fim e a trama segue com um romance sutil, porém muito relevante em todo o contexto. Na verdade, a palavra certa para qualquer tipo de relação nesta trama é: torturante e eu realmente já não vejo a hora de poder ler o próximo livro. Day e June continuam a ter suas diferenças, mas a cumplicidade de ambos é maior que qualquer desafio. A cada página virada, os questionamentos são visíveis e atribulados de um modo a tentar confundir até mesmo o leitor.
A autora alinha muito bem essa questão, desenvolvendo combates conflituosos e uma maior objetividade nas cenas. E o maior desafio é justamente testar a capacidade de confiança, sendo que é possível observar todas as partes que envolvem a personalidade dos personagens. Por esse motivo, é perceptível o modo como foi avaliado bastante o lado psicológico de cada um. Assim como em Legend, a narrativa se passa por meio de duas perspectivas. Day parece estar mais convincente, compenetrado, enigmático e muito mais carismático. June aparece meio retraída, mas também se mostra mais inteligente e determinada. Ela é uma daquelas personagens intensas, que exalam inspiração e fidelidade.
Os personagens secundários aparecem com máxima precisão e acrescentam mais tensão a trama e contribuem para fazer a ampliação das passagens importantes. Prodigy é uma viagem desconcertante, que emana adrenalina e estilo. Em suma, é uma sequencia mais que perfeita!
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