Rio 2054

Rio 2054 Jorge Lourenço




Resenhas - Rio 2054


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Vanessa 12/10/2013

Surpreendente. Inovador... Você precisa ler esse livro !
É complicado fazer uma resenha sobre um livro que você gostou muito , estou a quase um mês escrevendo essa resenha ( comecei a escrever dia 13/09) e finalmente eu consegui terminar , espero que eu tenha expressado bem o que eu senti enquanto lia.



Assim que vi a capa do livro e li a sinopse alguns meses atrás fiquei bem empolgada, pois são poucos os livros nacionais que abordam temas diferentes. Uma parte bem grande dos nossos livros tem como foco um romance. Felizmente aos poucos nossos autores vão começando a escrever sobre assuntos diferentes, autores como André Vianco , Barbara Morais e Renata ventura me fazem sentir orgulho da atual literatura brasileira.
Vamos a resenha….
Neste distópicos o Rio de Janeiro se divide em dua partes : Alfa e Beta. A Alfa é a parte “rica” da cidade ( Com muita tecnologia , infraestrutura…quase uma superpotência.) que também é chamada de “luzes “. Já a parte beta( também conhecido como escombros) é o lado pobre da cidade .
O autor nos apresenta um universo não muito diferente do que acontece hoje em dia : O lugar está dividido entre dois estremos , a riqueza e a pobreza ,fartura e miséria , saúde e doença. Meio familiar não ?
E é no lado pobre da cidade não-tão-maravilhosa que conhecemos Miguel, um jovem que quer apenas viver de maneira digna e não tem muitos planos para o futuro. É também nos escombros que conhecemos as gangues, grupos de motoqueiros ( entre outras coisas) que luram entre si por poder e reconhecimento.
E é em uma dessas batalhas que tudo muda para Miguel, quando a gangue de Anderson , seu amigo de infância, vai lutar contra outra pouco conhecida e poderosa com um líder que supostamente tem poderes.
A partir dai a vida de Miguel da um giro de 360. Tudo o que ele queria era continuar procurando novas tecnologias e talvez ajudar sua ex namorada a vencer um vício que a mesma mantinha.
O jovem é convidado a fazer parte da gangue do amigo mas Miguel se recusa até que se vê diante de algo que não pode recusar.
Eu simplesmente amei esse livro. É o tipo de livro que quando você começa a ler não consegue parar. Jorge soube manter o leitor preso do inicio ao fim. Não sou nenhuma profissional no assunto mas… O CARA ESCREVE MUITO BEM !
Outra coisa que eu gostei bastante foi a explicação que autor deu para o surgimento desse novo Rio de Janeiro, usando um assunto bem atual que é a disputa pelos royalties do petróleo, uma história que fez sentido e que foi bem pensada ao contrário do que podemos ver em alguns distópicos onde nada nos é explicado ou quando a uma explicação mas a mesma não faz sentido algum.
O livro não tem como foco o romance , que está presente de maneira bem sutil mas por diversas vezes intensa,inclusive, influenciando as ações de Miguel em momentos de extrema importância.
Os personagens são adoráveis , bem escritos e humanos , ninguém é perfeito e todos comentem erros , eu achei bem legal que o autor não tenha colocado um monte de personagens perfeitos e heroicos em todos os momentos.
Com um ritmo alucinante, cheio de ação e reviravoltas o livro está mais do que recomendado.


site: http://literariajornada.wordpress.com/
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Emmanuel de Sou 29/12/2013

Distopia + solo nacional + super enredo = Rio 2054
Descobri Rio 2054 pela internet e quando vi que se tratava de uma distopia brasileira - ainda mais, EM solo nacional - não perdi tempo. Rio 2054 é um dos livros mais sensacionais que já li no ano (e olha que 2013 foi um ano de boas descobertas literárias).

O livro conta a história de Miguel, um jovem que vive da compra e venda de artefatos encontrados em um Rio de Janeiro completamente destruído por uma guerra civil. Há até um lado rico e que explora os mais pobres, mas a maioria da população vive em um estado precário. Nessa cidade sem lei, uma mulher com poderes psíquicos e uma misteriosa gangue de motoqueiros começa a tocar o terror na cidade, mas logo suas verdadeiras intenções aparecem e esse Rio abandonado e explorado fica à beira de uma revolução. Poderes psíquicos, andróides, belíssimos diálogos - o livro tem de tudo. E as últimas 60~70 páginas, MEUDEUS, não dá para parar de ler. É uma série de eventos desconcertantes e uma revelção que se encaixa minuciosamente em toda a trama.

Vou parar por aqui, senão vou começar a spoilear a história.

LEIAM Rio 2054. É sensacional.
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Dalton13 18/02/2024

Viva a literatura nacional
Nunca li nada parecido na literatura nacional e o livro de fato me surpreendeu bastante! Um universo muito bem construído, personagens marcantes e uma história cheia de reviravoltas, misturando ficção científica com fantasia e com um plot twist inesperado.
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Luciano Luíz 22/12/2013

Um livro bacana voltado ao público jovem que ainda não leu uma obra nacional.
RIO 2054 – OS FILHOS DA REVOLUÇÃO de JORGE LOURENÇO é uma visão distópica da Cidade Maravilhosa no futuro, como se percebe pelo título.
Lá por 2020 explodiu uma guerra civil por causa do petróleo. Com isso, poderosas empresas não apenas tiveram domínio completo sobre a fonte de energia, como também decidiram por fazer a divisão social que resultou em mais violência e o aumento assustador das diferenças sociais do que para muitos pode ser considerado o fim de tudo.
Ou até mesmo uma fração do Inferno, já que ter de sobreviver em meio à gangues de motoqueiros, saques, estupros, procura por alimentos e as tentativas fracassadas de tentar entrar em Luzes (Rio Alfa) mostra-se praticamente como o pesadelo mais terrível que se pode ter de olhos abertos.
No geral o enredo gira em torno da divisão do Rio de Janeiro entre ricos e miseráveis. Alfa e Beta (este também apelidado de Escombros pelos moradores).
O protagonista é o jovem Miguel. Ele tem a ex-namorada que simplesmente mergulhou nas drogas e sonha em poder viver nas Luzes. Já Miguel apenas trata de procurar peças e próteses para vender ao amigo Nicolas, que tenta a vida como restaurador e comerciante de equipamentos para pessoas com deficiências físicas.
Resultado da violência que a pobreza em grande escala proporciona à população.
Miguel faz suas buscas no centro abandonado da cidade. Onde dizem que uma bomba nuclear foi explodida por rebeldes há muitos anos. E que aquela área era imprópria para se morar por causa da radiação...
Mas, a vida não é apenas isso.
Gangues de motoqueiros fazem disputas para angariar grana e status nos Escombros. Além do espetáculo que proporcionam aos habitantes, estas gangues ainda conseguem missões de empresas das Luzes, que pagam muito bem, e ainda oferecem motos, armas e equipamentos mais avançados do que se encontra nos Escombros.
Em uma de suas buscas por peças no centro da cidade, Miguel encontra uma androide sem bateria. E resolve então ser um motoqueiro para poder dar uma chance de vida à boneca.
Ele conhece Angra. Uma garota com poderes psíquicos, acompanhada por dois gordos e um magricela. Juntos formam a Éden. A gangue mais perigosa dos Escombros. E nunca derrotada...
Miguel se assusta ao ver Angra em ação. Com seus poderes ela facilmente derrota os adversários nos combates de moto. E ainda mata sem piedade.
Logo depois, Miguel e os amigos recebem a oferta de um cara conhecido por Comandante. O sujeito não mostra o rosto e sempre fala com os motoqueiros por uma tela onde a imagem de alguma personalidade histórica de tempos “antigos”, como Chê Guevara.
Ele dá missões para o grupo, como descobrir quem é Angra.
Depois de algumas desventuras, o enredo vai seguindo e mostrando várias reviravoltas. Acontece muita ação e conversas sem fim.
Não vou seguir adiante para que você não tenha nenhum spoiler.
Agora, se você quer spoiler criticamente foda, então continue lendo. Porém, não vou me ater a contar a estória, mas sim, apontar uma série de curiosidades que me chamaram a atenção.
A narrativa é simples. Sem muitos detalhes. Nem personagens ou cenários são ricos visualmente falando. O que em hipótese alguma interfere. Já que a visão de uma cidade em ruínas é algo que é facilmente identificado no enredo.
Porém, a narrativa visual do Rio Alfa não impressiona. Até parece mais pobre que os Escombros...
Os personagens têm falas bacanas. Em alguns pontos, muito próximas da realidade. Aliás, algumas frases são filosoficamente atraentes. E aí podemos constatar um personagem inteligente não apenas no pensar, mas no agir.
Em certos momentos a narrativa peca porque simplesmente acaba por se mostrar confusa. Como os flashbacks, que aparecem de repente... sem intervalo... Mas é somente em dois ou três lugares. Depois é melhor organizado.
Os combates entre as gangues que usam motos, são fracos. Não passa a sensação de realidade. Ali o autor fez um trabalho que decepciona. Poderia ser muito melhor. É tudo pobre quando se trata das brigas e a narrativa simplesmente faz até o enredo perder qualidade.
E o mais engraçado: os motoqueiros usam tacos de basebol e hóquei.
Sei lá, poderiam ser só correntes, porretes ou qualquer outro objeto. Talvez os utensílios usados signifiquem que estes esportes tenham alguma popularidade no Rio do futuro...
O comandante não tem firmeza em suas palavras. Mais parece como qualquer um dos motoqueiros. Mas isso é explicado mais adiante. Porém, o personagem em si, devia ter se esforçado mais. Suas falas como comandante são um pé no saco e o leitor mais antenado logo percebe que tem algo errado...
Afinal, um mafioso pedir, “por favor” é patético de tão surreal...
A estória seria mais original sem os poderes psíquicos. Os personagens que fazem uso desta habilidade chegam a irritar, pois aquele esquema de usar as mãos como lâminas, ficou um tanto trash... lembra Terminator 2...
E o chato é que o narrador repete sempre a mesma coisa nas batalhas: “Lançou contra a parede usando seus poderes psíquicos.”
Outro negócio que irrita é que toda vez que Angra e Miguel usam sua habilidade especial, o narrador fala didaticamente: “Usou seus poderes” ou “Usando a telecinesia”.
Puxa, como se o leitor já não soubesse o que está lendo...
E quando Miguel descobre seus poderes, a narração está tão confusa que o leitor tem de voltar uma página para ter certeza da confusão das palavras. Pois o herói joga um dos caras pro ar de uma forma um tanto tola... Dá a impressão de que ele ainda estava com o carrinho de mão...
Aliás, com relação ao enredo, Angra nem precisava da bomba nuclear. Pois seus poderes mostrados nas últimas páginas ao fazer na torre onde está Miguel e a ogiva, mostram-se poderosos... ou pode ter sido somente o nervosismo dela...
Sobre o detalhamento visual dos personagens, é bem pobre como eu já disse, mas repetir três vezes que a Angra está de sobretudo cinza é dose...
Existe um interlúdio onde é apresentado um psíquico japonês. Mas sinceramente. O texto ali não é dos mais interessantes, e quem chegar ao final do livro, vai perceber que aquele “capítulo extra” em verdade é totalmente desnecessário...
E ainda, toda vez que o cara aparece, o narrador repete: “Se tem um psíquico por perto, sua habilidade de prever o futuro fica embaralhada.” Puxa, não tem necessidade de falar isso toda hora...
O que me deixou profundamente puto, foi a personagem Oráculo. Tudo bem que ela é negra, tem visual de mãe de santo. Muito legal. Mas... em MATRIX, a oráculo é mulher, é negra... o autor devia ter feito algo totalmente diferente...
O livro deixa claro, que a Oráculo é uma lenda. Ou uma pessoa extremamente difícil de ser encontrada. Que ela é quem decide com quem vai se encontrar. Mas o assassino japonês acha ela facinho, facinho...
Ok, tem a ver com o enredo, explicado no final, mas assim mesmo...
Acho que o grande defeito de RIO 2054 é sua previsibilidade.
Obviamente não serão todos os leitores que conseguirão saber o que acontece com algumas páginas de antecedência. Mas as surpresas maiores ficaram reservadas somente para as últimas páginas.
Mesmo com todas as reviravoltas, o enredo não é tão cativante.
O que prende mesmo a leitura, são as conversas relacionadas às diferenças sociais. Isso o autor fez com maestria e merece aplausos. O problema é que talvez não seja o suficiente para prender os leitores e leitoras.
Outro fato que ficou um pouco sem graça, foram sobre as bonecas no estilo do mangá, CHOBITS e até GUNN...
Uma cena que mostra um pastor evangélico usando um garoto com sua telecinesia como se fossem poderes de Deus para angariar fiéis ficou muito bacana.
Alguns capítulos exibem uma data no início. Dia, mês e ano, e até horário. Porém, o ano é totalmente desnecessário no caso, já que o leitor sabe exatamente “quando” está a narrativa... E seria mais funcional se todos os capítulos tivessem estes detalhes... ou nenhum tivesse...
A personalidade do Miguel mostra no início que ele nada mais sente pela ex-namorada. Mas pelo fato da boneca poder ser apenas uma máquina o fez pensar em se arrepender. Ficou bastante estranho isso...
O personagem muda muito rápido de personalidade. Ou seria no quesito sentimentos. Ou emoções.
O livro mais parece em alguns momentos, como um romance teen. Tem até o triângulo amoroso tão comum... de certa forma, claro...
O Oráculo, Miguel achava que fosse um homem, como Neo em Matrix... É estranho o Oráculo dizer que Angra não representa algo bom... no mínimo idiota por parte dela... como se ninguém mais disso soubesse.
Enredísticamente falando, a Oráculo não serviu pra nada...
Quando Miguel leva a boneca (Alice) para o amigo Nicolas conferir, achei estranho fazer uma conexão virtual através de um avatar. Ou seja, a boneca estava desligada. E acessar o “computador” dela com ela sem qualquer energia fica um tanto desconexo. A não ser que o aparelho e programa utilizados nesse esquema fossem extremamente avançados.
Mas assim mesmo... Apesar de que no final do livro, outro programa inteligente já fazia o mesmo com Alice abandonada no centro da cidade, antes de Miguel encontrá-la...
No primeiro capítulo, onde Miguel conversa com Nicolas, juntam-se a uma garota. É a ex-namorada do herói, Nina. Ali a vemos magra, com olheiras, resultado do uso de drogas, e principalmente pela frustração de viver (ou sobreviver) na parte pobre do Rio e não conseguir ir para Alfa... como já dito no início da resenha...
Logo após a conversa deles, o negão vai embora, e o ex-casal caminha por uma hora. E enquanto eles conversam sobre o cotidiano, de repente, estão sobre a moto...
É uma quebra de narrativa e enredo.
Ou caso tenha sido intencional, o autor exagerou nesse ponto. Pois fica algo totalmente inexplicável como a moto apareceu...
Não sei se foi apenas impressão, mas ao ler esse livro, tive lembranças do filme, GUERREIRO AMERICANO. O mais curioso que apesar do enredo se passar no Rio, mais parece que estamos lendo uma narrativa em território estadunidense... mesmo com todas as referências cariocas...
O livro tem palavrões, o que faz os diálogos soarem com naturalidade. Também é violento. Mas nada que seja considerado realmente macabro.
Também tem alguns errinhos de ortografia. Mas são quase invisíveis. A turma da Novo Século precisa investir mais nos revisores...
Mas não é só críticas fudidas não.
A capa é um show à parte. A visão dos prédios em ruínas, a visão em primeira pessoa (deve ser) do protagonista em sua moto. As fontes utilizadas para o título também são caprichadas.
O miolo tem ótima diagramação. Porém, somente o nome do autor e o título que ficaram um tanto estranhos nos cantos das páginas. E os títulos dos capítulos tem uma fonte grande demais, assim como a paginação.
Bom, é isso. O livro é bom. Vale à pena. Apesar de parecer um remendo de vários filmes e quadrinhos que você já assistiu e leu...
A obra de Jorge Lourenço é para o público jovem.
Principalmente aquele que nunca leu ficção científica brasileira ou qualquer livro nacional, independente o gênero.
Enfim, são poucos os escritores brasileiros que dedicam suas palavras onde temos um ambiente genuinamente nosso.
O Belo Rio de Janeiro.
O qual mostra uma força descomunal quando inserido em uma obra de ficção.

Nota: 5/10

L. L. Santos

PS – andei fazendo umas pesquisas e achei dois outros livros com títulos “iguais” e somente subtítulos diferentes.

RIO DE JANEIRO, 2054 de HORACIO CANALE – não sei o conteúdo. Não achei sinopse em lugar algum. Ou no máximo, textos sem qualquer sentido onde absolutamente nada pode ser considerado como uma amostra do enredo. Apenas consta que é uma ficção muito diferente da realidade carioca, e que todos gostariam que fosse verdade... O interessante é que o autor é argentino.

2054 – CONTOS FUTURISTAS, de vários autores. Encontrei algumas sinopses e resenhas que elogiaram muito bem. Todos são de ficção científica. Alguns contos são bizarros e por isso chamam muito a atenção.

Juro que eu queria saber por que diabos esses autores colocam o ano de 2054 como destaque em seus títulos e enredos. Em RIO 2054 de Lourenço, ao menos isso nós sabemos...

Curiosidade: comprei esse livro por R$ 6,90 e frete grátis na Saraiva e um mês depois meu irmão recebeu um exemplar do autor para resenhar. Pois bem, fiz a minha resenha primeiro. ^_^

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Rafa 10/12/2013

Rio 2054
Jorge Lourenço nome que vai marcar a literatura nacional, um escritor ousado que soube criar um Rio de Janeiro totalmente devastado por uma guerra civil em um futuro próximo, você vai conferir no thriller cyberpunk “Rio 2054 – Os filhos da revolução” lançado pela editora Novo Século.
Não a nada melhor que ler um livro e saber que toda uma trama passa em território Brasileiro e claro prestigiar nossos escritores nacionais, que a cada dia que passa está conquistando um espaço entre os escritores internacionais e marcando que aqui também é lugar de excelentes escritores.
Um dos principais personagens da trama é conhecido como Miguel um jovem que vive no lado do Rio Beta que passa a maior parte do seu tempo recolhendo restos de peças e próteses junto com seu amigo que tem um nível de entendimento sobre medicina e a alta tecnologia e com isso acabam ganhando dinheiro para poderem sobreviver.
O que me chamou mais atenção quando peguei o livro em mãos foi à capa que está bem trabalhada e muito bem acabada. A narrativa do livro nos prende do começo ao fim com bons diálogos, deixando a história mais dinâmica e fluida. Outro aspecto é em relação aos personagens o autor soube trabalhar com cada detalhe mostrando as qualidades e defeito de cada um. O leitor encontrara altas doses de aventura, adrenalina e muita ação, além de uma trama que vai envolver não somente humanos.
Se prepare leitor para uma leitura agradável junto com os personagens e conhecer os dois lados da Cidade Maravilhosa e boa leitura.
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Dani 02/12/2013

Hasta la victoria siempre!
Uma surpresa muito gratificante da literatura nacional.

Não é preconceito com autores nacionais, alguns são realmente bons, mas outros brincam com a situação, ou simplesmente não estão preparados e fazem os clássicos como Machado e Alencar revirarem no tumulo! Entretanto, minha opinião é que, com Rio 2054, eles cantaram um glória a plenos "pulmões".

Com muita ação, cenários aterradoramente incríveis, personalidades marcantes e uma veia histórica fascinante, Rio 2054 cativou minha atenção desde o prólogo .

A história se passa num Rio de Janeiro mais segregado do que o de hoje. Depois de um levante separatista pelos Royalties do petróleo do “Pré-sal 2” que o Governo brasileiro não foi capaz de conter, a cidade do Rio foi dividida em Rio Alfa e Rio Beta e, depois de um acordo da ONU, passou a ser uma Zona Internacional (ZI) comandada por 3 multinacionais, a Tríade.

O que temos aqui chega a lembrar a situação de Berlim durante a Guerra Fria. A Rio Alfa (Luzes) foi a parte reconstruída e é onde está a sede da Tríade, é muito desenvolvida e uma referência na América Latina. Separa-se da Rio Beta por um muro, fortemente monitorado, além da cadeia de morros do relevo natural. A Rio Beta (Escombros) é o lado mais pobre – dizer isso é quase uma gentileza.

Na verdade, as semelhanças com Berlim terminam aqui. Os Escombros são uma “terra sem lei” dominada pelo narcotráfico nos portos, pelos traficantes nos morros e favelas e pelas gangues de motoqueiros nas demais áreas. Lá a população convive com o crime e sobrevive ao descaso da Rio Alfa como pode, além de alguns trabalharem em unidades de fábricas das multinacionais lá instaladas para explorarem a mão de obra barata. Isso sem falar que o centro da cidade é lendário e inóspito por uma suposta contaminação radioativa nos tempos da guerra civil. Drogas, religião, desespero, prostituição, solidariedade, miséria, sonhos, violência, lealdade... tudo isso se mistura na Rio Beta. Esse é o principal cenário da história que é cheia de surpresas.

É arriscado selecionar um personagem principal, mas eu diria ser Miguel. Sobrevivente nos Escombros ele vive de fazer incursões ao “proibido” centro da cidade para conseguir próteses para seu amigo Nicolas, um médico prático. A vida de Miguel vira de ponta-cabeça quando após uma desastrosa batalha de gangues de motoqueiros - o circo dos escombros, já que lá o pão dificilmente chega – ele tenta salvar o amigo de infância, Anderson.

A verdade é que os Escombros está passando por algo inusitado e as coisas ficam mais incertas com o passar do tempo. Miguél se vê em meio a algo que ele sempre negou e com muitas questões rondando sua vida.

Questões é o que não falta nessa estória. De tirar o fôlego a cada página, a obra de Jorge Lourenço tem uma narrativa densa, dinâmica e cativante. As personagens, mesmo sendo pouco descritas, possuem personalidades marcantes e de fácil figuração. Questões políticas também permeiam a estória e as inovações tecnológicas apresentadas são tão fascinantes quanto os cenários, além disso as nuances históricas espalhadas pela obra dão uma excelente sensação de veracidade ao enredo. Com constantes surpresas a estória reserva um excelente final com todas as pontas essenciais bem atadas.

Rio 2054 – Os filhos da revolução foi uma experiência de leitura extraordinária! Sem dúvida entrou para a lista dos favoritos e recomendo muito que leiam. Vi muitos comentários de que o livro daria uma excelente produção cinematográfica ou em (mini)série, e concordo que pelo imaginário que a obra traz seria incrível, desde que a adaptação fosse num nível respeitável como a inspiração. Sou meio cismada com adaptações. Enfim, mas teria todo o meu apoio.

Queria parabenizar o Jorge Lourenço. Uma obra-prima por uma mente brasileira! Abençoada seja sua criatividade, meu caro.

Daniela Martins
27/11/ 2013
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Jorge 15/12/2013minha estante
Daniela, muito obrigado pelos elogios. Achei a sua resenha sensacional! Sem brincadeira, ler ela me deu vontade de voltar a escrever umas boas histórias nos Escombros. Aquela desigualdade, as ruas destruídas, a sensação de desesperança no meio dos prédios semi-destruídos. Saudades de narrar histórias naquelas bandas de novo :)




bgkran 22/12/2012

O cyberpunk ganha fôlego novo com essa aventura em solo nacional!
Um aviso: se você é fã de ficção científica... para ser mais exato, fã de um de seus sub-gêneros mais sombrios, o cyberpunk, esta é uma leitura obrigatória, e se nem mesmo conhece o que é o cyberpunk chegou a hora de entrar nesse universo com pé direito, pois, além de ser uma grande aventura, tenho orgulho de dizer que é de um autor brasileiro!

Para quem já conheceu as obras do mestre William Gibson e de outros mestres do gênero vai se surpreender com este cenário futurista e caótico transportado para o nosso Rio de Janeiro. E isso é feito com maestria pelo Jorge. É uma obra sem enrolação, sem parágrafos perdidos, sem personagens descartáveis. Uma história crível e fantástica com todos os elementos que habitam o universo cyberpunk: IA's - modificação de DNA - caos social - intrigas políticas - implantes biônicos - apatia - revolução!

Uma certeza ao fim do livro: você vai querer ver alguns destes personagens em novas histórias com toda a certeza!!

Parabéns Jorge pela meta alcançada. E obrigado pela honra de conhecer a obra antes do lançamento! Força Sempre!!!
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WallanS 20/09/2013

Legal quando a gente se surpreende com um livro, não é? Foi assim com Rio 2054. Geralmente digo que não sou preconceituoso, mas pra falar a verdade, sempre penso duas vezes antes de comprar livros nacionais.

Pensei bastante antes de comprar Rio 2054, mas uma das coisas que me fizeram decidir a favor foi a quantidade de páginas. Geralmente livros nacionais são ridiculamente pequenos (140 páginas?!) e caros. Vendo que esse tinha mais de 300 páginas imaginei que o autor teria que criar uma trama bem atraente para poder manter o leitor ligado até o fim.

E sim, ele conseguiu. Gostei bastante da história, dos personagens e dos ambientes descritos. Fui surpreendido por uma vontade permanente de ler e ler e ler, tendo que deixar meus outros três livros de lado até terminá-lo.

Um livro muito acima de muita porcaria estrangeira que consumimos. Desejo que outros autores nacionais possam surgir com coragem para abusar da inventabilidade em suas histórias, adaptando para nosso país coisas que só vemos fora do Brasil.

Muito bom!
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(in)Pública 28/07/2013

Rio 2054
Então, o livro narra à história do Miguel, um garoto normal que vive na parte pobre, apelidada de Escombros, do novo Rio de Janeiro. O ano é 2054, depois de uma guerra civil por royalties, a cidade se vê destruída e separada em Rio Alfa (parte rica) e Rio Beta (parte pobre), agora é governada por três multinacionais que só reforçam essa separação. Miguel sobrevive do jeito que dá, ele é um garoto, diferentes de outras pessoas dos Escombros, sem muitas ambições, só deseja viver a vida do jeito mais simples que poder.
O livro já começa de uma forma tensa. Com um prólogo meio assustador o autor nos joga em seu mundo distópico. Dois ladrões, cargas milionárias, muitas mortes e uma garota “inocente”, esses são os ingredientes de um prólogo perfeito (aprendam). Fiquei meio assustado e ao mesmo tempo animado para saber do que se tratava tal história, então nos primeiros capítulos vemos as coisas mais normais. Somos apresentados a Miguel em seu esconderijo, o antigo centro da cidade que agora está abandonado. Seguimos ele através dos Escombros e descobrimos a real situação do lugar e da vida do próprio Miguel. Assim como os Escombros, a vida do garoto, apesar de normal, se encontra bagunçada e principalmente destruída pela sua ex-namorada.
A história aborda vários assuntos, desde o romance do Miguel e sua ex-namorada, até o crime organizado dentro dos Escombros, passando por gangues de motoqueiros, pessoas com habilidades paranormais e inteligências artificiais. Quem me conhece sabe que tenho uma queda enorme por histórias de robôs...

site: http://www.inutilidadepublica.com/2013/07/resenha-rio-2054-.html
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Cia do Leitor 18/07/2013

Rio 2054
Rio 2054, de Jorge Lourenço, é um livro de Ficção científica e o primeiro livro do autor.

Rio 2054 está ambientado 30 anos após a cidade do Rio de Janeiro ter sido dividida em duas partes devido uma guerra civil que se iniciou pela disputa dos Royalties do Petróleo.

As duas partes em que a cidade foi divida chamam-se: escombros e luzes, nossos protagonistas vivem nos escombros, zona norte da cidade, onde sempre viveram os menos favorecidos financeiramente. O centro da cidade foi completamente destruído e a única passagem que liga os escombros às luzes seria o Túnel Rebouças que está bloqueado, podendo passar somente as pessoas que possuem empregos nas luzes.

A parte da cidade chamada escombros foi abandonada, moradores vivem na sua maioria na miséria e à noite não possui energia elétrica. Após a guerra cidade passou a ser administrada por um consórcio de grandes empresas e não mais pela prefeitura.

Um trecho onde os moradores da parte pobre foram protestar contra a divisão da cidade:

“Não houve qualquer tentativa de pacificar o tumulto, apenas uma chuva de balas que silenciou a multidão em menos de quinze minutos e deixou para trás dezenas de mortos”
Pág. 120

Dentro deste cenário conhecemos o protagonista Miguel morador dos “escombros” que é o grande herói da trama, que acaba se encantando por uma Inteligência Artificial se mete em muita confusão por ela.

Temos uma vilã na trama chamada Angra que é uma personagem misteriosa com poderes psíquicos participante de uma gangue de motoqueiros muito esquisita, ao longo da trama a personagem vai se destacando até descobrimos todo seu mistério com uma bela reviravolta.

Uma história cheia de ação e revolução, com uma trama bem amarrada, personagens bem constituídos e uma escrita impecável, que mistura de ficção científica e realidade Jorge Lourenço construiu uma história maravilhosa.
Gostei muito dos androides (Inteligência Artificial), das disputas das gangues de motoqueiros e da realidade das favelas narrada na trama.

Adorei o livro e recomendo a todos amantes de distopias e ficção científica.

Resenha de Danielle Peçanha no blog Cia do Leitor

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br/2013/07/resenha-rio-2054-de-jorge-lourenco.html
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Danielle 05/07/2013

Resenha – Rio 2054 – Jorge Lourenço
Rio 2054, de Jorge Lourenço, é um livro de Ficção científica e o primeiro livro do autor.
Rio 2054 está ambientado 30 anos após a cidade do Rio de Janeiro ter sido dividida em duas partes devido uma guerra civil que se iniciou pela disputa dos Royalties do Petróleo.
As duas partes em que a cidade foi divida chamam-se: escombros e luzes, nossos protagonistas vivem nos escombros, zona norte da cidade, onde sempre viveram os menos favorecidos financeiramente. O centro da cidade foi completamente destruído e a única passagem que liga os escombros às luzes seria o Túnel Rebouças que está bloqueado, podendo passar somente as pessoas que possuem empregos nas luzes.
A parte da cidade chamada escombros foi abandonada, moradores vivem na sua maioria na miséria e à noite não possui energia elétrica. Após a guerra cidade passou a ser administrada por um consórcio de grandes empresas e não mais pela prefeitura.
Um trecho onde os moradores da parte pobre foram protestar contra a divisão da cidade:
“Não houve qualquer tentativa de pacificar o tumulto, apenas uma chuva de balas que silenciou a multidão em menos de quinze minutos e deixou para trás dezenas de mortos” pág. 120
Dentro deste cenário conhecemos o protagonista Miguel morador dos “escombros” que é o grande herói da trama, que acaba se encantando por uma Inteligência Artificial se mete em muita confusão por ela.
Temos uma vilã na trama chamada Angra que é uma personagem misteriosa com poderes psíquicos participante de uma gangue de motoqueiros muito esquisita, ao longo da trama a personagem vai se destacando até descobrimos todo seu mistério com uma bela reviravolta.
Uma história cheia de ação e revolução, com uma trama bem amarrada, personagens bem constituídos e uma escrita impecável, que mistura de ficção científica e realidade Jorge Lourenço construiu uma história maravilhosa.
Gostei muito dos androides (Inteligência Artificial), das disputas das gangues de motoqueiros e da realidade das favelas narrada na trama.
Adorei o livro e recomendo a todos amantes de distopias e ficção científica.


site: https://www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Bianca 22/05/2013

Resenha + Entrevista
(...)

Rio de Janeiro, Brasil. Ano: 2054.

Décadas após uma guerra civil resultante da disputa por royalties do petróleo, a cidade se encontra mergulhada em uma gritante diferença social. Enquanto a minoria abastada vive envolta em tecnologia e rodeada pela natureza exuberante do local, o resto da população vive isolado em um ambiente destroçado onde a pobreza é extrema, há escassez de alimentos, pouco acesso à educação, à informação e à tecnologia.

Separados fisicamente pela ameaça radioativa no centro da cidade e as condições geográficas que favorecem o isolamento, é como se existissem dois mundos completamente diferentes dentro de um só lugar. A minoria é privada até mesmo de recursos que hoje consideramos banais - como a internet e telefones celulares. Em diversos momentos a sensação do que é o futuro resignou parte da população ao passado.

(...)

Resenha completa e entrevista com o autor você pode ler em:
http://bestyle.com.br/geek/2013/5/rio-2054

Obs.: Não é um blog pessoal e sim um site bacana sobre arte, cultura, etc.
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Jef 01/04/2013

"A outra cidade maravilhosa"
Meu ponto de vista:

Um livro cuja ambientação é feita de forma sublime. O autor Jorge Loureço exibe todo seu talento descritivo ao nos mostrar um Rio de Janeiro em 2054. Todos os bairros pelo qual a história se passa transmitem verdadeiramente seu estado, princialmente, e obviamente, a quem mora, morou ou passou por eles. Ao ler sobre algum bairro conhecido, fiquei admiro com o conhecimento e pesquisa que o autor teve. Um trabalho bem feito. Ainda mais ao mesclar elementos de ficção científicas e suas influências de animação japonesa e filmes tornando o livro um ” épico cyberpunk”. Além é claro da trilha sonora mencionada ao longo do livro, que é de muito bom gosto.
O protagonista Miguel consegue ser nossa identificação deste mundo distópico, futurista e tão real criado por uma guerra civil que separou o Estado em dois lados: Ricos do Rio alfa ( Luzes), pobres do Rio Beta ( Escombros). Miguel está inicialmente mais para um antagonista do que um herói clássico, com toda sua história de vida triste ao lado de sua namorada Nina e seu trabalho para Nicolas. Conforme a história avança e percebemos que Miguel lutará ao lado de seu amigo Anderson numa batalha de gangues contra a temível Angra e sua gangue Éden, a história vai por rumos esperados, mais muito bem escritos e que não te fazem querer parar de ler para saber o que vai acontecer.
O desenvolvimento de Miguel ao longo da trama é bem explorado assim como suas angústias e crises existências, que junto com Alice em seus memoráveis diálogos, trazem bastante filosofia ao romance. Com frases marcantes e reflexivas. Nada artificias.
Gostei também da história dos psíquicos, mesmo com algumas dúvidas que ainda ficaram no ar.Que podem ser usadas para formas algumas teorias.
O ritmo da história é bem usado. Ela, em momento algum se perde ou se torna maçante. Somente evolui com o decorrer da leitura.
O único fato que me incomodou na leitura foi o pouco desenvolvimento de alguns coadjuvantes interessantes como Fred, Nicolas, Kazuo Mishima, contudo, isso em nada desmerece a obra, que possivelmente não teria páginas o suficientes para explorar a gama de personagem que nela se encontram. Fora isso, as personagens que aparecem geram um ótimo constante moral e social. Fazendo ser difícil escolher um dos lados. Mesmo que Os Escombros pareçam o óbvio a ser escolhido por sua fragilidade. Toda a história por trás da muralha que separa Os escombros das Luzes é muito bem contada e explicada, tornado-a uma experiência real do que o Rio de agora poderá se tornar no futuro..
O livro também conta com algumas ótimas reviravoltas que só o tornam mais interessante. Dando um gosto de quero mais ao chegar ao fim. E de quem sabe, uma continuação. Que se eu comentar mais, poso estragar com os Spoilers para quem não leu.
Uma obra com ação bem escrita, aventura, suspense, um pouco de romance e uma história da Cidade Maravilhosa como nunca li antes. Recomendada a todos que se interessam por uma trama interessante e nacional.Que viva a revolução! Que não nos tornemos Fantasmas nestes escombros.
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Igor Freire 05/03/2013

Grande surpresa!
Confesso que não tinha grandes expectativas com esta obra, talvez pelo fato de ser um autor iniciante ou por não estar acostumado a ver grandes obras de ficção sendo produzidas no Brasil.

No entanto, como narrativa, Rio 2054 tem um ritmo variado, desde algnuns momentos mais lentos, até outros que são verdadeiramente alucinantes. O que poderia até incomodar, acabou se adequando perfeitamente às situações narradas e me vi totalmente imerso no livro, curioso sobre os acontecimentos vindouros.

As revelações e informações nos são dadas nos momentos certos da trama, as cenas de ação e cenários são bem demonstrados e não se tornam confusos em momento algum. Conseguimos nos sentir no meio das batalhas de motocicletas e dentro do pequeno apartamento de Miguel.

Mas o destaque é, sem dúvida alguma, o mundo/cenário da história, que é espetacular. Tão bem construído que até dá certa tristeza quando terminamos de ler a história, pois sabemos que muitas e muitas outras poderiam ser contadas neste mundo.

Os personagens também são ótimos, todos tem um bom plano de fundo e vamos conhecendo suas histórias num bom ritmo. Alguns são inesperadamente carismáticos, como Alfonse, O Comandante e até mesmo o motoqueiro mais experiente do grupo do protagonista Miguel. Aliás, todos os personagens das Luzes são interessantes.

Rio 2054 também tem diversas referências bacanas a outras obras do mesmo estilo, mas todas sutilmente inseridas, o que pode acabar se tornando mais um atrativo na leitura do livro.

O livro é relativamente curto e tem uma boa linguagem, o que acaba facilitando a leitura. Porém, isso acaba fazendo com que alguns bons personagens tenham participação relativamente curta e que o final de vários deles seja um pouco apressado ou relativamente obscuro. Talvez eu tenha sentido falta de um epílogo, demonstrando qual a repercussão (fática) real da história ocorrida no livro. Ou talvez eu sinta isso porque o autor conseguiu fazer com que eu me importasse com o que aconteceria com aquele mundo, com aquela cidade e com aqueles personagens, o que é de um mérito indiscutível.

Esta obra será, sem dúvida, uma das boas surpresas da ficção brasileira em 2013!
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