A Mãe

A Mãe Maksim Górki




Resenhas - A Mãe


32 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Didi 11/04/2024

Caras... tô revoltada com o final, mas é lindo ver ela se tornando uma revolucionária, amo ela. tô mal.

"Sim, mãezinha! ? exclamou ele. ? O mundo é nosso! O mundo é dos operários! Para nós não há nações, nem raças! Há somente companheiros e... inimigos. Todos os operários são nossos amigos; todos os ricos, todos os que têm autoridade, são nossos inimigos. Quando se olha para a terra com bons olhos, quando se vê quanto nós, os operários, somos numerosos, que poder espiritual representamos, sente-se o coração invadido pela alegria e pela felicidade, como na celebração de uma festa solene."
comentários(0)comente



Leonardo 02/03/2024

Um bom livro, é preciso paciência ao lê-lo
Eu acho que o livro poderia ter mais enredo e menos discursos ideológicos. Há quem diga que a obra tem um tom exageradamente panfletário, nisso sou obrigado a concordar. Achei a introdução do livro uma das melhores que já li na vida.

Agora vou fazer uma análise que abarca a conjuntura histórica: uma pena que o povo russo tenha saído de uma condição de opressão por parte da monarquia para ser oprimido pelo Estado. Na obra, a questão da exploração por parte do patronato poderia ser também melhor desenvolvida.

Enfim, no livro o enfoque do autor foi direcionado para o surgimento de um início de consciência da classe trabalhadora. Nisso ele explorou muito a paixão dos jovens e seus desejos de mudança e rompimento com a ordem estabelecida. Nesse discurso jovem há muito idealismo, por vezes uma certa poesia e lirismo.

É um discurso por vezes ingênuo, principalmente para nós que sabemos bem como se deu o desenvolvimento da história da Rússia posteriormente (principalmente com Stalin). É uma pena, mas as ideologias são todas muito bonitas na teoria, mas na prática é que ocorrem as distorções.

De literatura russa eu já havia lido Gogol, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov, Ivan Turguêniev e Mikhail Bulgákov. De qualquer forma, valeu a leitura, pois eu queria ler esse autor e já havia fracassado uma outra vezes ao tentar fazê-lo.
comentários(0)comente



Bruna 07/01/2024

Um verdadeiro manifesto
Me senti envolvida inicialmente pelo livro, as tensões, a apresentação de cada personagem, as lutas e os discursos comoventes e reflexivos iniciais foram o que me prenderam, no entanto, no meio do livro achei um pouco maçante, mas continuei mesmo assim e uma grata surpresa com a mãe e a forma como ela trilhou pelo livro até o seu fim, fim triste e doloroso, mas que todos que buscam pela verdade e vivem nesse sistema entendem bem. Livro muito bom, Gorki fica na minha lista de escritos russos favoritos. ?
comentários(0)comente



Rosane 31/12/2023

A mãe
Li esse livro muitos anos atrás e resolvi reler agora. Os anos passam e nossa visão da vida também. Hoje sou mãe de 3 rapazes e ler o livro agora me trouxe sensações e emoções muito diferentes de antes. Além a ideia revolucionária do livro, tem o relacionamento, por muitas vezes difícil, entre duas gerações muito diferentes (pais e filhos). A mudança do modo de pensar e ver a vida causada pela convivência de uma geração com outra é algo essencial e é mostrada nesta trama com toques especiais.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Caroline Vital 29/10/2023

Lido em 2018
Que tiro foi esse!? Um romance de revolução escrito por um revolucionário. Talvez o melhor livro lido nesse ano. Sensacional.
comentários(0)comente



isa.dantas 26/08/2023

Livro de importância histórica, escrito num período pré revolução russa, em que a personagem principal, a Mãe, representa o povo russo. A linguagem dessa tradução é antiga, mas ainda assim a leitura flui muito bem. Apesar de compreender a importância desse livro, achei panfletário até demais, ainda assim, é um clássico da literatura proletária.
comentários(0)comente



Luiz 04/08/2023

Minha mãe virou comunista e olha no que deu
O livro é muito bem escrito, e é muito necessário a existência da literatura de cunho socialista, longe de termos técnicos e de fácil compreensão.

10/10
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Izabelly52 22/04/2023

Amor de mãe!
? Não se mata uma alma ressuscitada?

Provavelmente um dos melhores livros que já li em minha vida, a atualidade dele é ao mesmo tempo envolvente e avassaladora, escrito a mais de 100 anos atrás ?a mãe? continua sendo um retrato sobre o espírito do homem, suas dores, amarguras e as prisões que ele mesmo criou para si.
Pélagué é uma protagonista feminina forte e com tantas camadas, o seu reencontro com o seu próprio espírito é doloroso e libertador, e a forma como Gorki consegue dialogar todos os seus questionamentos mais subjetivos com as estruturas sociais Russas é simplesmente fantástico!! A cada página podemos ver a transformação dessa mulher, o seu estranhamento com a causa revolucionária do filho e sua busca por compreender as dores dele, a sua libertação da figura opressora do seu marido, o seu encontro com si mesma e com o mundo a sua volta, e por fim o seu encontro com a sua fé, a sua fé na verdade e na construção de um novo mundo.
São tantas pontes entre esse livro e a minha própria existência que é impossível não se deixar conduzir intimamente pela narrativa. As dores da ?mãe? dialogam com as dores de cada sujeito que ainda tem fé em um mundo ideal, um mundo humano, de nós para nós! Indico esse livro para qualquer pessoa que acredita na libertação do espírito humano e na construção de um mundo justo e igualitário.

? A defesa de seu poderio, senhores, exige uma constante tensão de espírito; e, na realidade, os senhores, que se julgam nossos proprietários, são mais escravos do que nós, porque são os seus espíritos que jazem na opressão, ao passo que nós só fisicamente somos oprimidos. Não podem se libertar do jugo dos preconceitos e dos hábitos, e isso os mata moralmente; enquanto a nós, nada nos impede que sejamos intimamente livres!?
madumave 22/04/2023minha estante
Que perfeição de resenha ?


nathalie54 22/04/2023minha estante
MEU DEUS!! Preciso ler esse livro urgentemente.




Cintia295 20/02/2023

Esse livro não acabava nuncaaaaa kkkk
Não gostei da escrita, não gostei de quase nada.
Achei muito arrastado, repetitivo.
Só conclui pois li como livro extra de uma leitura conjunta, por pouco quase abandonei.
comentários(0)comente



Fernanda 19/01/2023

Belíssimo!
Um dos livros mais lindos, emocionantes e sensíveis que já li. Facilmente de se devorar em um feriado prolongado. O enredo prende a atenção e você quer continuar até entender tudo o que acontece. É incrível!
comentários(0)comente



Talvanes.Faustino 12/12/2022

O texto é muito forte a prosa de Gorki é um Máximo. O sofrimento humano é retratado de forma crua. Lerei mais uma vez, com certeza.
comentários(0)comente



Ale 11/12/2022

Uma surpresa quase agradável
Escolhi comprar esse livro completamente a esmo; nunca eu havia sequer ouvido falar em Gorki. Mas o preço atrativo, atrelado a uma estética agradável (sim, escolho livros pela capa), fizeram com que eu comprasse de qualquer maneira. Isso resultou numa surpresa quase agradável...

"Mãe", tido como a primeira obra do realismo soviético, é um romance político ambientado na pré revolução russa. O título é clarividente; o enredo gira integralmente na trajetória de uma mãe (Nilovna) que se envolve nas atividades revolucionárias do filho (Pavel). Apesar do caráter exageradamente panfletário presente na obra - é uma tarefa realmente difícil levar o idealismo soviético de Gorki a sério - a obra me agradou muito com as descrições dos bairros operários e do campesinato repleto de mujiques injustiçados. Esse aspecto descritivo, e apenas ele, foi o que me fez não largar o livro na metade e começar a ler outro. O enredo é muito maçante. A única parte que realmente prendeu minha atenção foi a parte do julgamento de Pavel (filho de Nilovna, a mãe), tratasse de uma parte realmente muito bonita e com belos discursos.

Conhecer um pouco da amarga (gorki) biografia de Máksim Gorki (pseudônimo), que passa por uma tentativa de svicídio e diversas prisões - tendo o auxílio do próprio Tolstoi para sair de uma delas! - foi o que mais compensou na minha leitura. Tamanha foi a superação e notoriedade que Gorki alcançou em vida, que o próprio Stalin batizou uma cidade em sua homenagem (tenho minhas duvidas se isso pode ser considerado algo positivo).

Se o leitor tem interesse em revolução russa, acho que vale muito a pena ler o livro, mas se estiver procurando um romance indispensável, não recomendo. Mesmo assim pretendo ler mais obras do autor.
comentários(0)comente



Vitor Hugo 28/10/2022

A (Mãe) Rússia encaminhando-se para a Revolução

A MÃE é um belo livro que, em uma narrativa relativamente extensa (quase 500 páginas), mas de fácil e corrente leitura, revela-nos a vida sofrida de Pélagué (ou Pelagueia, como eu prefiro), "A Mãe", e seu filho Pavel, que se envolve em movimentos sociais de caráter revolucionário, desafiando a autocracia czarista de então, que impunha um regime de opressão econômica e política aos operários e camponeses russos.

Como consta do prefácio e da apresentação desta edição, Górki (Máximo, ou Maksim), efetivamente viveu aquela vida das personagens, identificando-se com os movimentos então tido como disruptivos, os quais culminaram com a Revolução Russa de 1917, dez anos após a escrita da obra.

Foi um livro escrito no calor dos acontecimentos, por alguém que não tinha como saber que se efetivaria uma revolução tão radical como aquela dos bolcheviques em 1917, o que dá uma verdadeira magia à narrativa.

De início, Pélagué se mostra uma pobre criatura ignorante, que nem sequer pensava na possibilidade de uma vida diferente daquela em que vivia, sempre humilhada pelas atitudes do marido agressivo e bêbado.

Com a morte do marido, e acompanhando a ação do filho e de seus colegas de movimento, Pélagué foi se transformando, passando a compreender aqueles ideais tão estranhos ao início, a ponto de se engajar no movimento de forma efetiva, passando, pouco a pouco, a absorver o que significava a luta por um destino diferente a todos aqueles que compunham a base daquela sociedade.

E é como se Pélagué representasse, de forma metafórica, o próprio povo russo, que devia tomar consciência de sua precária situação e então agir, desafiando as autoridades, o próprio poder do czar, e, no fundo, o "status quo" como um todo.

A edição é muito bonita, com capa dura e belo papel. No entanto, foi traduzida do francês, o que me parece que retira um pouco do vigor próprio da literatura russa, havendo mesmo formas diferentes de se grafarem os nomes das personagens, como acontece, por exemplo, nos livros da Coleção Leste da Editora 34, traduzidos diretos do russo.

De todo modo, mais um belo livro da fantástica literatura russa.
comentários(0)comente



32 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR