Suicídios em Bom Jesus

Suicídios em Bom Jesus André Tressoldi




Resenhas - Suicídios em Bom Jesus


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Primarcolino 06/10/2014

Suicídios em bom jesus
Fiquei, totalmente, indecisa pra fazer a resenha desse livro. Então, vou fazê-la em um formato diferente. Vamos lá!
O livro é bem pequeno, então para não ficar repetindo a sinopse, já que ela conta exatamente o contexto do livro, só vou citar alguns fatos.

Não é comum acontecer crimes em Bom Jesus, cidade pacata. É uma típica cidade onde todos se conhecem. Dizem que as únicas denúncias que são firmadas são brigas domésticas. Porém, de uma hora para outra, aparece um corpo na beira de um rio, com uma arma em sua boca, deixando claro que aquilo havia sido um suicídio. Claro que a população fica espantada, mas nunca imaginaria que, no mês seguinte, outro corpo seria encontrado e assim sucessivamente ao longo de seis meses. Enquanto isso, na barbearia da cidade começam-se as especulações e histórias extraordinárias. Até que o Sr. Klaus Fritz resolve contratar um detetive particular.

Não era para que ninguém soubesse que Ricardo estava na cidade como detetive, o que para a sua surpresa, não é possível, já que nesta cidade pequena, um espirra de um lado e o outro saúda do outro. Então, sua tarefa se torna cada vez mais complicada, ainda mais quando ele, um homem de 45 anos e casado, acaba se envolvendo com Letícia, uma jovem de 27 anos, que adora aventuras românticas e que costuma se entregar para os hóspedes do hotel onde o detetive está hospedado. Ele acaba utilizando Letícia como informante, já que ela conhece melhor as pessoas na cidade.

Com o passar das investigações, eles descobrem que não são suicídios simples, e sim que alguém com um poder de persuasão muito grande está instigando essas pessoas a cometerem esse último ato de desespero, dando fim a suas próprias vidas.

O "assassino" é desvendado, assim como o porquê dessas atitudes. Mas, isso vou deixar para vocês descobrirem, junto com o Ricardo e Letícia.

Pontos Positivos:
- Linguagem fácil e rápida;
- Cenários muito bem descritos;
- Livro curto.

Pontos Negativos:
- Personagens fracos, não cativantes;
- História deixou a desejar, achei que é uma boa iniciativa de romance policial, mas o final decepciona;
- O autor tem boas ideias, mas não parece ter pressa para pô-las no papel.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2014/08/resenha-suicidios-em-bom-jesus.html
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ricardo_22 20/03/2014

Resenha para o blog Over Shock
Suicídios em Bom Jesus, André Tressoldi, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Multifoco (Desfecho), 2012, 132 páginas.

Por mais estranho que possa parecer, em muitos países o suicídio é visto como um crime e é natural também encontrar casos em que terceiros que não agiram para evitar o ato podem ser condenados. Além de questões religiosas, o suicídio envolve muito o lado social, principalmente por ser capaz de chocar toda uma cidade.

Mas se um suicídio como qualquer outro causa espanto, imagine então uma série de suicídios ocorrendo sempre no início dos meses. Quando isso começou a assombrar uma cidade do interior gaúcho, tudo aparentava ser apenas coincidência, mas não impediu o surgimento de vários repórteres, que rapidamente irritaram a população da cidade.

Apenas após o sexto suicídio que um importante homem resolve agir e contrata o detetive paulistano Ricardo Torres Godoy, que vai até o sul e aos poucos passa a interligar os fatos com a intenção de descobrir se alguém está envolvido na série de suicídios. Aos poucos muitas teorias surgem, mas apesar de todo o esforço, e da companhia de uma linda jovem, Ricardo precisará de um bom tempo para resolver o mistério dos suicídios em Bom Jesus.

“Já os suicidas sabem ou acreditam que vivem uma vida mórbida e sem sentido, por isso lhes dói muito. Talvez isso seja reflexo das frustações de diversas ordens, ou todas juntas, quer amorosas, espirituais e materiais. Isso sem contar o mundo, que prega uma competição feroz e, em última análise, sem sentido. Estas pessoas que estão enfastiadas de viver, também estão cansadas de competir, e o Mundo parece não ter lugar para não competidores” (pág. 14).
Desde o seu primeiro livro, Quase Acaso, o escritor André Tressoldi mostrou não ser preciso um livro sem falhas para também conquistar a atenção dos leitores. Mas se antes algumas características atrapalharam o bom ritmo de leitura, isso não acontece totalmente em Suicídios em Bom Jesus, que por sinal possui um enredo muito mais interessante do que o livro anterior.

A diferença entre os dois livros se inicia já na estrutura. Como já era esperado, um número muito menor de páginas em cada capítulo deixa tudo mais rápido e agradável, principalmente por se tratar de uma história, como já dito anteriormente, interessante e até por isso envolvente. O problema está na ausência de divisões de cenas, o que sempre quebra o ritmo e é capaz de confundir.

A verdade é que mesmo com todos os pontos positivos, que ainda serão citados, Suicídios em Bom Jesus possui suas falhas, em especial a excessiva quantidade de erros de revisão. Por vezes algumas informações sobre os personagens estão desencontradas – como, por exemplo, a relação de Ricardo com sua companheira – e algumas situações acontecem de forma precipitada, o que ocorre também devido ao tamanho da obra.

Mas o livro de André se trata de um suspense original, aí o fator mais positivo do trabalho. O mistério também está muito bem construído, fazendo o leitor devorar as páginas até chegar ao desfecho. Mesmo sem um personagem excepcional, é possível perceber ainda agradáveis características no detetive Ricardo Godoy, além de todo o clima encantador das cidades do interior. Personagem e clima contribuem para o bom andamento da história, além de ser essenciais para a solução do caso, que felizmente acontece no momento e da maneira ideal.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/03/resenha-226-suicidios-em-bom-jesus.html
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Fernanda 28/02/2014

Suicídios em Bom Jesus

Esse é o tipo de livro que você termina a leitura e diz: O que?. O André escreveu uma trama suicida e maluca. Sinceramente não dava muito pelo livro, mas quando comecei a ler não queria mais parar.

Ao longo do livro temos pistas do que esta acontecendo na cidade de Bom Jesus, mas ai você pensa que não pode ser, mas no fim... A história é pequena, com apenas 132 páginas, mas nada que deixe a desejar. O que me fez refletir muito foi o porquê de tal ato, mas no fim descobrimos que é apenas por vaidade.

Tudo bem que outros crimes foram descobertos, como a pedofilia de cometida por um pastor. Sim leitores o livro girar em torno de atos relacionados a igreja, não somente do pastor, mas principalmente o padre.

O que acontece é que muitos querem que a fé seja plantada de forma macabra e assustadora. E mesmo com todas as provas o povo venera o culpado de atos tão brutais.
A leitura do livro é rápida por causa dos acontecimentos e por nossa curiosidade.
Parabéns André! Este é um ótimo livro.

Fê :*

site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Oliveira 29/01/2014

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos - Laryssa
Para começo de conversa, a construção dos personagens e a narrativa do autor não me foram surpresa, já que antes deste livro, li "Quase Acaso" - resenhado pela Agnes, porém pretendo deixar por aqui, lá por fim de fevereiro, começo de março, minha opinião sobre ele também - e esses aspectos são bem semelhantes, fazendo-me concluir que apesar da mudança de assunto e estrutura, são características de escrita do próprio autor.

As personagens do livro são algo marcante sobre ele - fato explicado no sétimo e oitavo parágrafos - e possuem personalidades próprias, no caso do protagonista e de outros mais importantes, bem desenvolvidas, apesar de não terem sua história de vida retratada com detalhes. Porém, no caso daqueles menos falados, meros figurantes, muitos pontos são semelhantes, sendo suprimidos apenas por trejeitos normalmente não descritos mais de uma vez.

Sua evolução de caráter de qualquer um, seja Ricardo - detetive -, Letícia - futuro caso de amor (deixo registrado que a maneira como se sucedeu não foi agradável, já que não houve destaque e sim informações jogadas durante assuntos relevantes) - ou um andante, não é grande, quase nula, talvez pelo que mencionei antes, o autor trata do presente, trazendo suas explicações apenas em horas oportunas. Isso gerou-me certo desconforto no início, porém com o desenrolar da trama, esse aspecto passou a colaborar com o desenvolvimento do mistério.

O ritmo de "Suicídios em Bom Jesus" foi agradável e por mais estranho que pareça usar esta palavra, simples. Para explicar, é necessário entender qual é o assunto no qual ao redor o livro irá se desenvolver: uma série de suicídios ocorre em uma cidade pequena, um a cada início de mês e apesar da crença popular em diversos motivos, desde castigo divino, maldição, mera coincidência e afins, um dos moradores vê-se incrédulo em qualquer explicação e decide então contratar, por sua própria conta, um detetive.

Muitos devem pensar: uma investigação como meio de contar a história, um detetive particular como personagem principal... O livro deve ser detalhista e um tanto devagar, sem grandes pistas para atiçar o leitor. Que feliz me sinto em dizer que nos dois primeiros casos, isso é errôneo. De fato, André deixou miseras pistas, na verdade, mais coincidências forçadas e situações obvias do que dicas para a resolução do mistério, porém expôs algumas "cenas" com devida maior atenção e detalhes, além de motivos e benefícios com destaque, gerando então, a desconfiança prévia.

No mais, ele é extremamente direto (como em Quase Acaso), mesmo tendo de construir diversos caminhos para Ricardo seguir com a investigação, para assim manter o suspense. Não cria situações mirabolantes, não faz reviravoltas exageradas e imprevistas, estranhamente, a palavra simples se encaixa pela maneira continua com que as coisas acontecem, as dúvidas surgem e tudo o mais.

Agora, minhas afirmações talvez façam que alguns fiquem temerosos, afinal, se um livro tem um ritmo permanente, não haverá nada de surpreendente nele, certo? Errado...

Outra característica que pude perceber como semelhança nas obras do autor, talvez essa mera coincidência ou não, é o senso de crítica para com o que nos cerca. O grande ponto que me faz mencionar isso é: a sutilidade. Não é nada escancarado - no caso desse livro, não do outro -, o que ele ressalta está unido a algum pensamento ou ação do protagonista e dos cidadãos de Bom Jesus. Pelo que pude perceber, não há sátiras, o que permite um tom mais sério ao que o livro engloba.

E é exatamente com esse detalhe que o livro se finaliza, gerando um momento de grande indignação e sendo totalmente realista e crível, perante as ações e influências humanas.

Enfim, "Suicídios em Bom Jesus" foi uma leitura rápida, simples, satisfatória e indicada para aqueles se interessam por histórias diretas, sem muitos clichês e com leves críticas dando sustentação a trama.

site: http://literaturaummundoparapoucos.blogspot.com.br/2014/01/resenha-sorteio-suicidios-em-bom-jesus.html
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Lary 05/01/2014

O poder da influência
Eu gostei bastante do livro. Nunca fui muito de romances policiais mas eu gostei bastante desse e me deu até vontade de procurar mais livros do gênero. Juro que eu não imaginava aquele final nem em um milhão de anos! O romance do Ricardo com a Letícia dá aquela pitadinha sexy e fofa que faltava. Falar de um tema tão sério e tabu da forma como o André falou, é algo que poucos autores conseguem ao longo da vida. Ele está de parabéns.

site: http://vidasempretoebranco.blogspot.com.br/2014/01/resenha-suicidios-em-bom-jesus.html
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Lina DC 09/01/2013

Esse é o segundo livro que tenho a oportunidade de ler do André Tressoldi, e novamente, fiquei muito feliz em ter tido essa oportunidade. Imaginem que, em uma cidade pequena, onde todo mundo se conhece, uma vez por mês começa a ocorrer um suicídio? Estranho né? O Joãozinho da Borracharia, homem de família e aparentemente sem motivos para cometer tal atrocidade, foi o primeiro. Depois, um a um vão cometendo suicídio, sempre de maneira diferente. As pessoas da cidade começam a especular o que está acontecendo: será o fim do mundo, dívidas, uma maldição? Ninguém sabe a resposta.... E é claro que os repórteres vão chegando, deixando os moradores ainda mais aborrecidos. Um morador não acredita que o que está acontecendo são suicídios, mas sim assassinatos. Mas como provar? O Sr. Klaus Fritz contrata uma agência de detetives, que envia Ricardo e Jasão, um aspirante a detetive. E o que eles vão descobrir, não é nada do que imaginava.
O que eu achei do livro? Surpreendente. O livro é de rápida leitura (tem 132 páginas) e conta com uma trama instigante, onde nem todos são o que parecem ser. Sinceramente não desconfiei do que iria ocorrer em nenhum momento, muito menos do final que o livro teve.
Ricardo se mostra um detetive experiente, porém fica sem saber como lidar com os acontecimentos. É em Bom Jesus que ele encontra Leticia, uma jovem um pouco misteriosa, inteligente e muito sensual.... Eu particularmente gostaria de saber um pouco mais sobre a vida pessoal do detetive antes de ir para a cidade de Bom Jesus e durante a estadia dele por lá. Queria conhecer mais um pouco esse personagem que me deixou curiosa, mas como o livro é curto e dinâmico, entendo que não seria possível.
A leitura é gostosa, flui muito bem (terminei a leitura em algumas horas), com uma trama que despertou a minha curiosidade. Gostei da diagramação, escolha de fonte (ótima para leitores noturnos). Para quem procura uma trama que desperte seus instintos investigativos, "Suicídios em Bom Jesus" é uma ótima pedida!

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