Informaçoes Sobre A Vitima

Informaçoes Sobre A Vitima Joaquim Nogueira




Resenhas - Informações Sobre A Vitima


7 encontrados | exibindo 1 a 7


jaqueformentini 02/01/2024

Ok
Demorei muito para ler este livro, finalmente acabei, ele não me prendeu no mistério da história, na verdade fiquei entediada com ela.
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Michel 14/07/2022

O ESTILO BRASILEIRO DE NARRAR SUSPENSE POLICIAL
Se o Brasil fosse a centralidade geopolítica do mundo, provavelmente as prateleiras das livrarias pelos arredores do globo estariam infestadas de obras no estilo deste INFORMAÇÕES SOBRE A VÍTIMA; um trabalho desapegado de estereótipos do gênero, cuja personagem narrador é um sujeito tão cheio de imprecisões, a pontos de nos fazer pensar no quanto esse cara não tem nenhuma familiaridade com o ofício da investigação policial.

Joaquim Nogueira, o autor dessa obra singular, é delegado aposentado. Ou seja, detentor de ponto de vista, digamos, menos enviesado sobre o universo da investigação, em particular, daqui do Brasil, o que é bom porque sua experiência certamente contribuiu para deixar a obra um pouco mais crível.

INFORMAÇÕES SOBRE A VÍTIMA conta a história de Venício, policial que é tomado por um irrefreável desejo de justiça, após saber do assassinato de um amigo de profissão. Ele se prontifica, procura seus superiores e insiste em receber a responsabilidade pela investigação do caso. Então parte, no escuro, meio sem saber aonde ir, conversando com diferentes figuras do cenário paulistano da década de 80.

Com uma sinopse dessa, poderíamos imaginar um livro infestado de intrigas, suspeitos, direções incertas, suspense, reviravoltas, o típico recheio investigativo com o qual estamos habituados..., mas não é o que ocorre aqui. Definitivamente não estamos lendo um livro de Agatha Christie.

O Autor nos conduz por uma narrativa moderada, quase insípida, que vagarosamente vai nos mostrando os cenários cotidianos de um investigador de polícia, algo nada glamoroso e, muitas vezes, até enfadonho face as incertezas e repetições de atos e pessoas. Mas creio que seja este o elemento forte do universo análogo criado por Joaquim Nogueira.

Como mencionei no início, livros de romance policial costumam ser recheados de maneirismos, uma espécie de roupagem obrigatória, as quais estamos tão acostumados que ao nos depararmos com um livro como INFORMAÇÕES SOBRE A VÍTIMA, imediatamente desperta o estranhamento na mente do leitor, tamanho é o nível de verossimilhança com o que há de mais banal em qualquer profissão imaginável, mesmo sendo ela aparentemente estimulante, como a literatura predominante nos faz crer que seja a de um investigador de polícia.

Venício não é o profissional extraordinário, nem chega a ser sedutor..., na verdade, nosso personagem é um sujeito discreto, quase rudimentar. Chama pra si a responsabilidade pela investigação de um crime e sequer sabe por onde começar, tudo motivado por uma amizade de pouquíssimo tempo que estabeleceu com a vítima.

Mas ao mesmo tempo ele é obstinado e irredutível. O tipo que não larga o osso quando cisma com alguma coisa. E entra de cabeça num cenário cheio de pessoas igualmente parecidas com ele mesmo: todo o tipo de gente que, apesar de suas contradições, são suspeitos tão descaracterizados quanto ele próprio. E apesar de soar como um problema, eu considerei este o ponto alto da trama. É legal conhecer os bastidores do submundo do crime como ele realmente parece ser; aqui não há personagens surpreendentes; o que há são pessoas vivendo suas vidas em meio a transgressões e inconstâncias... O mundo como ele realmente é.

É pertinente que seja feita essa observação porque há leitores que podem ser pegos desprevenidos. Joaquim Nogueira não escreve como Harlan Coben, cujas tramas causam estupefação à cada página virada. Mas este ilustre escritor brasuca nos entrega um romance com o estilo impreciso e cheio de complicações, como deve ser o mundo dos investigadores inseridos num país extravagante como o nosso Brasil, lugar onde certamente James Bond, mesmo com todo aquele seu charme e aparato tecnológico, não saberia exatamente o que fazer ou por onde começar.

site: outras resenhas: http://dimensaoreluzente.blogspot.com/
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Clio0 12/01/2013

Informações sobre a Vítima é muito mais interessante do que o título faz crer.

Joaquim Nogueira traz para o papel o mundo dos investigadores civis no Brasil, mas não pense em Tropa de Elite ou coisa parecida... esse livro não é uma discussão, ode ou análise do mundo policial, é só uma história, uma realmente bem contada.

Venício, o personagem principal, é um investigador plantonista que pede uma licença especial para poder cuidar de um caso de assassinato, onde um outro policial amigo seu foi assassinado.

É uma premissa simples que abarca um período relativamente curto, cerca de mês e meio da vida do policial, mas que é o suficiente para conhecermos todos os suspeitos e observarmos como ele junta os pontos. O autor oferece ao leitor tudo aquilo que o detetive sabe, e embora o livro seja em primeiro pessoa, há o suficiente para que uma pessoa de fora possa chegar às suas próprias conclusões.

O estilo de escrita em si é suave, o escritor toma muito cuidado em dosar a influência da região onde tudo se passa e não há abusos de nada... nem de descrições, narrações, diálogos ou situações forçadas.

É realmente um bom romance policial em que o desenrolar é tão intrigante e bem planejado que dá a impressão que a história poderia ter sido escrita sobre uma reportagem de jornal.


Manfredo 12/08/2012

Bom Livro, Simples. fala da nossa policia civil, sem detalhes, sem denuncias... apenas insinua como " a Vida é.
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Marcio 15/07/2010

O livro é bem realista em mostrar o cotidiano de um policial civil em SP, lá pelos anos 70 ou 80. O autor não deixa claro quando se passa a história, mas deve ser por ai mesmo, pelo tipo de roupa que o pessoal usa e também pelos hábitos (ninguém hoje em dia sai acendendo cigarro em toda e qualquer sala fechada que entra). Mas também uma dose muita alta de realismo acaba por deixar a história limitada, sem grandes acontecimentos, meio sem tanta graça, por assim dizer.


O ponto realmente fraco do livro é a estrutura. Segue o esquema clássico de um romance policial: investigador desvendando um crime de assassinato. A graça deste tipo de literatura é ver o investigador raciocinar a respeito das informações que vai recolhendo e, no final, chegar a uma conclusão. Isso acontece nesse livro, mas de forma muito bagunçada. Não chega a atiçar a curiosidade do leitor, não levanta hipóteses ao longo da história, se limita a jogar as situações, algumas até sem ligação com a trama. A solução do enigma cai no colo do protagonista, de uma hora pra outra, como num passe de mágica.



De qualquer forma, é o tipo de livro que vc começa a ler e, quando se dá conta, já está no final. Não é nada muito instigante, mas o resultado agrada.


O ponto alto é o protagonista, o policial Venício. Sujeito curioso.


ps: ainda tem essa invenção de alguns autores contemporâneos em não usar sinais de pontuação para indicar os diálogos. Não chega a atrapalhar a leitura, mas não custa nada colocar o danado do travessão!! Ou então colocar os diálogos entre aspas, como nos livros escritos em inglês.

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BEL 25/03/2010

Achei o livro muito cheio de detalhes desnecessários. A historia nao precisava ser tao longa... um enredo simples... o excesso de descrições de cenas e personagens que, muitas vezes, nem participavam da trama faz a leitura ficar bastante cansativa e extensa.
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Roger Franchini 23/05/2009

Informações sobre o livro.
Alguém duvida de que esse é o melhor romance policial dos últimos anos?
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