Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Bookster Pedro Pacifico 18/08/2020

Quando Nietzsche chorou, de Irvin D. Yalom - Nota 9/10
Que leitura gostosa e interessante! Confesso que o título até me causou um certo receio, já que eu conhecia muito pouco sobre o trabalho e vida de Friedrich Nietzsche. No entanto, você não precisa ter um conhecimento prévio para aproveitar essa leitura. Na verdade, você vai aprendendo sobre o trabalho do filosofo, e dos demais notórios personagens históricos mencionados no livro, ao longo de uma leitura instigante.

O cenário é a cidade de Viena, no final do século XIX. Dr. Breuer é um renomado médico da cidade, detentor de uma invejada capacidade de fazer bons diagnósticos. Depois de um encontro imprevisível com uma jovem russa, o médico se vê diante de uma difícil tarefa: tentar descobrir a origem dos horríveis sintomas, físicos e psicológicos, que acometem Nietzsche. O filósofo, que já se mostrou como um paciente nada fácil, ainda não era conhecido naquela fase da vida e seus livros mal haviam sido vendidos. Mesmo assim, o desafio instiga Dr. Breuer e, a partir disso, nasce uma interessantíssima relação entre o médico e Nietzsche.

E o mais interessante é acompanhar a evolução dessa relação que a todo instante passa a se confundir, de modo que às vezes o médico ocupa o lugar do paciente. São conversas interessantíssimas sobre angústias, relações amorosas, insatisfações e dúvidas sobre a nossa existência. O que o autor pretende é mostrar o início de um tratamento muito conhecido hoje, a psicoterapia. A narrativa fica ainda mais interessante com a presença do jovem Freud que, aos 26 anos e no início de sua carreira, desempenha um importante papel de amigo do Dr. Breuer.

Ainda que esse encontro entre Nietzsche e Breuer não tenha realmente acontecido, não se preocupe em ficar tentando diferenciar o que é ficção ou realidade. Essa mistura faz parte da qualidade literária de Yalom. O que é inegável, por sua vez, é que o livro revela - de uma forma acessível e nem um pouco técnica - muito dos pensamentos de Nietzsche, Freud e Breuer no curso da narrativa. Ah, o início pode parecer um pouco mais lento, mas não desanime que depois de algumas páginas você já será fisgado pela história.

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Molin 29/08/2020minha estante
Adorei a resenha! Me interessei em ler! Obrigada!


Black Flower 20/01/2021minha estante
Leitura gostava, excitante e intrigante! A maioria que tô marcando aqui no App tenho o livro físico e já os li. Tô lendo agora online As crônicas de Nárnia, livro fantástico! Ler é uma revolução.


Eder.Pausini 16/02/2021minha estante
Um dos melhores livros que já li!


Vanessa1364 26/09/2023minha estante
Livro interessante e a melhor parte é quando o livro está chegando ao fim, pois o diálogo nos faz refletir sobre alguns medos humanos.

Gostei que na parte notas do autor tem a explicação do que foi real e do que foi ficção. Fiquei surpresa em ver que tem muitas partes reais.




Vincent Law 02/11/2010

Para se ler...
É necessário ter disciplina para ler por completo. Tem pessoas que gostam de tomar um copo de vitamina apenas com um gole e outros adoram saborear lentamente, pois desse jeito você sente a verdadeira "nata" dele: O seu sabor.

Então nessa linha de raciocínio, o livro é lento, mas saboroso a cada tese que há nesta obra. Quem gostar dele, também irá ver que o Mundo de Sofia vale a pena, embora o seu enredo não foi o que eu esperava na metade dele, mas é muito bom...

Esse livro, Quando Nietzsche Chorou, deve ser lido calmamente e não tão rápido, pois cansa. Então apenas "saboreie" enquanto ler outro livro. (eu leio mais de 4, pois as vezes cansa de ler algo lento, sabe?)

Quem quer conhecimentos sobre o significado da "realidade", esse livro é para você...
Becca 15/11/2010minha estante
sempre quis ler esse livro, mas nunca tive oportunidade de por as mãos em um exemplar.


João V. Corrêa 24/06/2012minha estante
Desculpe-me por discordar, mas a leitura não é lenta, a história prende o leitor, com vários pensamentos proveitosos para a vida. Claro que o leitor precisa estar interessado no assunto e gostar de filosofia, caso contrário ele desistirá ou até nem conseguirá ler o livro.


Vincent Law 24/06/2012minha estante
Sim, João V. Corrêa, concordo contigo, mas para a maioria, a escrita é complexa e às vezes densa, a história e as relações são fascinantes. Os detalhes históricos são interessantes e a ideia subjacente intrigante.

Eu adorei, apesar de ter sido um processo lento de leitura não por causa de quaisquer falhas no livro, mas porque muitas vezes eu parei para pensar sobre o texto, que também apresenta muitos conceitos interessantes: filosóficos, psicológicos, sociais, relacionais e todos os tipos de combinações.

Em suma, este livro tem tudo o que um pessoa deseja em uma boa leitura: a boa escrita, pensamentos interessantes, o diálogo agradável, cenas bem construídas e ritmo.
____________________________
http://revelandoagnose.blogspot.com.br/


leosilva 12/09/2015minha estante
Gostei desse mas detestei O Mundo de Sofia, que é pra mim uma leitura sofrível, verdadeiro sonífero. Quando Nietzsche chorou eu recomendo a qualquer pessoa que goste de ler, Sofia eu não recomendo a ninguém.


Paula.Inocente 27/07/2016minha estante
Tive essa mesma experiência. O fato de ele ser um pouco complexo, torna a leitura, de fato, um pouco cansativa, porém vale muito a pena ir até o fim. A melhor dica, é essa mesma, mesclar com outros livros e, como você disse, saboreá-lo...


Claire 19/04/2017minha estante
Eu estou lendo e simplesmente adorando. Para mim tem prendido muito a atenção. Não dá vontade de parar de ler. Interessante do ponto de vista filosófico e da medicina. Para quem é da área de saúde é bastante interessante observar como dr. Breuer vai construindo a relação entre doença e estado psíquico.


Tico 04/09/2018minha estante
Interessante você mencionar O Mundo de Sofia porque foi o livro que li antes de Quando Nietzsche Chorou bem quando estava numa crise existencial em uma graduação que iniciei, ambas foram leituras sorteadas enquanto andava sem rumo na biblioteca da Universidade, nunca tinha ouvido falar de nenhum dos títulos, me deram um ponta pé inicial na procura por todo tipo de conteúdo de filosofia, psicologia, ao próprio pensamento Nietzschiano, encontrei muitos ecos das minhas crises e pensamentos nesses romances, que enfim me levaram até outra vida em outra cidade cursando outro curso e descobrindo outras coisas. Voltando ao livro, a forma como a história é construída mesclando fatos históricos, acadêmicos, científicos é muito interessante e bem elaborada; a premissa de atender um paciente sem ele saber que está sendo tradado, idem. Tenho que reler esse livro com meus olhos de agora.


Carol 14/05/2020minha estante
Concordo que a leitura desse livro não pede pressa.
É impressionante como o autor conseguiu unir a história dos dois!


Margô 27/07/2020minha estante
Concordo que a obra exige uma leitura cuidadosa. Afinal, é o encontro da psicanálise, ( ainda na fase inicial) e com a nada fácil filosofia de Nietzsche, em um contexto ficcional. Mas há uma dinâmica na leitura, marcada pelos diálogos entre as diversas personagens, que não permite a sinalização de uma leitura cansativa. Cada leitor tem o seu ritmo de Leitura, mas existem obras que os comentários são unânimes em relação à receptividade...concordam?
Já "O mundo de Sofia", chega a um certo ponto, que torna-se um fardo...rss. Não se compara com "Quando Nietzsche chorou"... Eu "degustei" a leitura suavemente!


Margô 27/07/2020minha estante
Verdade Carol, um artesão das palavras e contextos... rsss




Thaís | @analiseliteraria 05/10/2020

Quando Nietzsche chorou...
Misturando ficção com realidade, o livro do psiquiatra Irvin D. Yalom apresenta o encontro entre Josef Breuer, um dos pais da psicanálise, atormentado pelas fantasias que tem por Anna O. e o filósofo Friedrich Nietzsche, com suas crises existenciais e fortes dores de cabeça. O encontro nunca aconteceu na vida real, mas o contexto é recheado de fatos históricos da Viena do final do século XIX e começo do século XX. Encontrarmos no livro todo o tormento de Nietzsche, seu relacionamento com Lou Salomé e com a Santíssima Trindade, formada por Nietzsche, Lou Salomé e Paul Rée. É possível vislumbrar os primeiros insights sobre o que viria a ser a psicanálise - Freud também faz sua participação no livro. Nietzsche vai a consultas com o Dr. Breuer (como uma terapia), enquanto lhe ensina sobre a filosofia nietzschiana. Em dado momento as "sessões de conversas" passam a ser uma via de mão dupla, a filosofia de Nietzsche também põe em questão os tormentos de Breuer.
Um livro que une três mundos incríveis: literatura, filosofia e psicanálise.

site: @analiseliteraria
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Juh 15/11/2021

Torna-te quem tu és!
? Recomendo para quem gosta da combinação filosofia + psicologia.
O excelente paralelo entre ficção e realidade me fez querer acreditar em tudo que o autor desenvolveu no romance.
? Nietzsche de fato sofria de enxaqueca, era depressivo e tinha pensamentos suicidas. Entretanto, a parte ficcional apresenta o filósofo indo em busca de ajuda do mentor de Freud - Dr. Breuer.
? Breuer, como médico, trataria da enxaqueca do filósofo, mas este se recusara a permanecer sob observação por muito tempo. Como forma de mantê-lo perto, Dr. Breuer disse necessitar da filosofia de Nietzsche para curar seu desespero.
?? Nesse contexto, a chamada limpeza de chaminé (ou terapia do desespero) aconteceu, uma vez que no período não existia a psicologia como ciência. A terapia consistia no que Breuer denominou como Catarse - processo em que se liberta as emoções reprimidas com a finalidade de conduzir a uma sensação de alívio. O diferencial é que estes encontros contam, ainda, com boas referências da filosofia nietzschiana.
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Caique 21/01/2009

Nunca vi com bons olhos os best-sellers, sempre os via cheios de receio e com um (ou dois) pé atrás. Se tratando de assuntos mais complexos que necessitam sempre de uma maior aprofundamento, meu preconceito se torna ainda mais nítido, mas "Quando Nietzsche Chorou" de Irvin D. Yalom, me surpreendeu. Conseguiu inserir em um romance, um debate nada superficial, da psicanálise e da filosofia nietzscheana.

O livro centra-se em supostos encontros do médico vienense Josef Breuer com o filósofo Frederich Nietzsche. A partir desses encontros surgiria a ciência da psicanálise. Nietzsche mergulhado em uma crise existencial, depressão e inúmeros problemas psicológicos procura o Dr. Breuer e aos poucos a relação entre ambos vai se estreitando, as longas conversas passam a ser encaradas como uma terapia, não só para Nietzsche como para Breuer. O médico vivia uma época de sucessos profissionais e desilusões na sua vida pessoal. Breuer além de ter sido um dos médicos mais influentes de sua época foi o mentor de Sigmund Freud

Inicialmente, Breuer investe na "terapia da conversa" afim de tratar das patologias do filósofo alemão, porém é ele próprio que é tratado por Nietzsche, através das conversas que abordavam a filosofia nietzchiana nas questões psicológicas. A obra de Yalom deve ser encarada como um ponto e partida para o conhecimento psicanalítico e filosófico, tem um caráter introdutório dessas ciências bastante substancial, levando o leitor a procurar nos trabalhos de Breuer e Nietzsche um maior aprofundamento dos temas.

http://artividades.blogspot.com
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DIRCE 05/06/2009

Eterno Retorno
Ocorreu-me algo inusitado após a leitura desse livro: apesar de não ter gostado do livro porque achei o Nietzche um chato mal-humorado e de mal com a vida , após me “desarmar” parti para releitura, pois senti um certo desconforto e quis saber o que teria me causado tal desconforto. Cruelllllll. A Causa? Simples - muitas vezes a carapuça me serviu.
No final da releitura fiquei maravilhada e não sei e o mérito do meu deslumbramento cabe a Irvin D. Yalom, haja vista que parti para outras leituras de outros livros desse autor, ou aos pensamentos Nietzche, já que o livro introduz os pensamentos desse filósofo ao abordar os conflitos psicológicos do ser humano, a partir de um encontro fictício entre Josef Brauer e Nietzche que compartilham de uma terapia mútua.
Penso que jamais esquecerei de frases do tipo: “Quem não obedece a si mesmo é regido por outros”. “È mais fácil, muito mais fácil obedecer a outro do que dirigir-se a si próprio”.
E, finalmente, cheguei a conclusão que gostaria, de,um dia, poder dizer que minha vida valeria a pena ser vivida infinitas vezes.

Regina 29/08/2011minha estante
Prezada Dirce: Li sua resenha sobre A Elegancia do Ouriço e eos comentários recebidos. Como não li, não posso opinar.Parece ser ruim não gostar de algo que todos gostam mas foi o que aconteceu comigo lendo "quando Nietzsche chorou". Esse livro estava na lista dos mais vendidos em 2005 quando eu havia iniciado terapia e foi meu terapeuta que o recomendou. Dificilmente abandono um livro mas só consegui chegar até a página 77. Não gostei das história, dos personagens,enfim, não gostei de nada.




MaywormIsa 12/03/2024

O título é apelativo, mas o livro é SENSACIONAL
Para você que deseja entender melhor a filosofia de Nietzsche e tem um pezinho de curiosidade por psicanálise, eu não tenho - até o momento - melhor recomendação de livro do que "Quando Nietzsche chorou" de Irving D. Yalom.

De forma envolvente e muito bem escrita, Yalom vai nos conduzir a uma realidade hipotética em que um dos bigodudos mais famosos, vai até Viena para se consultar com o ilustre Dr. Breuer. Durante sua estadia, Nietzsche e Breuer vão passar por uma experiência transformadora, que os fará compreender a origem de suas angústias e sintomas e os permitirá seguirem seus caminhos com mais confiança e alívio. Essa experiência transformadora nada mais é, do que "a primeira" sessão de psicanálise do mundo, rs.

Eu me senti muito atraída pela riqueza de conhecimento que esta leitura me proporcionou, e gostaria de compartilhar que a melhor forma de aproveitar essa leitura, mesmo sendo apenas para lazer e entretenimento, é fazendo pausas para refletir. É quase impossível ler provocações filosóficas e existenciais sem que se sinta necessitado(a) de pausar a leitura e refletir.

Não tenha receio de ser um livro maçante e muito técnico. Yalom conseguiu criar personagens carismáticos, diálogos interessantes e tiradas engraçadas, além de um incrível plot twist inesperado envolvendo Freud, rs.

Faça você também, a incrível leitura deste livro e não se arrependerá!
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Flavio 13/07/2020

Auto conhecimento
Quando temos vários questionamentos, desilusões que nos atormentam, como resolver? Se abrir para a pessoa certa muda tudo.
Rammy 13/07/2020minha estante
Comprei esse livro recentemente... Não vejo a hora de começar essa leitura!!


Flavio 13/07/2020minha estante
Fascinante, espero que goste tbm.




kassya 28/07/2009

Adorei
Adoro livros intensos... que nos faz pensar e voltar duas ou tres paginas para descobrir uma palavra escondida.. que faz a diferença;

"Nos apaixonamos mais pelo desejo do que pelo objeto desejado".

"a chave para viver bem é primeiro, desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado".
Gláucia Soares 26/07/2010minha estante
Olá Kassya,
Mais uma vez, sua avaliação foi perfeita!
Para mim, ele vale as 5 estrelas!
bjs,


Léia Viana 03/05/2011minha estante
Eu descobri este livro em uma crônica de Martha Medeiros, intitulada "Inimigos da Verdades". Achei perfeito a descrição do nascimento da psicanálise.


Castro 02/08/2013minha estante
O livro é maravilhoso. Para o meu gosto não tem nada de chato. E é para ser lido lentamente, degustando, apreendendo os ensinamentos diversos que se vai encontrando ao longo da leitura. Li outros livros do Yalom, como A Cura de Schopenhauer e também gostei. Mas, gosto não se discute. Sempre haverá quem goste e quem deteste.




Edianne.Novaes 06/06/2020

"A relação conjugal só é ideal quando não é necessária para a sobrevivência de cada parceiro. Quis dizer que, para se relacionar plenamente com outrem, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo."
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Bia 19/04/2021

Eu demorei pra terminar a leitura desse livro, por conta do conteúdo denso (filosofia e psiquiatria) porém foi uma leitura q me agregou bastante, principalmente me fazendo refletir na finitude da vida, no medo do tempo, da solidão... ele fala que pra nos fortalecermos como pessoas precisamos aprender a encarar a nossa mais solitária solidão.
?Tenho que mudar minha vida se não enfrentarei a minha morte sem sentir que nunca vivi?
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Isabela.Cavalcanti 17/03/2021

Que livro foda!! Não é fácil de ler (em parte devido às inúmeras reflexões, em parte pelo seu ritmo): se baseia no diálogo entre dois grandes homens e é incrível o que o autor conseguiu criar a partir de pessoas reais. É daqueles livros que você lê e não vê mais a vida da mesma forma.
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