Quando Nietzsche Chorou

Quando Nietzsche Chorou Irvin D. Yalom




Resenhas - Quando Nietzsche Chorou


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Felipe1503 10/02/2024

Bom, em partes
Pensei que o livro teria outra proposta (mais filosófica), porem nao é o que acontece. Da metade para o final parece mais uma fanfic sobre o Nietzsche, contudo algumas partes da para aproveitar.
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25/07/2021

Vale por um ano de terapia
Excelente romance sobre encarar medos, angústias, sobre a amizade. O próximo passo é conhecer Zaratustra.
Relato primoroso sobre o início da psicanálise, da importância da cura pela conversa, e de como ela pode ajudar a encarar uma vida anulada para produzir, e que não mais vive.
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Fabiana 29/09/2020

Uma experiência! Achei incrível o desenvolvimento da história e a construção dos personagens! Um enredo que leva o leitor a reflexões pessoais e com um final surpreendente!
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Jazi @jazibooks 10/09/2021

Psicologia, filosofia e muitas reflexões importantes!
O livro é uma história parcialmente ficcional que se inicia em Veneza durante o ano de 1882 e que foi palco do encontro entre o famoso médico judeus Dr. Josef Breuer e a linda jovem russa Lou Salomé, que busca ajuda do médico para salvar seu um grande amigo que sofre de graves enxaquecas, mas que é um tanto quanto orgulhoso, sensível e arrogante, ele é Friedrich Nietzsche.

Inicialmente relutante em se encontrar com o Dr. Breuer, Nietzsche se submete a algumas consultas e aduz que não pode se submeter ao tratamento proposto pelo médico e decide que irá embora. Eis que um fatídico acontecimento muda o rumo da história, Nietzsche passa muito mal durante aquela noite e é socorrido pelo Dr. Breuer, que após tratá-lo novamente o aconselha a seguir seu tratamento, desta vez, Nietzsche aceita, porém, sob uma condição.

Dr Breuer sugere, numa atitude já desesperada, que Nietzsche o ajude com seu desespero, seja médico de sua alma ao mesmo tempo em que estará ajudando Nietzsche com suas crises e enxaquecas. O resultado dessa verdadeira "troca de papéis" é surpreendente!

De um lado temos o Dr Breuer, que no auge dos seus 40 anos e com a vida que aos olhos da sociedade é perfeita, está tentando lidar com uma crise pessoal de vida, incertezas quanto a carreira, um casamento em péssimo estado e tentando se livrar da fixação sexual que desenvolveu por uma paciente. Breuer é um paciente desesperado, buscando soluções para sua aflição e falta de crenças.

Do outro, temos Nietzsche, romanticamente obcecado por Lou Salomé, vivendo uma vida de completa solidão, isolamento e tentando lidar com crises de enxaqueca que o castigam fisicamente.

Durante o denominado "tratamento pela fala" os dois homens compartilham suas aflições, em um processo de introspecção que o autor narra de forma muito leve e fluida. Os diálogos entre Nietzsche e Breuer são verdadeiras aulas de filosofia e psicologia e o leitor percebe que ali está aquilo que seria o futuro da psicanálise, a libertação do paciente por sua próprias palavras, encontrando ele mesmo a solução para suas angústias.

Durante essas conversas, Nietzsche confronta Breuer com sua doutrina do eterno retorno, cada ação não realizada volta à sua consciência por toda a eternidade, fala de suas ideias, Breuer narra ao mesmo tempo seus dilemas e com os quais nós leitores certamente nos identificamos, tudo isso torna a leitura muito instigante e prazerosa.

O autor tem uma escrita única, rebuscada como era utilizada na época, mas que não deixa a leitura truncada, pelo contrário, os detalhes impressionam, desde a parte teórica até a narrativa de aspectos específicos da época em que a história foi ambientada, Yalom nos presenteia com uma obra cativante, convincente e capaz de despertar as mais diversas (e profundas) reflexões. Recomendo demais a leitura, é uma viagem no tempo para conhecer um pouco mais um dos maiores filósofos que o mundo já viu.
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Bia 29/04/2021

Já leiam sabendo que Breuer e Nietzsche nunca se encontraram de verdade (fiquei decepcionadíssima quando li isso no pósfacio). A amizade deles é tão intensa, humana e e sincera que eu fiquei incrédula que ela, na realidade, nunca aconteceu. A "invenção" da psicanálise e da terapia pela palavra serviu como uma luva para ilustrar o resultado desse encontro fictício, mas poderoso. Recomendo muito a leitura! Não é nem um pouco difícil nos envolvermos com os dramas pessoais de Josef e Friedrich, que se entrelaçam ao longo da trama, e muito menos com os personagens da vida real romanceados por Yalom: a irreverente Lou Salomé, o jovem e inovador Sigmund Freud e a sofrida Bertha Pappenheim.
Só senti que faltou um pouco de protagonismo feminino: a dor de cotovelo de Nietzsche e sua revolta para com as mulheres me deu um pouco de preguiça (mas nada que não se possa relevar), e também achei que teria sido interessante ouvir mais a voz de Bertha.
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Marisbl 04/04/2020

Excelente
Adorei o livro! É um romance muito bem escrito, daqueles que dá vontade de começar e não mais parar de ler. Nele há uma apaixonante mescla da realidade com a ficção.
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Rafa 14/10/2020

Torna-te quem tu és...
Um livro com diálogos incríveis! Apesar de não ser uma história verídica, é incrível como parece tão real, de tanta sensibilidade que tem os conflitos e as angústias.
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RafaColletto 15/11/2020

Leitura
Muito boa a leitura! Vale a pena ler!
Uma história muito bem contada pelo escritor.
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Natália 15/04/2021

Leitura reflexiva e densa
Esse livro foi como começar uma reflexão profunda e, por vezes, lia um capítulo e já não conseguia mais continuar porque precisava pensar sobre tudo o que nietzsche ou josef falava... claro que houve muitas partes em que considerei os pensamentos/falas machistas e capacitistas, mas me ative ao ano em que a história se passa - 1882. De qualquer maneira, recomendo demais esse livro... me fez crescer em diversos níveis.
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Vania Guimarães 05/06/2020

Livro para ler sem pressa!! Ótimos ensinamentos para levar para a vida. Sem pressa e ganhando a confiança consegue chegar onde quiser e entrar na mente de qualquer pessoa.
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Priscilla.Soares 06/11/2022

Quando Nietzsche chorou
É uma ficção em que Nietzsche, em busca de solução para suas crises de enxaqueca, procura o Dr. Josef Breuer(médico que lançou bases para a psicanálise).
Breuer propõe um tratamento alternativo e em troca Nietzsche ajudaria o médico a entender suas angústias e desespero.
A partir daí os seus encontros passam a abordar temas como profissão, solidão, família, paixões(terapia mesmo rs).. e a trama se desenvolve trazendo à tona a própria filosofia de Nietzsche.
Ah, Freud também é personagem e aparece em muitos diálogos.
É interessante, porém enfadonho. Demora a se desenrolar, entendem?! Mas fiquei com vontade de ler algum livro do Nietzsche.
Aos que mergulham naquelas ?vibes? de sentido da vida e tal, acho melhor não ler esse não, hein?! (famigerados gatilhos rs).
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tati.milli 17/06/2021

...???...
Acho que não sou capaz de opinar. A maior parte da história e os incríveis diálogos entre Nietzsche e Breuer me marcaram muito, mas um acontecimento específico me deixou muito puta (e teve uma resolução muito rápida, fácil e merda). No geral, é um livro muito bom e dá pra refletir bastante sobre filosofia e si mesmo.
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Roni 26/08/2021

Mais uma excelente obra do Irvin D. Yalom
Havia acabado de devorar o “A Cura de Schopenhauer” do mesmo autor.
A história relata a vida do renomado psicanalista Josef Breuer que, em um certo período de sua vida, recebe uma solicitação inusitada. Uma dama que possuía singular beleza que contrastava com sua obstinação e impolidez ao se achegar a Breuer. Lou Salomé o solicita para tratar de um paciente, o Friedrich Nietzsche, para aplacar o desespero dele. Segundo o relato de Lou, ele já teria flertado com o suicídio diversas vezes.
Josef Breuer era um indivíduo que possuía tudo que muitos estimavam. Um bom emprego, uma família estruturada, uma esposa inegavelmente linda e uma vida estável. Todavia, em vez da sua vida estável deixá-lo sereno, isso o perturbava. Breur tinha uma paciente chamada Bertha por quem possuía uma obsessão doentia. Perdia noites de sono, como também parte considerável de seu dia, imaginando cenas voluptuosas com ela. Breuer, mesmo sua vida estando em ordem, questionava-se “que mais no mundo me é necessário?” (Pág. – 69)
Quando Breuer recebe Nietzsche em seu consultório, tenta, de várias formas, trata-lo e tentar saber as fontes de suas incessantes enxaquecas. Percebe que ele possui considerável dificuldade de se abrir que, consequentemente, prejudica o tratamento. Nietzche explicita que somente o procurou para entender e tratar a fonte das lancinantes dores de cabeça. O filósofo era deveras introspectivo.
Para conquistar a confiança do filósofo e conseguir interna-lo em uma clínica para que seja acompanhado, Breuer propõe algo inusitado. Pede que Nietzsche o trate do desespero que possui enquanto ele investiga a origem e consequentemente tratamento de sua enxaqueca.
Com o tempo, o médico se torna o paciente e assim há um tratamento recíproco.
A proposta do livro é excelente e possui bastante substancia para reflexões posteriores.
O diálogo entre Breuer e Nietzsche e a diversidade de temas que eles abordam é algo que preciso digerir vagarosamente em uma leitura posterior. Considerei excelente mais essa obra do Irvin D. Yalom.

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Flávio 10/09/2020

Terapêutico
Viena em 1882 mais ou menos. Personagens reais e apaixonantes, numa história fictícia, tentando resolver meu dilema real e atual. Cientistas e filósofos num mesmo lugar, se interagindo. Viajei muito.
O livro não é de se ler, numa sentada, não sei porque, qual a técnica, mas só consegui lê-lo aos poucos. Nietzsche, com suas teorias, ali, de fácil acesso para os simples mortais como eu, vivendo bem perto de Freud, numa mesma cidade. É muito massa esse livro. Já vou adiantando, leve para leitura um marca-texto, pois dá vontade de sair marcando as frases de Nietzsche, como por exemplo “A dor quando não mata me fortalece”.
Não é spoiler, fica de boa! Para quem tem curiosidade na psicologia, filosofia e ficção esse livro é um prato cheio. Para quem está na mesmo onda que a minha, o dilema da meia idade, o marasmo da vida conjugal; o que vou fazer da vida; a fidelidade. A aventura foi acontecendo dentro de mim com o virar das páginas. Me ajudou a enfrentar o monstro que acontece aqui dentro: os quarenta...o melhor desse ano!
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