Resenhas - Vento Sudoeste

Shadai.Vieira 16/01/2024

Não gostei
Não funcionou para mim.
A premissa é péssima, o desenvolvimento de toda a história é bizarra, o delegado parece amador e num determinado momento é assumido ele ser preconceituoso com relação ao possível passado homossexual de seu interesse romântico.
Perto do final há pistas de uma personagem possa ser o grande plot twist, mas não se concretiza, deixando pontas soltas.
Adorei o livro de estreia do autor mas esse foi tão decepcionante que não arrisco ler mais nenhum dele.

Ramon.Christ 17/12/2023

Nada funciona nesse livro, o que me frusta bastante em relação ao contato que já tive com Garcia Roza.
A premissa é fraca e tal fato acompanha um livro arrastado.

ilovetea 07/05/2023

Vento Sudoeste
Comparado aos outros livros desse mesmo autor, eu achei o livro meio fraco.
mas ele é intrigante e instigante, não sei como descrever mas ele é como uma voz sussurrante no seu ouvido que te incentiva a continuar lendo.
e o final, embora simples e meio aberto, vale a pena.
luiz alfredo nunca erra.

Wolsey 30/03/2023

A série vai melhorando a cada livro
Terceiro livro da série do agora Delegado Espinosa, mantém o estilo habitual do autor na forma de escrever, mas a trama não repete a dos livros anteriores. Embora não haja um plot twist como nos livros semelhantes, o final não deixa de ser interessante e não decepciona.
Muito bom.

Joana 12/01/2023

Boa leitura, não tão bom mistério
Ganhei vento sudoeste de presente do meu pai com um conjunto de livros de investigação, meu gênero favorito. Entrei para a leitura com o pé atrás, pois o mistério de seu primeiro romance, ?O silêncio da chuva?, não me agradou, deixando muitos furos. Em Vento Sudoeste, fui surpreendida positivamente pela forma de escrita do autor, sua narração é agradável e a construção dos personagens é bem feita. Gostei particularmente da construção psicológica do Gabriel, um dos personagens principais da trama. O mistério, no entanto, deixou um pouco a desejar. O final não me surpreendeu, já havia concluído o mesmo que o investigador por volta da metade do livro, e a solução na verdade fica um pouco ambígua, sendo mais uma resolução psicanalítica (o que faz jus à área de trabalho do autor, que é psicanalista) do que uma resolução dos fatos ?quem-fez-o-que?. Não entrou para os meus favoritos, mas foi uma leitura agradável.

gcpina 26/07/2022

Terceiro da série
Depois de ?O silêncio da chuva? e ?Achados e perdidos?, Espinosa não desperta mais tanto interesse? Seu apreço pela rotina acrescenta um pouco de tédio ao enredo. O inusitado caso investigado por Espinosa também não me despertou interesse.

Jess 23/04/2022

???
Oiii

Olá, como eu me viciei nos livros desse autor e tô gostando demais é um livro que te prende te deixa instigado para saber o que aconteceu ( e que eu quase acertei). Recomendo.

K.3.L 11/10/2020

Intrigante
Gosto bastante das investigações do delegado Espinosa,este livro prende você e em alguns momentos nos confunde sobre o verdadeiro assassino.

Thiago Barbosa Santos 13/06/2020

Premonição
Essa é mais uma das boas tramas policiais construídas pelo Luiz Alfredo Garcia-Roza. O delegado Espinosa conhece Irene nesse romance. Ele é procurado por Gabriel, que diz precisar de ajuda. Há quase um ano, na festa do próprio aniversário, o rapaz teve contato com Hidalgo, um chileno que vivia no Brasil fazendo teatro de boneco e se virando como podia. Inclusive fazendo algumas trapaças. Ele se fez passar por vidente para ganhar uma grana do anfitrião e dos convidados. Previu que Gabriel, antes mesmo do próximo aniversário, cometeria um homicídio.

Aquela história perturbou demais o garoto a ponto de ele procurar auxílio do delegado. Espinosa não sabia o que fazer por ele. Achou inclusive aquela história sem pé nem cabeça, não sabia se ele estava fantasiando. Olga, colega de trabalho dele, viu a cena e toda a angústia posterior. Dispôs-se a ajudar porque também era interessada nele. Espinosa marcou um encontro com eles na delegacia. Olga levou a amiga Irene e logo houve aquele encantamento pelo delegado.

A história meio que não ia avançando por parte de Espinosa. Sinceramente, ele não via o que fazer para ajudá-lo, não era um caso de polícia. Gabriel estava cada dia mais perturbado, e Olga lhe cercando para começarem um relacionamento. O rapaz, totalmente inexperiente em matéria de amor, também não sabia como começar algo com a moça.

Gabriel tinha uma mãe fanática religiosa e muito controladora, que queria tomar pé daquela situação e saber o que estava acontecendo com o filho, porque ele mudara rotina, chegava cada vez mais tarde em casa.

Sentindo-se ameaçado, Gabriel comprou uma arma. Não sabia na verdade por que adquiriu aquilo e nem aonde ou em que contexto usá-la. Porém, sentia-se mais seguro.

Desconfiada do comportamento do filho, D. Alzira começou a segui-lo, também a Olga, pois acreditava não ser a moça uma boa companhia e responsável pela nova postura de Gabriel. Mesmo achando aquela história fantasiosa, Espinosa seguia acompanhando, mais como uma pessoa atenciosa do que propriamente um delegado. Todavia, houve desdobramentos que tornaram tudo aquilo efetivamente um caso de polícia.

Olga morreu de forma trágica. Esmagada por um trem. Características de suicídio, mas será que não era a profecia se cumprindo? Gabriel não se mostrou muito abalado com aquele acontecimento. O comportamento dele era de todo estranho.

Nesse meio tempo, Espinosa e seus auxiliares conseguiram falar com o chileno, que explicou que aquela premonição não passava de uma brincadeira para distrair os participantes da festa. Gabriel, ao ouvir isso do delegado, ficou indignado com o chileno, pois aquilo havia definitivamente estragado a vida dele, não se poderia brincar dessa maneira.

Dias depois, foi o próprio chileno que morreu com um tiro no peito, quando abria a janela de casa.

A situação começou a se complicar para Gabriel, a mãe dele se aliou de vez a ele para tentar protegê-lo. O rapaz foi convocado para depor, mas quem compareceu foi a mãe, confessou os dois assassinatos e explicou com detalhes como cometeu os dois crimes, para proteger o filho.

Foi convidada a comparecer à delegacia no dia seguinte com o filho. Muitos pontos precisavam ser esclarecidos. Não foram e Espinosa recebeu uma ligação de Gabriel dizendo que a mãe havia se suicidado em casa, enquanto ele dormia, trançando as portas da cozinha e ligando o gás. Só percebeu quando foi acordado pelo porteiro, que sentiu o cheiro.

Ele disse que a mãe jamais conversara com ele sobre os crimes e sobre o depoimento dela. Ficou aquela dúvida, agora sem solução, sobre quem realmente cometeu os crimes, a mãe para proteger o filho ou o próprio rapaz, neste caso, com a mãe se acusando para evitar que ele fosse preso.

Será mesmo que a premonição do chileno se cumpriu? Ou o rapaz tanto fantasiou que chegou a tornar aquela brincadeira um vaticínio? Outro ponto da história de Gabriel não se fecha. Quando ainda era pequeno, este morreu quando os dois estavam sozinhos. O pai no banho, sempre deixava a porta do banheiro aberta, pois tinha medo do aquecedor a gás. Desta vez, a porta estava trancada. Aquilo nunca foi muito bem explicado. Talvez aquela fatídica premonição despertou no rapaz aquele instinto já demonstrado quando criança. Essas foram algumas das conjecturas feitas por Espinosa.

Fernanda 21/11/2016

Não convenceu
É o terceiro livro de Garcia-Roza que leio, o terceiro de Espinosa e o primeiro que não gostei tanto. Não é que o livro seja ruim. Garcia-Roza é um ótimo autor, do tipo que prende o leitor mesmo se estiver escrevendo uma lista de compras. O problema é que achei a história é muito fraca. Li o livro todo e não consegui me convencer que um delegado de polícia teria tempo ou disposição para dar trela a um maluco que está com medo de matar alguém por conta da previsão de um vidente. Menos, né? Em algum momento no meio do livro Espinosa menciona que a delegacia dele está sob os holofotes da imprensa por conta do homicídio de uma prostituta que teria sido efetuado por ou a mando de um policial do distrito que é sabidamente o cafetão da área. Quando li isso bateu aquela esperança da trama se desviar para esse caso, que seria muito mais interessante de acompanhar. Só que a trama não apenas não mudou de foco como o leitor é obrigado a engolir a ideia de que mesmo com um problema desse tamanho sob sua responsabilidade o delegado perde horas se dedicando a uma história sem pé nem cabeça. Ou seja, os personagens (como sempre) são bem desenvolvidos e a história é bem contada, mas não me convenceu.

Momentos da Fogui 09/10/2016

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:

http://foguiii.blogspot.com.br/2015/05/serie-espinosa-03-vento-sudoeste-luiz.html

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/05/serie-espinosa-03-vento-sudoeste-luiz.html

Fogui 21/05/2015

Série: Espinosa 03 - Vento Sudoeste - Luiz Alfredo Garcia-Roza
Vento Sudoeste
Luiz Alfredo Garcia-Roza
Espinosa 03
Companhia das Letras
2010

A cada livro que leio do Garcia-Roza mais impressionada fico. A naturalidade com que ele expõe a realidade e a fantasia, o raciocínio lógico e a imaginação. É complemente enlouquecedor.

Apesar de não estar lendo na ordem de lançamento é possível perceber a evolução do personagem Espinosa. Um homem por si só fascinante. Sua inteligência e intuição o transformam num dos personagens mais interessante da literatura brasileira.

A trama psicológica fica evidente neste livro desde início. Um rapaz procura Espinosa para ajudá-lo, pois um "vidente" previu que ele mataria uma pessoa antes do seu próximo aniversário.

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com.br/2015/05/serie-espinosa-03-vento-sudoeste-luiz.html

Breno 29/12/2012

Novidade na tradição.
Em Vento Sudoeste, Luiz Alfredo Garcia-Roza monta uma ótima trama, exibindo a intimidade da maioria dos personagens, deixando que o leitor encontre em cada um motivos para os crimes cometidos.
O início do livro surpreende e ao mesmo tempo traz elementos tradicionais, criando uma agradável sensação de familiaridade e novidade.
Vento Sudoeste pode ser visto como um livro para entretenimento, mas nem por isso trata-se de obra superficial.

Manfredo 09/08/2012

Fácil, simples e divertido de ler... Como sempre. Lido na barra, no Rio

BEL 22/03/2010

Adorei.... mas...
Este foi o livro do Luiz Alfredo que mais me deixou intrigada. Nas primeiras páginas, a leitura é monótona e lenta. Achei que seria uma história enfadonha. Porém, à medida que as páginas vão sendo passadas, o rumo da prosa vai se tornando cada vez mais interessante e misterioso.
Esse foi o livro dele que quase no final ainda nao sabemos ao certo quem cometera os crimes.
Nao ficou bem explicado por que o Delegado Espinosa, no momento em que a mae de Gabriel descreve os crimes, nao deixou claro que percebera os furos na descrição que D. Alzira faz dos crimes:
1) Olga, segundo o perito, fora empurrada nos trilhos de costas para eles e de frente para alguém que supunha-se estar conversando e foi empurrada de surpresa.
D. Alzira disse bem claro que Olga estava de frente para os trilhos e de costas para ela quando fingiu um tropeção e a empurrou na frente do metrô.
2) D. Alzira, descrita como uma mulher de baixa estatura, disse que apontou a arma para o rosto do vidente e atirou. O vidente fora descrito como um homem alto e elegante.
Bastava a Espinosa uma consulta ao perito para descobrir o trajeto da bala, ou seja, de onde ela teria vindo, de cima para baixo, da mesma altura, etc. Gabriel era mais alto que a mae, se nao fosse confirmada a viagem da bala de baixo para cima...
De qualquer modo, o delegado Espinosa termina a história também nao acreditando na versao de D. Alzira... ou seja, nós, leitores, é que vamos elaborando o final que cabe na nossa imaginação...
ÓTIMA LEITURA!!!