Misto-Quente

Misto-Quente Charles Bukowski




Resenhas - Misto-Quente


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Monica 21/04/2024

Henry, um canalha detestavelmente querido.
Sem dúvida uma leitura para poucos, já conhecia alguns dos livros de contos do Buk, entendia suas motivações mas nunca seu contexto.
Misto quente te traz um click, aquele sentimento de "aaaah sjm, agora está explicado".
Conhecer seu alter-ego é ver o pior da vida, a falta de sorte o acompanha desde o dia do nascimento e Henry revida destilando ódio a tudo e a todos.
E quando você acha que não pode piorar, piora.
Mas, ao mesmo tempo, o realismo visceral comove. Se você algum dia já se sentiu sozinho, a parte ou perdido, algo em Henry vai lhe gerar conforto em meio ao mar de merda que, por vezes, é (sobre)viver.
E é isso que faz do velho safado insubstituível, sem grandes ambições ele só anseia pela frieza do fim do penar.
E quem nunca?
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Chaves 13/04/2024

A vida nua e crua
Bukowski tem uma escrita bem diferente do que estava acostumada ler, por isso decidi me desafiar.

É uma boa leitura, e por ser diferente, demorei um pouco mais para conseguir terminar, confesso que me forcei um pouco.

Entretanto, vale a pena, pois podemos ver o ser humano de uma maneira mais crua e enxergar a vida por outra perspectiva. A maneira como Chinaski sempre está na pior e mesmo assim continua como se nada importasse realmente é curiosa e te faz pensar.
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Eu como brócolis 05/04/2024

É o Bukowski né mano
Pô é um livro bem escrito, o foda é q ele se junta com a mente maluca do escritor com uma história um pouco assustadora mas bem intimista ali né. É uma vibe a vida como ela é mesmo.
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Linhares 02/04/2024

A vida como ela é. Uma "Autobiografia" sensacional!
A linguagem do autor é seca e direta, não dá vontade de largar, mas definitivamente não é para as pessoas mais sensíveis.

Livro excelente de um autor que é muito subestimado.
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vertisus 31/03/2024

Bukowski não é de agradar a todos. Fico imaginando a reação dos puritanos que não aguentam ler um palavrão quando se depararam com a obra de Bukowski. Escrita sem pudores, com todos os caralhos, foda, trepar, merda, puta e bosta que vc possa imaginar. Só um escritor que estivesse pouco se lixando para as regras usuais da literatura poderia fazer isso.
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Mar Duda 14/03/2024

Interessante...
Gostei da leitura, em alguns enjoei um pouco mas depois a história acaba cativando novamente. Recomendo.
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Maria.Eduarda 07/03/2024

Muito bom!!
Acompanhamos o crescimento de Henry e como ele lida com seus pais violentos (principalmente o pai, que é quem desponta as agressões físicas e verbais a ele) e a sociedade em geral, seja na escola, na vizinhança ou nos EUA como um todo. O personagem foi humilhado e desprezado por todos esses segmentos da sociedade durante toda sua vida e, quando chega à maturidade, me parece que não tem mais forças pra nadar contra a maré - isso é, mesmo refletindo e criticando seu meio social, ele continua se afundando e não consegue voltar à superfície por achar que um garoto como ele não conseguiria mudar de vida naquele local, tornando-se violento e intolerante (o clássico oprimido -> opressor).
Até a parte do encontro nazista eu achava o Henry um coitadão, mas depois disso percebi que ele se tornou uma versão de seu pai. Claro, ele continua sendo vítima, mas acredito que não pode ser eternamente vitimizado (até porque ele causa sofrimento a todos que se aproximam dele).
Enfim, é um livro sensacional. Me prendeu bastante e tem muitos trechos que me marcaram : )
??
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Zabi 03/03/2024

Mojo dojo casa house
Eu consegui entender o ponto do autor, consegui entender como que ele leva o leitor para dentro da amargura e miséria do Chinaski e apesar disso, é um livro meio seboso de ser lido.
Páginas e mais páginas descrevendo beisebol e lutas com cada detalhe, partes ridiculamente desconfortáveis de ler e acho que nunca tinha me deparado com um livro que gritasse que as personagens femininas foram escritas por um homem.
Pelo menos a escrita é muito fluida e você consegue avançar bem. Não diria que é ruim, só não achei bom também.
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Will158 02/03/2024

Narra a infância do seu alter ego Henry Chinaski, durante a recessão pós 1929, de origem alemã, pobre, com um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva, nenhuma namorada e com muitas espinhas.
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Eduarda2519 21/02/2024

Velho safado.
Ah quem critica. Sua escrita brutal e realista, ele te afunda para vc enxergar que o mundo não é apenas doce, ele também é amargo.
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Vitor.Alexsander 18/02/2024

O melhor (até agora) do buckowski
O livro que mais gostei do buco. Certamente o que tem mais conteúdo poético e biográfico.
Achei a leitura fluida e atraente.
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aifos_sofia 07/02/2024

Se chega a algum lugar?
Estava analisando outras resenhas e percebi que muito pouca gente entendeu o ponto que o autor quis passar. Misto quente não é um livro sobre lição, de fato tem alguma moral aqui e ali disposta no romance, mas estamos falando aqui sobre um desabafo, um grande desabafo. Uma forma de contar a todos sobre situações que muitas vezes nos prendemos e guardamos pra gente, pelo menos em 1% a gente se identifica com a narrativa. O livro não é sobre se chegar a algum lugar, se você espera resgatar um ensinamento de vida com misto-quente esta não é uma leitura pra você. Novamente, é mais sobre desabafo, e se desprender de situações OU reviver elas. Ah e eu amei, muito bom.
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TeLuLu 30/01/2024

Chinaski
A linguagem simples de Bukowski me conquistou, terminei esse com apenas 3 dias e adorei a leitura.
Leve com situações reais e que são possíveis de se identificar no cotidiano.

Não é um livro para grandes aspirações, não leia com esse intuito. Apenas mostra a construção da vida de um jovem que nasce no subúrbio dos EUA e como isso influência o desenrolar de suas fases.

Bem interessante a forma como ele vai adquirindo consciência de classe e onde está sua posição na hierarquia social, principalmente depois de ter acesso a leitura.
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