Conan: O Cimério

Conan: O Cimério Robert E. Howard




Resenhas - Conan - O Cimério (Volume I)


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Ginete Negro 2.0 19/10/2023

O primeiro Conan, o Conan rei e outras facetas do bárbaro
Um volume muito interessante desse personagem que se tornou no marco da fantasia, no subgênero da "Espada e feitiçaria", como era mais conhecido. Vemos desde a primeira história do cimério publicada na Weird Tales, em que ele é um rei que enfrenta uma pequena rebelião (e uma criatura trevosa), bem como vemos outras facetas dele: a do ladrão, a do estrategista, a do salvador de mulheres etc. Das histórias aqui dispostas, gostei mais de "A torre do elefante" e do lore escrito pelo autor e incluído nesta edição, "A Era Hiboriana", que é um texto por meio do qual o autor tenta assentar a gênese desse mundo fantástico para as histórias a serem escritas.

Livro altamente recomendável.
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Cristiano.Cruz 07/10/2020

Obra marcante
Esta obra levou as publicações de Howard sobre Conan onde deveriam permanecer, nas gôndolas das livrarias e nas páginas dos melhores sites.
Pena que a Conrad diminuiu drasticamente suas atividades e deixou os fãs do autor órfãos da publicação completa. O que foi remediado recentemente com uma nova edição, publicada pela editora Pipoca e Nanquim.
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Vinícius 08/11/2016

O enígma do aço
Nesse volume 1 são apresentados os contos iniciais de Conan da Ciméria, personagem de Robert Erwin Howard, o qual definiu o estilo de espada e feitiçaria. Howard demonstra sua habilidade nesses primeiros contos bem dinâmicos, descrições suficientes e uma força narrativa poderosa, nos fazendo estremecer em certos momentos como se realmente estivéssemos dentro da história.
Conan da Ciméria é personagem incrivelmente profundo e complexo, suas histórias nesses primeiros contos são bem diversas, tanto cronologicamente, como tematicamente, e trazem grande significado a cada aventura, além de construir os pilares da era Hiboriana.
Porém existe um problema quanto ao livro em si, o qual, na minha opinião, deveria ter deixado os extras, que são magníficos, ajudando a melhor compreender o mundo criado por Howard, para o volume II, dando mais espaços para contos no volume I, além de dar uma continuidade do livro 1 para o livro 2.
Uma coisa a ser lembrada são as belas ilustrações permeando toda a obra, dando uma qualidade a mais ao livro, além de fornecer uma visão de um ilustrador à um, também na minha opinião, dos maiores personagens já criado na literatura mundial com seus músculos de aço e pensamento felino.
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Eric M. Souza 26/09/2011

O que há de melhor na fantasia!
Confesso que durante boa parte da minha vida torci o nariz para Conan. Conheço muitas pessoas que são fãs do cimério, entre elas minha mãe e meu padrasto, mas não sentia a mínima vontade de ler os gibis da Marvel. Talvez um preconceito gerado pela imagem que ficou do bárbaro: um gigante musculoso e monossilábico, como foi imortalizado no cinema por Schwarzenegger.
Aos poucos, fui tendo contato com a Era Hiboriana, e a cada nova imersão, uma nova impressão era formada. Não demorou para ficar claro que Conan não era só o pioneirismo na literatura fantástica; a Era Hiboriana era simplesmente um dos mais complexos, incríveis e coerentes mundos já criados. A política e as pitadas de decadência que costumam faltar em obras de fantasia têm muita força no universo criado por Robert Ervin Howard, e sem perder espaço ou força para feiticeiros, bestas mitológicas e aventuras cheias de ação e reviravoltas.
E Conan... ah, Conan! Um personagem bem definido, articulado, profundo, complexo, teimoso, impulsivo e ao mesmo tempo temeroso de feitiçaria. A Marvel se desviou um pouco do original, e os filmes se desviaram muito. A fantasia que há nas noveletas originais de Howard, escritas entre 1932 e 1936 (ano de seu suicídio), é completa em todos os sentidos, e sua narrativa é vigorosa. Além disso, ele influenciou autores que viriam mais tarde, alguns assumidamente (como Michael Moorcock e seu Elric de Melniboné), outros nem tanto (em 1932, Thoth-Amon não fazia ideia de quanto tempo ficou curvado sobre seu anel do poder, absorvendo sua essência, como um certo hobbit alguns anos mais tarde...).

Conan, o Cimério, vol. 1:
As estórias apresentadas nesse volume estão entre as melhores já escritas sobre Conan e, sem exagero, entre todas as existentes de fantasia. O livro abre com o poema "Ciméria", que define muito sobre Conan, sua terra e os motivos de sua vida desregrada. Passamos por várias fases da vida do cimério: ele mais velho como rei, como mercenário, ladrão, pirata... E sua personalidade é profundamente explorada, com um destaque especial para seu diálogo com Bêlit em "A Rainha da Costa Negra", no qual sua filosofia de vida é dissecada: "Se os homens encontram prazer, é apenas no fulgurante desatino da batalha. (...) Que os sábios se questionem sobre o que é real e o que é ilusão. Se sou uma ilusão, ela é real para mim. Eu vivo, eu estou cheio de vida, eu amo, eu mato, eu sou feliz assim."
Todos os contos trazem narrativas com boas surpresas e cheias de ritmo, com elementos clássicos da fantasia épica.
Dos materiais extras do volume, de longe o ensaio "A Era Hiboriana" é a mais grata surpresa. Um texto ao longo de milhares de anos que Howard escreveu para não se perder enquanto criava seus contos, o pano de fundo histórico do cenário. Ele vai desde o cataclismo da Atlântida até o fim do tempo de Conan, quando então se dá a aurora das civilizações do mundo real.
As ilustrações também são um ponto a parte. Um trabalho magnífico de Mark Schultz, que, como todo o resto, tem o ápice neste volume.
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Itin | @merasliteratices 14/07/2010

A fantasia medieval, é um ramo da literatura muito rica em se tratando de mundos de campanha, mas nenhum deles é tão importante, ou tão famoso quanto a Era Hiboriana. Ambientada numa época anterior a submersão de Atlântida, a Era Hiboriana, é um dos cenários precursores do gênero Espada & Feitiçaria, que foi imortalizada por nomes como Tolkien, Lewis, etc... Mas ela não é famosa por si só, na verdade não passa de um plano de fundo para aquele que pode ser considerado um dos maiores e mais famosos personagens criados pela literatura: Conan!
Conan foi concebido por Howard, em uma série de contos, e foi publicado pela primeira vez na revista Weird Tales. Conan, O Cimério Vol I e II, é a publicação de todos esses contos reunidos, com notas, esboços, material inédito, e um estudo refinado sobre o que foi a Era Hiboriana.
A narrativa é simplesmente perfeita, e a descrição de cenários, personagens, tramas, cenas de ação, faz de Howard na minha humilde opinião um dos melhores autores de fantasia, rivalizado somente por Tolkien. Os livros mostram várias faces de Conan, como bárbaro, ladrão, pirata, rei... Outra característica muito comum na obra de Howard, é o terror influenciado diretamente pelo amigo H. P. Lovecraft – o pai do horror sobrenatural. Lovecraft foi o fundador dos Contos de Cthullu, e trazia em suas histórias criaturas bizarras, amedrontadoras, doentias, e amorfas, e Howard trouxe muito disso para o mundo de Conan.
Conan chegou ao auge na década de 70, com a publicação de suas HQ’s, levando o personagem à um sucesso que nem o finado Howard poderia esperar, Conan foi adaptado também para as telas do cinema. O Cimério Vol I e II, é um presente para os fãs do personagem, que tem a possibilidade de conhecer os escritos originais de seu criador.
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Antonio Luiz 15/03/2010

Conan, o Escapista
Válvula de escape de fúria de rapazes estadunidenses frustrados pelo puritanismo, as injustiças e a falta de perspectivas dos anos da Grande Depressão, as aventuras de Conan continuam capazes de divertir leitores compreensivos com o machismo desabrido e os subtons racistas de Robert E. Howard. Rica em ambientação, imagens poderosas e barbárie épica, é no mínimo superior aos pastiches, filmes e gibis que inspirou.

Estes primeiros contos se contam entre os melhores e mais elaborados de toda série. Mais tarde, o autor, pressionado a satisfazer os editores dos pulp magazines para ganhar o pão, apelou com mais freqüência a fórmulas estereotipadas a manjada fórmula o herói bárbaro enfrenta o monstro, salva a princesa seminua e transa com ela.

A edição inclui um ensaio do editor francês Patrice Louinet sobre a criação da famosa série, esquemas e mapas com os quais o autor manteve a coerência de sua imaginária Era Hiboriana, sinopses de contos inacabados e duas versões do conto inaugural no qual, para segura surpresa de muitos fãs, o herói já não é a jovem fera bárbara e sim um rei maduro, reflexivo, quase civilizado. Para os fãs do gênero, é tanto diversão garantida quanto um estudo detalhado da gênese de um dos mais conhecidos e imitados universos já criados pela literatura de fantasia.
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skuser02844 30/12/2009

O Mundo e dos Barbaros
1º Leitura 2009: Um livro que me fez viver a história sem censura e limitações, por ele conheci o verdadeiro Conan. O que é fascinante no livro é que ele faz a pessoa entrar em uma realidade de tempo e vida que impressiona.

2º Leitura: Reli o livro e nessa segunda viagem ao mundo bárbaro pode ter a certeza que Conan é uma literatura ótima, suas histórias realmente convence que existia um mundo dos cimérios, reinos estupefatos, magias e vidas como contadas nesse livro.
As narrativas são bem construídas e os diálogos são fascinantes, como este na história: A Torre do elefante. 'Os homens civilizados são mais mal-educados que os selvagens, porque sabem que podem ser grosseiros e não terem o crânio despedaçados' - Conan (Pág. 97-98) e na fascinante história da Rainha da Costa Negra, 'que os mestres, os sacerdotes e os filósofos meditem sobre as questões da realidade e ilusão! De uma coisa eu sei. Se a vida é uma ilusão, também sou uma: a ilusão é real para mim. Eu vivo, estou cheio de vida, eu amo, eu mato, eu sou feliz assim' - Conan (pág. 135).
Entre uma história e outra, foram postas algumas ilustrações fantásticas, o livro também traz apêndices, mapas e notas sobre a criação das histórias de Conan. Se existisse uma serie de livros de Conan com certeza eu seria um colecionador, com certeza é um livro que recomendo.
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Daniel263 12/09/2009

Fenomenal
Procurei ler Conan por curiosidade. E me surpreendi muito com a facilidade com que Howard faz você mergulhar em seus contos. E o livro ainda descreve bastante o processo de criação do personagem, e traçando um pouco da personalidade de seu autor. Espero que o volume 2 seja tão bom quanto este.
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Inlectus 11/05/2009

Excelênte.
Conan é um heroi de estórias ricas, sem as fraquezas ridiculas de outros herois. Obra magistral.Robert E.Howard, é de fato um gênio, ainda pouco conhecido.
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