Lua de Mel

Lua de Mel James Patterson




Resenhas - Lua de Mel


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Sueli 13/05/2013

Lua de Fel!
Foi o meu primeiro encontro com James Patterson & Cia., e não foi aquilo tudo que eu pensei que encontraria...
Infelizmente!
Sei lá, será que estou me tornando uma leitora azeda? Pois é...
Mas, acontece que fiquei surpresa ao ler um thriller onde o mocinho beira a canalhice, e onde a assassina parece ter sido ungida por todos os deuses do Olimpo, que de quebra, além de lhe conferirem o dom da beleza absoluta, deram-lhe uma enorme dose de sexy-appeal e inteligência. Praticamente um coquetel molotov ambulante!
Mesmo que um livro seja nos apresentado com uma boa dose de ação e emoção, um leitor não deve abstrair-se ao ponto de não enxergar os delírios criativos, que prejudicam uma boa trama. Como no caso de “Lua de Mel”.
Sim, leitor, é um livro interessante, mas é difícil aceitarmos que uma jovem mulher tenha conseguido estar no auge de sua carreira de designer de interiores, sem que seu rosto seja conhecido daqueles que serão seus futuros clientes. Principalmente, quando esses são homens riquíssimos e poderosos. Afinal, quem em sã consciência contrataria alguém, que tem seus ambientes fotografados nas melhores revistas do ramo, sem que sua foto ou nome sejam divulgados? Como então, eles saberiam da sua existência? Essa foi a primeira ponta solta....
A segunda, é como essa mesma mulher dava conta de tudo ao mesmo tempo, agora? E, mais não conto, pois essa é uma das maiores surpresas do livro.
Mas, posso dizer que, mesmo em uma cozinha high tech, e com uma ótima chef, a louça não se lava sozinha! E, uma leitora voraz sabe disso, pois eu adoro cozinhar, mas detesto lavar louças! E, mesmo uma simples omelete, parece criar uma montanha de utensílios a serem lavados. Experimente e verá....
Como sempre, não julgo apropriado falar mais nada, já que nesse tipo de livro, qualquer declaração poderá ser usada contra mim. Contudo, posso dizer que foi uma leitura muito rápida e prazerosa, algo para uma tarde tediosa de domingo. Porém, devo alertar para possíveis efeitos secundários, principalmente nas meninas que estejam com grande dificuldade em conseguir um namorado razoável. O que dizer então, de um macho alfa podre de rico, lindo e generoso bastante como aqueles que tropeçavam e caíam aos montes no caminho de Nora Sinclair.
Imediatamente, pensei que só poderia mesmo ser um livro escrito por homens, já que as escritoras parecem saber que o mar não anda para peixe, não.
Pesquisando, tomei conhecimento que este livro é o primeiro de uma série protagonizada pelo agente John O’Hara. O segundo volume da série, tem o título em inglês de Second Honeymoon. Vamos aguardar.
Uma leitura divertida, mas sem grandes emoções!
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Aline 12/04/2013

Lua de Mel
Quando esse livro foi lançado confesso que não chamou muito minha atenção até ver uma lista de livros que minha mãe queria comprar e quando ela o fez peguei logo emprestado.
Confesso que sua leitura foi muito agradável e hoje posso dizer que virei fã do James Patterson, ele tem um jeito fascinante, objetivo e leve de contar suas histórias que me
conquistou de vez. Os livros da arqueiro tem diagramação simples mas com letras em bom tamanho e páginas amarelas que facilitam a leitiura. E outra caracteristica dos livros
do Patterson são os capitulos pequenos que eu adoro e agilizam e muito a narração.
Nesse livro acompanhamos a história de uma mulher chamada Nora Sinclair, linda, sexy e bem-sucedida que tem um poder de fascinação impressionante. Ela tem como objetivo de vida conquistar milionarios para assim arrancar suas fortunas. Só que ela não quer apenas suas fortunas, ela quer o dinheiro sem deixar rastros que foi ela que os pegou e para isso precisa encontrar um jeito de matar suas vítimas sem deixar vestígios e nesse ponto que um grupo de agentes do FBI entra na história para investigar as mortes dos milionários e transferências suspeitas deles.
Confesso que foi a primeira vez que fiquei meio que torcendo pela vilã da história, depois de saber sobre seu passado trágico envolvendo seus pais. Senti que o autor quis humanizar a personagem,
mostrar que ela era malvada, fria e ambiciosa por um motivo. Fiquei torcendo para ela mudar e quem sabe ter um final interessante, pensei em vários ao longo da leitura mas nenhum chegou perto do que
realmente foi.
Para quem gosta de uma história de suspense policial com um toque psicológico esse livro é uma ótima pedida, além disso a narrativa é fantástica com certeza será lido rapidamente, porque você não consegue
parar até o que acontecerá com ela.
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Moonlight Books 29/03/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Embora James Patterson seja mais conhecido por suas obras policiais, o primeiro livro dele que li foi O Diário de Suzana para Nicolas, que simplesmente, amei. Foi um livro que muito me emocionou e me fez chorar bastante. Então eu ficava receosa em ler seus livros policiais, afinal ficava me perguntando se ele se sairia bem nos dois gêneros. Resolvi apostar em Lua de Mel e eis aqui o resultado desta aposta.

O livro começa com um homem agonizando, percebemos claramente que ele foi vítima de envenenamento, seus minutos finais são angustiantes e seu último pensamento inesperado.

" Então me dou conta de que talvez nunca venha a saber o que me matou nesta noite. Mas sei com certeza quem foi"

Logo o cenário muda para um casal apaixonado, ela uma bela mulher e ele um homem rico e bem sucedido. Ambos vivendo uma paixão arrebatadora que é coroada com um pedido de casamento, acompanhado por um anel de diamantes. Cena de filme, se não fosse pela atitudes estranhas desta mulher, que iremos conhecer como Nora Sinclair.

Ao deixar o noivo, ela parte em uma viagem ao encontro de outro homem, este também rico, bonito e bem sucedido, e pasmem, seu marido. Mas como assim? Isso mesmo M-A-R-I-D-O. Nora é noiva de Connor, esposa de Jeffrey e para completar viúva de Tom, três estados civis diferentes para uma mesma mulher. Eu até achei que ela fosse assanhada além da conta, mas mudei de ideia completamente quando comecei a conhecê - la melhor.

"O fato era que Nora adorava estar com Connor e com Jeffrey em igual medida, o que tornava sua decisão ainda mais difícil.
Qual dos dois iria matar?"

Surpreendente, esta é a palavra que descreve bem este livro, pois não encontro melhor definição para esta história. Narrado tanto em primeira, quanto em terceira pessoa, passando por cenários maravilhosos, temos aqui a saga de uma vilã inteligente e sem escrúpulos, Nora Sinclair, uma competente e belíssima designer de interiores, que sabe usar bem suas qualidades para conseguir o que deseja, seduzindo e matando aqueles que lhe deram seus corações.

É engraçado como a frieza, calculismo e crueldade desta mulher não conseguiram me fazer odiá-la, pelo contrário, Nora foi uma personagem que adorei conhecer. Ela é corajosa, forte, determinada. É destemida e mesmo que por caminhos tortuosos, ela vai em busca do que quer. A mulher é inteligente, ao orquestrar seus assassinatos, pensa em cada mínimo detalhe, não deixando arestas para serem aparadas, sua performance de mulher que perdeu o homem que ama não deixa margem para desconfianças. Eu vibrei com cada pensamento louco dela, não conseguia acreditar que ela faria aquilo, mas ela fazia, cada final de capítulo me deixou de queixo caído.

Claro que tudo não poderia continuar tão fácil para ela, a balança tinha que ter um representante do bem para ficar equilibrada, e neste papel temos o agente do FBI, John O'Hara, que disfarçado de corretor de seguros, passa a investigar a constante presença de Nora nas mortes de homens tão ricos.

O'Hara pode ser o mocinho, mas não gostei dele de maneira alguma, muito cheio de si, achando- se a última bolachinha do pacote. Ele gosta tanto de ressaltar suas qualidades, que dá a impressão que quer convencer a si mesmo, e na verdade não convence a ninguém. A narração em primeira pessoa fica por conta dele e desta forma acompanhamos melhor o desenrolar da investigação.

E não é só isso que compõe a história, enquanto vamos acompanhando Nora e seus crimes, temos também muito mistério na trama, existe uma mulher loira que segue a vilã, temos Susan, a chefe de O'Hara e também um homem conhecido apenas como Turista, que fazem parte de histórias paralelas, mas que no final, acabam sendo todas unidas.

Lua de Mel é um livro muito gostoso de ler, tem capítulos curtos, que como disse acabam sempre de maneira impactante, e te fazem correr para ler outro e outro, e quando percebemos o livro acabou. O final não foi o que eu esperava, foi o correto, mas não o que eu queria para Nora e O'Hara, quem leu, pode dizer que sou um pouco maluca, mas é a mais pura verdade.

Eu gostei muito do livro, me diverti muito com esta vilã e seu mundo de crimes regado com muito charme e glamour. Recomendo com certeza e agora posso dizer que sou fã de James Patterson.
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Sheila 27/03/2013

Resenha: "Lua de Mel" (James Patterson e Howard Roughan)
Oi pessoas! Como vão? Hoje a resenha será a respeito do livro do mundialmente famoso autor James Patterson, em co-autoria com Howar Roughan (desse eu nunca havia ouvido falar). Autor das séries com o detetive Alex Cross e do Clube das mulheres contra o crime (já foram publicadas algumas resenhas aqui) este é o primeiro livro de uma série (de, confesso, não sei quantos ...), provavelmente tendo por protagonista o detetive Jhon O'Hara, que faz sua parição neste livro.

Mas vamos à resenha: Nora é uma mulher linda e sedutora, que chama atenção da população masculina em qualquer lugar que passe. Designer de interiores, Nora é além de bonita bem sucedida profissionalmente, refinada e bem relacionada no ramo em que trabalha. Além disso, recentemente ficou noiva de um de seus clientes podres de rico, Connor, com quem acaba tendo alguns desentendimentos em função de seu trabalho.

"Nora podia sentir que Connor a observava.
Era sempre assim quando ela arrumava a mala para uma de suas viagens : ele encostava o corpo de 1,90m na porta do quarto, enterrava as mãos nos bolsos da bermuda Dockers e franzia a testa. Ele detestava a ideia de ficarem separados.
- Não vá - disse ele, com voz profunda... então, onde fica esse cliente que obriga você a trabalhar num domingo?"

Acontece que esse cliente não é um cliente qualquer: o que fica muito evidente logo nas primeiras páginas desta estória, fazendo-nos refletir sobre quem, realmente, é Nora Sinclair, designer de interiores.

"Enquanto caminhava até as imensas portas duplas do velho sobrado, Nora enfiou a mão bolsa para pegar a chave que recebera ao ser contratada por Jeffrey Walker. Com uma casa tão grande e uma campainha temperamental, o próprio Jeffrey pedira que ela entrasse sozinha (...)
- Nora, é você?- disse uma voz no topo da escada.
- Você estava esperando outra pessoa? - perguntou ela. - Tomara que não.
Jeffrey Walker desceu apressadamente até o saguão, pegou Nora nos braços e a girou no ar. Os dois se beijaram durante um minuto inteiro. Então se beijaram novamente."

E aqui descobrimos algo importante: Nora, que acaba de ficar noiva de Connor, é casada com Jeffrey Walker, escritor de romances de banca com quem se casou fora do país numa cerimônia não legalizada nos Estados Unidos. Começamos então a ver um padrão: os relacionamentos de Nora são de estados totalmente diferentes, as amigas não conhecem seus parceiros, seus contatos profissionais não conhecem seus amigos nem relacionamentos íntimos.

Por que Nora tem tantos segredos? Por que esta vida de identidades múltiplas? Quando Connor morre de um infarto em sua mansão, o agente Jhon O'hara do FBI é contrata para segui-la e investigá-la. Afinal, eles acreditam estar lidando com uma viúva negra.

"As coisas nem sempre são o que parecem.
Num instante, estou bem.
No instante seguinte, estou curvado, com a mão na barriga, em pura agonia.
Que merda esta acontecendo comigo?
(...)
Se ao menos fosse o Anjo da Morte para me tirar deste sofrimento torturante.
Mas não é ... não ainda. Então me dou conta de que talvez nunca venha a saber o que me matou nesta noite. Mas sei com certeza quem foi."

Agora, Jhon terá de ser o mais profissional possível e juntar provas que possa colocar Nora atrás das grades. No entanto, isto se torna cada vez mais difícil, já que o agente do FBI acaba se envolvendo na teia de mentiras e dissimulações que envolvem Nora Sinclair. Um jogo arriscado, em que a paixão se mistura ao dever, e que é impossível prever o desfecho.

Confesso que foi um livro que me surpreendeu, já havia lido outros títulos do autor que não haviam me deixado com a sensação de que "as páginas viram sozinhas" - o que vem escrito nas contracapas de todos os seus livros. Um livro de ação, que me deixou tensa em alguns momentos e ansiosa pelo desfecho, que realmente não era de forma alguma o que eu esperava. Recomendo!

Disponível em: http://www.dear-book.net/2013/03/resenha-lua-de-mel-james-patterson-e.html
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Sara 23/03/2013

Com toda certeza "Lua de Mel" vai entrar para os meus livros favoritos. Foi o 1º livro do James Patterson que li e gostei muito. Pela história, pela narrativa, pelos personagens e pelo desfecho. O diferencial nesse Thriller é que logo no início descobrimos quem é o vilão e o que nos faz prosseguir é a curiosidade em saber se ele escarpará impune ou se pagará pelo que fez.

A história gira em torno de uma mulher. Ela não tem escrúpulos, e como toda sociopata não se importa em matar para ter o que quer. E ela quer dinheiro (mais dinheiro) e para isso precisa se livrar de seus maridos. A referida mulher trata-se de Nora Sinclair, que é linda, sensual, inteligente, envolvente e bem sucedida no trabalho.

Ela estava indo bem, sendo super discreta e cuidadosa quando assassinou seu 1º marido. Ninguém desconfiou.

Até que resolveu assassinar seu mais novo noivo, Connor Brown. Sem nem ao menos esperar o corpo dele esfriar na cova, ela faz uma grande transferência para sua conta, diretamente do computador do falecido Connor Brown, chamando assim a atenção do FBI, que passa a desconfiar que a morte do Sr. Brown não fora apenas um ataque cardíaco. E Nora passa a ser a principal suspeita. O FBI então envia o agente John O'hara, que precisa fingir-se de corretor de seguros para se aproximar de Nora, alegando que ela tinha ganhado um seguro de vida de 1,9 milhão de dólares do falecido noivo. Entretanto, quanto mais se aproxima da verdade, mais John O'hara se envolve com a suposta assassina. A atraente Notra Sinclair. Até que o agente do FBI se vê tentando reprimir uma atração avassaladora e buscando justiça.

O ápice para mim foi quando a Nora descobre que estava sendo enganada e que O'hara é um agente do FBI. Pense numa mulher enfurecida e com um ódio mortal... amei!!! =) Nora então resolve dar o troco em O'hara tocando naquilo que ele mais ama: sua família. Aí o bicho pega!!!

Super recomendo! É um livro curtinho, e as 224 páginas viram sozinhas, é sério.
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Pamela V 21/03/2013

Para mim não chegou a ser bom mas é uma boa leitura
Comecei a ler este livro porque me interessei pela sinopse de investigação policial, uma viúva negra, assassinatos. Conforme lia ficou claro que Nora era a bandida assassina, sem coração.
Mas quando deu inicio a parte da investigação do FBI eu quase dei risada de tão mal feita,uns buracos grotescos e erros que chega a ser ridículo. Não gostei da demora e desfecho para chegar as conclusões, que desde o meio do livro você já descobre.
Uma falta de informação que parecia investigação da policia federal de SP e não do FBI.
No final o desfecho é bom a justiça é feita e é interessante.
Até agora ninguém superou para mim, a investigação policial da trilogia Millennium pelo Stieg Larsson.

Spoiler: Abaixo vou listar minhas indignações com a investigação do FBI enquanto lia.

A perseguição do agente é feito sem localizador/Gps e então certo dia ele a perde e não tem como achar! Celular dela tbm em momento algum foi rastreado e ligações escutadas. Uma morte poderia ter sido evitado, mas só pra causar drama.
Um agente não viu/sabia que estava sendo vigiado e seguido!
Pelo que eu entendi o noivo Connor não tinha morrido, mas morreu vivo no caixão e a 'perícia' não viu isso?
Ninguém sabia que ela tinha uma mãe internada e ex-prisioneira e que usou o nome dela para abrir uma c/c nas Ilhas Cayman? Sério?? FBI?
Não tinham uma lista de todas as casas dela, carros e do noivo que ela usava?
Uma procurada pelo FBI não tem sua foto divulgada nos aeroportos e rodoviárias?
Enfim erros para mim muito ridiculos.

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Gabi 20/03/2013

Excelente diversão!
Dizem que a mulher é o sexo frágil. James Patterson, com seu livro “Lua de Mel”, quer mostrar que isso é uma mentira absurda. Nesta nova aventura quem dá as cartas são as mulheres. Determinadas, poderosas e inteligentes, nas mãos delas os homens parecem meros fantoches, e até mesmo gostam de serem fantoches. Para quem já conhece e já leu as histórias de James Patterson, a verdade é que as páginas realmente viram sozinhas, e você não precisa se preocupar com marcador, afinal pra que marcar a página em que você parou de ler se você não para de ler? O livro “Lua de Mel” é igual lua de mel, a gente não quer parar e nem que acabe.

No livro Nora Sinclair é uma poderosa designer de interiores que tem um passado misterioso e alguns mistérios no presente. É uma mulher ambiciosa e determinada, que não mede esforços para conseguir o que quer, e o que quer não é pouco. Poderosa intelectualmente, financeiramente e fisicamente, Nora usa os homens com quem se envolve, e até casa, apenas para conseguir mais poder, ou seja, dinheiro. E não comete o erro mais comum e que geralmente põe tudo a perder. Não se apaixona. Nunca. Além de tudo é uma ótima atriz, e os homens são meros espectadores de suas performances. Até que um dia aparece alguém pra vasculhar seu passado e mexer com seus brios.

Uma característica de livros e filmes que prendem a nossa atenção é a presença de muitas cenas de ação. Às vezes o ritmo é vertiginoso, mal acaba uma cena já começa outra, quase não deixando o leitor/espectador respirar. Nesse “Lua de Mel” uma característica importante é justamente o fato de ter poucas cenas de ação. O autor constrói uma história onde o que prende a leitura é a tensão, sempre crescente, os mistérios, a sensação de que alguma coisa vai acontecer a qualquer momento. E acontece. Até o desfecho, que é fora do comum, não é algo esperado. A leitura, como todos já sabem, é ágil, não cansa, é empolgante.

A descrição de lugares no livro é muito rica. Nova York, Nova Jersey, Connecticut, Boston, etc, somos levados a cidades e bairros variados. James Patterson descreve os lugares como se ele próprio os tivesse frequentado, e provavelmente frequentou, pois os conhece muito bem. Na internet hoje em dia temos sites e programas que nos permitem conhecer lugares, cidades em detalhes sem precisar sair de casa. James Patterson nos dá uma descrição detalhada de lugares que é típico de quem já esteve no local ou já conversou com quem esteve. E principalmente Nora Sinclair vai a lugares exclusivos e requintados. São restaurantes, bares, galerias, lojas que nos fazem perceber o gosto refinado de Nora. Mas também há lugares mais simples. É quase como um guia turístico.

Nas obras de James Patterson as mulheres tem tido uma importância muito grande. São inteligentes, determinadas, sabem muito bem o que querem e geralmente tem o controle da situação. Na série “Alex Cross” temos Bree, que de namorada virou a esposa de Alex Cross e é detetive como ele. Na casa deles ela é a segunda no comando, a primeira é Nana Mama, a avó de Alex que, no auge de seus 80 anos ainda dita as regras, e todos a levam muito a sério e respeitam suas opiniões. No livro “Ameaça Mortal”, já resenhado neste blog, temos um casal de terroristas onde o cérebro da operação é a mulher, é ela quem toma as decisões enquanto o marido apenas obedece, quando necessário ela se torna um verdadeiro “Jack Bauer”, enfim uma personagem forte e determinada. Por fim a série “Clube das Mulheres Contra o Crime”, com a tenente Lindsay Boxer no comando de várias investigações criminais. Em “Lua de Mel” temos, além de Nora Sinclair, outras personagens femininas que tem uma grande importância na trama, no final das contas os homens são meros coadjuvantes em uma história dominada pelas mulheres. O livro, apesar do título açucarado é muito vibrante e envolvente. Uma ótima diversão.

http://ilusoesnoturnas.blogspot.com.br/2013/03/resenha-lua-de-mel-james-patterson.html
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Rafa 19/03/2013

Resenha - Lua de Mel - James Patterson e Howard Roughan
Em se tratando de romance policial, "Lua de Mel" foi uma leitura maravilhosa. Não costumo ler esse tipo de livro, mas quando pego para ler algo do gênero sei que vou gostar, Patterson juntamente com Roughan não deixou a desejar.

Nora Sinclair é uma mulher linda, ela costuma matar os maridos milionários para ficar rica e cada vez mais linda do que já é. John O’Hara é contratado para investigar o caso. Nesse ínterim também temos O Turista, um personagem extra que fechará a história muito bem.

Eu adorei o livro, é claro que eu esperava mais, muito mais, ainda mais falando de James Patterson, considerado o fera dos livros policiais, o que eu queria mesmo era ser mais do que surpreendido, mesmo assim achei bom, com bons personagens, uma maravilhosa narrativa, você consegue visualizar bem o cenário, temos também muitos diálogos bem eloquentes. Quando digo eloquente é que quando um personagem fala, já sei de quem se trata, já que a história entrelaça três pontos de vista parelelos.

Lua de Mel não é pra ser lido de forma rápida, até porque percebi que os autores tem a façanha de jogar uma informação no meio de uma confusão de palavras e não deixar o leitor se lembrar, fazendo-o quebrar a cabeça. Achei formidável isso, mas tive que ficar voltando umas páginas para não me perder no final.

Em suma, o livro em si faz bem seu papel, ele é um romance policial e muito bem escrito, mas o que faltou mesmo é um toque a mais de Patterson. Agora, se você adora esse tipo de livro, já leu algo de Patterson e quer mais, não tem nada a perder, então se joga! Recomendo pra todos lerem para tirarem suas próprias conclusões. Eu li e não me arrependo.
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silviacrika 07/03/2013

Interessante
A verdadeira viúva negra.
Pena q a história perdeu a força do meio pro fim...e sinceramente tem algumas coisas que não entendi.
Mas adorei o final.
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Ale 04/03/2013

Blog Introducing you a Book
"Até que a morte os separe".

Nora Sinclair é uma mulher que chama a atenção de todos. Linda, super bem conceituada como designer de interiores, rica e sexy. Porém, sua vida toma um rumo totalmente inesperado após a morte de seu - quase - segundo marido. Causa: parada cardíaca. Por ser as mesmas circunstâncias que levou à morte o primeiro marido de Nora, isso desperta a atenção do FBI, e é aí que entra em ação o agente John O'Hara.

Desde o início, o livro deixa claro quais são as intenções de cada personagem, indicando quem é o mocinho, vilão e herói. O leitor acompanha mais a trajetória de toda a investigação e dos percalços que eventualmente surgem na história. Ou seja, não há grandes surpresas. O agente John O'Hara, para solucionar o caso ao qual foi submetido, acaba por se passar por um corretor de seguros e, desse modo, tenta se aproximar mais de Nora. Mas como nada é um "mar de flores", as coisas não saem como previsto...

"Liguei para Susan logo depois de voltar para o carro. Meus dois encontros iniciais com Nora mereciam um relatório para a chefe.
- Ela é tão bonita pessoalmente quanto nas fotos?
- Essa é a primeira coisa que você quer saber?
- É claro - respondeu Susan. - Ela não pode estar fazendo o que deve estar fazendo se não for linda. E então, como ela é?
- Tem alguma forma de responder a essa sua pergunta e ainda parecer profissional?
- Sim. Chama-se honestidade.
- Então: Nora Sinclair é uma mulher muito atraente. Estonteante não seria exagerado." (pg. 68)

Leia mais: http://www.introducingyouabook.com/2013/03/lua-de-mel-de-james-patterson-e-howard.html
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Roberta 03/03/2013

Resenha | Lua de Mel
para ler no blog: http://artbooks.blogspot.com.br/2013/03/resenha-lua-de-mel.html

Título: Lua de Mel
Autor: James Patterson & Howard Roughan
Editora: Arqueiro
Número de Páginas: 224
Ano: 2013
Resenha:

Nora Sinclair é uma mulher linda e bem sucedida, além de rica. Só que um mal a persegue: Todos os homens com quem ela se envolve acabam morrendo... e sempre de parada cardíaca.
Após a morte de seu noivo, Connor Brown, o FBI entra em ação e o agente John O'Hara juntamente com Susan elaboram uma ação para desmascararem Nora, que é a principal suspeita por trás dessas misteriosas mortes.

Mas como fazer para que John O'Hara entre na vida de Nora para tentar conseguir provas de que ela é a culpada?
Ele arranja uma nova identidade: Craig Reynolds, um charmoso corretor de seguros.

Craig vem com uma notícia ótima para Nora: Connor havia feito um seguro de vida que a única beneficiária seria a própria Nora e o valor? 1 milhão e 900 mil.
Nora tinha que confiar em Craig de qualquer maneira, então por isso, uma ação inteira por trás da identidade de Craig foi montada, desde uma empresa de apólices de seguro falsa, até um cartão de identificação com o nome dele.

Mas é claro que O'Hara não estava esperando pelo mais improvável: Nora era uma mulher muito sedutora.

A partir daí a estória se desenrola de maneira excelente. Todas as partes vão se encaixando e tiveram momentos onde eu fiquei de boca aberta.

O único livro que eu tinha lido de James Patterson foi "O Diário de Suzana para Nicolas" e o achei incrível, mas eu nunca havia lido um suspense dele e vou dizer que gostei demais.
O livro é um Page Turner, onde as páginas se viram sozinhas mesmo, pois li o livro rapidinho sem problema algum e vou dizer que o livro vai ficando cada vez melhor com o passar das páginas, viu?

Super recomendo.
E pelo que eu fiquei sabendo, é uma série chamada FBI Agent John O'hara então vem continuação por aí. E vou dizer que adorarei encontrar com o agente O'Hara por aí novamente.
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Elis 28/02/2013

Logo no início descobrimos quem é o vilão da história e o que nos faz prosseguir é a curiosidade em saber se o bom samaritano vai pega-lo. Claro que para um livro de James, não temos um simples vilão, mas sim uma ardilosa pessoa que sabe enganar perfeitamente seu oponente com sua sedução.

Nora é uma viúva que causa dúvidas no departamento de investigação e O'Hara é designado para plantar um disfarce e descobrir a verdade. Não pense que lhes revelei o livro, pois nem cheguei perto de lhes contar tudo que uma mulher pode causar. Nem o outro caso que o investigador tenta desvendar. E o pior é que se um dos dois for descoberto tudo pode estar perdido. No voar das páginas notamos que tudo é bem previsível e por Patterson ser um mestre no suspense, sentimos muita a falta dessas pitadas no textos, claro que ele não decepciona, mas também não surpreende.

No entanto não tenho como negar que li rapidamente o livro, por ficar me perguntando quem seria o mais esperto. Leiam e tirem suas próprias conclusões , pois é uma leitura boa, rápida e que prende o leitor.

Sim, não posso parar aqui sem dizer que a teia que o James sempre me proporcionou para eu ficar espantada ao final, não teve seu efeito. Mas sou fã de seus enredos. Quando leio o título e noto que ele não escreveu sozinho, me pergunto qual foram as partes que foram dele e quais foram de Howard, ou se escreveram juntamente. Não sei se terei esse esclarecimento, mas muitos leitores devem ter.

Beijokas Elis!!
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Poly 26/02/2013

Assim que vi a sinopse desse livro decidi que tinha que ler. Minha felicidade foi enorme ao começar a ler e perceber que era impossível interromper a leitura.
O livro é dividido em partes com títulos (Casais perfeitos, O corretor de seguros, etc) e em capítulos.
Os capítulos são bem curtinhos, o que para quem, como eu, tem TOC de só termminar de ler quando chega ao fim de um capítulo é ótimo.
Apesar dos capítulos continuarem na mesma página em que o outro terminou, as partes são bem divididas, com o título centralizado em uma página própria.
Desde o início já sabemos quem é a assassina, mas há algum elemento que nos deixa presos a leitura e curiosos com o final.

“O fato era qye Nora adorava estar com Connor e com Jeffrey em igual medida, o que tornaava sua decisão ainda mais difícil.
Qual dos dois iria matar?
P. 28

O agente John O’Hara é ótimo, ele tem um excelente humor sarcástico, o que deixava a leitura das partes em que aparecia bem divertidas.

“Ainda não conseguia dizer se as lágrimas de Nora eram sinceras ou falsas, mas de uma coisa eu tinha certeza: ela havia começado a desprezar John O’Hara. E quanto mais ela o odiasse, mais eu conquistaria a sua confiança.
P. 98

Apesar do James Patterson ser bem famoso no gênero suspense, esse foi o primeiro livro desse gênero que li do autor. Li O diário de Suzana para Nicolas e gostei muito, mas agora que li a especialidade dele gostei mais ainda. Leitura recomendada.
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