O Livro do Amanhã

O Livro do Amanhã Cecelia Ahern




Resenhas - O Livro do Amanhã


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TAYNA181 21/02/2021

O livro do amanhã
Tamara Goodwin sempre teve tudo o que quis e nunca precisou pensar no amanhã. Contudo, de repente, seu mundo vira de cabeça para baixo e ela precisa trocar sua confortávelvida da metrópole por uma cidadezinha do interior. Assim, Tamara logo se sente solitária e louca para voltar para casa. 
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Kéziah Raiol 25/07/2013

Em “O livro do amanhã” conhecemos a historia de Tamara, uma garota mimada, egoísta, egocêntrica, brigona e que não respeita os pais. Mas depois de virar algumas páginas começamos a entender que talvez a Tamara esteja apenas tentando chamar atenção de seus pais, que até então não são exemplos de pais presentes. Mas confesso que no começo do livro eu queria simplesmente matá-la, não agüentava mais ler uma página, pensei até em abandonar o livro por causa da protagonista. Com apenas 16 anos, Tamara faz coisas que até Deus duvida.
Ela tinha a vida que muitos sonham: dinheiro, poder, conforto, porém nunca deu valor ao que possuía, até que em um determinado momento sua vida vira de cabeça pra baixo quando após uma briga muito séria onde tinha dito não querer nunca mais ver seu pai. Acaba o encontrando morto no chão do escritório.
E agora? Com o pai morto, toda sua fortaleza fútil havia se quebrado, sem ter o que fazer, Tamara e sua mãe – uma mulher completamente desequilibrada psicologicamente – partem para morar de casa de seus tios, Rosaleen e Arthur, onde são acolhidos da melhor forma possível.
O que mais me chamou a atenção no livro, foi a personagem Rosaleen, suas atitudes são tão estranhas que no decorrer da leitura acabamos parando e pensando: Por que? E essa pergunta é fabulosamente respondida no final do livro.
Apesar de ter uma narrativa interessante e um final surpreendente, ainda assim o livro não conseguiu me prender da forma que eu queria. O começo do livro é muito maçante, e demora demais para as coisas começarem a fazer sentido – pelo menos na minha cabeça.
O livro só começa a ficar bom, quando Tamara conhece Marcus, um rapaz de trabalha em uma biblioteca móvel, por assim dizer. Apesar dela nunca ter gostado de ler, a beleza do rapaz é tão envolvente que ela acaba escolhendo um livro para ler. Apenas um a chamou atenção... Um livro trancado por um pequeno cadeado, sem nome e sem autor. Após abrir o livro Tamara se depara com uma grande surpresa, era um diário.
Ao tentar escrever nesse diário – confiada pois nem era dela – ela percebe que o diário já estava escrito, com sua letra e com a data de amanhã. Então, esse livro começa a contar para Tamara o que irá acontecer no outro dia.
A pegada da Ahern para criar uma história com um diário que conta o futuro foi muito boa, mas o começo deixou há desejar um pouco. Tanto que por um momento eu simplesmente cogitei a hipótese de abandoná-lo.
De qualquer forma, é um bom livro.
Viviane 25/07/2013minha estante
Mas que bela resenha Kéziah. Você falou tudo, inclusive no fim, quando disse que a autora deixou a desejar. Eu achei que minha leitura foi vagarosa até mais ou menos 60% do livro, depois que me prendi mais e as coisas fluíram.
Também indico o livro, pra ler num fim de semana despretensioso.
Beijos


Marcelle 25/07/2013minha estante
Que bom que, no fim de tudo, é um bom livro, em um conjunto. Acho a ideia da autora bem interessante. Muito boa resenha!


Michelle Ladisl 25/07/2013minha estante
Olá querida, gostei muito da sua resenha! Fiquei super interessada no livro!
Beijinhos




Nati 31/12/2020

O início desse livro é muito chato e arrastado, cheia de descrições e narrações sem emoções. Pensei até em desistir da leitura, mas persisti. Lá pela página 130, a história começou a ficar boa de verdade. O enredo se mostrou muito intrigante e o final não foi minimamente o que eu esperava, o que fez com que, no final, eu gostasse da história.
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Wendell 06/04/2013

O Livro do Amanhã
"Dizem que uma história perde algo cada vez que é contada. Se assim for, esta nada perdeu, pois a contarei pela primeira vez"

Tamara Goodwin sempre foi uma daquelas adolescentes inconsequentes que têm tudo o que quer, e ainda assim não dá valor para nada e faz escândalos por coisas bobas. Infelizmente, para que a garota mudasse sua forma de pensar e agir, algo ruim teve que acontecer, Tamara perde o pai e após o enterro sua mãe descobre que elas estão completamente falidas, mas tão falidas que foram obrigadas a vender todos os bens e ainda tiveram a casa tomada pelo governo.

Sem ter qualquer outra opção, Tamara e sua mãe vão morar literalmente no meio do nada, na casa do tio Arthur, que quase não fala, e tia Rosaleen, que parece recriminar tudo que Tamara faz ou fala. Agora, tem como imaginar uma patricinha, acostumada com tudo que há de bom e caro, morando em uma guarita reformada ao lado de um castelo em ruínas?

"Sei agora - agora que não fazemos mais parte do mundo em que antes vivíamos - que não éramos pessoas muito boas. Acho que, em algum lugar sob a impassível superfície de minha mãe, ela também sabe. Não éramos pessoas más, apenas não éramos pessoas boas. Nada oferecíamos a qualquer pessoa no mundo, mas recebíamos um tremendo quinhão. Não merecíamos isso, contudo."

Quando Tamara finalmente deixa a frescura de lado e se torna mais receptiva ao seu novo estilo de vida, conhece pessoas maravilhosas, que a ajudam a decifrar mistérios como os segredos de sua tia Rosaleen e também sobre o diário que achara na biblioteca da cidade, um diário totalmente em branco, que, ao longo dos dias, se preenche sozinho com coisas que ainda irão acontecer na vida da personagem. O que você faria se possuísse em suas mãos qualquer coisa que descrevesse como será o seu amanha?

"Acho que a maioria das pessoas entra nas livrarias sem a menor ideia do que comprar. De algum modo, os livros ficam ali, quase que por magia, desejosos que as pessoas os escolham. A pessoa certa para o livro certo. Parece que já sabem de qual vida precisam fazer parte, em qual delas podem fazer diferença ou podem ensinar uma lição, pôr um sorriso no rosto no momento preciso. Penso em livros de forma muito diferente agora"

Esse é o primeiro livro da Cecelia que eu realmente leio, tentei ler P.S. Eu Te Amo há muito tempo atrás e ele simplesmente não funcionou para mim, e olha que o filme P.S. Eu Te Amo é o meu filme preferido desde seu lançamento em 2007. Agora, lendo O Livro do Amanhã, eu me dei conta de que não foi com o livro em si que eu não me dei bem, e sim com a narrativa.

Não que seja uma narrativa difícil, o livro é narrado em primeira pessoa, porém Tamara não narra algo que está acontecendo em sua vida, e sim algo que já aconteceu. Diversas partes da história, basicamente todo o início, se tornam monótonas com tantas divagações sem sentido da personagem. Não sei se eu que o li em um momento não muito bom, enquanto estou viciado em chick-lits cômicos e diretos, mas as primeiras páginas se tornaram realmente maçantes.

Felizmente isso ocorreu só até chegar à página 100, quando Tamara deixa de divagações e lamentações sobre seus problemas e a história realmente começa, o livro consegue te prender muito, a partir daí a personagem até que ficou mais suportável também.

Mesmo com a grande reviravolta e melhoria na história, o livro está longe de ser um dos meus preferidos, já que, livro digno de favoritismo é aquele que consegue te prender desde o momento em que você le a sinopse.

Em breve promoção do livro no blog: http://whathethinks.com.br
Ana@anapwatrin 20/10/2013minha estante
Parece ser um motivo bem pequeno pra você ter dado uma nota um pouco acima de ruim. Faz parecer que o livro é ruim pra quem não ler a resenha. Tá bem contraditório o comentário e a nota.


Silvia 31/05/2014minha estante
Livros são como músicas, agrada uns e desagrada outros. Eu particularmente gostei muito do livro e recomendo ;)




Rafa 04/04/2013

O Livro do Amanhã - Cecilia Ahern (meio chato no início, surpreendente no fim)
Finalmente, não?
Após três (ou seriam quatro?) dias de leitura, aqui estou para falar um pouco sobre O Livro do Amanhã.

Narrado em primeira pessoa, conta a história de uma adolescente de 16 anos que não dava o menor valor à sua vida perfeita. Até perder tudo. Inclusive o pai.
Tamara é uma garota insuportável. Talvez sejam palavras um pouco pesadas demais, mas ela realmente é um poço de futilidade. Bem, isso vai se alterando com os acontecimentos, mas que ela é, em um início prolongado, uma pessoa bem desagradável, aah ela é.

Achei a introdução um pouco longa demais, digo, nas primeiras páginas (ousaria dizer nas 100 primeiras) a história parece não progredir. Os textos são, basicamente, lembranças de Tamara sobre sua ex-vida maravilhosa. Explicações de como tudo aconteceu, justificativas e mais justificativas...
Confesso que nesta parte, me decepcionei. Havia criado uma imagem bem diferente de como seria a leitura, devido, acredito, ao marketing estrondoso que fizeram em cima dela. Mesmo depois que a menina encontra o livro (que é, na verdade, um diário), achei meio parado, sem muita evolução.

De qualquer forma, lá para a página 200 as coisas começam a ficar mais interessantes. Fatos mais aventurosos e questões para serem respondidas começam a entreter mais.
Até que a coisa chega em um ponto onde não existem mais motivos para desgostar da obra.
Houve inclusive uma confusão, dúvidas diria, sobre minha real opinião. É como se eu não tivesse gostado da primeira parte do livro, e adorado a segunda. Na verdade, foi exatamente isso.

Como já disse anteriormente, acredito que estava esperando uma coisa... e veio outra bem diferente.
Talvez pela sinopse, e pelo Book Trailer tenha se pré-criado uma história de muita aventura e magia, o que não foi como realmente a vi.
Digamos que o Livro Mágico não tenha tido um papel tão grande como eu imaginava, é óbvio que ele teve um papel importante, sem ele não haveria história, mas às vezes ele é deixado de lado pelos conflitos familiares que Tamara está enfrentando.

Isso, seria exatamente assim que eu o descreveria: uma conspiração familiar.
Por trás de toda a história bonitinha do surgimento da jovem, existe muuuuuuuuita coisa. Foi aí, acredito, que o diário tenha ficado em segundo plano.
No fim do livro você descobre que não se tratava apenas de uma garota (que não está mais tão insuportável) que encontra um livro que conta o amanha e blá, blá, blá...

Nos cantos inexplorados e entrelinhas quase imperceptíveis, existe um mistério... Um segredo e tanto. Eu, em particular, não imaginava que haveria algo tão... Tão... Bem pensado. Essa é a expressão.

O Livro do Amanhã tem um pouco de romance (que você acha que vai para um lado, aí ele dá meia volta e foge do seu ângulo de percepção).
Tem comédia (não de dar gargalhada, mas é engraçado às vezes entender o que Tamara tem na cabeça, coitadinha)
É triste? Se você for uma pessoa muito emotiva (muito mesmo), ele pode até ser.

Resumindo, gostei.
Ele me surpreendeu. A magia dele, na verdade, é inexplicável.
Ps.: Se alguém tiver a mesma opinião que a minha quando começar a ler, e não estiver nada motivado a continuar, uma sugestão, continue. E espere.

Nota da capa:
Achei linda, a contra-capa então, maravilhosa. Só que Tamara Goodwin não é loira (cabelo castanho) e o diário não é escrito (é assim que se revela o amanhã) com essa letrinha de computador, aqui. É caligrafia.

Então é isso.
O texto ficou meio grande, né? Podia ter resumido mais...
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stsluciano 24/05/2013

Finalmente Cecelia Ahern me conquista!
Se eu tivesse entendido o fantástico presente na obra da autora Cecelia Ahern, provavelmente teria aceitado com muito mais facilidade a intervenção da “Vida” de Lucy em “A Vez da Minha Vida”. Uma das coisas que reclamei foi da estranheza do fato – a vida de alguém intervindo na vida desta pessoa – e de como ficava difícil seguir com a narrativa sem imaginar o quão impossível aquilo era.

FAN-TÁS-TI-CO. Uma palavra que, se eu a absorvesse de modo mais completo e a ligasse ao ideário da autora, teria me dado uma experiência de leitura bem mais agradável. Mas é sempre tempo, e com o “O Livro do Amanhã” tive uma das melhores leituras do ano.

Tamara Goodwin crescera em meio ao luxo, tendo tudo o que quisesse e sendo, como é natural com pessoas que tem tudo muito fácil – ou com o estereótipo que se tem como delas – é irritante, ingrata, e age de forma a punir os pais por algo que ela mesma não sabe bem o que é. Até que eles vão à falência, seu pai morre, e ela tem de dizer um grande “Olá” para uma nova vida, morando no campo, em uma guarita próxima a um castelo destruído, e, o pior, de favor com seus tios.

Por ser adolescente, falida e revoltada, Tamara me conquistou com uma facilidade bem maior que Lucy, a namorada abandonada do livro anterior. A adolescência é um terreno fértil para rebeldia, agressividade e afins, que podem ser muito bem exploradas pelos autores de ficção, e, no caso de Cecelia Ahern, ela consegue acrescentar à mistura um sarcasmo ferino que é genial, dando a Tamara uma necessidade de tornar as situações mais simples desconfortáveis que me ganhou completamente.

O livro é narrado em primeira pessoa, com Tamara contando o que acontecera com seu pai e como acabara, com uma mãe num torpor bastante compreensível, indo morar com os tios, personagens estranhos com os quais mantivera, durante toda a vida, pouca relação que não esporádicas visitas. Sua tia Rosaleen, é uma mulher com mania de arrumação e limpeza que adora ter alguém de quem cuidar, que necessite constantemente de seus esforços, como se ela se alimentasse disso, já Arthur, seu marido, é a passividade em pessoa.

Eles se esforçam por tronarem a estadia de Tamara e sua mãe confortável, e até mesmo a superproteção e total falta de espaço que Rosaleen confere à Tamara me comoveram, por eu imaginar – como a personagem conjectura à certa altura – que ela apenas não sabe como se comportar por nunca ter sido mãe, ficando numa posição difícil agora que a mãe de Tamara não tem condições de zelar pela filha, cabendo isso à ela, que não tem experiência alguma no assunto. Se é para pecar, que se peque pelo excesso.

O cenário é bastante estereotipado mas não destoa do que se imagina dos arredores das grandes casas rurais do norte da Inglaterra: campos imensos, vilarejos nos arredores e prédios depredados onde antes viveram com conforto a mesma família por dezenas de gerações, até terem de partir por falta de dinheiro para manter o lugar. Tamara explora o lugar, visita o castelo, e conhece personagens inesquecíveis, como Marcus, Wesely e Ignatius. Não vou falar sobre nenhum deles, é interessante descobrir junto com ela quem eles são, só posso dizer que através de um deles cairá nas mãos dela o tal livro, que lhe conta, misteriosamente, o que acontecerá no dia seguinte.

O que uma pessoa faria se soubesse, de uma forma ou de outra, o que aconteceria no amanhã? Bom, sabendo do ontem, Jasão, um dos tripulantes da Operação Cavalo de Troia, série de grande sucesso do autor JJ Benítez, partira rumo ao passado a fim de documentar os últimos dias de Jesus de Nazaré e ficara surpreso ao ser reconhecido e amavelmente cumprimentado pelo Rabi da Galileia, que nunca o havia visto – numa das passagens do livro que mais me emocionam, tenho de resenhá-lo um dia – ; já na série Early Edition, um sujeito recebia em casa, trazido por um gato, se não me falha à memória, um jornal contendo as principais notícias do dia seguinte, cabendo a ele tentar evitar as maiores tragédias, o que não se dava sem um tanto de sofrimento. Ambos os casos mostram que, mesmo conhecendo a História, nada acontece dentro de trilhos pré-estabelecidos, e tudo é mutável. Claro que aqui me atenho ao campo da ficção, mas é bom conjecturar com o que de melhor a ficção já me proporcionou.

Mas o que se faria? Tamara, sabendo que o livro lhe mostra o que acontecerá no dia seguinte – e após se recuperar do bastante compreensível susto que toma ao ter o livro em mãos pela primeira vez – decide tentar adaptar o que ali lê da melhor forma possível, mantendo o que se mostrara certo e tentando alterar o que não fora tão bom assim, numa tentativa de compreender o que se passa ao seu redor e, com isso auxiliar sua mãe.

É agradável ver o crescimento de Tamara como pessoa, a forma como ela vai se tornando alguém mais responsável enquanto repensa suas ações com sua família, sem, no entanto, perder por completo aquilo que desde o começo é sua marca registrada: sua língua ferina e o gênio forte. Me surpreendi com a forma como a autora balanceou tudo isso, conseguindo manter colado um enredo que – apesar de fantástico – vai ganhando bem-vindos contornos misteriosos conforme se avança na narrativa, e mostrando à personagens saídas enquanto ela se vê tão presa em si mesma.

Pra finalizar, Cecelia me conquistou de vez com este livro, ela se supera em todos os sentidos com relação ao “A Vez da Minha Vida”. Aqui temos uma autora que sabe os caminhos que sua própria obra tem que seguir, mesmo que tortuosos, se emparelhando com uma coleção de personagens inesquecíveis – para o bem e para o mal – e segredos tão bem pensados que de forma alguma a primeira metade do livro nos faria supor.

Com o “O Livro do Amanhã” ela conquista de vez minha admiração.

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/05/o-livro-do-amanha-resenha-129.html
Tânia Regina 31/05/2013minha estante
Esse era o tema da minha redação no vestibular há muitos anos é claro, pois já sou formada. Tinha que escrever sobre o amanhã, como se fosse hoje.


Gabi l Vai um spoiler aí? 03/06/2013minha estante
"com o ?O Livro do Amanhã? tive uma das melhores leituras do ano." me convenceu totalmente, amei sua opinião sobre o livro e tudo o que você fala. Me interessei muito por ele e quero lê-lo.


Camila 05/06/2013minha estante
a resenha é meio grandinha, mas queria muito saber sobre o livro e resolvi ler, haha, adorei! estou louca pra ler *-*


Beth 13/06/2013minha estante
Muito linda sua resenha.Fala muito bem do livro,um dos melhores que já li.É por esse motivo que adoro a Cecelia. Beijos.


Saleitura 05/07/2013minha estante
Depois de ler PS Eu te amo e A Vez da minha vida a autora Cecelia Ahern já é uma das minhas preferidas e vejo que no Livro do Amanhã ela mais uma vez vai nos surpreender. Imagino o que não deve acontecer coma a família acostumada com uma vida farta e depois com a falência toda a mudança que sofrem não só material como emocional. A pessoa amadurece, cresce como gente e isso é natural e bom para dar valor as pequenas coisas da vida.
Muito boa a resenha como sempre!




Diane 06/09/2014

Não passei nem do primeiro capítulo
Corre
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Nan 28/01/2017

Não julgue a autora por este livro
Este é um livro meio antigo que já estava há algum tempo na minha estante. Eu ganhei há uns cinco anos e a sinopse dele até que me chamou atenção, então eu sinceramente não sei dizer o porquê de eu ter demorado tanto para iniciar a leitura dele.

O Livro do Amanhã foi escrito por Cecelia Ahern, a autora dos best-sellers P.S. Eu te Amo e Simplesmente Acontece. Do primeiro nem vou dizer nada, porque só vi o filme e faz tanto tempo que mal me lembro. Mas sobre o Simplesmente, eu preciso dizer que achei o livro e a adaptação lindíssimos!! É lógico que muita coisa teve que ser alterada, se não a gente ia ficar alguns dias no cinema, não horas, mas isso não diminuiu em nada o filme, que conseguiu encantar tanto quanto seu original.

Para quem não conhece, Ahern é uma escritora irlandesa e em O Livro do Amanhã, ela nos conta a história de Tamara Goodwill, uma jovem mimada de 16 anos que acaba de perder o pai, e mudar para uma cidade bem pequena. Lá ela encontra um livro antigo, uma espécie de diário, mas quando vai começar a escrever nele, ela percebe algo estranho: as páginas se preenchem sozinhas, e elas contam a história do dia seguinte.

A premissa da história até que é interessante, mas confesso que de cara a personagem principal me desanimou. Tamara é tão mimada e egoísta que chega a ser caricata. Não sei qual foi o intuito da autora, mas as primeiras páginas chegam a ser irritantes, pois aparentemente ela quer se aprofundar na personagem e em suas motivações, mas aí está o problema, a personagem é rasa, não temos no que mergulhar. Isso fez com que a leitura do começo do livro fosse arrastada e desanimadora para mim.

As coisas só foram melhorar um pouquinho quando a menina e sua mãe finalmente chegam à casa dos tios. Porque de cara, Tamara percebe que há algo de errado com aquela casa, com seus tios e até mesmo com o velho castelo abandonado que fica nas redondezas. Esse ar de mistério acaba criando um clima de suspense e é ele que acaba sustentando a leitura. Por vezes, pensei em desistir, mas ficar sem entender o que estava acontecendo me deixaria contrariada.

Outros personagens aparecem com seus próprios mistérios. Destaca-se Jennifer, a mãe da garota, que não consegue superar a morte do marido e acaba mergulhando em uma espécie de depressão. A irmã Ignatius, que obviamente guarda segredos da garota. Marcus, o garoto que cuidava da livraria itinerante onde Tamara encontrou o diário. E por fim, Weseley que acaba virando amigo e confidente da garota e acaba ajudando quando ela finalmente se prontifica a investigar alguma coisa (e demorou, hein??)

Ah, você deve estar se perguntando sobre o livro/diário, certo? Então, eu também fiquei!! Terminei o livro com um ponto de interrogação na cabeça!! Quando eu li a sinopse achei que ele seria o elemento principal do livro, só que esse diário acabou tendo sua importância reduzida a um personagem de apoio daqueles bem ruinzinhos. Ficou meio perdido na história, sem explicação, sem brilho. Uma pena, foi uma boa ideia, porém muito mal aproveitada.

Enfim, achei O Livro do Amanhã uma obra bem mediana, só não digo que foi de todo ruim, porque a escritora soube criar um clima de mistério capaz de segurar os leitores (isso se eles conseguirem chegar até a parte do livro em que ele começa, porque foi difícil, viu??). Confesso que o final foi surpreendente, não sei dizer se de um jeito bom ou ruim, ainda estou tentando decidir. O que eu não gostei foi da quantidade de pontas soltas que foram deixadas, principalmente em se tratando do diário. Pode ser que a intenção da autora tenha sido essa, pelo discurso que ela fez no início da história, mas não achei que funcionou.

Conclusão, só indico esse livro para pessoas que tenham muito tempo livre para investir em uma obra que provavelmente vai te deixar frustrado e sem muitas respostas no final. Caso contrário, eu sugiro que você leia Simplesmente Acontece, nem parece que foi escrito pela mesma pessoa!!

site: https://pordentrodashistorias.wordpress.com/2017/01/28/resenha-o-livro-do-aman/
Lays.Ordani 18/03/2017minha estante
Estou lendo agora, com a mesma impressão...




Jany 09/02/2022

Bom livro.
Leitura bem arrastada, não me prendeu no começo, li bem empurrada a história e no final quando achei que iria desenrolar, o livro acaba. Muito detalhes que não prende a atenção. Mas é um bom livro.
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Danielle535 24/02/2022

PLOT DE CENTAVOS
80% do livro eu estava com raiva da protagonista super arrogante e imprevisível, só sabia atazanar a vida dos outros acabava com a paz de todos os moradores. Tudo isso pra no final acontecer algo tão surpreendente que você sente até dó dela porque a paranóia era de fato até um pouco certa. Enfim não recomendo tem narrativas melhores por aí e bom ressaltar que ele não serve romance nenhum e o suspense é uma porre

** Obs comprei esse livro a muito tempo e deixei largado na estante, decidi ler agora e o destino dele vai ser o sebo depois disso
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Carolina 02/06/2013

Ótimo
Não vou negar, pensei em abandonar este livro várias vezes. A leitura no início é lenta e às vezes cansativa. Mas ao decorrer das páginas, a estória foi melhorando e se tornando bem mais interessante.

As reviravoltas começam a surgir nas últimas páginas. Tudo começou a fazer sentido e o que era definitivo, deixou de ser.

Uma boa estória com um ótimo final. Recomendo!
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Ceallach 24/07/2020

Resenha
O livro é contada em primeira pessoa por Tamara, uma adolescente rica de 16 anos. Ela perde tudo depois do suicídio de seu pai, fazendo ela e sua mãe irem morar aos arredores de Dublin, com seus tios, Arthur e Rosaleen.

Tamara se vê obrigada a se adaptar a sua nova realidade, sem o luxo com o qual estava acostumada. E é no meio disso que conhece Marcus, dono de uma biblioteca itinerante que empresta livros, procurando algo para ler acaba encontrando um diário trancado com cadeado, e instigada pela sua curiosidade, pede ajuda a irmã Ignatius, uma freira, para abri-lá. Mas fica decepcionada ao ver que está em branco, até que percebe que o diário começa a ?se escrever?, pois sem a sua interferência, aparece textos com sua letra datados para o dia seguinte, logo descobrindo que o livro prevê o amanhã.

Só que Tamara descobre que apesar de querer muito, não pode mudar o futuro, e virar algumas páginas significa saber que nem tudo que o amanhã reserva será bom.

??????????????????????????

Um dos melhores livros que li, apesar de não ter muitos diálogos (algo que adoro em um livro), ele te prende até a última palavra.

Tamara é uma menina esnobe e arrogante, uma personagem um tanto imatura (podemos relevar por ela ter apenas 16 anos), mas que com o decorrer das páginas, você começa a perceber seu amadurecimento.
O livro trás muitas surpresas e segredos, um acerto de contas com o passado e personagens surpreendentes.
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Jacque 05/04/2021

Apenas no último Sprint da leitura, o livro conseguiu me prender, as peças foram se encaixando, as coisas foram acontecendo e nos deu um fim ok.

Uma pena ter passado mais da metade do livro de forma bem mediana, mas conseguiu compensar com o final.
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Karolina 11/08/2021

Bom
Vamos lá!! Foi uma leitura que não me prendeu, achei muito arrastada, com muitas coisa desnecessárias para a história! Depois da metade comecei a ficar mais interessada, mas confesso que me obriguei a terminar de ler!
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Paula 09/05/2013

Tamara Goodwin é uma adolescente de 16 anos que vive em uma mansão contemporânea de 650 metros quadrados, seis quartos, com piscina, quadra de tênis e uma praia particular em Killiney, na região de Dublin. Seu quarto tinha uma vista panorâmica para a praia, um banheiro completo com chuveiro, banheira Jacuzzi, uma TV de plasma acima da banheira, um armário cheio de bolsas de grife, um computador, um video game e uma cama com dossel. Quando descobriu uma forma de escapar de seu quarto, encontrava-se com seus amigos à noite e ia até uma área da praia particular beber e ficar com os garotos. Tamara costumava passar os verões com seus pais em sua mansão em Marbella, Espanha, o Natal no chalé de Verbier, nos Alpes suíços e a Páscoa no Ritz de Nova York.

Um Mini Cooper conversível pink com seu nome a esperava em seu décimo sétimo aniversário, além de um amigo de seu pai que possuía uma gravadora a esperava cantar e talvez contratá-la.

Mas tudo isso agora não pertencia mais à Tamara. Ela encontrara seu pai morto no chão de seu escritório com um frasco de pílulas ao lado e uma garrafa vazia de uísque na escrivaninha. E suas finanças gozavam de tanta saúde quanto seu pai. O banco já havia decretado a ordem de retomada da posse da casa e de todos os outros bens da família, o que obrigava sua mãe a vender tudo o que tinham para pagar as dívidas que não sabiam existir.

"Quando percebi que papai ia nos deixar passar por tudo aquilo sozinhas - soprar o ar em seu corpo morto, deixar mamãe arranhar o caixão diante de todo mundo e, depois, nos observar destituídas de tudo o que já havíamos possuído -, tive absoluta certeza de que ele se fora para todo o sempre". (p. 12)

Tamara amava o pai, mas sabia que ele não era um homem bom. Raras vezes se falavam e quando conversavam, sempre acabava em briga. Já sua mãe não era uma pessoa muito afetuosa e por esse motivo não costumava receber afeto de mais ninguém. No entanto, Tamara acreditava que isso não significava que ela não se importasse, mesmo tendo sentido isso algumas vezes.

"(...) eu era um pesadelo de filha, grosseira, respondona, esperava que me dessem tudo e, pior ainda, achava que merecia tudo, apenas porque todos que eu conhecia mereciam". (p. 14)

Tamara nunca pensou no amanhã, sempre viveu no aqui e agora. Nunca deu um passo para fora de seu mundinho e, sem saber o por quê, sempre dizia ou fazia coisas com a intenção de magoar a outra pessoa.

Com a morte de seu pai e a linha de suas vidas rompida, Tamara e sua mãe foram morar com Arthur, irmão de sua mãe e Rosaleen, sua mulher, em uma antiga guarita reformada, anexa a um antigo castelo no campo, em um lugar chamado Meath, no meio do nada e com quase ninguém por perto. A moradia media um quarto do tamanho da antiga casa de Tamara, com três quartos, uma sala de estar e cozinha.

Rosaleen sempre está pra lá e pra cá, arrumando e limpando as coisas. Os temas de sua conversa são completamente sem importância: o tempo, a triste notícia de alguém que vive do outro lado do mundo, vizinhos etc. Já Arthur é quieto e reservado, expressando-se através de grunhidos, meneios da cabeça e bufos nasais.

Em frente à ex-guarita em que estava morando, havia um bangalô. Tamara não fazia idéia de quem podia morar lá, mas Rosaleen partia depressa para lá todos os dias com pequenos embrulhos de comida. Há alguns quilômetros podia-se encontrar uma agência de correio e, em frente, uma pequena escola.

A vida de Tamara não estava de maneira alguma do jeito que ela planejara.

"Em vez disso, moro na roça, numa antiga guarita reformada, com três pessoas loucas e as quatro coisas mais próximas de nós são: um bangalô ocupado por gente que nunca vi, uma agência de correio instalada de fato na sala de estar de alguém, uma escola vazia e um castelo em ruínas. Não tem nada a ver com meu estilo de vida". (p. 30)

Ou pelo menos era assim que Tamara pensava...

Torcia para que sua mãe, Jennifer, melhorasse. De início pensava que ela estava agindo como uma boa viúva, mas quando seu comportamento não mudou, perguntava-se o quanto de sua mãe ainda continuava lá. Parecia que aquele fissura que iniciara logo após a morte de seu pai apenas aumentara e logo que as pessoas pararam de olhá-la e retomaram suas vidas, Tamara parecia ser a única a enxergá-la.

Sua mãe não saía do quarto, dormia ou ficava sentada em uma cadeira de balanço, sem se balançar e olhando pela janela que dava para o quintal. Sempre exibia um pequeno sorriso no rosto, mas nunca passava das mesmas breves palavras e suspiros nas conversas.

"- Tem razão, mamãe. Tudo ficará bem. - Minha voz tremeu. Decidi avançar mais um passo. - E veja o elefante branco no quarto, não é lindo?
Mamãe fitou a árvore no jardim, o mesmo sorriso nos lábios pink.
- Sim, é lindo.
- Foi o que imaginei que você acharia". (p. 56)

Rosaleen dizia que Jennifer estava apenas passando por uma fase difícil e que logo melhoraria. Mas Tamara se sentia perdida, achava que a mãe deveria ver um médico. Ocorrera-lhe que os problemas dos Goodwin eram resolvidos assim, na superfície, sem chegar às raízes, ignorando sempre o elefante branco no quarto. Depois daquela conversa com sua mãe, compreendeu que sempre vivera com um grande elefante em cada aposento.

Sem nada para fazer naquele local, acaba passando os dias em casa, até que conhece Marcus que, em um ônibus com livros, vai até cidades que não possuem biblioteca. Como na cidade não existe serviço de ônibus, Tamara fica feliz com o convite de Marcus em levá-la para a cidade, o que acaba por decepcioná-la: a cidade é composta por uma igreja, um cemitério, dois bares, uma lanchonete, um posto de gasolina com uma banca de jornais e uma loja de ferragens.

Apesar da decepção, Tamara conseguiu se divertir viajando ao México com Marcus através de um livro que o rapaz encontrou na seção de viagens e saiu com um livro que logo chamou a sua atenção: grande e encadernado de couro na seção de não ficção. Marrom, grosso, sem nome do autor nem título na lombada. Além disso, o livro tinha as páginas fechadas com uma barrinha dourada, presa à um pequeno cadeado dourado.

Tamara não era do tipo explorador e tudo que envolvia movimento a aborrecia, nada parecia intrigar-lhe a ponto de se aprofundar um pouco e entender melhor, mas ela se sentia tão entendiada... ultimamente pensava muito e falava pouco, coisa que fazia pela primeira vez na vida.

Andando ao redor da propriedade encontrou a autoritária ruína do castelo, com cicatrizes expostas, ferido e coberto do sangue das batalhas. Parada, naquele momento, sentiu-se com suas cicatrizes expostas e no mesmo instante Tamara e o castelo se uniram.

A antiga guarita em que Tamara estava vivendo, protegia a entrada lateral do castelo Kilsaney, nos anos 1700. Gerações haviam passado por lá e os descendentes dos Kilseney continuaram a viver no castelo até a década de 1920, até que um incêndio transformou o local em um lugar inabitável, restando apenas uma pequena seção do prédio, e como não tinham recursos para reerguê-lo, os Kilseney acabaram se mudando na década de 1990. Tamara não sabia quem era o proprietário atual, mas o estado do castelo era deplorável, no entanto, sentia-se atraída pelo local.

Percorrendo mais uma vez as redondezas, encontrou um jardim, um pequeno oásis.

"Não sabia ao certo o que esperar, mas, decididamente, não esperava o que vi. No fim do jardim, a origem da cantoria e a pessoa, que então me encarava como se eu tivesse chegado de outro planeta, vestida no que parecia um macacão espacial branco, a cabeça coberta por um véu branco, nas mãos um par de luvas de borracha e nos pés um par de botas de borracha na altura da panturrilha. Parecia que acabara de descer de uma nave espacial de encontro a um desastre nuclear". (p. 101)

Tudo fez sentido quando Tamara observou o armário de vidros com mel, as dezenas de caixas no jardim murado e o ridículo macacão espacial. Despindo-se das peças, Tamara deparou-se com uma senhora de 70 anos, que logo se apresentou. Tratava-se da irmã Ignatius, uma freira extremamente divertida, com uma risada cantarolada, meiga e clara. A irmã Ignatius percebeu o livro que Tamara carregava e disse que ajudaria a garota a abrir o cadeado com algumas de suas ferramentas.

Mas quando abriram o cadeado, o livro se revelou algo um tanto estranho: não havia escrito nada nele. As páginas creme encadernadas, duplas, pareciam vir de outra época.

"- Páginas brancas à espera de serem preenchidas! - continuou com aquela voz maravilhosa.
- Que emocionante! - Revirei os olhos.
- Mais emocionante que um já preenchido, pois você, sem a menor dúvida, não poderia usá-lo.
- Então, eu poderia lê-lo. Daí se chamar livro - respondi irritada e mais uma vez senti que esse lugar me decepcionava.
- Preferiria que lhe dessem uma vida já vivida também, Tamara? Desse modo você pode relaxar e observá-la. Ou preferiria você mesma vivê-la? - perguntou, com um sorriso nos olhos". (p. 113)

Tamara nunca escrevera um diário, não via utilidade alguma nisso e nem suas amigas. Faziam contato por Twitter e Facebook, postavam suas fotos quando estavam de férias, nas noites fora e ao experimentar vestidos nos provadores. Enviavam mensagens de textos e e-mails umas às outras, acerca de assuntos genéricos divertidos, mas tudo se limitava a informações superficiais. Nada emotivo ou com profundidade. Mas por que não tentar? Apenas não conseguiria escrever em casa, com Rosaleen para lá e para cá, entupido-a de carboidratos.

O castelo seria o local ideal para escrever um diário. Tamara queria que as primeiras palavras escritas significassem realmente algo e quando pensou em um início, abriu o livro. No entanto, seu queixo caiu: a primeira página já havia sido escrita com a sua própria caligrafia. A data remetia ao dia seguinte e não ao atual.

A garota pensou que aquilo fosse uma brincadeira de mau-gosto, mas conforme ia lendo, percebia que apenas sua mãe poderia saber daquelas coisas e sua mãe não saía do quarto. Terminada a leitura, percebeu que só ela mesma poderia ter escrito aquilo. Mas como? Enquanto isso, sentia que era observada naquele castelo em ruínas.

Logo pensou que a irmã Ignatius poderia ter respostas ou estar envolvida com aquilo. Foi ao encontro da freira no dia seguinte e lhe mostrou o diário, contou a freira que escrevera coisas que não poderia saber que iriam acontecer, mas aconteceram.

"- Nossas mentes fazem coisas estranhas às vezes, Tamara. Quando procuramos coisas, ela toma sob sua responsabilidade seguir o próprio rumo. Só nos resta acompanhá-la.
- Mas não estou procurando nada!
- Não?" (p. 146)

Tamara pensou que poderia ser sonâmbula e aquelas anotação não passavam de uma simples escrita ininteligível, inconsequente. Mas o fato era que todo dia Tamara verificava o diário e lá ela encontrava algo escrito sobre o dia de amanhã e, como em um script, tudo acontecia como o diário havia previsto.

Mas Tamara tinha o poder de transformar o que o amanhã lhe reservava, poderia mudá-lo, pelo menos tentar. Mas seria possível mudar completamente o seu destino?

Além disso, Tamara precisa lidar com a estranha relação de Arthur e Rosaleen, o estado de sua mãe, que apenas parece piorar e cavar fundo para descobrir o que se passa naquele pitoresco vilarejo.

O Livro do Amanhã, de Cecelia Ahern (P.S. Eu Te Amo e A Vez da Minha Vida) não me agradou de início, mas só de início mesmo. Logo me vi presa à trama e torcendo, vibrando, além de formar diversas suposições sobre o que aquela cidadezinha poderia estar escondendo ou qual a verdadeira intenção de cada um dos personagens.

Com uma narrativa em primeira pessoa que destaca a voz de uma adolescente sem papas da língua e que sofre todo um processo de amadurecimento, o livro torna-se envolvente e compreende uma história verdadeiramente encantada, onde apresenta um mundo que mistura fantasia e realidade, cheio de risos e lágrimas, aprendizados e superações.

O Livro do Amanhã é lindo, com personagens de personalidades variadas e mistérios que me fizeram não conseguir largar o livro. É um verdadeiro conto de fadas moderno.
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