Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Telma 02/08/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido - Deb Caletti
Essa resenha foi feita por Daiani Pedrobon, para o blog LIVRO COM DIETA

Ruby McQueen (não sei por que, mas eu adooooro esse sobrenome) é aquele tipo de garota dos filmes americanos que fazem de tudo para acertar, mas algo sempre dá errado, e acaba sendo tachada por todos como a desengonçada e conhecida no colégio como A Garota Calada.
Ela mora com a mãe e o irmão mais novo em Nine Mile Falls, a leste de Seatle, e sempre foi uma boa filha, mas sua personalidade começa a mudar assim que conhece Travis Becker, um garoto riquinho, mauricinho, muito bonito, mas que também é muito encrenqueiro.
Durante a leitura é muito fácil perceber a mudança de personalidade de Ruby quando ela está ao lado de Travis, e por incrível que pareça isso ocorre naturalmente para a personagem, ela percebe, mas deixa acontecer!
A “Ruby certinha” não consegue controlar a “Ruby má” quando está acompanhada de Travis, e com isso Ann (mãe de Ruby) tenta ocupá-la para que ela não pense e nem se encontre com Travis, e por mais que ela queira se afastar do bonitinho ela não consegue, existe algo muito forte que sempre a leva para perto dele.
Então sua mãe pede que Ruby participe de um clube de leitura para senhoras em que ela é coordenadora, as “Rainhas Caçarolas”, e conforme os encontros acontecem ela vai se descobrindo, se aventurando, e tomando iniciativas que nem ela mesma acredita que fosse capaz.

Particularmente eu adorei o livro!
A forma como Deb Caletti conta a história vivida por Ruby é muito divertida, e faz com que o leitor fique grudado no livro.

“É o tipo de história que te faz rir, ensina e também te leva a refletir sobre a vida que levamos.”

É certeza que merece 5 estrelas, principalmente depois do que li na página 183: “O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas. Nem mesmo quando você quer.”

resenha feita e livro avaliado por Daiani Pedrobon


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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Daiani.Cris 02/08/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Ruby McQueen (não sei por que, mas eu adooooro esse sobrenome) é aquele tipo de garota dos filmes americanos que fazem de tudo para acertar, mas algo sempre dá errado, e acaba sendo tachada por todos como a desengonçada e conhecida no colégio como A Garota Calada.
Ela mora com a mãe e o irmão mais novo em Nine Mile Falls, a leste de Seatle, e sempre foi uma boa filha, mas sua personalidade começa a mudar assim que conhece Travis Becker, um garoto riquinho, mauricinho, muito bonito, mas que também é muito encrenqueiro.
Durante a leitura é muito fácil perceber a mudança de personalidade de Ruby quando ela está ao lado de Travis, e por incrível que pareça isso ocorre naturalmente para a personagem, ela percebe, mas deixa acontecer!
A “Ruby certinha” não consegue controlar a “Ruby má” quando está acompanhada de Travis, e com isso Ann (mãe de Ruby) tenta ocupá-la para que ela não pense e nem se encontre com Travis, e por mais que ela queira se afastar do bonitinho ela não consegue, existe algo muito forte que sempre a leva para perto dele.
Então sua mãe pede que Ruby participe de um clube de leitura para senhoras em que ela é coordenadora, as “Rainhas Caçarolas”, e conforme os encontros acontecem ela vai se descobrindo, se aventurando, e tomando iniciativas que nem ela mesma acredita que fosse capaz.

Particularmente eu adorei o livro!
A forma como Deb Caletti conta a história vivida por Ruby é muito divertida, e faz com que o leitor fique grudado no livro.

“É o tipo de história que te faz rir, ensina e também te leva a refletir sobre a vida que levamos.”

É certeza que merece 5 estrelas, principalmente depois do que li na página 183: “O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas. Nem mesmo quando você quer.”
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Lisse 01/08/2013

Somos todos um volume nas prateleiras
Esse livro foi tão contraditório que dá muito vontade de rir só de lembrar. Comecei muito bem, achando graça da Ruby e do seu jeito espontâneo de levar a vida, mas em alguns momentos depois achei o livro tão diferente do que esperava que foi estranho. Esperava que Ruby fosse mudar muito por ter encontrado o amor, aquela coisa tórrida de "me deixa mãe porque eu o amo" ou se tornar uma rebelde, ou qualquer outra breguice nesse nível.

A nossa protagonista de tem uma forma diferente de ver o mundo, é divertida e irônica. Ela é diferente e foi isso que mais gostei nela. Mas aí quando parece o Travis, a achei sem cérebro como se fosse uma daquelas garotas que não pode ver um carinha bonito que corre pra ele e esquece que tem uma vida. Tudo é muito sem nexo, não teve nenhum sentido em como ela foi parar na garupa da moto dele e inexplicavelmente estava apaixonada. Simples assim.

Ruby é como a mãe: insegura, e isso partiu meu coração porque esperava mais dela. Eu não queria de forma nenhuma que ela se tornasse como a mãe, que aguarda até hoje um homem que nunca será seu, e que muito menos quer estar com ela. É muito interessante como as pessoas se colocam em cada situação! E em casos assim, eu passei a diferenciar o que é insegurança nas protagonistas e o que é burrice. E com a Ruby, foi um caso clássico de burrice mesmo. Mas calma, o livro compensa de muitas formas.

Quote: "De noite, minha mãe já havia perdoado meu pai. Pensei em quantas vezes perdoamos só porque não queremos lidar com a perda, mesmo que a pessoa não mereça perdão."


Às vezes em que sentir vontade de bater na Ruby por ela estar atrás de um cara tão idiota como Travis não foram poucas, mas vê-la cair na real e tentar (vez após vez) fugir dele também foi bonito. E todo o meu nervosismo por essa situação foi em muito aliviada com outras partes lindas desse livro.

Quote: "Era mesmo uma batalha estranha e poderosa. Meus pensamentos se dirigiam para Travis de um modo descontrolado, como um viciado em chocolate ou em bebida. Era uma compulsão. Pensava que eu estava apaixonada por ele. Mas eu nem ao menos gostava dele . Detestava o que ele tinha feito, mas queria ver aquele cabelo loiro de novo. Era como se ele tivesse tomado conta do meu corpo, um visitante malquisto trazendo ansiedade, intriga e miséria."

As Rainhas das Caçarolas é um Clube do Livro perfeito! Pessoas que veem suas vidas entrelaçadas e se sentem importantes por estarem compartilhando o que de mais importante existe: suas próprias vidas e experiências. Miz June, Harold, Randy, Peach, Anna Bee são pessoas maravilhas e quis passar mais tempo na companhia deles. Que fofos!

Quote: "Pessoas que costumam seguir regras são aquelas que sonham, em segredo, quebrá-las."


Deb Caletti escolheu uma forma muito bonita de contar uma linda história cheia de surpresas. E me ensinou muitas coisas boas:

1) Eu entendi porque gosto de caras com motos. Não é o cara em si, é A MOTO! rs
2) Me senti muito especial por já estar fazendo parte de um clube do livro. Não preciso ter um, só preciso ser parte desse mundo literário.
3) Mães também podem se sentir perdidas e precisar encontrar um novo caminho a trilhar.
4) Eu preciso listar "pular de Bung Jump" na minha lista de coisas a fazer antes de morrer.
5) E que fazer pra fazer uma Road Trip eu não preciso ser jovem; quando tiver vontade de fazer é fazer e pronto.
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Vanessa Sueroz 25/07/2013

Neste livro iremos conhecer Ruby uma jovem conhecia como ‘a garota certinha’, ‘a garota calada’, inocente, faz de tudo para seguir as regras e ser aceita na sociedade, porém em um certo dia Ruby se encontrou com Travis um motoqueiro.

Depois desde dia Ruby se tornou a rebelde sem causa, incontrolável e sempre em busca de uma nova aventura, mesmo que isso não significasse ser ela mesma Ruby buscava cada vez mais aventuras e conquistar Travis. Em busca de aventuras Ruby se envolve com muitas confusões e problemas. Como senão bastasse Ruby ainda tinha que lidar com sua mãe Ann que estava em depressão por muitos anos, na verdade quando o pai de Ruby saiu de casa há 10 anos.

Diante de todos os problema Ann tenta salvar a si mesma e trazer Ruby de volta ao que ela era antes e ambas embarcam em um clube do livro e a coisa começa a ficar legal quando descobrem que a história do livro é uma história real, e além disso é a história de uma das integrantes do grupo.

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/meu-amor-meu-bem-meu-querido/
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Neyla 25/07/2013

É engraçado falar desse livro. Quando comecei a ler ele, cheia de expectativas, tinha certeza de que iria me frustrar. O primeiro livro que li da Deb Caletti (Um lugar para ficar) se tornou um dos meus queridinhos ano passado e quando vi que a Novo Conceito lançaria mais um livro dela, dei pulos de felicidade. Eu havia gostado muito da escrita da autora, da forma como ela conduziu a história no livro anterior e dos personagens. Fiquei apreensiva, já que todas as vezes que me encho de expectativas em relação a um livro, tenho sérias tendências a me decepcionar. Mas a leitura fluiu e, apesar de não ter virado queridinho, eu com certeza não me decepcionei com ele.
Ruby é uma garota de 16 anos, que mora com sua mãe e seu irmão, trabalha numa loja de uma amiga de sua mãe e tem uma vida pacata. Conhecida na escola como a Garota Calada, ela não é o tipo de menina que atraia muitos olhares. Seus pais vivem uma relação diferente, que eu definiria como um "tico tico no fubá" e não é uma situação que agrade muito a Ruby. Seu pai é cantor, apresenta-se em um parque de diversões e não é sempre que aparece em sua casa. Porém, quando aparece, muda muito a rotina da família.
Um dia, ao desviar do caminho que sempre fazia para ir para casa, ela se vê em frente a casa de Travis Becker, um típico filhinho de papai, que nunca antes havia lhe dirigido a palavra. Do nada, os dois começam a conversar e Ruby se vê totalmente envolvida por ele. Travis tem um estilo de vida diferente, coloca Ruby sempre em situações perigosas e não a faz bem ficar perto dele. Porém, ela nunca consegue lhe dizer não.
Sua mãe, descobrindo o que está acontecendo, resolve levá-la para alguns dos encontros do Clube do livro com as Rainhas Caçarolas. Trata-se de um grupo de senhoras (e um senhor muito fofo, chamado Harold, que é o pestinha do local), que se reúnem para discutir sobre livros. E, em uma dessas reuniões onde falam sobre um livro, acabam por descobrir um segredo. Juntos, eles embarcam em uma aventura super divertida, e em partes emocionantes, para unir um casal separado há anos, mas que nunca esqueceram um do outro.
Meu amor, Meu bem, Meu querido é um livro de fácil leitura e com uma história muito fofa. Eu confesso que Ruby não me cativou em nada. Achei-a parada, sem graça, não consegui nutrir nenhum tipo de sentimento por ela, foi a garota invisível. Já as Rainhas Caçarolas me ganharam por completo e eu me vi apaixonada por aquele grupinho de velhinhos sapecas, sempre prontos a se ajudarem. As cenas em que eles aparecem são sempre as mais engraçadas. E Harold é um fofo! Sempre ficava aguardando as brincadeiras dele, já que estava sempre aprontando alguma coisa.
O livro não virou meu queridinho, mas eu adorei fazer a leitura. É uma história leve, despretensiosa, que a gente lê em um dia facilmente. Li muitas críticas a respeito dele, mas não concordo com a maioria. Não é uma história forte, com dramas. Ela fala sobre família, amizade, respeito, sonhos. É uma leitura agradável e prazerosa.
Recomendo muito a leitura!
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Meus Livros, Meu Mundo 23/07/2013

Em Meu amor, Meu Bem, Meu Querido conhecemos a historia de Ruby, uma adolescente tímida e fechada para o mundo mais conhecida em sua escola como a garota calada. Ruby tem uma mãe muito guerreira que cria ela e seu irmão Chip.jr praticamente sozinha pois seu pai foi embora a muito tempo alegando não estar preparado para assumir uma família.

Em meio a tantos dramas Ruby passa mesmo a ser a garota calada que todos dizem, até que em uma tarde de verão ela conhece Travis o típico Bad Boy riquinho que mexe com o coração dela. Travis é bem rebelde vive fazendo coisas erradas e influenciando Ruby a fazer o mesmo, ao lado de Travis ela vira uma pessoa que nem mesmo ela reconhece.

Até que sua mãe descobre esse namoro e decide proibi-lo e achar um modo de Ruby voltar para o belo caminho que antes já traçava. Mas esquecer de Travis e deixa-lo para trás não vai ser tão fácil quanto Ruby pensava.

Decepcionei-me um pouco com esse livro, quando olhei a capa parecia ser uma historia cativante e gostosa de ler, mas pra mim não passou de um livro cansativo e arrastado mesmo ele tendo somente 240 paginas.

O livro quase não tem diálogo o que me incomoda muito, mesmo tendo uma historia bem clichê se tivesse sido mais bem desenvolvido tinha potencial de uma ótima leitura, Ruby é bem chatinha e me irritou bastante.

Pra mim o melhor personagem foi seu irmão Chip. Jr que tem belas frases de efeito se mostrando ser um garoto muito inteligente, o que agradou bastante também foi a relação dele com a Ruby um amor entre irmãos gostoso de ver.

Um fato bem legal que eu achei também foi o clube de leitura da mãe de Ruby, Rainha das Caçarolas pra que gosta de ler como a gente logo fica interessado né, tanto que no fim do livro tem umas dicas para se montar um isso também achei legal.

Enfim, eu não gostei mesmo abordando pontos familiares importantes tanto na família de Ruby quanto na historia de amor da integrante do clube de leitura a Lillian que na verdade acaba roubando a atenção do livro, não leria novamente =/


A capa é muito fofa, a as paginas são amarelinhas e mesmo eu tendo não gostado eu ainda recomendo pra quem gosta de uma narrativa mais lenta, afinal eu não gostei, mas vocês podem gostar.Gosto é gosto não da pra generalizar. =)

site: http://www.meulivromeumundo.com/
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Thais Priscilla 23/07/2013

Eu já tinha lido um livro da autora antes então já sabia mais ou menos o que esperar deste livro. E, em Meu amor, meu bem, meu querido o estilo da autora não mudou em nada. Continua com a escrita leve mas que ao mesmo tempo mostra as profundezas dos sentimentos da protagonista, além de que, desde o começo da trama a autora já tem um destino bem específico para suas personagens.
Li várias resenhas deste livro e tenho que discordar de algumas coisas que li pois eu achei que a autora teve, sim, desde o início um objetivo com este livro e com essa personagem, a Ruby. A Ruby é uma adolescente que, como qualquer adolescente, se rende aos encantos de Travis, um badboy. Mas a autora nos mostra que quando Ruby está perto de Travis, ela é instável, ela se rende aos desejos de Travis, faz tudo o que ele quer. E um relacionamento não deve ser assim. A mãe de Ruby tenta mantê-la longe dele para que esta influência ruim acabe e é assim que Ruby acaba entrando em um clube de leitura.
Neste clube de leitura chamado Rainha Caçarola, os integrantes – que são bem mais velhos que Ruby – acabam por lhe contar das próprias experiências amorosas e em meio a isto, descobrem o segredo de uma integrante, que acabará levando-os a uma jornada em prol do amor.
É uma delícia ver a jornada destas pessoas, conhece-los pelas suas histórias e sentimentos. Senti que a autora tinha um propósito para nos mostrar com essa história, como no outro livro que li da autora, mas ao mesmo tempo é uma história aparentemente despretensiosa e leve.
Gosto do jeito de escrita da autora, gosto dos temas que ela aborda em seus livros e com Meu amor, meu bem, meu querido não foi diferente. Foi uma leitura agradável e que eu recomendo, apesar das muitas críticas negativas. Até porque é um livro bem pequeno e dá para ler super rápido.

site: http://www.thaypriscilla.blogspot.com.br/2013/07/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Nathália 22/07/2013

Sabe aquele típico livro que se lê em uma tarde, despretensiosamente, apenas pelo simples prazer de ler? Meu amor, meu bem, meu querido é exatamente esse tipo de livro.

O plot principal - ou pelo menos, principal no início - é o relacionamento de Ruby com Travis. Ele é o bad boy, ela a mocinha. Ele tem uma moto, ela apenas os livros e uma única amiga como companhia. Clichê detected!

Gente, mas o que é esse Travis? Ele não me convenceu nem um pouco. É digno de pena de morte andar de moto, sem capacete, e em alta velocidade. Enquanto assassinos e ladrões estão super-lotando as cadeias, esse tipo de criminoso está a solta. Fala sério? Quando ele aparecia, já dava para sentir a infantilidade chegando. Desnecessário, apenas desnecessário!

E o romance dos dois continua, até que Ruby participa, meio que forçada, de uma das reuniões das Rainhas Caçarolas, clube de leitura para idosos que sua mãe, Ann, comanda.

É a partir do momento que Ruby tem contato com todas as senhoras de cabelo branco e o único homem no meio de todas elas - que é obrigado a levar comida a todas as reuniões - que a história realmente decolou, pelo menos para mim. E o mais triste? Essa é a menor parte da história.

Nesse momento o livro deixa de focar em Ruby e passa a focar o grupo no geral. Não só nos dramas juvenis da protagonista, mas em histórias "verdadeiras". A história de Charles Whitney, o autor do livro que foi discutido pelas Rainhas Caçarolas, e o amor de sua vida há muito perdido, Rose.

Enquanto Ruby é insegura e muitas vezes infantil, os personagens secundários são divertidos e já viveram sua cota de imaturidade, se preocupando apenas com o valor da aposentadoria. Ruby nunca foi a melhor e mais bem construída personagem principal, mas os idosos são hilários.

"Agora, de uma coisa eu sei: somos todos um volume nas prateleiras da biblioteca de Nine Mile Falls, uma história sobre nós mesmos, impossível de descrever com uma só palavra, mas também não muito detalhada. Uma pessoa não é, nunca, tão calada ou incontida quanto parece, ou tão boa ou má, ou tão vulnerável ou forte, ou tão doce ou irascível; somos uma grossa camada de páginas cobertas por uma capa. E o amor não é um livro em si, mas a lombada. Pode nos separar ou unir. Minha mãe sempre diz que um livro vale mais do que um abraço forte, mas também que é preciso ser gentil com todos. Cuidar para saber onde coloca as mãos. Por sua natureza, todas as coisas em camadas são frágeis."
Página 229.

O final, assim como a maioria dos livros desse gênero, é bem previsível. Enquanto eu lia esse livro na aula, já sabia exatamente o que aconteceria até o final. Claro, todas as pontas são amarradas, inclusive uma bem engraçadinha, mas é previsível.

Se assim como eu, você não espera nada mais do que uma leitura para passar o tempo e se distrair, Meu amor, meu bem, meu querido é perfeito. Mas não vá com muita sede ao pote, pois as coisas só funcionam direito depois da página 100.

site: http://www.nathieseuslivros.blogspot.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Lelê 22/07/2013

Resenha:
Muito bonitinho! É isso mesmo. Assim que terminei de ler o livro, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: "Muito bonitinho!"




"Se o tempo cura todas as feridas, e um
livro pode conter a vida inteira de alguém,
então é possível apressar o processo
distorcendo o tempo."
Pag. 184


Ruby é uma garota de dezesseis anos que sempre teve problemas de socialização na escola a ponto de ser conhecida como "A Garota Calada".


"Odiei aquilo, de verdade. Odeio quando
as pessoas usam a palavra "honesto"
para encobrir sua crueldade."
Pag. 49


Ela é apaixonada por Travis,um garoto tipo bad boy, muito rico, porém sem caráter nenhum. Vive perigosamente, põe medo mesmo. Tem Ruby como sua propriedade e faz dela o que quer.


"Toda grande descoberta e conquista
têm a sua base no desejo. Somente
quando você espera que o outro
satisfaça este desejo é que surgem
os problemas."
Pag. 108


Determinada a esquecer Travis, Ruby conta o que está acontecendo para sua mãe.
Ann, a mãe de Ruby, participa de um clube de leitura chamado "Rainha Caçarola". Ann comanda este grupo que é formado em sua maioria por senhoras idosas.


"Isto foi o que eu percebi: a consciência
pesada é como uma espinha no rosto.
A gente pensa que as pessoas vêem
pior do que ela é na verdade."
Pag. 158


Ann descobre que uma das Rainhas Caçarolas esconde um segredo; Lillian é a protagonista de uma trágica história de amor vivida em um dos livros que estão lendo. Ela vai atrás do autor, e junto com Ruby, planejam promover o encontro dos amantes de juventude.


"Talvez não consiga perceber direito as
coisas quando se está apaixonado, do
mesmo modo que um guaxinim não é
capaz de ver o trânsito na rua
Cummings antes de atravessar."
Pag. 49


E aí começa a aventura mais gostosa da vida das Rainhas Caçarolas, de Ann, de Ruby e de seu irmão caçula.

Me diverti muito com essa viagem maluca! Levar Lillian para Charlie não será tão fácil, mas eles não vão desistir.

Tem momentos engraçados, outros fazem a gente pensar o que realmente vale a pena na vida. Quem tem mais idade tem mais pra ensinar mesmo!

A diagramação está boa. A capa é bonita, mas não achei coerente com o livro, não tem muito a ver com a história, o carro não é o mesmo, enfim, não curti.

É narrado em primeira pessoa, por Ruby, que divide além da história, seus pensamentos e experiências.

Gostei do livro. Se virasse filme seria daqueles que passa na sessão da tarde, e que assistimos um milhão de vezes, e todas as vezes fazemos aquela cara de Own e damos risadas, mas nunca vamos enjoar de assistir. E no final ainda dizemos assim: "Ah! Mas é tão bonitinho!"


site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/2013/07/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Adriana 16/07/2013

Inteligente e Divertido
Meu amor, meu bem, meu querido da Deb Caletti é bem diferente do que eu esperava, achei que seria um romance adolescente, mas na verdade, embora a personagem Ruby seja uma adolescente, a história do livro não gira em torno de um romance bobo e a personagem também não é uma adolescente bobona (embora em alguns momentos ela tenha feito escolhas que me deixaram com vontade de dar umas palmadas nela).
Achei o livro muito gostoso de ler, a narrativa é inteligente e divertida. Fiquei imaginando como seria legal participar do clube de leitura das rainhas caçarolas (Sim, esse é o nome do clube), achava muito engraçado os diálogos que rolavam nesses encontros, desde a forma como os velhinhos começavam a falar da vida dos outros até as considerações profundas que eles faziam sobre os livros que estavam lendo.
O livro tem também uma cota de ação e aventura e uma viagem deliciosa que tem um objetivo muito nobre, ajudar uma das integrantes do clube a se reencontrar com seu grande amor do passado.
Entre tudo isso Ruby acaba se envolvendo em algo maior do que seus problemas e acaba amadurecendo e fazendo amigos de verdade e se aproximando de sua família.
Eu gostei da leitura, passa uma lição interessante sobre amizade e família e acho que se você pegar esse livro com tempo, dá pra ler tranquilamente em uma tarde, e será uma tarde bem agradável.
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Aninha 13/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Poderia ser um verão como qualquer outro. Ela poderia, como sempre, trabalhar no viveiro de Libby, amiga de sua mãe, e continuar sendo a mesma garota calada e reservada que sempre fora. Mas, não. Ruby McQueen sabia que algo seria diferente naquele período de férias.

Tudo começa quando ela nota uma moto estacionada no meio do jardim dos Becker. Para uma família tão rica, o tamanho da garagem não seria um problema para manter a organização do lugar. Então, ela percebe que ordem é um dos assuntos que menos preocupa Travis Becker, o lindo riquinho loiro e forte que a atrai do modo menos convencional possível. Isso porque ele é o tipo de garoto que Ruby normalmente evitaria. Mas não a nova Ruby que surge nesse verão. Ela prefere correr riscos e se aventurar, se envolvendo com o bad boy. Porém, logo ela percebe que ele não lhe faz bem. E que é tarde demais, pois ela já está viciada em sua companhia.

Logo de cara, não nos confrontamos apenas com as situações da vida amorosa da garota. Ela e seu irmão sofrem muito ao ver sua mãe escolhendo ter um mínimo de convivência com o marido e ser dilacerada pelo sofrimento que esse a traz com um tratamento de descarte. A adolescente sabe que toda vez que seu pai aparece, apenas por alguns dias e depois os abandona novamente, resta a ela ser forte o suficiente para juntar todos os pedaços de sua vida e esquecer a mágoa.

É intrínseca a imensa semelhança entre as situações de Ruby e da mãe. Ambas apaixonadas por idiotas que não ligam a mínima para seus sentimentos e, ainda assim, não conseguem tirá-los da cabeça e seguir em frente.

Quando o relacionamento de Ruby e Travis passa dos limites, sua mãe Ann decide apertar as rédeas, obrigando-a a participar de seu grupo de leitura, as Rainhas Caçarolas, composto de um monte de velhinhas – e um velhinho que cozinha muito bem. Só que, é claro que um clube do livro não se restringe ao mesmo, mas também às vidas de seus participantes.

E é no meio de um grupo tão longe de sua geração que Ruby vive a maior de suas aventuras: juntar um casal há muito tempo separado, provando assim que o verdadeiro amor existe, afinal.
Não sei explicar porque o livro não me prendeu desde o início. Porém, vale a pena a leitura, gera muitos assuntos para refletir. Mesmo estranhando no começo, amei o humor e o modo de pensar da protagonista. Ruby é muito forte, irônica e engraçada. Nunca havia lido algo com tantas comparações cômicas e sarcásticas. E isso tornou a leitura muito agradável. Ao final, notamos a grande quantidade de assuntos que podem caber em tão poucas páginas: o significado de família na prática, a verdadeira amizade, lealdade, a escolha de se seguir em frente e mais.

Quando li a sinopse, achei que seria um romance “açúcar” no estilo do filme “Cartas para Julieta”. Descobri, entretanto, que a história é completamente diferente e nos mostra um tipo de amor não tão ficcional, contudo real.

site: Leia mais em: http://muchdreamer.blogspot.com/
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Blog PL 11/07/2013

Ruby sempre fora uma garota calada e comum. Mas isso mudou quando conheceu Travis Becker, um rico e aventureiro garoto que sempre testava sua coragem. Em sua presença, Ruby tinha ações impensadas e sentia diferente de quem realmente era. Ela finalmente descobrira que amava arriscar-se.
Mas junto com tais descobertas, vieram as surpresas e as decepções: Travis era muito mais que um aparente bad boy, era um criminoso insano. E, no entanto, nossa protagonista não conseguia distanciar-se da única pessoa que a fazia sentir-se especial...
Contudo, Ruby decide finalmente abandonar Travis, depois de provar seu veneno. Seu namorado roubara a loja em que trabalhava, e ao voltar para casa, sofrera um acidente de moto. Culpada, segue as instruções imposta por sua mãe e aceita participar de um grupo de leitura feito com pessoas idosas, a fim de resgatar a menina pura que já fora. É dessa forma que ela encontra outra situação para se preocupar: Lilian, uma integrante do grupo, fora internada em um asilo contra a vontade, sendo separada do amor de sua vida, um famoso escritor.
Depois de tanto refletirem, o grupo de leitura decide seqüestrar Lilian e levá-la para seu pretendente. E então uma nova aventura se segue, cheia de surpresas e problemas. Será que Ruby realmente conseguirá se desprender de Travis? Será que Ruby voltará a ser a menina inocente e virtuosa que já fora? Será que a missão terá um final feliz e esperado?

A narração de Deb Calleti – a autora – é incrivelmente envolvente, pois tem um equilíbrio ótimo entre a formalidade e a informalidade. Logo nas primeiras páginas, já estava imersa nessa história que criara. Mas isso ocorreu também pelos ótimos personagens que construiu. Ruby não era uma personagem totalmente inocente e boba, pelo contrário, ela conseguiu perceber no que errara, e fez comentários inteligentes sobre a conduta das pessoas que a rodeava. Vibrei por ela, mas também senti pena, impossibilitada de odiar essa “amiga” que Ruby se tornara.
Amei conhecer outros personagens tão complexos quanto nossa protagonista: sua mãe, seu pai, seu irmão e até mesmo, seu cachorro agitado. Os problemas familiares estavam presentes na trama, assim como outros conflitos comuns e cotidianos, apresentados a fim de fazer-nos refletir. Alguns assuntos polêmicos e de resposta ainda misteriosa para nós, humanos, foram trabalhados com sabedoria e de forma saudável. Talvez este foi o ponto mais forte nesse livro.
Meu Amor, Meu bem, Meu Querido é o tipo de livro que brinca com seus sentimentos e te mostra pontos de vista diferentes. Em alguns momentos, você condena certas atitudes, em outro, você consegue compreender porque elas foram feitas, e então só há espaço para empatia. Sem menor duvida, é um livro cheio de lições, bem arquitetado e feito com muito carinho.
Defeitos? Creio que o único que posso apontar é o mau desenvolvimento do relacionamento de Ruby e Travis. Poderia ter sido aprofundado, intensificado; e isso contribuiria também para um desfecho mais impactante.
De poucas páginas, capa bonita, fonte da letra apropriada e o material das páginas satisfatório, tal obra me impressionou. Indico, sem dúvidas, Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido. Acredito com convicção que esta obra salvará muitas inocentes garotas de malvados garotos, e fará muitas pessoas desesperançosas voltarem a acreditarem na força do amor.

4/5
Resenha publicada em palaciodelivros.blogspot.com - Visite!
Por Letícia Lançanova
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Débora 09/07/2013

Essa resenha e muitas outras estão no meu blog.. Segue lá, que tem muiiiito mais..

Hoje eu vim contar pra vocês um pouquinho do 'Meu amor, meu bem, meu querido'. Digamos que quando esse livro lançou eu não criei muitas expectativas a respeito dele, por não ter tido um experiência muito boa com a autora no primeiro livro dela lançado aqui no Brasil, 'Um Lugar para Ficar', que inclusive eu não resenhei aqui no blog por realmente não saber explicar pra vocês o tanto que eu detestei esse livro. Enfim, vamos deixar as mágoas passadas pra lá (drama) e vamos falar dessa história ai.

Ruby McQueen é uma típica adolescente conhecida por ser calada e não ter muitas amizades. Em seu passado ela sempre passava alguns micos, então acabou se afastando de todas as atenções e procura sempre se manter o mais afastada possível. Mesmo com essas características, ela tem um ótimo relacionamento com sua mãe, uma bibliotecária, e seu irmão mais novo. Mas as coisas ficam bastante diferentes quando Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico e digamos que bem perigoso. Ele se mudou recentemente para a cidade dela, Nine Mile Falls.

Ruby que pensava ser invisível aos olhos do garoto mais gato da escola, começa a se aproximar de Travis, e ele enxerga nela uma coragem que nem ela sabe que tem (oi?). Com isso, Ruby começa a se sentir da maneira que Travis a vê, e eles começam a ter várias aventuras e a correr todo o tipo de risco que eles conseguem, principalmente em cima da motocicleta de Travis. Até que, (finalmente) Ruby percebe que as coisas estão indo longe demais, e tenta se livrar da companhia de Travis, mesmo sabendo que isso não será assim tão fácil, pois Travis tem sobre ela um sentimento de posse, e de domínio, e ela perante ele faz todas as suas vontades e desejos.

A situação já estava fugindo do controle de Ruby, e sua mãe resolve interferir, e faz com que Ruby entre em um clube de leitura que era dirige, chamado " As Rainhas Caçarolas". Esse grupo é composto por muitas velhinhas e por apenas um homem, Harold, que só foi aceito no grupo por fazer ótimos Brownies. Esse grupo tem uma função muito importante na vida de Ruby, e essas pessoas a fazem rever muitos conceitos sobre a sua vida.

Em determinados momentos da história, a protagonista me irritou muito, a ponto de interromper a leitura para respirar. Eu achei ela uma pessoa sem personalidade, maria vai com as outras, impulsiva, submissa, imatura, a por favor né?! Não gostei dela. Outro ponto que eu não gostei do livro, foi que a autora não desenvolveu a personalidade dos personagens como eu acho que deveria, principalmente por essa história tratar tanto de valores como a relação familiar e a própria timidez de Ruby. Deb não desenvolve a personalidade do Travis, e ele pra mim é um completo estranho, tanto que nem o culpo pelas suas atitudes inconsequentes, já que não sei quase nada sobre ele.

Além da 'falta de personalidade' de todos os personagens, outro ponto que me incomodou muito foi a superficialidade que a autora dá ao desfecho do romance e das atitudes finais de Ruby, ela não adentra como devia nesse final, e pra quem passa o livro inteiro morrendo de amores por Travis ela aceita muito fácil o afastamento dele, como eu disse, a personagem é superficial. E outra, eu não acreditei nesse romance, me pareceu uma coisa falsa, sem liga, sem entrosamento, sem vontade, ou seja, ficou muito vago essa relação pra mim.

O ponto positivo do livro, ou seja, o que salvou a história inteira, foi quando Ruby começa a frequentar as reuniões do clube do livro de sua mãe é que a coisa melhora. Nós somos apresentadas a pessoas maravilhosas, divertidas e com muita coisa a ensinar. Eles se propõem a resolver um mistério de uma das integrantes do grupo, e ai sim, é que começa a diversão e o verdadeiro amor do livro. Por mim, o livro podia ter contado a história que é trabalhada nas Rainhas Caçarolas, já valeria a pena, e com certeza o livro seria muito melhor do que foi.

O livro não é ruim como a minha primeira experiência com um romance da autora, pois tem os pontos altos da história que eu citei acima, mas eu temo que se não fosse por esse grupo de leitura a história teria sido péssima, pelo menos pra mim. A escrita da autora evoluiu demais, ela não fica enrolando como no primeiro livro, e talvez eu daria mais uma chance para ela, já que no meu ponto de vista ela evoluiu muito.

Enfim gente, a capa e a diagramação do livro estão impecáveis, como sempre, as páginas amareladas dão aquele toque especial, a capa super bem trabalhada, e os detalhes internos do livro são uma fofura só, que te fazem suspirar pelo livro.

Então gente, quem gostou do livro? Quem já leu? Quem quer muito ler?
Beijos, até mais.

site: http://2bookgirls.blogspot.com.br/
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Caroline 08/07/2013

Meu amor, meu bem, meu querido.
Durante o verão em Nine Mile Falls, a adolescente Ruby McQueen, conhecida como Calada, sempre fazendo a coisa certa, começa a sair com Travis Becker, lindo, rico e louco muito louco por emoções. No entanto, o romance sai do controle quando está com Travis, sempre se arriscando cada vez mais. Para mantê-la longe de Travis e não ter tempo de pensar nele, Ann, a mãe de Ruby a arrasta para participar do clube de leitura semanal. Neste clube, elas irão vivenciar e conhecer uma linda história.

No decorrer da leitura você percebe que vários fatores levaram-na a viver esse ‘romance’, como o fato do pai só aparecer de vez em quando, ser conhecida como calada. Tenho a impressão de que a personagem buscou e viu em Travis uma válvula de escape, aventuras e sensação de liberdade. Ela muda sua rotina, modo de agir e comete loucuras das doidas pelo Travis. Trecho do livro:

[...] De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau, e que isso não importava. [...]

No livro vemos como o amor é capaz de deixar a pessoa cega, destacando os pontos positivos do carinha bonitão. Mas a autora deixou a desejar, me fez gostar mais dos personagens secundários do que os principais. Os dois formam um casal que não contribui em nada e não combinam, Travis é um garoto rico, teve tudo o que quis e adora adrenalina e se meter em confusão, e Ruby é levada para esse mundo, mesmo não aprovando as loucuras, ela não consegue abandoná-lo. Isso me irritou bastante.

O ponto positivo do livro, não foi o romance dos dois, e sim o lado familiar que consegue ser retratado e o clube de leitura, as Rainhas Caçarolas. Um clube semanal onde pessoas de idade e amantes da leitura se reúnem para debater determinado livro. Diverti-me lendo os momentos do clube que a mãe de Ruby coordena e a leva para esquecer Travis após a última que eles aprontaram.

Quando iniciam a leitura de um novo livro percebem haver semelhanças com a história de uma das participantes do clube, Lilian. Assim começam a investigar e descobrem uma história belíssima. O que me fez ler o livro até o fim e não abandoná-lo. Achei corajoso e bonito o que foram capazes de fazer para ajudá-la a ter o seu final feliz. Ficou curioso? Só lendo para saber.

Se eu contar, perderia a graça. As frases ditas pelos participantes são ótimas, como:

[...] - O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas – falou Miz June. – Nem mesmo quando você quer. [...]

Não encontrei erros, mas a narrativa se mostrou fraca. Não causando aquela vontade de tenho que ler para saber o final.

Trechos:

[...] Você devia ver a minha tatuagem de borboleta que fiz no traseiro há anos. Agora está na parte de trás da coxa – disse Peach.

[...] O sobrinho dela apareceu doente, com ‘mengue’, e quase morreu na porta da casa dela – disse Harold.
- Não é ‘mengue’, é dengue – corrigiu Anna Bee. [...]

[...] Por que o que é o amor senão o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode esconder-se numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória. Ele vem em ondas como a respiração, para dentro e para fora, para dentro e para fora, o corpo tenso para todas as possibilidades e, ainda assim, o cerne dele se esconde, não é completamente conhecido, inconcebivelmente majestoso. [...]


[...] Uma pessoa não é, nunca, tão calada ou incontida quanto parece, ou tão boa ou má, ou tão vulnerável ou forte, ou tão doce ou irascível; somos uma grossa camada de páginas atrás de páginas cobertas por uma capa. E o amor não é um livro em si, mas a lombada. Pode nos separar ou unir. [...]
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Anna Laitano 07/07/2013

Infelizmente, não foi desta vez
Solicitei este livro esperando um romance leve e divertido. Nada muito profundo, até um pouco clichê, mas que me distraísse e arrancasse algumas risadas. Com sorte, talvez eu até torcesse pelo amor dos protagonistas. Porém, embora a história tivesse todos os ingredientes para o sucesso, não consegui me relacionar com os personagens ou sentir cativada em nenhum momento. Simplesmente nada do que estava lendo me convenceu.

Ruby McQueen, protagonista e narradora da história, é uma das personagens com quem menos simpatizei em minha vida literária. Não tenho problema nenhum com a fórmula da personagem que, apesar de batida, já me ganhou em diversas outras histórias. O problema com Ruby, "a garota certinha" de Meu bem, meu amor, meu querido, é que suas atitudes são absurdas demais aos meus olhos. E, infelizmente, Travis Baker, o bad boy que poderia ser a salvação da história, não é nada melhor.

A história tinha diversos pontos com potencial para serem destrinchados, quanto ao desenvolvimento psicológico/emocional dos personagens; mas, a autora preferiu abordar por outro ângulo e acho que foi então que pecou, pois os personagens perderam um pouco da veracidade. O romance ficou forçado demais e até um pouco confuso, enquanto a relação mãe-filha ficou aquém do esperado.

Como são três histórias de personagem que se conectam, acho que uma saída interessante seria dividir a narração entre as três, equilibrando a história melhor, mantendo mais o foco no necessário e deixando o resto em segundo plano.

Infelizmente, outro ponto que me deixou bastante insatisfeita foi a tradução/revisão. Há erros gritantes, por causa de tradução literal que fica desencaixada. Confesso, inclusive, que este foi um dos primeiros motivos para eu não simpatizar tanto com o livro. Aliás, não entendi como com um tradutor e três revisores a história conseguiu chegar assim aos leitores quando, com uma só lida, percebi diversos problemas. Achei uma falta grave, mas ainda tentei relevar para me focar no enredo em si e, quem sabe, ser conquistada por alguma reviravolta interessante.

Infelizmente, não foi desta vez. A conclusão que tirei após terminar esta história foi que, embora queira ler outro livro da autora para formar minha ideia a respeito de sua escrita (nunca julgo por só uma obra), não estou empolgada para fazê-lo em breve. Afinal, para mim o melhor personagem do livro foi Poe, o cachorro destruidor. Então, não, não é um livro que recomendo entusiasticamente. Mas se você gosta do clichê "garota-tímida-se-apaixona-por-bad-boy" leia e tire suas próprias conclusões.

site: Para mais resenhas acesse: www.queridaprateleira.com.br
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