Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Aione 05/04/2013

Julguei "Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido" pela capa e achei que encontraria nele um romance juvenil leve e divertido. Estava certa sobre a última parte, mas completamente errada quanto a minha expectativa de um romance entre adolescentes. A história realmente se inicia quando Ruby, a garota certinha, se envolve com Travis, o garoto problema. Contudo, essa é apenas a premissa para que outros aspectos da história sejam desenvolvidos.
Primeiro, devo dizer que adorei a narrativa da autora. Em primeira pessoa, sua escrita é bem construída, bem humorada e com a dose certa de frases de impacto, responsáveis por darem um tom mais reflexivo em alguns pontos da história sem fazerem dela densa ou profunda.
Ainda, gostei das personagens criadas por Deb Calleti. Adorei o relacionamento entre Ruby e sua mãe, bem como as aparições dos idosos do clube da leitura dirigido pela mãe de Ruby. Aliás, arrisco a dizer que foi essa a parte do enredo que mais me agradou, tanto pelo gosto das personagens pela leitura quanto pela própria história ali desenvolvida. Foi, sem dúvida alguma, a parte mais bonita de todo o livro e, também, a mais interessante.
Deb Calleti foi feliz em fazer um paralelo entre o romance de Ruby e Travis e o vivido por seus pais. Além de não ter limitado a questão da ilusão de se apaixonar à adolescência, também permitiu a reflexão sobre a ligação entre estar apaixonado com questões sobre a busca da auto-identidade. Novamente, reforço que, embora haja reflexões como essa, elas ocorrem de maneira sutil, sem tirar a característica de leveza da história.
Em linhas gerais, "Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido" cumpre sua função de entreter através de uma história interessante, que foge do clichê do romance adolescente por não fazer dele a sua finalidade, mas sim seu meio de desenvolvimento de outros aspectos da história e da sua forma de desenvolver seu ponto de vista. Não foi um livro que amei ou que me tocou profundamente, mas foi uma leitura gostosa de ser feita.
Para finalizar, apenas gostaria de comentar que achei interessante a editora ter inserido nas últimas páginas algumas pautas para discussão do livro, caso ele fosse o livro-base de algum clube da leitura – como acontece na própria história. Vi, entre elas, alguns pontos que eu mesma pensei durante a história, ao mesmo tempo em que houve aquelas que não notei e acabaram por me deixar curiosa para reler algumas partes para melhor refletir sobre elas. Se eu não me engano, em Querido John também há pautas como essas, e só me recordo da existência delas nesses dois livros publicados pela editora Novo Conceito. De qualquer maneira, só estou comentando por tê-las achado interessante, inclusive para preparar a resenha.
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Carol D. Torre 07/04/2013

Não sabia muito bem o que esperar do livro antes de começar a leitura e posso dizer que fui surpreendida, tanto positivamente como o contrário também. Não esperava o rumo que a estória tomou e fiquei muito feliz com a mensagem super válida de autoconhecimento e amor próprio que o livro passa, mas me decepcionei com a leitura truncada.
Ruby sempre preferiu ficar vivendo sua vida sem chamar muita atenção e por isso nunca foi de fazer muitos amigos e nem de tomar riscos, é uma boa irmã e vive tentando proteger a mãe que teima em nutrir esperanças de reatar com o pai que foi embora a anos e sempre quando faz uma visita deixa ela e seu irmão para consertar o coração de sua mãe novamente. Porém sua vida muda completamente quando conhece Travis, uma garoto lindo, rico e rebelde que quando está perto dela faz Ruby acreditar ser outra pessoa, uma garota corajosa. Só que por mais que ela não queria ficar sem ele, as atitudes irresponsáveis e ilegais de Travis faz com que sua mãe, para mante-los longe, a leva para um grupo de leitura de idosos que ela administra, o Rainhas Caçarolas, e juntas vão embarcar em uma aventura para tentar unir um dos membros do grupo com o amor da sua vida.
Gostei muito da Ruby, sim ela erra muitas vezes e é um tanto quanto hipócrita ao criticar atitudes da sua mãe em relação a seu pai e logo depois agir de forma muito semelhante com Travis, mas, por outro lado, ela cresce e muito durante o livro. A diferença entre a Ruby que começou o livro da que terminou é bem nítida e esse amadurecimento da personagem é o grande destaque do livro. Afinal, quem é que nunca cometeu erros por quem acreditava ser o amor da sua vida? Achei ela uma personagem bem crível, que me deu raiva muitas vezes, mas também me fez admira-la em outros momentos. Preciso dizer como me apaixonei pelos velhinhos do Rainhas Caçarolas, pode parecer estranho, mas achei eles a alma do livro, são super divertidos.
A estória criada pela Deb Caletti é o oposto do que estamos acostumados a ver nos livros YA. Ela foi extremamente corajosa e quebrou aquele pensamento - que eu odeio - de que a pessoa só é feliz e completa quando tem um par a quem deve se amar incondicionalmente. Ao invés disso ela criou uma estória sobre superação, sim, mas principalmente sobre amor próprio e autoconhecimento, mostrando que todo mundo nasce inteiro e não precisa da sua "metade da laranja" para viver. E eu achei brilhante como ela contrapôs isso com uma estória de segundo plano de um amor de verdade lindíssimo. Acho que esse tipo de mensagem é o que está faltando nos livros para adolescentes, essa concepção distorcida do amor e dos relacionamentos são bonitas e até mesmo poéticas nos livros e podem até acontecer de verdade com algumas pessoas, porém cria também pessoas cegas que podem acabar como a mãe de Ruby, inventando uma fantasia que não existe.
O grande defeito do livro é a falta de fluidez na narrativa. Me incomodei bastante com as várias divagações desnecessárias (mas que também está cheias de citações incríveis ), ou até mesmo mal colocadas, da personagem principal, além de algumas descrições igualmente desnecessárias. O que eu senti é que talvez tenha faltado um pouquinho de estória para o enredo, tanto que é um livro pequeno e mesmo assim se fez necessário de várias partes que poderiam ser facilmente cortadas. Para vocês terem uma ideia, esse sentimento de que faltou alguma coisa e a pouca fluidez me fez demorar dois dias para lê-lo, o que para um livro de 240 páginas com estória pouco densa é tempo demais para mim.
Achei a estória muito válida, que traz uma mensagem muito importante e que, infelizmente, é pouco passada nos livros YA. Só que foi mal trabalhada pela autora e acabou transformado o livro em apenas mais um para mim, o que é uma pena já poderia, com um pouco mais de carinho e tempo durante a construção, ter se tornado um grande livro.

mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Bruna 12/04/2013

O livro conta a história de Ruby, que era a garota calada e “invisível” da escola, até ela conhecer Travis e ele a fazer pensar que era diferente. O que acontece é que Travis é um aprendiz de delinquente, e para tentar afastar Ruby dele a sua mãe Ann a coloca no clube do livro. E aí acontece dos membros descobrirem que uma das mulheres do clube do livro tem sua história registrada no livro em que estão lendo e todos resolvem ajudar essa história a ter um final feliz.
Até aí o livro pareceu ser uma história interessantíssima, partir em uma viagem para fazer o bem para o próximo... mas o livro não me agradou. Eu acreditava que a história com Travis seria coadjuvante, mas tomou boa parte do livro, e uma parte que eu achei bem cansativa. Sabe quando você não vê a hora de tal parte terminar e chegar logo na parte que tem tudo pra ser legal? Mas parecia que a parte chata não acabava nunca. Não sei se fui eu que criei muita expectativa, já que muita gente fala bem desta autora, ou se este livro dela é que não foi feliz. Imaginava a história mais focada no clube do livro e na viagem, mas me equivoquei e me decepcionei.
E o clube do livro, ou melhor, Clube das Caçarolas... este sim foi uma das coisas boas do livro! As senhoras que participam tem personalidades distintas e são todas cativantes, fora o Harold, único homem neste clube que também é uma figura e tanto! Outra parte bem legal do livro é a relacionada ao Chip Jr., irmão mais novo de Ruby que é bem mais esperto que ela, além de muito divertido.
Quanto aos aspectos físicos do livro, sem palavras para a diagramação e para a capa, perfeitos! A Novo Conceito sempre capricha né?
Infelizmente não foi uma leitura incrível para mim, mas convido vocês a lerem também e tirarem suas próprias conclusões.
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Priscila Guerra 15/04/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido, Deb Caletti
Vou começar falando da primeira impressão que tive desse livro antes de ler: a capa é linda e achei que fosse tratar de um romance adolescente água-com-açúcar, mais meloso que refrigerante sem gás. Mas, eu adoro quando livros me surpreendem e se mostram muito mais do que pensamos.
Meu amor, Meu bem, Meu querido, vai falar de um amor adolescente, de um amor mal resolvido e de um amor de décadas, um amor familiar e um amor adquirido. Ou seja, ele é sobre O amor.
Ruby, uma adolescente comum, de 16 anos, que mora numa cidadezinha do estado de Washington que parece um ótimo lugar para morar. Ela volta da escola a pé todos os dias, seja com sua melhor amiga Sydney, seja sozinha. Às vezes, ela para no Moon Point e fica lá observando os paragliders* voando.

Esse livro me conquistou ao final, devo admitir. Depois que conheci os velhinhos do clube das Rainhas Caçarolas - o clube de leitura que Ruby cita -, me ganhou fácil, fácil. É divertido, diferente e leve. Deb Caletti quis abordar que podemos fazer todas as coisas de desejamos e não precisamos deixar pra trás por conta do medo ou então, receio de fazer por causa do que os outros vão pensar. E como eu disse lá em cima, a questão do amor foi super bem abordada e não ficou só na questão adolescente: mostrou que devemos valorizar quem está ao nosso redor e está junto na nossa luta de cada dia. ;)
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Gabi 17/04/2013

Muito amor esse livro!
Ruby McQueen é uma adolescente do tipo boazinha. Nunca faz nada errado e vive muito bem com sua mãe e seu irmão. Mas aí, como nada é perfeito, ela conhece um guri boa pinta. Mas de bom, ele só tem a pinta mesmo. Travis Becker é um garoto rico, que não quer nada com nada e gosta de viver "perigosamente", pra não dizer, "na bandidagem"!
E como "os opostos se atraem", Ruby fica completamente enfeitiçada pelo garoto e começa a fazer coisas das quais não se orgulha!
Um grupo de leitura, onde a maior parte dos participantes são "velhinhos", aparece na história. Juntos eles viverão uma aventura contra o tempo e a favor do amor.

Deb Caletti mostra pra gente, que os "velhinhos" não são aquelas pessoas sem graça e sem noção, que as vezes imaginamos que sejam. Eles podem ser muito divertidos, inteligentes e extremamente aventureiros. Sem falar na sabedoria que eles tem e que apenas os anos trazem pra gente.

Resenha completa aqui: http://www.scrapbi.com.br/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Mari 22/04/2013

Ruby McQueen é uma típica adolescente "boazinha". Sempre anda na linha, tem um bom relacionamento com a mãe Ann, que trabalha em uma biblioteca, e até com seu irmão mais novo, Chip Jr. Além de ser totalmente tímida, Ruby é conhecida no colégio como "A Garota Calada", mas isso mudará a partir do momento em que ela conhece Travis Becker, um garoto popular, rico e um tanto, digamos, perigoso.

Travis, que até então parecia não notar a existência de Ruby, acaba percebendo que ela é corajosa (?) e começa a se aproximar dela. Ruby se senti livre e diferente na presença de Travis e adora as loucuras que ele faz até que tudo começa a parecer um tanto perigoso, mas ela não sabe como "se livrar" dele, pois é como se ele tomasse "posse" dela e ela aceitasse tudo que ele falasse, até que ela procura a ajuda de sua mãe, que a fará participar do grupo "Rainhas Caçarolas" para assim ocupar seu tempo e esquecer um pouco Travis.

As "Rainhas Caçarolas" era um grupo de velhinhas que se reúnem na biblioteca onde Ann trabalha. Elas são senhoras de idade que se autodenominam assim porque "senhoras de idade sempre levam comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido". No grupo há também um homem, Harold, que foi aceito só porque elas "mandam" nele e porque ele faz ótimos brownies. Neste grupo Ruby vai descobrir muitas coisas sobre ela mesma e pensar muito sobre sua forma de pensar e agir.

Devo admitir que mesmo lendo a sinopse o que me fez começar a ler o livro logo foi o belíssimo trabalho gráfico da Novo Conceito. Capa linda, folhas amareladas, rodapé, atividades extras e fontes de inicio de capítulo que davam um ar "fofo" (bem a cara do título) para o livro.

A personagem principal, Ruby, é legal, tem um senso de humor cativante, mas faz absolutamente tudo o que Travis quer. Tudo bem, ela gosta dele, está vivendo aventuras e sentimentos novos, mas ainda assim eu ainda tinha vontade de ir lá e falar umas verdades para ela (risos). Travis é simplesmente sem noção. O cara vive fazendo coisas erradas, e fica cada vez mais insuportável. Chip Jr. é uma figura, e por mais que cada personagem pareça um pouco protagonista as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor e me divertiram bastante.

Uma coisa que me incomodou no livro foi a tradução, pois algumas partes ficavam sem sentido. Quando eu parava, relia e pensava em como aquilo seria escrito em inglês entendia o significado e que o "erro" seria da tradução ao pé da letra.

No final, o livro não é um simples romance e nos deixa dois ensinamentos: o primeiro é que não devemos mudar por nada nem ninguém, e o segundo é que não se deve julgar as atitudes dos outros sem saber o que realmente aconteceu para que tal pessoa haja dessa maneira. Ruby julgava sua mãe por aceitar tudo o que o pai fazia e ela acaba fazendo o mesmo, e digamos que até um pouquinho pior, com Travis.

CONFIRA O FINAL DA RESENHA EM: http://www.magialiteraria.net/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Fabiane Ribeiro 23/04/2013

Resenha: Meu amor, meu bem, meu querido
“Ela sentiu pertencer a ele, dizia, desde o momento em que o ouviu xingar em voz baixa o motorista do caminhão da panificadora”

Meu amor, meu bem, meu querido é um livro fofinho, pra ler e relaxar, pensar na vida, na família e nos amores.
Com um enredo de fácil entendimento, personagens simples, trama suave e narrativa fluida, as páginas passam rapidamente. Sem fortes emoções, mas também sem decepções. A leitura entrega exatamente aquilo que ela promete.
Ruby é uma adolescente que vive na pacata cidadezinha de Nine Mile Falls com a mãe e o irmão. Seus pais são separados, e o sofrimento da mãe com relação à separação é também abordado na trama.
Acompanhamos o momento em que Ruby fala com Travis pela primeira vez, o cara rico e misterioso, por quem ela rapidamente se apaixona.
Eles andam sempre na moto de Travis e vivem um rápido romance, até que Travis tem atitudes erradas, que fazem com que Ruby procure se afastar dele.
Assim, sua mãe, que comanda um clube da leitura (para a terceira idade), a leva para as reuniões semanais, na tentativa de mantê-la ocupada.
E é exatamente lá que Ruby aprenderá muito sobre a vida. Não apenas através da leitura que o grupo está realizando no momento, mas também ajudando no desfecho da vida dos próprios personagens.
A partir do momento que Ruby passa a fazer parte do grupo de leitura, o livro ganha novos ares (antes centrados em seu romance morno com Travis) e se torna mais interessante e intenso, ao mesmo tempo em que acompanhamos a evolução da personagem.
É um livro indicado para todos, embora a simplicidade da trama possa desagradar a alguns, mas com certeza vale a pena ser lido e apreciado, sobretudo quando se procura uma leitura doce e despretensiosa.
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Moonlight Books 10/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Peguei este livro acreditando que fosse um romance bem leve e doce, dois jovens apaixonados, amor de verão e assim por diante, ao começar a leitura fui vendo que o romance não era assim tão doce, e em determinado momento, este não foi mais o foco central do livro, a história enveredou por um caminho bem diferente.

Ruby, 16 anos, é filha de pais separados, teve uma boa cota de vexames na escola e acabou mantendo -se um pouco afastada dos colegas, passou assim a ser conhecida como a garota calada. Ela tem amizade apenas com uma garota e a maior parte do tempo fica perdida em seus devaneios. Certo dia conhece Travis Becker, um cara gato, rico, que curte alta velocidade e outras coisas mais perigosas. Ele e Ruby começam a sair juntos. Com ele, a garota finge ser o que não é, descolada e aventureira, e neste relacionamento Ruby vê a oportunidade de quebrar a monotonia que é sua vida, porém ao descobrir que um dos passatempos do namorado é roubar, a coisa não fica mais tão divertida. Ela sabe que seguindo adiante vai cruzar um limite, que não terá mais volta, estas passagens são ilustradas por lembranças da infância, como se mostrassem que a garota está prestes a perder sua inocência. Agora é sair desta roubada, literalmente, e partir para outra, mas tirar Travis da sua cabeça e do coração não será tão fácil assim, e começar a frequentar o clube de leitura da terceira idade, as Rainhas Caçarolas, pode ser uma opção de distração.

"Ruby, é isto sobre este garoto: às vezes a gente está tão convencido de que alguém está nos jogando um colete salva-vidas que não percebe que o que essa pessoa está fazendo é nos afogando."

Como eu disse o romance não é tão doce assim, vemos logo que é um relacionamento doentio e perigoso, Travis é um garoto irresponsável e ao que tudo indica não gosta mesmo de Ruby, espera dela apenas uma platéia para seu showzinho particular. Ruby também não passa a sensação de amá-lo, mesmo tendo que receber ajuda da família e dos amigos para superar o rapaz, eu acredito que ela via no relacionamento apenas uma aventura, a chance de fugir de seu mundo sem emoções.

O começo do livro gira em torno da vida de Ruby, apresentando os problemas familiares e o começo de seu relacionamento com Travis, as primeiras 50 páginas foram muito cansativas, narrado em primeira pessoa pela protagonista, que desvia demais do ponto principal, fala de mil assuntos, e desvia toda nossa atenção do que é importante. Eu achei demais, praticamente três capítulos para falar que ela mudou seu caminho habitual e conheceu Travis. Entendem? Poderia ser algo mais objetivo.

Passado esta fase, o livro segue um ritmo melhor, e aí acabei sendo surpreendida, pois pensei que ficaria presa no drama fim - de - romance - chave - de - cadeia, e a história acabou trilhando outros caminhos. Conforme Ruby passa a frequentar o clube de leitura, conheci as velhinhas mais descoladas e malucas deste mundo, as Rainhas Caçarolas esbanjam energia, e levantam o astral de todos. Entre elas temos até uma que viveu um romance com um escritor famoso, e isso é descoberto exatamente quando elas discutem a biografia dele no clube. A senhorinha em questão acabou de sofrer um derrame e é deixada pelas filhas em uma casa de repouso, mas a mãe de Ruby, entra em contato com o escritor e descobre que ele ainda espera seu grande amor, assim esta turma resolve raptar a dama, e levá-la para os braços do homem de sua vida. Em um plano absurdo, mas bem elaborado, eles conseguem tirá-la da clínica e caem na estrada, tudo em nome do amor. O lema é bem esse, "Unidos venceremos!".

E foi aí que a história me prendeu, esta viagem não é apenas pelo país, é a oportunidade de cada um que estava naquele carro viajar para dentro de si e se conhecer melhor e também de dividir com os demais seus sentimentos e perspectivas. Temos cenas bem bonitas, sensações gostosas de vivenciar. Fiquei bem contente com o relacionamento de Ruby e da mãe, esta que no começo era uma mulher aparentemente fraca, tenta de tudo para ajudar a filha superar a decepção amorosa, ao mesmo tempo que ela própria supera a sua. A relação familiar é de extrema importância no contexto geral.

"Dava para ver a mágica daquela dia. A mágica que chega com a força de uma missão acesa com uma energia fina e rara. A magia da determinação e do amor na sua forma mais pura."

Não tive um personagem preferido, a protagonista não brilhou como deveria, no entanto as Rainhas levantaram o livro, cada uma delas com suas peculiaridades, que não são poucas, foram um sopro de alegria para o leitor. Suas experiências passam bonitas lições de vida, de força. Elas, mesmo com idade avançada, nos provam que a vida deve ser vivida até o último segundo, que nunca é tarde para correr atrás de um sonho. Suas discussões são ricas, e abrem nossos olhos.
"Fui criada para ser uma dama. Depois que George morreu, todos esses tolos apareceram em busca de alguém que lavasse suas meias. Sou uma dama, mas também um acessório masculino, a sua maleta, não, muito obrigada. Não vou ser adereço de ninguém, Não vou ser meu amor, meu bem, minha querida de ninguém."

Enfim, pesando os pontos negativos e positivos, a leitura foi satisfatória, a história provou ser, no fim das contas, bonita, abordando liberdade, a situação dos idosos, amizade, amor, união, força, amadurecimento e família. Apreciei particularmente a passagem que cita a família não como sendo as pessoas que dividem o mesmo sangue, mas sim aquelas pessoas que estão perto. Concordo plenamente.
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SahRosa 06/05/2013

http://www.daimaginacaoaescrita.com/
Ruby McQueen, conhecida como a Garota Calada, prefere ficar despercebida do que ter a atenção volta totalmente a si. Quando Ruby começa a sair com Travis Becker, o bad boy do bairro, as pessoas custam a acreditar e Ruby passa a entender o porquê da má fama de Travis, o rapaz é apenas quer se arriscar em perigosas armações capazes de colocar a vida de ambos em risco. No entanto, Ruby está convencida de amar Travis, mesmo que isso a force a fazer coisas a qual sabe que são erradas e que tende a prejudica-la.

Para ajudar sua filha, Ann leva Ruby ao clube de leitura que ela comanda, a partir de então a jovem se vê envolvida com as Rainhas Caçarolas um grupo de idosas, que juntas tentarão ajudar uma amiga que se revela ser a protagonista do livro que estão debatendo. Com a missão de ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado, Ruby perceberá que tudo pode mudar nessa aventura...

***

Com um enredo que tinha tudo para me envolver, Meu amor, meu bem, meu querido se mostrou uma leitura enfadonha, lenta e desestimulante. Demorei muito para concluir a leitura desse livro, que tem apenas 238 páginas. Infelizmente não consegui me envolver com o enredo criado por Deb Caletti. A narrativa em primeira pessoa, feita por Ruby se tornou entediante, a autora se focou muito nessa personagem e fiquei sem-conhecer a fundo os demais personagens, a qual se destacaram muito mais que a personagem principal. Quando li a sinopse do livro, pensei que teríamos duas estórias, tanto a de Ruby, como de Lillian, mas esta última foi tão apagada que apenas se tornou um atrativo mal construído já que ao finalizar a leitura, não pude sentir a emoção a qual tanto se frisava nas palavras de Ruby, na verdade, achei forçado e pouco explicado.

Ruby e seu envolvimento com Travis se estendeu por quase todo o livro, um relacionamento destrutivo, senti raiva ao ver que apesar de tudo que Travis fez, Ruby ainda continuava a pensar e querer estar com ele, para mim esse “amor” que ela dizia sentir apenas não passou de uma obsessão, um desejo de ser o que não é, já que ao lado de Travis, Ruby se comportava de uma maneira, e ao lado das pessoas realmente a ama, de outra, isso apenas reforçou a minha antipatia pela personagem. No entanto, a presença do Clube do Livro, intitulado Rainha das Caçarolas, foi o ponto alto do enredo, mostrando situações engraçadas e personagens dignos de seu próprio livro. A missão de ajudar Lillian também foi agradável e deu uma leveza ao livro, mas isso não bastou para me estimular a ler cheia de expectativa, não senti envolvimento com o livro e por mais que lia, não consegui me prender. Senti que faltou uma pitada de ação e mistério para que Meu amor, meu bem, meu querido realmente conseguisse me fisgar.

No entanto, isso não quer dizer que não irei procurar outros livros da autora, pois recentemente descobri que Meu amor, meu bem, meu querido, foi um dos primeiros da trabalhos de Deb, por tanto é compreensivo o pouco desenvolvido da trama. Mas, recomendo a leitura para que você tire suas próprias conclusões.
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Psychobooks 08/05/2013

Quando eu peguei para ler Meu bem, meu querido, meu amor, tinha uma expectativa de que seria uma leitura despretensiosa e agradável, como foi com o primeiro livro da autora que li, mas me enganei completamente. A história foi se arrastando e quase não consegui chegar ao final da leitura.

- Enredo

Ruby McQueen é conhecida na escola como a garota calada. Depois de dois eventos desastrosos ocorridos na presença de seus amigos de escola, ela preferiu ficar afastar-de das pessoas. Ela mora com seu irmão e mãe, que vive em um casamento turbulento, mesmo com as idas e vindas de seu (ex)marido, ela nunca deixa de ficar animada quando ele diz que irá visitá-las e logo esquece de todo o sofrimento que passou quando ele estava afastado.

Ruby começa a se envolver com Travis Becker, um garoto lindo, rico, desejado e perigoso. Ela sabe que esse relacionamento não fará bem para ela, que o garoto tem algumas atitudes perigosas e nada legais, mas ainda assim, não consegue tirá-lo da cabeça. Para ajudar Ruby a esquecer esse garoto, sua mãe a leva para o clube do livro da terceira idade que ela é mediadora, também conhecido como Rainhas Caçarolas.

- Narrativa e Personagens

A princípio, Ruby é a personagem principal, a narrativa é feita em primeira pessoa sob seu ponto de vista. Porém, eu acho que a autora se esqueceu desse 'detalhe'. Todos os personagens secundários ganharam vida, tiveram um papel tão importante quanto o da Ruby dentro da narrativa e a autora esqueceu-se do nos contar um pouco mais sobre cada um deles. Ao final da leitura, não senti que conhecia nenhum dos personagens, nem mesmo a Ruby e essa falta de conexão com personagem, faz com que ao fechar o livro, eu logo me esqueça de todos eles.
Outro ponto negativo, na minha opinião, foi a falta de foco. As divagações da personagem são excessivas e ao final do parágrafo você não se lembra mais sobre o que ela estava falando. Esse elemento me deixa bem confusa durante a leitura e acaba por diminuir o ritmo de leitura. Com um tema leve e poucas páginas, eu demorei mais do que normalmente para ler todo o livro, principalmente porque estava sempre procurando alguma outra coisa para fazer.

- Concluindo

Fiquei muito decepcionada com a leitura, nem parecia a mesma autora de Um Lugar para Ficar, então fui pesquisar e descobri que Meu amor, meu bem, meu querido foi lançado em 2004 e é seu segundo livro lançado, enquanto que Um Lugar para ficar é seu oitavo e é incrível a melhora na qualidade da sua escrita e desenvolvimento do enredo.
O que me agradou bastante nessa leitura foi o desenvolvimento do clube do livro, com seus personagens engraçados, alguns esteriótipos de terceira idade, me divertiu em alguns momentos. Mas infelizmente, não foi o suficiente para ganhar minha simpatia.
Acredito que o principal fator que fez com que eu não gostasse da leitura, foi a péssima abordagem sobre o relacionamento da Ruby com o Travis, bem como a desenvolvimento dos personagens. A premissa era muito boa, mas durante a leitura tive a sensação de 'lição de moral' sendo imposta e não estando implícita.
Enfim, leiam, tirem suas próprias conclusões, mas saibam que dificilmente será uma leitura extraordinária ;)

Obs: a tradução/revisão do livro está bem falha, muitas frases sem sentido e tradução de expressão ao pé da letra, deixou a leitura, em alguns pontos, confusa.

"(...) Odeio quando as pessoas usam a palavra 'honesto' para encobrir a sua crueldade. Você toma um conceito moral como 'honestidade', associa-o a algo ruim, e pode quase transformar um insulto em algo correto. E se somos sensíveis, vamos acreditar no insulto. Esquecemos que algo honesto pode não ser verdadeiro."
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Gíh Santos 14/05/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Meu amor, Meu bem, Meu querido é o segundo livro da autora Deb Caletti lançado pela editora Novo Conceito. O primeiro foi Um Lugar para Ficar, um livro que eu gostei, vocês podem conferir a resenha aqui.
Neste, temos como protagonista Ruby de dezesseis anos, esta sendo a típica garota certinha, a filha exemplar. As coisas começam a mudar quando ela conhece o apaixonado por perigo Travis. Em uma relação improvável, eles começam a explorar o perigo juntos. Em um destes momentos a situação saí do controle e Ruby percebe que o que ela esta fazendo é errado e muito! Ela precisa mudar, afinal ela nunca arranjou problemas sendo a certinha Ruby, entretanto agora.
"Qual é a coisa mais pesada do universo?.

- Uma baleia azul
- Não. Eu disse a coisa mais pesada.
- Um arranha céu.
- Não
- Uma cadeia de montanhas.
- Não.
- Eu desisto!
- Um segredo! - falou - um segredo é a coisa mais pesada do universo."
Em uma tentativa de distração sua mãe Ann a leva ao grupo de leitura que ela direciona semanalmente. O grupo é composto por pessoas idosas, e uma das fundadoras é Lilian, uma senhora que sofreu derrame e esta debilitada. Lá elas descobrem que Lilian é a protagonista de uma história de amor do livro que estão lendo. O grupo decide ajudar no reencontro do casal principal da trama. Uma louca viajem em busca do verdadeiro amor.

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Yara Andrade 19/05/2013

Não tinha grandes expectativas em relação ao livro e quando peguei o livro para ler, imaginava que seria uma estória mais bobinha e agradável, mas estava enganada e mesmo sem expectativa nenhuma, o livro conseguiu me decepcionar.

O livro conta a estória de Ruby McQueen, conhecida como a garota calada, quando ela começa a sair com o bad boy Travis Becker, no entanto o relacionamento deles é destrutivo. Para ajudar Ruby, sua mãe Ann começa a leva-la a um clube de leitura, as Rainhas Caçarolas, onde elas junto com as Rainhas Caçarolas vão ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado.

Quando comecei a ler este livro pensei que ele seria um romance leve, mas toda a estória da Ruby com o Travis foi muito instantânea e mal desenvolvida, e só serviu para dar um impulso para o amadurecimento da Ruby e essa relação dos dois também pareceu ser só uma ponte para a verdadeira estória do livro, que é a aventura das Rainhas Caçarolas junto com a família da Ruby para encontrar o amor de Lillian.

Achei a escrita da Deb Caletti bem travada no começo do livro e simplesmente não fluía, um pouco depois da metade do livro, a estória começa a fluir melhor e seguir um rumo mais certeiro, sem muitos devaneios, como estava sendo até então. Gostei muito do paralelo que a Deb Caletti fez com o relacionamento da Ruby e do Travis com o relacionamento dos pais da Ruby, esse com certeza foi um dos pontos positivos do livro.

O que eu mais gostei no livro foram as rainhas caçarolas porque apesar do grupo de idosas serem bem estereotipadas, eu gostei delas, elas eram bem divertidas e carismáticas. A personagem principal, a Ruby é bem irritante, mas é legal ver o amadurecimento dela ao decorrer da estória. Mas, apesar de alguns personagens serem carismáticos e terem lá os seus pontos positivos, todos foram mal desenvolvidos e são bem rasos.

Em relação à edição, tenho que reclamar da revisão e da tradução porque notei vários erros ortográficos e algumas frases ficaram sem sentido, parecendo até terem sido traduzidas ao pé da letra.

Apesar de Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido ter me decepcionado, vou insistir na Deb Caletti e pretendo ler outros livros da autora. Este não é um livro que eu recomendo, mas se você está procurando por uma leitura mais leve, leia este livro sem medo, mas leia ele sem muitas expectativas.

Mais resenhas em: http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
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Geeh 27/05/2013

http://www.guardiadameianoite.com.br/
Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família, o destino e o próprio Coração?

A adolescência de Ruby não esta sendo fácil, desde dois pequenos "acidentes" desastrosos que teve no escola, ela é conhecida como a garota calada, preferindo sempre estar sozinha, ou na companhia da melhor e única amiga.

''(...)Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.(...)''

Ruby mora com a mãe e o irmão mais novo, seu pai a muito tempo saiu de casa para viver o sonho de ser musico, mas a mãe da menina alimenta a esperança de que algum dia ele volte atrás em sua decisão, e em todos as ocasiões em que ele vem visitar os filhos, ela fica novamente animada e facilmente esquece de todo o sofrimento que passou com a sua ausência e se torna novamente uma adolescente apaixonada.

Certo dia, em uma de suas voltas para casa depois da escola, Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, sexy e desejado, e também o mais rico da cidade, e que amedronta a maioria dos moradores, com a pinta de badboy e sua Harley.

Logo ela se vê envolvida com Travis, e apesar das atitudes do rapaz a deixarem assustada a maioria das vezes, ela não consegue ficar longe dele. Cansada de ser a garota tímida e calada, que passa despercebidos por todos, ela resolve acompanhar Travis em suas aventuras e armações. Ruby esta convencida de que o ama, mas logo ela percebe que o garoto não é apenas um viciado em adrenalina, e que suas atitudes não são apenas perigosas, mas também ilegais, que pode colocar ambos em graves problemas, e ir contra a todos os seus valores morais.

"(...) Odeio quando as pessoas usam a palavra 'honesto' para encobrir a sua crueldade. Você toma um conceito moral como 'honestidade', associa-o a algo ruim, e pode quase transformar um insulto em algo correto. E se somos sensíveis, vamos acreditar no insulto. Esquecemos que algo honesto pode não ser verdadeiro.(...)"

Quando sua mãe descobre sobre seus encontros com Travis Becker, ela resolve manter Ruby ocupada, para que assim não pense no garoto. E logo a garota esta participando do clube de leitura que a mãe organiza, onde varias senhoras se reúnem para discutir determinado livro.

Ruby que sempre achou que ser tímida era um defeito,agora se encontra em grupo de senhoras amigáveis e fieis, onde valores morais valem mais do que qualquer outra coisa, e que a amizade e o amor verdadeiro sempre prevalece, pode fazer com que ela tenha uma outra visão sobre a vida e o rumo em que a sua esta tomando.

(...)Deixe-me esclarecer. Você se apaixona e então pensa que se encontrou. Mas quase sempre você está se procurando dentro dele. Isso é um fato. Há somente um lugar onde você pode se encontrar. - Ela bateu no peito.(...)

Eu fui enganada! Serio, não estou de brincadeira, eu peguei esse livro pois a sinopse vende um romance do tipo apimentado, com um badboy super sexy e com varias aventuras eletrizantes. Fiquei completamente decepcionada quando já logo de cara da para notar que o romance é totalmente ensosso, e que não é o enfoque da estoria. Na realidade eu não poderia estar mais enganada, o tema é valores morais, e apenas isso, confesso que a leitura foi lenta e super desestimulante, por muito pouco não abandonei na metade.

Um livro com apenas 240 paginas, normalmente é uma leitura rápida, mas o enredo criado por Deb Calltti não conseguiu me envolver. A narrativa é feita em primeira pessoa, pelo ponto de vista da personagem principal,o que se tornou entediante, já que no decorrer da estoria a autora acrescentou personagens muito mais ricos, e não os desenvolveu, deixando o leitor preso a um enredo enfadonho, sob o ponto de vista de uma adolescente com complexo de inferioridade.

Mas o livro não é uma leitura completamente perdida, quando conhecemos o grupo do livro da mãe de Ruby e as Rainhas das caçarolas a estoria da uma guinada e tanto, o grupo de sonharas pode ser classificado de no minimo, exótico, cada qual é mais engraçada que a outra, que poderiam muito bem ser o tema central do enredo.

Outro ponto ruim desse livro é a tradução e a falta de revisão, frases com erros de concordância e a tradução ao pé da letra, dificultou ainda mais a leitura.

Para conferir a resenha completa, é só dar uma passadinha no blog:
http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html#comment-form
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Poly 04/06/2013

Quando li a sinopse e vi essa capa toda bonitinha acheiq ue fosse um tipo de livro fofo, com romance adolescente água com açúcar e gostosinho, mas nada disso estava presente.
Às vezes penso porque não tem tantos livros sobre pessoas normais ou “garotas caladas”, mas foi só ler esse livro para perceber o motivo. Garotas caladas são sem graça, chatas e sem aventuras para contar.
““Precipitada” é a última coisa pela qual você pode me chamar. “Tímida” é a palavra mais adequada. Sou notavelmente conhecida por ser solitária, caráter dominante. Você sabe a que me refiro – a Gorda, o Altão, o CDF. Eu sou a Garota Calada.
P. 09

Ruby estava em um dia comum e resolveu mudar a rota de volta da escola e encontrou o portão da casa do ricos da cidade aberta e resolveu olhar o que tinha dentro, quando conheceu o morador bonitão, Travis Becker. O relacionamento deles tinha tudo para não dar certo, então assim que eles começam a se envolver a primeira coisa que eu pensei foi que eles ficariam juntos por causa de toda improbabilidade.
Só que eu estava errada. O livro não fala só sobre o romance dos dois e o relacionamento entre Ruby e Travis não é nem um pouco bonitinho ou romântico. Na verdade, nem achei que ela gostasse dele, para início de conversa.
“Verdade. Eu não pensei em Travis Becker o tempo todo que estive com as Rainhas Caçarolas. Não foi apenas distração, entretanto, como tinha sido com o filme do Frankenstein. Talvez todos aqueles anos naquela sala tornasse o mundo maior. Estar com eles foi como se eu tivesse dormido. o modo como o sono rouba os seus pensamentos de um jeito definitivo como um ladrão e te leva para esta terra de onde fazemos e não fazemos parte. E então você acorda, claro, e tem a sua vida para levar, mas você parece ficar cego, ou ao menos piscando, por conta da escuridão de onde você veio.
P. 111

A história só fica boa mesmo quando Ruby e as Rainhas Caçarolas resolvem sequestrar uma das fundadoras do grupo de leitura do asilo onde está morando e levá-la para morar (e se casar) o antigo amor de sua vida.
A atitude é bonitinha e tem algumas situações divertidas, mas me diga qual o nível de emoção existe em viajar com um monte de velhinhos até a Califórnia?
O livro não chegou a me dar sono, mas me decepcionei muito com a história insossa.
Nas últimas páginas tem umas liçõezinhas de moral, mas nada de “OMG! Mudou minha vida para sempre!”.
Esperava bem mais da Deb e fiquei triste por ler um livro tão enjoadinho.
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