Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Yara Andrade 19/05/2013

Não tinha grandes expectativas em relação ao livro e quando peguei o livro para ler, imaginava que seria uma estória mais bobinha e agradável, mas estava enganada e mesmo sem expectativa nenhuma, o livro conseguiu me decepcionar.

O livro conta a estória de Ruby McQueen, conhecida como a garota calada, quando ela começa a sair com o bad boy Travis Becker, no entanto o relacionamento deles é destrutivo. Para ajudar Ruby, sua mãe Ann começa a leva-la a um clube de leitura, as Rainhas Caçarolas, onde elas junto com as Rainhas Caçarolas vão ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado.

Quando comecei a ler este livro pensei que ele seria um romance leve, mas toda a estória da Ruby com o Travis foi muito instantânea e mal desenvolvida, e só serviu para dar um impulso para o amadurecimento da Ruby e essa relação dos dois também pareceu ser só uma ponte para a verdadeira estória do livro, que é a aventura das Rainhas Caçarolas junto com a família da Ruby para encontrar o amor de Lillian.

Achei a escrita da Deb Caletti bem travada no começo do livro e simplesmente não fluía, um pouco depois da metade do livro, a estória começa a fluir melhor e seguir um rumo mais certeiro, sem muitos devaneios, como estava sendo até então. Gostei muito do paralelo que a Deb Caletti fez com o relacionamento da Ruby e do Travis com o relacionamento dos pais da Ruby, esse com certeza foi um dos pontos positivos do livro.

O que eu mais gostei no livro foram as rainhas caçarolas porque apesar do grupo de idosas serem bem estereotipadas, eu gostei delas, elas eram bem divertidas e carismáticas. A personagem principal, a Ruby é bem irritante, mas é legal ver o amadurecimento dela ao decorrer da estória. Mas, apesar de alguns personagens serem carismáticos e terem lá os seus pontos positivos, todos foram mal desenvolvidos e são bem rasos.

Em relação à edição, tenho que reclamar da revisão e da tradução porque notei vários erros ortográficos e algumas frases ficaram sem sentido, parecendo até terem sido traduzidas ao pé da letra.

Apesar de Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido ter me decepcionado, vou insistir na Deb Caletti e pretendo ler outros livros da autora. Este não é um livro que eu recomendo, mas se você está procurando por uma leitura mais leve, leia este livro sem medo, mas leia ele sem muitas expectativas.

Mais resenhas em: http://palavrasdeumlivro.blogspot.com.br/
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Bu 21/05/2013

Meu amor, Meu bem, Meu querido
Meu amor, Meu bem, Meu querido, da autora Deb Caletti, foi publicado pela editora Novo Conceito esse ano.
Primeiro vamos falar sobre a capa, que é linda por sinal. Eu a achei perfeita, dando destaque a lombada que é de arrasar. Eu reparei que a editora Novo Conceito está dando cada vez mais atenção a diagramação e nesse ficou ótima. Bom, eu comecei a ler o livro sem grandes expectativas, porque eu não tinha escutado falar muito dele, mas a sinopse tinha me chamado um pouco a atenção. Nas primeiras páginas eu estava adorando e pensei que seria uma ótima leitura.

No livro nós conhecemos Ruby, uma jovem menina da cidade de Nine Mile Falls. Nessa pequena cidade, ela era mais conhecida como A Garota Calada, mais por conta da circunstância do que porque ela realmente era. No decorrer de sua vida, Ruby tinha se deparado com algumas situações constrangedoras e viu no silencio uma alternativa para passar despercebida.

Ela sempre foi uma garota sensata, que pensava antes de fazer e que possuía grandes valores, mas sabe qual é o problema de uma pessoa sempre ser a certinha? Um dia ela cansa e na primeira oportunidade para fugir dessa realidade, ela agarra com unhas e dentes. E foi isso que aconteceu quando ela conheceu Travis Becker, apenas um riquinho mimado da cidade. Travis tinha a tendência de se meter em grandes enrascadas e com toda certeza não possuía nem um valor.

No entanto, Ruby vê uma saída de sua vida pacata, nele. Logo ela se vê encantada por esse bad boy, mas realmente acredito que tenha sido muito mais pela ideia de uma vida mais arriscada, do pelo sem caráter Travis. Eu achei interessante esse início do relacionamento e realmente pensei que talvez Travis tivesse uma solução, porém isso não aconteceu. E cada vez mais eu me irritava com Ruby.

Ela o tempo todo reafirmava seus valores e tinha certeza que deveria ficar longe dele, porém em meio segundo, ela já mudava de ideia e estava nos braços dele novamente, o que meio que me irritou um pouco. Porém a real questão o livro é sobre a descoberta de quem somos e achei interessante isso.

A mãe de Ruby, que também possui o mesmo dedinho podre, percebe que a saída para as duas é dar atenção aos idosos que participavam de seu grupo de leitura semanal. Lá, ambas descobrem o real significado do amor e acabam entrando em uma missão para resgatar a protagonista de uma trágica história de amor e de reuni-la com seu amado.

Agora, eu realmente quero falar um pouco sobre meu personagem favorito do livro, Chip Jr, o irmão mais novo de Ruby, que apesar de ser o mais novo do grupo, parece ser o mais inteligente e legal de todos os personagens. Ele consegue sacar tudo o que acontece a sua volta e tem um sarcasmo único.

Eu muitas partes dessa viagem para reunir os dois grandes amores, eu gostei e foram até engraçadas, porem nas outras eu achei uma grande enrolação e um pouco tedioso. Eu terminei de ler o livro e não fiquei com aquela sensação de o livro mudou a minha vida, eu achei uma leitura legal, mas nem tanto. Eu até gostei da mensagem que ele trazia, mas foi só isso, sem grandes descobertas.
http://www.segredodeumundo.com
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Geeh 27/05/2013

http://www.guardiadameianoite.com.br/
Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família, o destino e o próprio Coração?

A adolescência de Ruby não esta sendo fácil, desde dois pequenos "acidentes" desastrosos que teve no escola, ela é conhecida como a garota calada, preferindo sempre estar sozinha, ou na companhia da melhor e única amiga.

''(...)Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.(...)''

Ruby mora com a mãe e o irmão mais novo, seu pai a muito tempo saiu de casa para viver o sonho de ser musico, mas a mãe da menina alimenta a esperança de que algum dia ele volte atrás em sua decisão, e em todos as ocasiões em que ele vem visitar os filhos, ela fica novamente animada e facilmente esquece de todo o sofrimento que passou com a sua ausência e se torna novamente uma adolescente apaixonada.

Certo dia, em uma de suas voltas para casa depois da escola, Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, sexy e desejado, e também o mais rico da cidade, e que amedronta a maioria dos moradores, com a pinta de badboy e sua Harley.

Logo ela se vê envolvida com Travis, e apesar das atitudes do rapaz a deixarem assustada a maioria das vezes, ela não consegue ficar longe dele. Cansada de ser a garota tímida e calada, que passa despercebidos por todos, ela resolve acompanhar Travis em suas aventuras e armações. Ruby esta convencida de que o ama, mas logo ela percebe que o garoto não é apenas um viciado em adrenalina, e que suas atitudes não são apenas perigosas, mas também ilegais, que pode colocar ambos em graves problemas, e ir contra a todos os seus valores morais.

"(...) Odeio quando as pessoas usam a palavra 'honesto' para encobrir a sua crueldade. Você toma um conceito moral como 'honestidade', associa-o a algo ruim, e pode quase transformar um insulto em algo correto. E se somos sensíveis, vamos acreditar no insulto. Esquecemos que algo honesto pode não ser verdadeiro.(...)"

Quando sua mãe descobre sobre seus encontros com Travis Becker, ela resolve manter Ruby ocupada, para que assim não pense no garoto. E logo a garota esta participando do clube de leitura que a mãe organiza, onde varias senhoras se reúnem para discutir determinado livro.

Ruby que sempre achou que ser tímida era um defeito,agora se encontra em grupo de senhoras amigáveis e fieis, onde valores morais valem mais do que qualquer outra coisa, e que a amizade e o amor verdadeiro sempre prevalece, pode fazer com que ela tenha uma outra visão sobre a vida e o rumo em que a sua esta tomando.

(...)Deixe-me esclarecer. Você se apaixona e então pensa que se encontrou. Mas quase sempre você está se procurando dentro dele. Isso é um fato. Há somente um lugar onde você pode se encontrar. - Ela bateu no peito.(...)

Eu fui enganada! Serio, não estou de brincadeira, eu peguei esse livro pois a sinopse vende um romance do tipo apimentado, com um badboy super sexy e com varias aventuras eletrizantes. Fiquei completamente decepcionada quando já logo de cara da para notar que o romance é totalmente ensosso, e que não é o enfoque da estoria. Na realidade eu não poderia estar mais enganada, o tema é valores morais, e apenas isso, confesso que a leitura foi lenta e super desestimulante, por muito pouco não abandonei na metade.

Um livro com apenas 240 paginas, normalmente é uma leitura rápida, mas o enredo criado por Deb Calltti não conseguiu me envolver. A narrativa é feita em primeira pessoa, pelo ponto de vista da personagem principal,o que se tornou entediante, já que no decorrer da estoria a autora acrescentou personagens muito mais ricos, e não os desenvolveu, deixando o leitor preso a um enredo enfadonho, sob o ponto de vista de uma adolescente com complexo de inferioridade.

Mas o livro não é uma leitura completamente perdida, quando conhecemos o grupo do livro da mãe de Ruby e as Rainhas das caçarolas a estoria da uma guinada e tanto, o grupo de sonharas pode ser classificado de no minimo, exótico, cada qual é mais engraçada que a outra, que poderiam muito bem ser o tema central do enredo.

Outro ponto ruim desse livro é a tradução e a falta de revisão, frases com erros de concordância e a tradução ao pé da letra, dificultou ainda mais a leitura.

Para conferir a resenha completa, é só dar uma passadinha no blog:
http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html#comment-form
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Poly 04/06/2013

Quando li a sinopse e vi essa capa toda bonitinha acheiq ue fosse um tipo de livro fofo, com romance adolescente água com açúcar e gostosinho, mas nada disso estava presente.
Às vezes penso porque não tem tantos livros sobre pessoas normais ou “garotas caladas”, mas foi só ler esse livro para perceber o motivo. Garotas caladas são sem graça, chatas e sem aventuras para contar.
““Precipitada” é a última coisa pela qual você pode me chamar. “Tímida” é a palavra mais adequada. Sou notavelmente conhecida por ser solitária, caráter dominante. Você sabe a que me refiro – a Gorda, o Altão, o CDF. Eu sou a Garota Calada.
P. 09

Ruby estava em um dia comum e resolveu mudar a rota de volta da escola e encontrou o portão da casa do ricos da cidade aberta e resolveu olhar o que tinha dentro, quando conheceu o morador bonitão, Travis Becker. O relacionamento deles tinha tudo para não dar certo, então assim que eles começam a se envolver a primeira coisa que eu pensei foi que eles ficariam juntos por causa de toda improbabilidade.
Só que eu estava errada. O livro não fala só sobre o romance dos dois e o relacionamento entre Ruby e Travis não é nem um pouco bonitinho ou romântico. Na verdade, nem achei que ela gostasse dele, para início de conversa.
“Verdade. Eu não pensei em Travis Becker o tempo todo que estive com as Rainhas Caçarolas. Não foi apenas distração, entretanto, como tinha sido com o filme do Frankenstein. Talvez todos aqueles anos naquela sala tornasse o mundo maior. Estar com eles foi como se eu tivesse dormido. o modo como o sono rouba os seus pensamentos de um jeito definitivo como um ladrão e te leva para esta terra de onde fazemos e não fazemos parte. E então você acorda, claro, e tem a sua vida para levar, mas você parece ficar cego, ou ao menos piscando, por conta da escuridão de onde você veio.
P. 111

A história só fica boa mesmo quando Ruby e as Rainhas Caçarolas resolvem sequestrar uma das fundadoras do grupo de leitura do asilo onde está morando e levá-la para morar (e se casar) o antigo amor de sua vida.
A atitude é bonitinha e tem algumas situações divertidas, mas me diga qual o nível de emoção existe em viajar com um monte de velhinhos até a Califórnia?
O livro não chegou a me dar sono, mas me decepcionei muito com a história insossa.
Nas últimas páginas tem umas liçõezinhas de moral, mas nada de “OMG! Mudou minha vida para sempre!”.
Esperava bem mais da Deb e fiquei triste por ler um livro tão enjoadinho.
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Juliana ;* 09/06/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido - Deb Caletti
Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre amor, a família, o destino e o próprio coração?

Será? Essa é uma das perguntas que envolvem os leitores desta obra.

Será que ao menos sabemos alguma coisa sobre nós mesmos?

É essa a pergunta que Ruby Mc Queen, uma garota de 16 anos, buscará responder durante este verão. Verão este, que acabará por mudar sua visão de mundo e seu comportamento perante a vida.

Ruby, também conhecida como “A garota calada”, sempre foi uma adolescente muito correta. Tirava boas notas, nutria um bom relacionamento com a família, mantinha boa postura no trabalho, enfim, era a garota perfeita.

Era. Até que conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico, louco por emoções e perigoso. Definitivamente perigoso.

Travis tem o poder de despertar um lado não tão correto da nossa garota, e isso faz com que Ruby se arrisque cada vez mais quando está ao seu lado.

Não. Essa relação não é nada boa para a nossa protagonista. Sim. Mas é claro que ela sabe disso! O que a mantém do lado dele então?

Ann, a mãe de Ruby, num esforço para mantê-la ocupada (e longe de Travis) a leva para o clube de leitura semanal, onde Ann é a organizadora. Mesmo que contrariada, nossa garota começa a freqüentar essas reuniões, e é nelas que começa uma das mais incríveis aventuras de sua vida.

Acreditem se quiserem queridos leitores, mas um dos membros deste clube é a protagonista de uma linda, porém trágica história de amor. História esta, que estão lendo no momento.

Oh céus! Mas que coincidência incrível! O.O

E agora? O que fazer com essa descoberta maravilhosa? Promover um encontro entre os amantes é claro!

Tem início então, nesta viagem, a jornada de autoconhecimento de Ruby e todos os seus companheiros de aventura.

Meu amor, meu bem, meu querido foi um livro que, confesso não me agradou muito.

Apesar de passar uma mensagem bacana e de ter personagens cativantes, esses personagens só aparecem no meio do livro. A partir daí, eu curti a leitura, mas antes disso eu quase desisti por diversas vezes.

Ruby, Ann e Travis, são personagens bem construídos, como todos os outros, e talvez por isso sejam tão inegavelmente irritantes;

São muito claros os conflitos desses personagens, mas, ainda assim, os três parecem ter grande facilidade de tomar decisões absurdamente erradas. Decisões prejudiciais não só a eles, mas a todos aqueles que os rodeiam.

É claro que todos nós, seres humanos, cometemos milhares de erros, mas isso não deixa de ser irritante. Não é mesmo?

Diferente da maioria das pessoas com as quais eu conversei sobre o livro, não culpo Travis pelos erros de Ruby e nem a enxergo como vítima da situação. O grande problema, no meu modo de ver, era o desejo que ela nutria por ser outra pessoa. Por ser diferente. Mais corajosa, destemida, e dona de seu próprio nariz.

E é isso que eu mais gostei no livro, essa descoberta gradual sobre si mesma. A capacidade que temos de aprender e nos modificar, com as experiências que compartilhamos com as outras pessoas, é incrível e importantíssima pro nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.

E é em nossas crises, nos momentos difíceis que passamos que nos deparamos com os nossos verdadeiros sentimentos. É nesses momentos que identificamos aqueles com os quais podemos contar.

Ruby é uma garota nem boa demais, nem mau. Apenas uma garota cheia de sonhos e opiniões sobre a vida. Nela não há nada de perfeição. Ruby é uma garota.

Recomendo para aqueles que têm paciência com personagens irritantemente perdidos, assim como nós somos. kkkkkk
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Moonlight Books 10/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Peguei este livro acreditando que fosse um romance bem leve e doce, dois jovens apaixonados, amor de verão e assim por diante, ao começar a leitura fui vendo que o romance não era assim tão doce, e em determinado momento, este não foi mais o foco central do livro, a história enveredou por um caminho bem diferente.

Ruby, 16 anos, é filha de pais separados, teve uma boa cota de vexames na escola e acabou mantendo -se um pouco afastada dos colegas, passou assim a ser conhecida como a garota calada. Ela tem amizade apenas com uma garota e a maior parte do tempo fica perdida em seus devaneios. Certo dia conhece Travis Becker, um cara gato, rico, que curte alta velocidade e outras coisas mais perigosas. Ele e Ruby começam a sair juntos. Com ele, a garota finge ser o que não é, descolada e aventureira, e neste relacionamento Ruby vê a oportunidade de quebrar a monotonia que é sua vida, porém ao descobrir que um dos passatempos do namorado é roubar, a coisa não fica mais tão divertida. Ela sabe que seguindo adiante vai cruzar um limite, que não terá mais volta, estas passagens são ilustradas por lembranças da infância, como se mostrassem que a garota está prestes a perder sua inocência. Agora é sair desta roubada, literalmente, e partir para outra, mas tirar Travis da sua cabeça e do coração não será tão fácil assim, e começar a frequentar o clube de leitura da terceira idade, as Rainhas Caçarolas, pode ser uma opção de distração.

"Ruby, é isto sobre este garoto: às vezes a gente está tão convencido de que alguém está nos jogando um colete salva-vidas que não percebe que o que essa pessoa está fazendo é nos afogando."

Como eu disse o romance não é tão doce assim, vemos logo que é um relacionamento doentio e perigoso, Travis é um garoto irresponsável e ao que tudo indica não gosta mesmo de Ruby, espera dela apenas uma platéia para seu showzinho particular. Ruby também não passa a sensação de amá-lo, mesmo tendo que receber ajuda da família e dos amigos para superar o rapaz, eu acredito que ela via no relacionamento apenas uma aventura, a chance de fugir de seu mundo sem emoções.

O começo do livro gira em torno da vida de Ruby, apresentando os problemas familiares e o começo de seu relacionamento com Travis, as primeiras 50 páginas foram muito cansativas, narrado em primeira pessoa pela protagonista, que desvia demais do ponto principal, fala de mil assuntos, e desvia toda nossa atenção do que é importante. Eu achei demais, praticamente três capítulos para falar que ela mudou seu caminho habitual e conheceu Travis. Entendem? Poderia ser algo mais objetivo.

Passado esta fase, o livro segue um ritmo melhor, e aí acabei sendo surpreendida, pois pensei que ficaria presa no drama fim - de - romance - chave - de - cadeia, e a história acabou trilhando outros caminhos. Conforme Ruby passa a frequentar o clube de leitura, conheci as velhinhas mais descoladas e malucas deste mundo, as Rainhas Caçarolas esbanjam energia, e levantam o astral de todos. Entre elas temos até uma que viveu um romance com um escritor famoso, e isso é descoberto exatamente quando elas discutem a biografia dele no clube. A senhorinha em questão acabou de sofrer um derrame e é deixada pelas filhas em uma casa de repouso, mas a mãe de Ruby, entra em contato com o escritor e descobre que ele ainda espera seu grande amor, assim esta turma resolve raptar a dama, e levá-la para os braços do homem de sua vida. Em um plano absurdo, mas bem elaborado, eles conseguem tirá-la da clínica e caem na estrada, tudo em nome do amor. O lema é bem esse, "Unidos venceremos!".

E foi aí que a história me prendeu, esta viagem não é apenas pelo país, é a oportunidade de cada um que estava naquele carro viajar para dentro de si e se conhecer melhor e também de dividir com os demais seus sentimentos e perspectivas. Temos cenas bem bonitas, sensações gostosas de vivenciar. Fiquei bem contente com o relacionamento de Ruby e da mãe, esta que no começo era uma mulher aparentemente fraca, tenta de tudo para ajudar a filha superar a decepção amorosa, ao mesmo tempo que ela própria supera a sua. A relação familiar é de extrema importância no contexto geral.

"Dava para ver a mágica daquela dia. A mágica que chega com a força de uma missão acesa com uma energia fina e rara. A magia da determinação e do amor na sua forma mais pura."

Não tive um personagem preferido, a protagonista não brilhou como deveria, no entanto as Rainhas levantaram o livro, cada uma delas com suas peculiaridades, que não são poucas, foram um sopro de alegria para o leitor. Suas experiências passam bonitas lições de vida, de força. Elas, mesmo com idade avançada, nos provam que a vida deve ser vivida até o último segundo, que nunca é tarde para correr atrás de um sonho. Suas discussões são ricas, e abrem nossos olhos.
"Fui criada para ser uma dama. Depois que George morreu, todos esses tolos apareceram em busca de alguém que lavasse suas meias. Sou uma dama, mas também um acessório masculino, a sua maleta, não, muito obrigada. Não vou ser adereço de ninguém, Não vou ser meu amor, meu bem, minha querida de ninguém."

Enfim, pesando os pontos negativos e positivos, a leitura foi satisfatória, a história provou ser, no fim das contas, bonita, abordando liberdade, a situação dos idosos, amizade, amor, união, força, amadurecimento e família. Apreciei particularmente a passagem que cita a família não como sendo as pessoas que dividem o mesmo sangue, mas sim aquelas pessoas que estão perto. Concordo plenamente.
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Evellyn 03/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Comecei a ler Meu Amor (vamos chamar assim ou perderei mts caracteres) após uma leitura erótica porque eu precisava de algo mais leve e sempre conto com histórias adolescentes para me fazer voltar a um ritmo ‘normal’ de leituras. E acho que foi justamente esse pensamento (uma história leve para adolescentes) que me fez não curtir muito o livro a princípio. Então vou logo dizendo que essa não é a típica história de adolescentes para adolescentes (e não me levem a mal, mas eu ADORO esse tipo de leitura mais descompromissada. Digo, se é pra ter drama só preciso pensar na minha vida, gosto de livros mais despretensiosos). Só quero dizer que, geralmente, o foco de histórias adolescente é o romance, daquele jeito bem cheio de pseudo-dramas e nesse livro, embora a ideia de romance esteja presente, o foco é o crescimento da personagem e suas descobertas.

Ruby McQueen é nossa protagonista e narradora e a história começa quando ela está prestes a entrar nas férias de verão (em julho). A narrativa não me empolgou logo de cara porque é bem comum, sem nada particularmente empolgante. Ela mora com a mãe e o irmão menor numa cidadezinha em Washington. Ruby sempre foi uma garota comum, mas as coisas mudam depois que ela conhece Travis Becker. Esse é outro aspecto diferenciado da história. Travis – o suposto mocinho – é tão detestável que não tem como sentir empatia por ele. E o pior nele é que ele transforma Ruby numa idiota e tudo isso é logo no inicio do livro, então me senti bem desmotivada com a leitura e até parei para ler outra coisa. Mas aí quando eu voltei e li o capitulo 5 as coisas começaram a melhorar. Foi um capitulo que me apareceram umas frases muito interessantes – e depois dele pipocaram outras – e eu gosto muito quando algumas passagens – as vezes, bem simples – me fazem refletir.

Não sei se foi o intervalo que dei durante a leitura – e se nesse intervalo minha vida mudou a ponto de fazer que veio a seguir ter tanto significado – ou se o livro realmente muda depois do cáp. 5, mas é fato que passei a curtir mais o enredo e o rumo das coisas depois disso. É um livro cheio de frases de efeito, algumas que se aplicam a diversas situações, outras que só fazem sentido no contexto da história. E Ruby é uma adolescente bem consciente - até quando ela está sendo uma imbecil, ela sabe disso! Então, é bem interessante no sentido de crescimento da personagem. Aquele subtítulo enorme (Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família o destino e o próprio coração?) faz todo sentido e é bem visível no decorrer da leitura. Ainda mais porque depois da metade Travis-Sem-Noção-Becker sai de cena e entra a família e um clube do livro que Ruby passa a fazer parte e aí é muito

site: http://heyevellyn.blogspot.com.br/2013/06/eu-li-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Yasmin.Vieira 17/07/2023

Achei bem chato. Não consegui me envolver com nenhum personagem e fiquei torcendo pro livro acabar logo.
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Nita 01/05/2013

''O que é o amor se não o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode se esconder numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória.
Primeiro livro que leio da autora, não foi muito meu estilo de leitura, mas foi bem agradável. Posso não ter amado, mas isso não impede que outros adorem. Vamos a resenha?


Ruby é bem parecida com muitos jovens introvertidos, que preferem ficar na sua depois de terem pagado muitos micos ao longo da vida. Ela é uma boa garota, tira boas notas se da bem com a mãe e com o irmão. Até o dia em que um bad boy resolve lhe dar bola.



''Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.'' pág. 13



Ruby é bem engraçada, ela é toda santinha e tal, mas basta Travis aparecer que ela se transforma. Vira uma garota destemina, que anda com ele de moto a mais de cem por hora e nem grita (por fora, porque por dentro ela berra! rs) ela fica com a boca mais suja, mais respondona....o engraçado é que ela mesma reconhece estar ficando doida, ela sabe que ele é mau para ela, mas mesmo assim como toda adolescente apaixonada, não consegue terminar com o cara.



''O que vi foi aquele garoto, bem bonito, ai meu Deus, com um capacete debaixo do braço e me olhando com um sorriso amarelo. De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau; e que isso não importava.'' pág. 17



Sua mãe é uma personagem que gostei muito. Uma tola no amor, o pai de seus filhos, abandonou ela a mais de 10 anos, e ainda sim ela tem esperança e destrói seu coração toda vez que ele aparece para uma visitinha. Da dó dela, adulta por fora, mas por dentro uma garotinha desiludida.


O irmão mais novo de Ruby, Chip Jr. foi meu personagem favorito. Ele é um garotinho muito inteligente, cheio de frases de efeito. Ele ajuda sua mãe quando ela está de coração partido, ele é muito atencioso com sua irmã também. Em resumo é um irmãozinho adorável, do tipo ''quero um também!''


''- Se quer nos avisar de que ele está para chegar, a gente já sabe. Pelo menos, eu já sei.- Eu também - disse Chip Jr. (...)- pelo menos vocês poderiam ficar contentes.- Eeebaaaaaa! Mama eu quero, mama eu quero....- eu disse.- Mamãe, eu quero, mamãe eu quero. Mamãe eu quero mamar.- Da chupeta. Dá a chupeta. Dá a chupeta pro bebe não chorar-- Pega a mamadeira e entra no porão. Eu tenho uma vizinha que se chama Ana. Mamãe eu queeeeeeeero! - Cantou Chip Jr. Era quando eu mais gostava dele.- Parem com isso - pediu minha mãe (...)- Claro que a gente está contente. Ele é nosso pai, não é?''



Traves é um sem vergonha! Puxa, como da raiva da Ruby em diversos momentos, ela comete cada besteira por causa desse garoto...me senti uma mãe de adolescente, assistindo seu desfile de erros e sem poder fazer nada a respeito. Não vou dizer o que ele apronta porque ia estragar a grande surpresa de até onde Ruby pode chegar por ele....



Sua mãe na tentativa de afasta -la de Traves, decide arrastar Ruby as reunião das Rainha das Caçarolas, um grupo de pessoas de idade, que se reúnem toda semana para discutir sobre um livro. Mas algo estranho acontece. A personagem do atual livro é justamente uma das caçarolas, uma senhora que sofreu um derrame e agora todos, incluindo Ruby partem para uma divertida viagem de carro, em busca do amor Lillian.


''Viver na superficialidade - disse Fowler - Isso é uma doença.''


Essa viagem é bem engraçada galera, pensem nas confusões e palhaçadas que podem surgem quando se tranca em um carro: uma adolescente rebelde, um garotinho, uma mãe de coração partido em guerra com a filha, várias senhoras e um senhor de idade em busca de um grande amor?



Agora vem as criticas: O livro é muito descritivo e com muitos poucos diálogos, Ruby descreve paisagens, sentimentos, tem lembranças, e pensa muito com sigo mesma. As vezes a história fica meio monótona Eu curto uma coisa mais dinâmica, achei o livro apesar de fino, muito demorada em cenas sem conversação nenhuma. Essa parte vai de gosto não é mesmo?


''Continuei frequentando o clube de leitura das Rainhas das Caçarolas. Era surpreendente que ninguém houvesse notado que eu não era mais quem eu costumava ser. Pelo menos, não no começo.''


Mas num todo a história é muito boa, todos os personagens aprendem boas lições, é muito interessante a interação entre os personagens mais novos e os mais velhos, tem momentos em que parece que a Ruby é a idosa e as caçarolas são as garotinhas divertidas e animadas. Ri bastante com elas, o que salvou totalmente a história.

Recomendo o livro, pois apesar de não ter amado, reconheço sua qualidade e sei que muita gente vai gostar. =)



Autora: Deb Caletti
Titulo: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
ISBN: 9788581631585
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Páginas: 240

Skoob



Beijos
Nita
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Fabiane Ribeiro 23/04/2013

Resenha: Meu amor, meu bem, meu querido
“Ela sentiu pertencer a ele, dizia, desde o momento em que o ouviu xingar em voz baixa o motorista do caminhão da panificadora”

Meu amor, meu bem, meu querido é um livro fofinho, pra ler e relaxar, pensar na vida, na família e nos amores.
Com um enredo de fácil entendimento, personagens simples, trama suave e narrativa fluida, as páginas passam rapidamente. Sem fortes emoções, mas também sem decepções. A leitura entrega exatamente aquilo que ela promete.
Ruby é uma adolescente que vive na pacata cidadezinha de Nine Mile Falls com a mãe e o irmão. Seus pais são separados, e o sofrimento da mãe com relação à separação é também abordado na trama.
Acompanhamos o momento em que Ruby fala com Travis pela primeira vez, o cara rico e misterioso, por quem ela rapidamente se apaixona.
Eles andam sempre na moto de Travis e vivem um rápido romance, até que Travis tem atitudes erradas, que fazem com que Ruby procure se afastar dele.
Assim, sua mãe, que comanda um clube da leitura (para a terceira idade), a leva para as reuniões semanais, na tentativa de mantê-la ocupada.
E é exatamente lá que Ruby aprenderá muito sobre a vida. Não apenas através da leitura que o grupo está realizando no momento, mas também ajudando no desfecho da vida dos próprios personagens.
A partir do momento que Ruby passa a fazer parte do grupo de leitura, o livro ganha novos ares (antes centrados em seu romance morno com Travis) e se torna mais interessante e intenso, ao mesmo tempo em que acompanhamos a evolução da personagem.
É um livro indicado para todos, embora a simplicidade da trama possa desagradar a alguns, mas com certeza vale a pena ser lido e apreciado, sobretudo quando se procura uma leitura doce e despretensiosa.
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Ka 19/06/2013

apaixonante
Ruby sempre preferiu levar a sua vida tranquilamente, longe de confusões, a garota invisível. Mas as coisas começam a mudar quando ela começa a sair com o Travis, um garoto lindo e rebelde que começa a virar a vida de Ruby de cabeça para baixo.
Para tentar afastar Travis da vida de Ruby, a mãe dela decide colocá-la em um Clube de leitura, no caso, o Clube Rainha das Caçarolas, lugar onde ela conhece Lilian, um senhora que teve um derrame e que foi separada do amor da sua vida.

Gente, eu tenho que confessar que esperava algo diferente do livro. Esperava um romance adolescente, típico garota tímida se apaixona por garoto rico e rebelde, e muitas confusões a partir dai. Não me levem a mal, eu adoro esse tipo de livro, mas Meu amor, Meu bem, Meu querido foi muito mais do que isso.

Ela se apegaria aos detalhes da sua visão pessoal, do mesmo modo que fazemos quando lemos um bom livro de ficção. Ela gostava da imagem que criara. Não havia dúvida de que se ela visse o filme, teria odiado e reclamado de que não tinha nada a ver com o original ou com as intenções do autor.

Quando Ruby começa a contar a estória de Lilian, ela consegue nos envolver de tal forma que nos tornamos mais do que expectadores, e passamos a fazer parte do livro, tão envolvente que é a escrita da autora.
Os personagens são bem construídos, complexos, envolventes.
A linguagem é simples e de fácil leitura.
Recomendo a todos que gostam de livros que tocam a alma.
Beijos
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Mari 22/04/2013

Ruby McQueen é uma típica adolescente "boazinha". Sempre anda na linha, tem um bom relacionamento com a mãe Ann, que trabalha em uma biblioteca, e até com seu irmão mais novo, Chip Jr. Além de ser totalmente tímida, Ruby é conhecida no colégio como "A Garota Calada", mas isso mudará a partir do momento em que ela conhece Travis Becker, um garoto popular, rico e um tanto, digamos, perigoso.

Travis, que até então parecia não notar a existência de Ruby, acaba percebendo que ela é corajosa (?) e começa a se aproximar dela. Ruby se senti livre e diferente na presença de Travis e adora as loucuras que ele faz até que tudo começa a parecer um tanto perigoso, mas ela não sabe como "se livrar" dele, pois é como se ele tomasse "posse" dela e ela aceitasse tudo que ele falasse, até que ela procura a ajuda de sua mãe, que a fará participar do grupo "Rainhas Caçarolas" para assim ocupar seu tempo e esquecer um pouco Travis.

As "Rainhas Caçarolas" era um grupo de velhinhas que se reúnem na biblioteca onde Ann trabalha. Elas são senhoras de idade que se autodenominam assim porque "senhoras de idade sempre levam comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido". No grupo há também um homem, Harold, que foi aceito só porque elas "mandam" nele e porque ele faz ótimos brownies. Neste grupo Ruby vai descobrir muitas coisas sobre ela mesma e pensar muito sobre sua forma de pensar e agir.

Devo admitir que mesmo lendo a sinopse o que me fez começar a ler o livro logo foi o belíssimo trabalho gráfico da Novo Conceito. Capa linda, folhas amareladas, rodapé, atividades extras e fontes de inicio de capítulo que davam um ar "fofo" (bem a cara do título) para o livro.

A personagem principal, Ruby, é legal, tem um senso de humor cativante, mas faz absolutamente tudo o que Travis quer. Tudo bem, ela gosta dele, está vivendo aventuras e sentimentos novos, mas ainda assim eu ainda tinha vontade de ir lá e falar umas verdades para ela (risos). Travis é simplesmente sem noção. O cara vive fazendo coisas erradas, e fica cada vez mais insuportável. Chip Jr. é uma figura, e por mais que cada personagem pareça um pouco protagonista as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor e me divertiram bastante.

Uma coisa que me incomodou no livro foi a tradução, pois algumas partes ficavam sem sentido. Quando eu parava, relia e pensava em como aquilo seria escrito em inglês entendia o significado e que o "erro" seria da tradução ao pé da letra.

No final, o livro não é um simples romance e nos deixa dois ensinamentos: o primeiro é que não devemos mudar por nada nem ninguém, e o segundo é que não se deve julgar as atitudes dos outros sem saber o que realmente aconteceu para que tal pessoa haja dessa maneira. Ruby julgava sua mãe por aceitar tudo o que o pai fazia e ela acaba fazendo o mesmo, e digamos que até um pouquinho pior, com Travis.

CONFIRA O FINAL DA RESENHA EM: http://www.magialiteraria.net/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Gabi 17/04/2013

Muito amor esse livro!
Ruby McQueen é uma adolescente do tipo boazinha. Nunca faz nada errado e vive muito bem com sua mãe e seu irmão. Mas aí, como nada é perfeito, ela conhece um guri boa pinta. Mas de bom, ele só tem a pinta mesmo. Travis Becker é um garoto rico, que não quer nada com nada e gosta de viver "perigosamente", pra não dizer, "na bandidagem"!
E como "os opostos se atraem", Ruby fica completamente enfeitiçada pelo garoto e começa a fazer coisas das quais não se orgulha!
Um grupo de leitura, onde a maior parte dos participantes são "velhinhos", aparece na história. Juntos eles viverão uma aventura contra o tempo e a favor do amor.

Deb Caletti mostra pra gente, que os "velhinhos" não são aquelas pessoas sem graça e sem noção, que as vezes imaginamos que sejam. Eles podem ser muito divertidos, inteligentes e extremamente aventureiros. Sem falar na sabedoria que eles tem e que apenas os anos trazem pra gente.

Resenha completa aqui: http://www.scrapbi.com.br/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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David 26/06/2013

Resenha: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Em Meu amor, meu bem, meu querido, somos apresentados a Ruby McQueen, uma garota de 16 anos, tímida, que sempre foi vista como uma boa pessoa por todos. Ela vive com o irmão e a mãe, que está sempre de idas e vindas em seu casamento turbulento com seu ex-marido. Apesar de tudo, Ruby tem uma vida calma, sua rotina é sempre a mesma: da escola pro trabalho, e do trabalho para casa. Porém, tudo começa a mudar com a chegada de Travis Beccker - um garoto lindo, rico, só que perigoso. No entanto, Ruby não imaginava o quanto perigoso ele é.Vendo que sua filha não é mais a mesma, Ann decidi ajudar Ruby a se afastar de Travis, levando-a para um grupo de idosos, onde descobriram que uma das participantes é protagonista de uma história trágica e mal acabada. Assim, as duas planejaram o encontro deste casal de longa data.

Desgastante é a palavra que define essa leitura. Primeiro pela protagonista chata - mesmo sendo uma adolescente, suas atitudes em certos momentos chegaram a ser imbecis, afinal, aquilo (pra mim) não era amor/paixão e sim doença, obsessão! Segundo, Alguns personagens são mal explorados, e talvez se tivessem sido mais trabalhados, a protagonista teria sido mais aceitável e menos intragável.Terceiro, a história tem um enredo fraco, pois se baseia no relacionamento da mocinha com o garoto perigoso até boa parte do livro, daí pra lá, tem a chegada de um grupo de idosos chamado, "As Rainhas Caçarolas" onde a mesma toma um rumo diferente - mas nem tanto - o que foi um dos motivos de eu ter prosseguido com a leitura, e não abandonado o livro de vez.

Sinceramente, eu esperava mais de Meu Amor, meu bem, meu querido. Sendo de uma autora tão bem falada lá fora, como também pelas resenhas que li do seu outro livro publicado aqui no Brasil - Um Lugar para Ficar-, peguei esse com as expectativas lá em cima e só me decepcionei. Provavelmente não lerei mais Deb Caletti, não mais depois dessa decepção.
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iluj 27/06/2013

http://www.meninadabahia.com.br
“ E acho que , num verão, somente naquele verão, aquilo foi verdade. Eu tinha mesmo uma vida emocionante e cheia de aventuras, uma vida de livro da biblioteca onde minha mãe trabalha, em Nine Mile falls. Afinal de contas, o verão é a época em que grandes coisas acontecem para as pessoas caladas. Naqueles meses curtos, você não precisa ser o que todo o mundo pensa que você é, e aquele cheiro de terra no ar e a possibilidade de ergulhar fundo numa piscina dão a coragem que não teve ao longo do ano. Você pode ser atraente e fácil, sem ninguém estar reparando em você, e pode ser alguém sem passado. O verão abre a porta e manda você pra fora.”
Pag-12

Ruby é uma garota de 16 anos, acostumada a ser sempre na sua, calada, sem se meter em encrencas, isto é, até aquele verão começar. Quando um dia ao voltar da escola ela resolve pegar um caminho fora do comum, e parar em frente à casa do gatíssimo e problemático Travis Becker, cuja reputação é a pior possível, Ruby não faz a mínima ideia do que está por vir, ela realmente pegou “caminho diferente”, e agora se vê saindo com o irresistível Travis, o qual sempre a desafia ao perigo e a novas emoções. Ruby sabe que o que está fazendo é errado e a culpa pesa, porém ela se vê cada vez mais atraída e viciada em Travis, cada vez mais se arriscando e sofrendo a consequências. E num esforço para tirar Ruby dessa “encrenca”, sua mãe irá fazer de tudo para que ela possa esquecer ele, como uma maneira de manter Ruby ocupada e não fazendo besteiras, sua mãe acabará levando-a ao clube do livro que ela comanda, e ao que de inicio para Ruby apenas seria um encontro monótono, com um bando de velhinhos discutindo sobre um livro, aos poucos vai se tornando mais interessante, ainda mais quando eles descobrem que um deles é o protagonista da historia trágica de amor que estão lendo, e em busca do “final feliz” eles irão embarcar numa missão que fará este ser um verão inesquecível a todos.

“ Eu não tinha medo de nada, porque era o que ele queria de mim. Talvez fosse melhor eu ser quem ele queria do que quem eu pensava que era. De qualquer modo, tudo o que sei é que fiz a minha parte, que era segurar a onda e segui-lo. Daquele dia em diante, as coisas se aceleraram demais. Travis Becker era um pouco louco. Mas os nossos corações batiam em uníssono, e era isso o que importava.”
Pag-62

Meu amor, Meu bem, Meu querido, foi um livro, que me surpreendeu num bom sentido. Ao pegar o livro para ler, imaginava que esta seria mais uma historia em que a garota se apaixona pelo cara errado e depois com as coisas fora do controle ela tentaria por as coisas de volta no seu lugar, mas não, e o que me surpreendeu foi exatamente isso, o livro vai tomando um rumo diferente, e de repente você se pega torcendo para que os velhinhos junto com Ruby, consigam atingir o objetivo de dar um final feliz a historia que eles estavam lendo.

“ – Mãe?
- Sim – ela sussurrou e volta.
- Acho que a Miz June tem razão quando diz que eume apaixonei pela moto do Travis Becker.
- Não tem problema, Ruby. Eu também me apaixonei pelo violão do seu pai.”
Pag- 190

Ruby sempre foi uma garota certinha, que nunca chamou a atenção de ninguém, mas quando ela passa a sair com Travis, as coisas mudam, ele sempre a leva para o lado perigo, sempre desafiando, e mesmo sabendo que não é certo, ela não consegue sair “dessa”, pra Ruby, Travis é um vicio , e a qualquer momento ela pode ter uma recaída. É ai que o clube Rainha das Caçarolas entra, como uma forma de intervenção, e Ruby vai descobrir que este grupo de velhinhos simpáticos, divertidos tem muito a oferecer, e quando eles decidem dar um final feliz a historia de um deles, pode-se esperar bons risos, seja com as pegadinhas do Harold ou seu pijama de “flocos de neve”, as implicâncias da Peach e até mesmo o sequestro e fuga do asilo, porque sim, eles fazem isso, uma operação que garantiu bons risos, e são momentos como estes, que faz do livro uma leitura gostosa e prazerosa, e impossível de não se encantar com esta turma, e não deixar de torcer para que eles consigam alcançar o destino final dessa aventura, fazendo deste verão ,um verão inesquecível para todos.

“ E foi isso o que acontecou. Escutei as vozes das Rainhas caçarolas. E o brinde que fizeram: “ Á aventura”.
E segui o chamado.
- Quero voar- falei.”
Pag-234

Com uma escrita leve e descontraída, Deb Caletti consegue cativar com seus personagens e sua historia, não há como não rir, chorar e torcer por eles, esta é uma leitura que vale a pena conferir.
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