Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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SahRosa 06/05/2013

http://www.daimaginacaoaescrita.com/
Ruby McQueen, conhecida como a Garota Calada, prefere ficar despercebida do que ter a atenção volta totalmente a si. Quando Ruby começa a sair com Travis Becker, o bad boy do bairro, as pessoas custam a acreditar e Ruby passa a entender o porquê da má fama de Travis, o rapaz é apenas quer se arriscar em perigosas armações capazes de colocar a vida de ambos em risco. No entanto, Ruby está convencida de amar Travis, mesmo que isso a force a fazer coisas a qual sabe que são erradas e que tende a prejudica-la.

Para ajudar sua filha, Ann leva Ruby ao clube de leitura que ela comanda, a partir de então a jovem se vê envolvida com as Rainhas Caçarolas um grupo de idosas, que juntas tentarão ajudar uma amiga que se revela ser a protagonista do livro que estão debatendo. Com a missão de ajudar Lillian a reencontra seu amor do passado, Ruby perceberá que tudo pode mudar nessa aventura...

***

Com um enredo que tinha tudo para me envolver, Meu amor, meu bem, meu querido se mostrou uma leitura enfadonha, lenta e desestimulante. Demorei muito para concluir a leitura desse livro, que tem apenas 238 páginas. Infelizmente não consegui me envolver com o enredo criado por Deb Caletti. A narrativa em primeira pessoa, feita por Ruby se tornou entediante, a autora se focou muito nessa personagem e fiquei sem-conhecer a fundo os demais personagens, a qual se destacaram muito mais que a personagem principal. Quando li a sinopse do livro, pensei que teríamos duas estórias, tanto a de Ruby, como de Lillian, mas esta última foi tão apagada que apenas se tornou um atrativo mal construído já que ao finalizar a leitura, não pude sentir a emoção a qual tanto se frisava nas palavras de Ruby, na verdade, achei forçado e pouco explicado.

Ruby e seu envolvimento com Travis se estendeu por quase todo o livro, um relacionamento destrutivo, senti raiva ao ver que apesar de tudo que Travis fez, Ruby ainda continuava a pensar e querer estar com ele, para mim esse “amor” que ela dizia sentir apenas não passou de uma obsessão, um desejo de ser o que não é, já que ao lado de Travis, Ruby se comportava de uma maneira, e ao lado das pessoas realmente a ama, de outra, isso apenas reforçou a minha antipatia pela personagem. No entanto, a presença do Clube do Livro, intitulado Rainha das Caçarolas, foi o ponto alto do enredo, mostrando situações engraçadas e personagens dignos de seu próprio livro. A missão de ajudar Lillian também foi agradável e deu uma leveza ao livro, mas isso não bastou para me estimular a ler cheia de expectativa, não senti envolvimento com o livro e por mais que lia, não consegui me prender. Senti que faltou uma pitada de ação e mistério para que Meu amor, meu bem, meu querido realmente conseguisse me fisgar.

No entanto, isso não quer dizer que não irei procurar outros livros da autora, pois recentemente descobri que Meu amor, meu bem, meu querido, foi um dos primeiros da trabalhos de Deb, por tanto é compreensivo o pouco desenvolvido da trama. Mas, recomendo a leitura para que você tire suas próprias conclusões.
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laysadyoliveira 17/06/2013

Nossa protagonista é Ruby Mcqueen, uma garota de 16 anos, que tem como principal característica ser calada, e é reconhecida por isso. Ela começou a ser assim depois de vários momentos constrangedores que passou.
E assim era sua vida, até que surge Travis Becker, o novo vizinho, e ela acaba se encantando por ele. Porém ele acaba mudando completamente o comportamento dela, e a cada dia fica desafiando-a mais. Ruby só faz coisas erradas e perigosas, e não percebe isso, já que assim conseguia chamar a atenção do Travis.
Quando Ann, mãe da garota, percebe, começa a procurar alguma solução para esse problema, tentando ajudá-la a voltar para seu estado normal.
Foi então que o melhor momento do livro começa. O clube do livro com senhoras da terceira idade, e também um senhor. São várias risadas, várias histórias legais que a autora apresenta para nós leitores.
Quando vi a capa e a sinopse do livro, esperava mais um daqueles romances que me apaixonaria, e ficaria com o coração apertado quando lesse a última palavra da estória. Porém não é nada disso. Mas também não é um livro que ao ler você esteja perdendo tempo, ele tem seus encantos, e vale à pena sim a leitura.
Em resumo, é um livro que no começo não me agradou tanto, não me prendeu, mas depois com o surgimento do ‘clube do livro’ melhorou, porém nada que fez eu me apaixonar por ele. Porém é uma leitura bem leve.
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Lelê 22/07/2013

Resenha:
Muito bonitinho! É isso mesmo. Assim que terminei de ler o livro, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: "Muito bonitinho!"




"Se o tempo cura todas as feridas, e um
livro pode conter a vida inteira de alguém,
então é possível apressar o processo
distorcendo o tempo."
Pag. 184


Ruby é uma garota de dezesseis anos que sempre teve problemas de socialização na escola a ponto de ser conhecida como "A Garota Calada".


"Odiei aquilo, de verdade. Odeio quando
as pessoas usam a palavra "honesto"
para encobrir sua crueldade."
Pag. 49


Ela é apaixonada por Travis,um garoto tipo bad boy, muito rico, porém sem caráter nenhum. Vive perigosamente, põe medo mesmo. Tem Ruby como sua propriedade e faz dela o que quer.


"Toda grande descoberta e conquista
têm a sua base no desejo. Somente
quando você espera que o outro
satisfaça este desejo é que surgem
os problemas."
Pag. 108


Determinada a esquecer Travis, Ruby conta o que está acontecendo para sua mãe.
Ann, a mãe de Ruby, participa de um clube de leitura chamado "Rainha Caçarola". Ann comanda este grupo que é formado em sua maioria por senhoras idosas.


"Isto foi o que eu percebi: a consciência
pesada é como uma espinha no rosto.
A gente pensa que as pessoas vêem
pior do que ela é na verdade."
Pag. 158


Ann descobre que uma das Rainhas Caçarolas esconde um segredo; Lillian é a protagonista de uma trágica história de amor vivida em um dos livros que estão lendo. Ela vai atrás do autor, e junto com Ruby, planejam promover o encontro dos amantes de juventude.


"Talvez não consiga perceber direito as
coisas quando se está apaixonado, do
mesmo modo que um guaxinim não é
capaz de ver o trânsito na rua
Cummings antes de atravessar."
Pag. 49


E aí começa a aventura mais gostosa da vida das Rainhas Caçarolas, de Ann, de Ruby e de seu irmão caçula.

Me diverti muito com essa viagem maluca! Levar Lillian para Charlie não será tão fácil, mas eles não vão desistir.

Tem momentos engraçados, outros fazem a gente pensar o que realmente vale a pena na vida. Quem tem mais idade tem mais pra ensinar mesmo!

A diagramação está boa. A capa é bonita, mas não achei coerente com o livro, não tem muito a ver com a história, o carro não é o mesmo, enfim, não curti.

É narrado em primeira pessoa, por Ruby, que divide além da história, seus pensamentos e experiências.

Gostei do livro. Se virasse filme seria daqueles que passa na sessão da tarde, e que assistimos um milhão de vezes, e todas as vezes fazemos aquela cara de Own e damos risadas, mas nunca vamos enjoar de assistir. E no final ainda dizemos assim: "Ah! Mas é tão bonitinho!"


site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/2013/07/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Angela Grazi 21/06/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido #Pocket Libro
Ruby McQueen é uma adolescente comum, considerada a garota calada da escola. Até que um dia ela e Travis Becker se esbarram e dai já começam uma especia de relacionamento. Ele é o garoto rico e popular da escola, que ama aventuras e bastante perigo. Ruby fica completamente transformada quando esta com Travis, ela passa a aceitar todas as loucuras dele e se torna bastante corajosa e destemida, até que em uma dessas brincadeiras, tudo dá errado.

Ann, mãe de Ruby, teve um casamento turbulento e sofreu bastante, por ter deixado seu ex fazê-la de capacho, por isso ela não quer o mesmo para a filha, e decide afastá-la de Travis. Assim ela leva a filha para fazer parte do grupo de leitura das Rainhas Caçarolas. Um grupo de velinhas que sempre se reúnem para falar e livros, entre outros.... Harold é o único homem do grupo, aceito por ser bom de fogão. Lilian, umas das integrantes do grupo, tem uma historia de amor mal resolvida e é ai que as Rainhas vão tentar ajudá-la e para isso se metem em uma grande confusão e aventura.

O livro é muito bom, o que parecia ser só mais uma historia adolescente, com uma calada se apaixonando pelo popular, vai muito mais além e nos consegue ir além, com a historia de amor de dois velhinhos. Além do aprendizado pelo qual Ruby teve que passar, de tanto julgar a mãe pelo comportamento que tinha com o pai, acaba fazendo o mesmo com o namorado. Todos os personagens tem algo para nos revelar, e amei Chip Jr. O irmãozinho de Ruby. "E que capa linda é essa?"

http://www.pocketlibro.blogspot.com
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David 26/06/2013

Resenha: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Em Meu amor, meu bem, meu querido, somos apresentados a Ruby McQueen, uma garota de 16 anos, tímida, que sempre foi vista como uma boa pessoa por todos. Ela vive com o irmão e a mãe, que está sempre de idas e vindas em seu casamento turbulento com seu ex-marido. Apesar de tudo, Ruby tem uma vida calma, sua rotina é sempre a mesma: da escola pro trabalho, e do trabalho para casa. Porém, tudo começa a mudar com a chegada de Travis Beccker - um garoto lindo, rico, só que perigoso. No entanto, Ruby não imaginava o quanto perigoso ele é.Vendo que sua filha não é mais a mesma, Ann decidi ajudar Ruby a se afastar de Travis, levando-a para um grupo de idosos, onde descobriram que uma das participantes é protagonista de uma história trágica e mal acabada. Assim, as duas planejaram o encontro deste casal de longa data.

Desgastante é a palavra que define essa leitura. Primeiro pela protagonista chata - mesmo sendo uma adolescente, suas atitudes em certos momentos chegaram a ser imbecis, afinal, aquilo (pra mim) não era amor/paixão e sim doença, obsessão! Segundo, Alguns personagens são mal explorados, e talvez se tivessem sido mais trabalhados, a protagonista teria sido mais aceitável e menos intragável.Terceiro, a história tem um enredo fraco, pois se baseia no relacionamento da mocinha com o garoto perigoso até boa parte do livro, daí pra lá, tem a chegada de um grupo de idosos chamado, "As Rainhas Caçarolas" onde a mesma toma um rumo diferente - mas nem tanto - o que foi um dos motivos de eu ter prosseguido com a leitura, e não abandonado o livro de vez.

Sinceramente, eu esperava mais de Meu Amor, meu bem, meu querido. Sendo de uma autora tão bem falada lá fora, como também pelas resenhas que li do seu outro livro publicado aqui no Brasil - Um Lugar para Ficar-, peguei esse com as expectativas lá em cima e só me decepcionei. Provavelmente não lerei mais Deb Caletti, não mais depois dessa decepção.
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iluj 27/06/2013

http://www.meninadabahia.com.br
“ E acho que , num verão, somente naquele verão, aquilo foi verdade. Eu tinha mesmo uma vida emocionante e cheia de aventuras, uma vida de livro da biblioteca onde minha mãe trabalha, em Nine Mile falls. Afinal de contas, o verão é a época em que grandes coisas acontecem para as pessoas caladas. Naqueles meses curtos, você não precisa ser o que todo o mundo pensa que você é, e aquele cheiro de terra no ar e a possibilidade de ergulhar fundo numa piscina dão a coragem que não teve ao longo do ano. Você pode ser atraente e fácil, sem ninguém estar reparando em você, e pode ser alguém sem passado. O verão abre a porta e manda você pra fora.”
Pag-12

Ruby é uma garota de 16 anos, acostumada a ser sempre na sua, calada, sem se meter em encrencas, isto é, até aquele verão começar. Quando um dia ao voltar da escola ela resolve pegar um caminho fora do comum, e parar em frente à casa do gatíssimo e problemático Travis Becker, cuja reputação é a pior possível, Ruby não faz a mínima ideia do que está por vir, ela realmente pegou “caminho diferente”, e agora se vê saindo com o irresistível Travis, o qual sempre a desafia ao perigo e a novas emoções. Ruby sabe que o que está fazendo é errado e a culpa pesa, porém ela se vê cada vez mais atraída e viciada em Travis, cada vez mais se arriscando e sofrendo a consequências. E num esforço para tirar Ruby dessa “encrenca”, sua mãe irá fazer de tudo para que ela possa esquecer ele, como uma maneira de manter Ruby ocupada e não fazendo besteiras, sua mãe acabará levando-a ao clube do livro que ela comanda, e ao que de inicio para Ruby apenas seria um encontro monótono, com um bando de velhinhos discutindo sobre um livro, aos poucos vai se tornando mais interessante, ainda mais quando eles descobrem que um deles é o protagonista da historia trágica de amor que estão lendo, e em busca do “final feliz” eles irão embarcar numa missão que fará este ser um verão inesquecível a todos.

“ Eu não tinha medo de nada, porque era o que ele queria de mim. Talvez fosse melhor eu ser quem ele queria do que quem eu pensava que era. De qualquer modo, tudo o que sei é que fiz a minha parte, que era segurar a onda e segui-lo. Daquele dia em diante, as coisas se aceleraram demais. Travis Becker era um pouco louco. Mas os nossos corações batiam em uníssono, e era isso o que importava.”
Pag-62

Meu amor, Meu bem, Meu querido, foi um livro, que me surpreendeu num bom sentido. Ao pegar o livro para ler, imaginava que esta seria mais uma historia em que a garota se apaixona pelo cara errado e depois com as coisas fora do controle ela tentaria por as coisas de volta no seu lugar, mas não, e o que me surpreendeu foi exatamente isso, o livro vai tomando um rumo diferente, e de repente você se pega torcendo para que os velhinhos junto com Ruby, consigam atingir o objetivo de dar um final feliz a historia que eles estavam lendo.

“ – Mãe?
- Sim – ela sussurrou e volta.
- Acho que a Miz June tem razão quando diz que eume apaixonei pela moto do Travis Becker.
- Não tem problema, Ruby. Eu também me apaixonei pelo violão do seu pai.”
Pag- 190

Ruby sempre foi uma garota certinha, que nunca chamou a atenção de ninguém, mas quando ela passa a sair com Travis, as coisas mudam, ele sempre a leva para o lado perigo, sempre desafiando, e mesmo sabendo que não é certo, ela não consegue sair “dessa”, pra Ruby, Travis é um vicio , e a qualquer momento ela pode ter uma recaída. É ai que o clube Rainha das Caçarolas entra, como uma forma de intervenção, e Ruby vai descobrir que este grupo de velhinhos simpáticos, divertidos tem muito a oferecer, e quando eles decidem dar um final feliz a historia de um deles, pode-se esperar bons risos, seja com as pegadinhas do Harold ou seu pijama de “flocos de neve”, as implicâncias da Peach e até mesmo o sequestro e fuga do asilo, porque sim, eles fazem isso, uma operação que garantiu bons risos, e são momentos como estes, que faz do livro uma leitura gostosa e prazerosa, e impossível de não se encantar com esta turma, e não deixar de torcer para que eles consigam alcançar o destino final dessa aventura, fazendo deste verão ,um verão inesquecível para todos.

“ E foi isso o que acontecou. Escutei as vozes das Rainhas caçarolas. E o brinde que fizeram: “ Á aventura”.
E segui o chamado.
- Quero voar- falei.”
Pag-234

Com uma escrita leve e descontraída, Deb Caletti consegue cativar com seus personagens e sua historia, não há como não rir, chorar e torcer por eles, esta é uma leitura que vale a pena conferir.
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Helana O'hara 01/05/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Ruby, como a sinopse já nos trás é uma adolescente de 16 anos, tímida, fala pouco. Até ela começar a se interessar pelo vizinho rico e badboy.
O problema começa quando Ruby descobre que Travis, o bonitão badboy é um moço perigoso, que gosta de entrar na casa das pessoas, roubar seus objetos. O negócio fica tenso quando ele obriga Ruby abrir a floricultura onde ela trabalha para roubar algum dinheiro. Com medo a menina fala para sua mãe o que acontece.

Além de lidar com o “namorado” perigoso, Ruby tem que lidar com o pai que aparece raramente em casa, lidar com a tristeza de sua mãe depois que ele parte.


Ann, mãe da menina querendo lidar com a situação de seu marido que aparece raramente e querendo manter Ruby ocupada e longe de Travis, ela carrega a menina para o clube de leitura na qual está a frente: Rainha das Caçarolas, um grupo de idosos que gosta muito de literatura.
Em uma das reuniões Ann e Ruby descobrem que um autor chamado Charles Whitney e a fundadora do clube Lilian tiverem um lindo romance na juventude e elas então, tem a brilhante ideia de ir atrás de Charles e fazer com que Lilian tenha seu final feliz.
Aí começa a grande aventura a procura de Charles.

Deb Caletti foi genial em escrever um livro onde a personagem principal é uma adolescente de 16, mas a história toda é voltada aos idosos que procuram Charles. A Rainha das Caçarolas foi uma tacada de mestre no livro.
Todos os envolvidos no clube são muito engraçados e ter Ruby no meio deles deixou a trama mais interessante ainda.

Os personagens do livro não deixam a desejar, são divertidos, inteligentes e estão dispostos a uma grande aventura apesar da idade.

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, vai muito além de um livro adolescente, acho que Deb conseguiu fazer com que o leitor se prenda ao enredo e torce para que a viagem que o grupo faz tenha o final merecido e que Lilian passe seus últimos dias ao lado do seu amado.

Outra coisa que achei interessante é um guia que o livro trás para discutir a história em grupo, achei muito interessante o livro ter um guia no final cheio de questões sobre Ruby e os demais personagens a serem questionados, vale a pena ler!!!

Ao contrário de Um Lugar para Ficar – que é um livro bom, mas não aqueles que deixam você interessado, Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido, foi além das minhas expectativas, é um livro gostoso, com uma história fofinha e aventureira! Leiam e me contem o que acharam dele.

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Ei Maybrick 29/06/2013

Não julgue um livro pela capa!
Não há muito que se falar de um livro que você não gosta. Quando vi “Meu amor, meu bem, meu querido” imaginei logo um louco, tedioso e meloso romance de dois jovens pelas ruas de Paris. Não sei por que eu pensei em Paris, mas acertei em apenas uma coisa: O adjetivo tedioso caiu muito bem.

A expectativa de um grande romance surge ao contemplar da capa e desaparece logo nas primeiras páginas. Não nego que fiz um grande esforço para concluir o livro, vez ou outra era sugada a devaneios onde recordava muitas das típicas fofocas de uma vizinhança antiga sobre alguma garota meiga de família tradicional que se apaixona e se agarra a uma aventura para mudar a percepção das pessoas para com ela. Clichê.

A cada parágrafo fui consumida pela ânsia descontrolada de estapear e apertar minhas mãos com fervor no lindo pescocinho da Ruby, a protagonista. Eu sei que sinto vontade de bater em qualquer personagem, mas a Ruby foi um caso mais que especial.

Por mais que me doa – e doe muito – a autora fraquejou neste romance, nos apresentando algo tão trivial quanto o que tornou a leitura deveras cansativa. No entanto, a ideia de entrelaçar gerações e a maneira intrínseca utilizada pela autora foi surpreendente.

Contudo, apesar de entrar na minha lista dos “Nunca Mais”, não posso deixar de recomendá-lo. O ponto de vista é algo muito pessoal e adoraria saber o seu.

Beijos, Milla Almeida.

site: http://livrosporumbeijo.blogspot.com.br/
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Evellyn 03/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Comecei a ler Meu Amor (vamos chamar assim ou perderei mts caracteres) após uma leitura erótica porque eu precisava de algo mais leve e sempre conto com histórias adolescentes para me fazer voltar a um ritmo ‘normal’ de leituras. E acho que foi justamente esse pensamento (uma história leve para adolescentes) que me fez não curtir muito o livro a princípio. Então vou logo dizendo que essa não é a típica história de adolescentes para adolescentes (e não me levem a mal, mas eu ADORO esse tipo de leitura mais descompromissada. Digo, se é pra ter drama só preciso pensar na minha vida, gosto de livros mais despretensiosos). Só quero dizer que, geralmente, o foco de histórias adolescente é o romance, daquele jeito bem cheio de pseudo-dramas e nesse livro, embora a ideia de romance esteja presente, o foco é o crescimento da personagem e suas descobertas.

Ruby McQueen é nossa protagonista e narradora e a história começa quando ela está prestes a entrar nas férias de verão (em julho). A narrativa não me empolgou logo de cara porque é bem comum, sem nada particularmente empolgante. Ela mora com a mãe e o irmão menor numa cidadezinha em Washington. Ruby sempre foi uma garota comum, mas as coisas mudam depois que ela conhece Travis Becker. Esse é outro aspecto diferenciado da história. Travis – o suposto mocinho – é tão detestável que não tem como sentir empatia por ele. E o pior nele é que ele transforma Ruby numa idiota e tudo isso é logo no inicio do livro, então me senti bem desmotivada com a leitura e até parei para ler outra coisa. Mas aí quando eu voltei e li o capitulo 5 as coisas começaram a melhorar. Foi um capitulo que me apareceram umas frases muito interessantes – e depois dele pipocaram outras – e eu gosto muito quando algumas passagens – as vezes, bem simples – me fazem refletir.

Não sei se foi o intervalo que dei durante a leitura – e se nesse intervalo minha vida mudou a ponto de fazer que veio a seguir ter tanto significado – ou se o livro realmente muda depois do cáp. 5, mas é fato que passei a curtir mais o enredo e o rumo das coisas depois disso. É um livro cheio de frases de efeito, algumas que se aplicam a diversas situações, outras que só fazem sentido no contexto da história. E Ruby é uma adolescente bem consciente - até quando ela está sendo uma imbecil, ela sabe disso! Então, é bem interessante no sentido de crescimento da personagem. Aquele subtítulo enorme (Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família o destino e o próprio coração?) faz todo sentido e é bem visível no decorrer da leitura. Ainda mais porque depois da metade Travis-Sem-Noção-Becker sai de cena e entra a família e um clube do livro que Ruby passa a fazer parte e aí é muito

site: http://heyevellyn.blogspot.com.br/2013/06/eu-li-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Nita 01/05/2013

''O que é o amor se não o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode se esconder numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória.
Primeiro livro que leio da autora, não foi muito meu estilo de leitura, mas foi bem agradável. Posso não ter amado, mas isso não impede que outros adorem. Vamos a resenha?


Ruby é bem parecida com muitos jovens introvertidos, que preferem ficar na sua depois de terem pagado muitos micos ao longo da vida. Ela é uma boa garota, tira boas notas se da bem com a mãe e com o irmão. Até o dia em que um bad boy resolve lhe dar bola.



''Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.'' pág. 13



Ruby é bem engraçada, ela é toda santinha e tal, mas basta Travis aparecer que ela se transforma. Vira uma garota destemina, que anda com ele de moto a mais de cem por hora e nem grita (por fora, porque por dentro ela berra! rs) ela fica com a boca mais suja, mais respondona....o engraçado é que ela mesma reconhece estar ficando doida, ela sabe que ele é mau para ela, mas mesmo assim como toda adolescente apaixonada, não consegue terminar com o cara.



''O que vi foi aquele garoto, bem bonito, ai meu Deus, com um capacete debaixo do braço e me olhando com um sorriso amarelo. De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau; e que isso não importava.'' pág. 17



Sua mãe é uma personagem que gostei muito. Uma tola no amor, o pai de seus filhos, abandonou ela a mais de 10 anos, e ainda sim ela tem esperança e destrói seu coração toda vez que ele aparece para uma visitinha. Da dó dela, adulta por fora, mas por dentro uma garotinha desiludida.


O irmão mais novo de Ruby, Chip Jr. foi meu personagem favorito. Ele é um garotinho muito inteligente, cheio de frases de efeito. Ele ajuda sua mãe quando ela está de coração partido, ele é muito atencioso com sua irmã também. Em resumo é um irmãozinho adorável, do tipo ''quero um também!''


''- Se quer nos avisar de que ele está para chegar, a gente já sabe. Pelo menos, eu já sei.- Eu também - disse Chip Jr. (...)- pelo menos vocês poderiam ficar contentes.- Eeebaaaaaa! Mama eu quero, mama eu quero....- eu disse.- Mamãe, eu quero, mamãe eu quero. Mamãe eu quero mamar.- Da chupeta. Dá a chupeta. Dá a chupeta pro bebe não chorar-- Pega a mamadeira e entra no porão. Eu tenho uma vizinha que se chama Ana. Mamãe eu queeeeeeeero! - Cantou Chip Jr. Era quando eu mais gostava dele.- Parem com isso - pediu minha mãe (...)- Claro que a gente está contente. Ele é nosso pai, não é?''



Traves é um sem vergonha! Puxa, como da raiva da Ruby em diversos momentos, ela comete cada besteira por causa desse garoto...me senti uma mãe de adolescente, assistindo seu desfile de erros e sem poder fazer nada a respeito. Não vou dizer o que ele apronta porque ia estragar a grande surpresa de até onde Ruby pode chegar por ele....



Sua mãe na tentativa de afasta -la de Traves, decide arrastar Ruby as reunião das Rainha das Caçarolas, um grupo de pessoas de idade, que se reúnem toda semana para discutir sobre um livro. Mas algo estranho acontece. A personagem do atual livro é justamente uma das caçarolas, uma senhora que sofreu um derrame e agora todos, incluindo Ruby partem para uma divertida viagem de carro, em busca do amor Lillian.


''Viver na superficialidade - disse Fowler - Isso é uma doença.''


Essa viagem é bem engraçada galera, pensem nas confusões e palhaçadas que podem surgem quando se tranca em um carro: uma adolescente rebelde, um garotinho, uma mãe de coração partido em guerra com a filha, várias senhoras e um senhor de idade em busca de um grande amor?



Agora vem as criticas: O livro é muito descritivo e com muitos poucos diálogos, Ruby descreve paisagens, sentimentos, tem lembranças, e pensa muito com sigo mesma. As vezes a história fica meio monótona Eu curto uma coisa mais dinâmica, achei o livro apesar de fino, muito demorada em cenas sem conversação nenhuma. Essa parte vai de gosto não é mesmo?


''Continuei frequentando o clube de leitura das Rainhas das Caçarolas. Era surpreendente que ninguém houvesse notado que eu não era mais quem eu costumava ser. Pelo menos, não no começo.''


Mas num todo a história é muito boa, todos os personagens aprendem boas lições, é muito interessante a interação entre os personagens mais novos e os mais velhos, tem momentos em que parece que a Ruby é a idosa e as caçarolas são as garotinhas divertidas e animadas. Ri bastante com elas, o que salvou totalmente a história.

Recomendo o livro, pois apesar de não ter amado, reconheço sua qualidade e sei que muita gente vai gostar. =)



Autora: Deb Caletti
Titulo: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
ISBN: 9788581631585
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Páginas: 240

Skoob



Beijos
Nita
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Fabiane Ribeiro 23/04/2013

Resenha: Meu amor, meu bem, meu querido
“Ela sentiu pertencer a ele, dizia, desde o momento em que o ouviu xingar em voz baixa o motorista do caminhão da panificadora”

Meu amor, meu bem, meu querido é um livro fofinho, pra ler e relaxar, pensar na vida, na família e nos amores.
Com um enredo de fácil entendimento, personagens simples, trama suave e narrativa fluida, as páginas passam rapidamente. Sem fortes emoções, mas também sem decepções. A leitura entrega exatamente aquilo que ela promete.
Ruby é uma adolescente que vive na pacata cidadezinha de Nine Mile Falls com a mãe e o irmão. Seus pais são separados, e o sofrimento da mãe com relação à separação é também abordado na trama.
Acompanhamos o momento em que Ruby fala com Travis pela primeira vez, o cara rico e misterioso, por quem ela rapidamente se apaixona.
Eles andam sempre na moto de Travis e vivem um rápido romance, até que Travis tem atitudes erradas, que fazem com que Ruby procure se afastar dele.
Assim, sua mãe, que comanda um clube da leitura (para a terceira idade), a leva para as reuniões semanais, na tentativa de mantê-la ocupada.
E é exatamente lá que Ruby aprenderá muito sobre a vida. Não apenas através da leitura que o grupo está realizando no momento, mas também ajudando no desfecho da vida dos próprios personagens.
A partir do momento que Ruby passa a fazer parte do grupo de leitura, o livro ganha novos ares (antes centrados em seu romance morno com Travis) e se torna mais interessante e intenso, ao mesmo tempo em que acompanhamos a evolução da personagem.
É um livro indicado para todos, embora a simplicidade da trama possa desagradar a alguns, mas com certeza vale a pena ser lido e apreciado, sobretudo quando se procura uma leitura doce e despretensiosa.
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Caroline 08/07/2013

Meu amor, meu bem, meu querido.
Durante o verão em Nine Mile Falls, a adolescente Ruby McQueen, conhecida como Calada, sempre fazendo a coisa certa, começa a sair com Travis Becker, lindo, rico e louco muito louco por emoções. No entanto, o romance sai do controle quando está com Travis, sempre se arriscando cada vez mais. Para mantê-la longe de Travis e não ter tempo de pensar nele, Ann, a mãe de Ruby a arrasta para participar do clube de leitura semanal. Neste clube, elas irão vivenciar e conhecer uma linda história.

No decorrer da leitura você percebe que vários fatores levaram-na a viver esse ‘romance’, como o fato do pai só aparecer de vez em quando, ser conhecida como calada. Tenho a impressão de que a personagem buscou e viu em Travis uma válvula de escape, aventuras e sensação de liberdade. Ela muda sua rotina, modo de agir e comete loucuras das doidas pelo Travis. Trecho do livro:

[...] De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau, e que isso não importava. [...]

No livro vemos como o amor é capaz de deixar a pessoa cega, destacando os pontos positivos do carinha bonitão. Mas a autora deixou a desejar, me fez gostar mais dos personagens secundários do que os principais. Os dois formam um casal que não contribui em nada e não combinam, Travis é um garoto rico, teve tudo o que quis e adora adrenalina e se meter em confusão, e Ruby é levada para esse mundo, mesmo não aprovando as loucuras, ela não consegue abandoná-lo. Isso me irritou bastante.

O ponto positivo do livro, não foi o romance dos dois, e sim o lado familiar que consegue ser retratado e o clube de leitura, as Rainhas Caçarolas. Um clube semanal onde pessoas de idade e amantes da leitura se reúnem para debater determinado livro. Diverti-me lendo os momentos do clube que a mãe de Ruby coordena e a leva para esquecer Travis após a última que eles aprontaram.

Quando iniciam a leitura de um novo livro percebem haver semelhanças com a história de uma das participantes do clube, Lilian. Assim começam a investigar e descobrem uma história belíssima. O que me fez ler o livro até o fim e não abandoná-lo. Achei corajoso e bonito o que foram capazes de fazer para ajudá-la a ter o seu final feliz. Ficou curioso? Só lendo para saber.

Se eu contar, perderia a graça. As frases ditas pelos participantes são ótimas, como:

[...] - O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas – falou Miz June. – Nem mesmo quando você quer. [...]

Não encontrei erros, mas a narrativa se mostrou fraca. Não causando aquela vontade de tenho que ler para saber o final.

Trechos:

[...] Você devia ver a minha tatuagem de borboleta que fiz no traseiro há anos. Agora está na parte de trás da coxa – disse Peach.

[...] O sobrinho dela apareceu doente, com ‘mengue’, e quase morreu na porta da casa dela – disse Harold.
- Não é ‘mengue’, é dengue – corrigiu Anna Bee. [...]

[...] Por que o que é o amor senão o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode esconder-se numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória. Ele vem em ondas como a respiração, para dentro e para fora, para dentro e para fora, o corpo tenso para todas as possibilidades e, ainda assim, o cerne dele se esconde, não é completamente conhecido, inconcebivelmente majestoso. [...]


[...] Uma pessoa não é, nunca, tão calada ou incontida quanto parece, ou tão boa ou má, ou tão vulnerável ou forte, ou tão doce ou irascível; somos uma grossa camada de páginas atrás de páginas cobertas por uma capa. E o amor não é um livro em si, mas a lombada. Pode nos separar ou unir. [...]
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Débora 09/07/2013

Essa resenha e muitas outras estão no meu blog.. Segue lá, que tem muiiiito mais..

Hoje eu vim contar pra vocês um pouquinho do 'Meu amor, meu bem, meu querido'. Digamos que quando esse livro lançou eu não criei muitas expectativas a respeito dele, por não ter tido um experiência muito boa com a autora no primeiro livro dela lançado aqui no Brasil, 'Um Lugar para Ficar', que inclusive eu não resenhei aqui no blog por realmente não saber explicar pra vocês o tanto que eu detestei esse livro. Enfim, vamos deixar as mágoas passadas pra lá (drama) e vamos falar dessa história ai.

Ruby McQueen é uma típica adolescente conhecida por ser calada e não ter muitas amizades. Em seu passado ela sempre passava alguns micos, então acabou se afastando de todas as atenções e procura sempre se manter o mais afastada possível. Mesmo com essas características, ela tem um ótimo relacionamento com sua mãe, uma bibliotecária, e seu irmão mais novo. Mas as coisas ficam bastante diferentes quando Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico e digamos que bem perigoso. Ele se mudou recentemente para a cidade dela, Nine Mile Falls.

Ruby que pensava ser invisível aos olhos do garoto mais gato da escola, começa a se aproximar de Travis, e ele enxerga nela uma coragem que nem ela sabe que tem (oi?). Com isso, Ruby começa a se sentir da maneira que Travis a vê, e eles começam a ter várias aventuras e a correr todo o tipo de risco que eles conseguem, principalmente em cima da motocicleta de Travis. Até que, (finalmente) Ruby percebe que as coisas estão indo longe demais, e tenta se livrar da companhia de Travis, mesmo sabendo que isso não será assim tão fácil, pois Travis tem sobre ela um sentimento de posse, e de domínio, e ela perante ele faz todas as suas vontades e desejos.

A situação já estava fugindo do controle de Ruby, e sua mãe resolve interferir, e faz com que Ruby entre em um clube de leitura que era dirige, chamado " As Rainhas Caçarolas". Esse grupo é composto por muitas velhinhas e por apenas um homem, Harold, que só foi aceito no grupo por fazer ótimos Brownies. Esse grupo tem uma função muito importante na vida de Ruby, e essas pessoas a fazem rever muitos conceitos sobre a sua vida.

Em determinados momentos da história, a protagonista me irritou muito, a ponto de interromper a leitura para respirar. Eu achei ela uma pessoa sem personalidade, maria vai com as outras, impulsiva, submissa, imatura, a por favor né?! Não gostei dela. Outro ponto que eu não gostei do livro, foi que a autora não desenvolveu a personalidade dos personagens como eu acho que deveria, principalmente por essa história tratar tanto de valores como a relação familiar e a própria timidez de Ruby. Deb não desenvolve a personalidade do Travis, e ele pra mim é um completo estranho, tanto que nem o culpo pelas suas atitudes inconsequentes, já que não sei quase nada sobre ele.

Além da 'falta de personalidade' de todos os personagens, outro ponto que me incomodou muito foi a superficialidade que a autora dá ao desfecho do romance e das atitudes finais de Ruby, ela não adentra como devia nesse final, e pra quem passa o livro inteiro morrendo de amores por Travis ela aceita muito fácil o afastamento dele, como eu disse, a personagem é superficial. E outra, eu não acreditei nesse romance, me pareceu uma coisa falsa, sem liga, sem entrosamento, sem vontade, ou seja, ficou muito vago essa relação pra mim.

O ponto positivo do livro, ou seja, o que salvou a história inteira, foi quando Ruby começa a frequentar as reuniões do clube do livro de sua mãe é que a coisa melhora. Nós somos apresentadas a pessoas maravilhosas, divertidas e com muita coisa a ensinar. Eles se propõem a resolver um mistério de uma das integrantes do grupo, e ai sim, é que começa a diversão e o verdadeiro amor do livro. Por mim, o livro podia ter contado a história que é trabalhada nas Rainhas Caçarolas, já valeria a pena, e com certeza o livro seria muito melhor do que foi.

O livro não é ruim como a minha primeira experiência com um romance da autora, pois tem os pontos altos da história que eu citei acima, mas eu temo que se não fosse por esse grupo de leitura a história teria sido péssima, pelo menos pra mim. A escrita da autora evoluiu demais, ela não fica enrolando como no primeiro livro, e talvez eu daria mais uma chance para ela, já que no meu ponto de vista ela evoluiu muito.

Enfim gente, a capa e a diagramação do livro estão impecáveis, como sempre, as páginas amareladas dão aquele toque especial, a capa super bem trabalhada, e os detalhes internos do livro são uma fofura só, que te fazem suspirar pelo livro.

Então gente, quem gostou do livro? Quem já leu? Quem quer muito ler?
Beijos, até mais.

site: http://2bookgirls.blogspot.com.br/
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Mari 22/04/2013

Ruby McQueen é uma típica adolescente "boazinha". Sempre anda na linha, tem um bom relacionamento com a mãe Ann, que trabalha em uma biblioteca, e até com seu irmão mais novo, Chip Jr. Além de ser totalmente tímida, Ruby é conhecida no colégio como "A Garota Calada", mas isso mudará a partir do momento em que ela conhece Travis Becker, um garoto popular, rico e um tanto, digamos, perigoso.

Travis, que até então parecia não notar a existência de Ruby, acaba percebendo que ela é corajosa (?) e começa a se aproximar dela. Ruby se senti livre e diferente na presença de Travis e adora as loucuras que ele faz até que tudo começa a parecer um tanto perigoso, mas ela não sabe como "se livrar" dele, pois é como se ele tomasse "posse" dela e ela aceitasse tudo que ele falasse, até que ela procura a ajuda de sua mãe, que a fará participar do grupo "Rainhas Caçarolas" para assim ocupar seu tempo e esquecer um pouco Travis.

As "Rainhas Caçarolas" era um grupo de velhinhas que se reúnem na biblioteca onde Ann trabalha. Elas são senhoras de idade que se autodenominam assim porque "senhoras de idade sempre levam comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido". No grupo há também um homem, Harold, que foi aceito só porque elas "mandam" nele e porque ele faz ótimos brownies. Neste grupo Ruby vai descobrir muitas coisas sobre ela mesma e pensar muito sobre sua forma de pensar e agir.

Devo admitir que mesmo lendo a sinopse o que me fez começar a ler o livro logo foi o belíssimo trabalho gráfico da Novo Conceito. Capa linda, folhas amareladas, rodapé, atividades extras e fontes de inicio de capítulo que davam um ar "fofo" (bem a cara do título) para o livro.

A personagem principal, Ruby, é legal, tem um senso de humor cativante, mas faz absolutamente tudo o que Travis quer. Tudo bem, ela gosta dele, está vivendo aventuras e sentimentos novos, mas ainda assim eu ainda tinha vontade de ir lá e falar umas verdades para ela (risos). Travis é simplesmente sem noção. O cara vive fazendo coisas erradas, e fica cada vez mais insuportável. Chip Jr. é uma figura, e por mais que cada personagem pareça um pouco protagonista as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor e me divertiram bastante.

Uma coisa que me incomodou no livro foi a tradução, pois algumas partes ficavam sem sentido. Quando eu parava, relia e pensava em como aquilo seria escrito em inglês entendia o significado e que o "erro" seria da tradução ao pé da letra.

No final, o livro não é um simples romance e nos deixa dois ensinamentos: o primeiro é que não devemos mudar por nada nem ninguém, e o segundo é que não se deve julgar as atitudes dos outros sem saber o que realmente aconteceu para que tal pessoa haja dessa maneira. Ruby julgava sua mãe por aceitar tudo o que o pai fazia e ela acaba fazendo o mesmo, e digamos que até um pouquinho pior, com Travis.

CONFIRA O FINAL DA RESENHA EM: http://www.magialiteraria.net/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Aninha 13/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Poderia ser um verão como qualquer outro. Ela poderia, como sempre, trabalhar no viveiro de Libby, amiga de sua mãe, e continuar sendo a mesma garota calada e reservada que sempre fora. Mas, não. Ruby McQueen sabia que algo seria diferente naquele período de férias.

Tudo começa quando ela nota uma moto estacionada no meio do jardim dos Becker. Para uma família tão rica, o tamanho da garagem não seria um problema para manter a organização do lugar. Então, ela percebe que ordem é um dos assuntos que menos preocupa Travis Becker, o lindo riquinho loiro e forte que a atrai do modo menos convencional possível. Isso porque ele é o tipo de garoto que Ruby normalmente evitaria. Mas não a nova Ruby que surge nesse verão. Ela prefere correr riscos e se aventurar, se envolvendo com o bad boy. Porém, logo ela percebe que ele não lhe faz bem. E que é tarde demais, pois ela já está viciada em sua companhia.

Logo de cara, não nos confrontamos apenas com as situações da vida amorosa da garota. Ela e seu irmão sofrem muito ao ver sua mãe escolhendo ter um mínimo de convivência com o marido e ser dilacerada pelo sofrimento que esse a traz com um tratamento de descarte. A adolescente sabe que toda vez que seu pai aparece, apenas por alguns dias e depois os abandona novamente, resta a ela ser forte o suficiente para juntar todos os pedaços de sua vida e esquecer a mágoa.

É intrínseca a imensa semelhança entre as situações de Ruby e da mãe. Ambas apaixonadas por idiotas que não ligam a mínima para seus sentimentos e, ainda assim, não conseguem tirá-los da cabeça e seguir em frente.

Quando o relacionamento de Ruby e Travis passa dos limites, sua mãe Ann decide apertar as rédeas, obrigando-a a participar de seu grupo de leitura, as Rainhas Caçarolas, composto de um monte de velhinhas – e um velhinho que cozinha muito bem. Só que, é claro que um clube do livro não se restringe ao mesmo, mas também às vidas de seus participantes.

E é no meio de um grupo tão longe de sua geração que Ruby vive a maior de suas aventuras: juntar um casal há muito tempo separado, provando assim que o verdadeiro amor existe, afinal.
Não sei explicar porque o livro não me prendeu desde o início. Porém, vale a pena a leitura, gera muitos assuntos para refletir. Mesmo estranhando no começo, amei o humor e o modo de pensar da protagonista. Ruby é muito forte, irônica e engraçada. Nunca havia lido algo com tantas comparações cômicas e sarcásticas. E isso tornou a leitura muito agradável. Ao final, notamos a grande quantidade de assuntos que podem caber em tão poucas páginas: o significado de família na prática, a verdadeira amizade, lealdade, a escolha de se seguir em frente e mais.

Quando li a sinopse, achei que seria um romance “açúcar” no estilo do filme “Cartas para Julieta”. Descobri, entretanto, que a história é completamente diferente e nos mostra um tipo de amor não tão ficcional, contudo real.

site: Leia mais em: http://muchdreamer.blogspot.com/
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