A Pousada Rose Harbor

A Pousada Rose Harbor Debbie Macomber




Resenhas - A Pousada Rose Harbor


133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


@APassional 07/04/2013

A Pousada Rose Harbor * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Debbie Macomber é uma experiente autora de massas, fala de pessoas e pessoalidades, sua temática é a do cotidiano, sua linguagem é simples, popular, direcionada especificamente aos seus seguidores, ops! leitores, tanto que, abre o livro com uma carta dedicada aos amantes de Cedar Cove, pois a Cidade é polo central de outra série com treze livros, de modo que os fãs ditaram a localização da Pousada, cartada de mestre da autora.

A montagem fotográfica da bela capa, faz todo sentido quando acabamos a leitura, compactuando com elementos significativos do imaginário, o mesmo ocorre em seu interior, que contém um arranjo de rosas delicadamente diagramado em cada uma das 352 páginas, que são finalizadas com duas receitas de xales no final, uma de tricô e outra de crochê, que também correlacionam-se ao texto, ressaltando os inúmeros menus (sugeridos ?) das refeições servidas aos hóspedes e visitantes de Jo Marie no decorrer do enredo. Estamos diante de uma climatização total, então vamos lá:

Bem Vindos à Cedar Cove.

Apropriando-se da figura metafórica da Pousada Rose Harbor, a autora estabelece um lugar ficcional de reencontro para o si mesmo, espaço imaginário poético, onde desfilarão memórias, sentimentos, culpas, arrependimentos, sonhos, desejos, mágoas, saudades, concatenando passado e presente em consecutivos saltos quânticos da memória. A mensagem é reavaliação, liberação de ciclo, aceitação, redenção. Isto é a reconquista do si mesmo.

Situada não por acaso em uma região de clima úmido e frio, em uma pequena cidade litorânea, na Costa Oeste Americana, a Pousada nos introduz em um Porto (Harbor) de retiro, como a pausa de um suspiro, nos segundos que antecedem uma grande decisão.

E é neste sentir que somos apresentados às personagens, todas em estado de suspensão, desde a protagonista Jo Marie, que nos abre a porta do enredo em 1ª pessoa, e nos inseri na temática que irá permear este livro:

A perda de entes queridos, o luto e seus reflexos.

E neste ponto a autora não se retém a clichês, analisa todas as possibilidades com uma profundidade inquietante.

Digo inquietante pois, as situações expostas são de realidade crua, é a vida como ela é, e nos impressiona os meandros que a autora traz a tona, em um discurso aberto e coloquial.

Entrementes, estamos na Cidade de Cedar Cove, e vamos conhecê-la, caminhar por suas ruas, sentar e comer em seus Cafés, seremos apresentados aos vizinhos e em pouco tempo, lhes digo é dimensional, estamos lá, sabemos que rua nos leva à biblioteca, onde comer o melhor pastel ou a melhor torta, isso é genial, a autora realmente nos transporta à Cedar Cove.

Este estado dimensional é também intensificado na insistência com que ela nos descreve o clima: Vento... frio... Inverno... chuva fina... Gelo... Diretamente vinculado aos estados emocionais das personagens, a água que somos em todos seus estados físicos.

As narrativas intercaladas são confortáveis e estimulantes, uma solução plausível e acertada da autora que nos aproxima de Jo Marie com seu relato pessoal e nos posiciona como observadores dos dramas de Abby, Josh e das constelações de personagens que emanam deles.

Debbie Macomber desenvolveu um enredo potente, inquietante e ao mesmo tempo de uma doçura cálida e extremamente feminina, no início causa um certo estranhamento pois é lento, úmido, morno, é uma Grande Mãe ctônica que vai falar em seu inconsciente de coisas úmidas e escuras, portanto é um livro para pessoas maduras, que tenham alguma bagagem sobre as coisas da vida.

O termo fardo é constantemente utilizado na designação de sensações que Jo Marie sincroniza em seus hospedes, e é exatamente o que temos, peso, densidade, necessidade de enfrentamento e transformação.

Portanto, com A Pousada Rose Harbor, é em um Porto de inter-relacionamentos que iremos atracar, com todos os conflitos e dores possíveis, mas também com soluções emocionantes, comoventes, e até românticas, mas, muito terra a terra.

Pode até ser ficção mas é tudo verdade.

O enredo está explícito na sinopse, falar mais das personagens é entregar o ouro, o livro é bem concluído com a partida dos hóspedes, Jo Marie já fez novas reservas, é assim que findamos a leitura, aguardando o próximo livro da série Rose Harbor, se acaso quisermos conhecer novas histórias que prometem com certeza novas descobertas.

Agora um aparte, a personagem que mais me encantou diante de sua personalidade determinada e ainda imprevisível, mas totalmente cativante foi:

Roven, hahaha...
Mark promete também.

Debbie foi me conquistando aos poucos, e no final me fisgou!
Recomendadíssimo para pessoas que estão em processo de luto, e para adultos em fase de crescimento .

By Rosem Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 07/04/2013:

http://www.arquivopassional.com/2013/04/resenha-pousada-rose-harbor.html
Beth 08/04/2013minha estante
estou louca pra ler.


Yassue 08/04/2013minha estante
Como disse no blog... uau que resenha fantástica!


Sabrina Piano 08/04/2013minha estante
Muito curiosa, parece ser MESMO um livro muito bonito, com uma linguagem mais poética, e que te faz refletir bastante, visto os temas que ele aborda. A resenha foi bem legal, me fez ficar mais curiosa ainda viu, e isso me mata, porque fico me roendo pra ler logo. E que livro lindo é esse, acho que um dos mais lindos da Novo Conceito, fora o kit que é maravilhoso, o trabalho interno do livro também é perfeito, já vi em outro blog e amei!


Michele 09/04/2013minha estante
esse livro parece ter uma licao que algusn leitores fisgam outros nao , adorei a resenha e fiquei com muita vontade de ler o livro .


Maristela 09/04/2013minha estante
Eu quero muito ler o livro desde que vi a capa dele quando foi lançado. Gostei muito da sua resenha, que está muito boa mesmo.


Amanda 09/04/2013minha estante
Tem um bom tempo que ouço falar nesse livro. E pela resenha parece ser muito bom!!


Gy 10/04/2013minha estante
Eu sou desses adultos em fase de crescimento...Sua resenha é encantadora, já tinha lido uma outra resenha desse livro e achei muito legal, por isso decidi participar da promoção... Mas sua resenha me deixou ainda mais curiosa e ansiosa para ler esse livro... Eu preciso disso, esse reencontro comigo mesma, esse livro se encaixaria perfeitamente no meu estado de espirito atual...


Belle 10/04/2013minha estante
Otimo livro,gostei do enredo e da capa.......


Thai 10/04/2013minha estante
eu gostei da sua resenha estou doida pra ler esse livro, ja li alguns romances de banca dessa autora e creio que toda a sua capacidade de escrever transformara esse livro em um sucesso!!! e achei super cut o kit do livro!!!


Newjudge 10/04/2013minha estante
Eu adorei essa resenha, eu já tinha visto no blog e amei. estou louca para ler o livro, foi um dos meus livros mais desejados esse mês. Adoro a narrativa da Debbie


Roberta 11/04/2013minha estante
Como já havia comentado no blog, uma ótima sacada a pousada ficar na cidade em que a série de treze livros foi escrita. adoro ambientações sólidas e bem construídas.


Hianna 13/04/2013minha estante
Primeiramente devo confessar o meu amor pela capa, perfeita!
Pronto, agora sim vamos falar desta obra linda, cativante, perfeita que conta a história de superação, amor e sobre dá continuidade. Amei o livro, de verdde.


silviacrika 14/04/2013minha estante
Esse livro realmente é maravilhoso. Estou ansiosa pelos próximos. Fico pensando..será que a protagonista fica com o Mark?? Aguardando.


Paula 14/04/2013minha estante
Estou curiosa para ler o livro, vi primeiro aqui no Skoob e aí encontrei seu blog e pensei "Preciso muuuuito ler". A resenha ficou ótima, estou mais instigada a ler ainda!


ErikaDiber 15/04/2013minha estante
Gostei da sua resenha, deixa a gente curiosa sobre o livro, que deve ser um doce!!


Ivi 18/04/2013minha estante
A capa do livro nos remete à um lugar que gostaríamos de nos hospedar!!! Adorei sua resenha!!


Amanda 18/04/2013minha estante
Caramba! Amei a capa e a resenha, louca para ler!


DomDom 20/04/2013minha estante
Quando vi esse livro, imaginei que era um daqueles romances bem chatos e melosos, mas pelo que estou vendo, me parece ser um drama bem complexo. Às vezes, gosto de ler histórias mais profundas, e que nos questionam mesmo que indiretamente. Fiquei bem curioso pra lê-lo.


Ciça 22/04/2013minha estante
um história sem ser clichê, com muito sentimentos a flor da pele. 5 estrelas, agora fiquei mais curiosa.


Rafael Roza 22/04/2013minha estante
Gostei, me deixou muito curioso


Manuella_3 27/04/2013minha estante
Fiquei encantada com esse livro e ele é um dos meus mais desejados!
Essa história tem algo de melancolia e lirismo que me agradam demais. Gosto dessa interrelação entre os personagens, cada um com seus dramas e conflitos, muitas vezes nos ensinando e trazendo reflexões.
Ainda bem que parece que a autora deixa o final com gosto de continuação, foi o que me disseram.


Joyce.Kelly 30/04/2013minha estante
Avaliado com 5 estrelas? Agora fiquei super curiosa. Bom,não estou nos requisitos luto ou algo assim,mas a curiosidade a respeito a história é evidente. !!


Mila 1 27/06/2013minha estante
Acho a capa deste livro linda, vou comprar o meu agora. No submarino esta na promoção por R$ 9,90.




Gabes_Ricci 03/03/2024

10/10 fácil!
Vou ter que reler para lembrar os gatilhos, mas nossa, que livro gostoso de ler, todos os personagens são apaixonantes e é ótimo para ressaca literária, tipo, super envolvente.

Recomendo? Com certeza!
comentários(0)comente



Fernanda 15/05/2013

Resenha: A Pousada Rose Harbor
Link da resenha no blog Segredos em Livros:

http://www.segredosemlivros.com/2013/05/resenha-pousada-rose-harbor-debbie.html

Resenha: Estava muito ansiosa pela leitura de “A Pousada Rose Harbor”, pelo fato de que só li pontos positivos a respeito da obra, e com certeza posso dizer que não me decepcionei em nenhum momento. É aquele tipo de livro leve e fluído, mas que carrega uma grande bagagem emocional, e consequentemente varia de cada leitor o modo como irá interpretá-lo. No meu caso, posso definir como uma leitura revigorante e encantada, pois chama a atenção para vários fatos de nossa própria vida, quem sabe um pouco esquecidos. Aprendemos a dar valor aos pequenos detalhes e as pessoas ao nosso redor, e que a cada acontecimento há uma lição por trás, seja referente a recomeços, saudade, partidas, perdão. E é neste cenário que conhecemos personagens carismáticos e envolventes, e que principalmente, expõem seus conflitos mais internos diante dos desafios da vida.

“Estou em meu novo lar, agora, a pousada que comprei há menos de um mês da Península Kitsap, em uma aconchegante cidade litorânea chamada Cedar Cove. Decidi batizá-la de Pousada Rose Harbor. “Rose” vem de Paul Rose, meu marido por menos de um ano; o homem que sempre vou amar e por quem vou chorar pelo resto de minha vida. “Harbor” (porto), porque é o lugar em que joguei minha âncora no momento em que a tempestade da perda me abateu.” Pg. 10

Quem nunca sofreu uma perda? Mesmo que seja a menor perda, sempre será dolorida ou simplesmente levará um pouco da gente. Eu sei como é esse sentimento, pois há muito tempo perdi alguém muito importante em minha vida. Lendo alguns trechos onde a personagem colocava para fora seus sentimentos, me senti mais próxima com o enredo, e claro, me emocionei bastante. Esta personagem se chama Jo Marie, e é uma mulher forte e acolhedora, apesar de ter vivenciado momentos difíceis recentemente. A morte do marido a fez acordar para outra realidade, onde precisou aprender a viver novamente, ou seja, criar um recomeço, e ir restabelecer sua própria paz interior. A pousada Rose Harbor, em Cedar Cove, surgiu para dar uma direção certa à Jo, e é neste ambiente que ela irá construir seu negócio. Posteriormente conhecemos os dois primeiros integrantes da pousada: Joshua Weaver e Abby Kincaid.

“Preciso admitir isto: o amor me mudou. Eu estava mais feliz do que em qualquer outro momento de que conseguia me lembrar. E todos notaram.” Pg. 16.

É perceptível a maneira como a autora quis inicialmente, explorar mais os problemas mais antigos dos personagens. Digo isso, pois cada um teve que, lidar de alguma forma, com seu passado. Os dois hóspedes centrais apresentam ter certos ressentimentos em Cedar Cove, e por este motivo a ideia de estarem naquele local novamente os deixam nervosos e de alguma forma, angustiados. Joshua não se relaciona muito bem com seu padrasto e nutre uma grande mágoa por ele. Ao longo do trajeto, Joshua vai redescobrir uma parte de sua vida e se reencontrar consigo mesmo, e principalmente, aprender uma valiosa lição. Abby veio acompanhar a cerimônia de casamento do irmão, e não se sente nem um pouco a vontade diante desta situação. A moça tinha um passado que a atormentava constantemente, por conta de um trágico acidente. Ela se culpava pelos acontecimentos, porém essa nova visita ao local, a fará perceber um sentido maior em sua vida. Irá rever pessoas e irá adquirir uma nova confiança, onde ela conseguirá ser feliz novamente, sem remorsos ou culpas.

“Paul dissera que a pousada era um presente dele para mim. Eu faria o meu melhor para oferecer conforto aos dois hóspedes; talvez, ao meu entregar ao trabalho, eu pudesse encontrar a alegria que Paul me prometera. E, com o tempo, talvez fosse possível que eu reencontrasse uma forma de voltar à vida” Pg.19

O relato de todos os personagens envolve o leitor de uma maneira intensa, perspectiva e gratificante. Principalmente, a narrativa nos encaminha para uma linda lição de perseverança e solidariedade. Pelo que pude perceber, esta história não acaba por aqui, e claro, já espero ansiosa para uma continuação. Parece que iremos conhecer novos hóspedes. Quem já está ansioso?! Também andei pesquisando sobre a autora e soube que ela já possui muitos livros e entre eles há ainda as “Crônicas de Cedar Cove”.

"Percebi que cada um de nós leva sua carga, alguns mais que outros. Algumas pessoas ficam tão acostumadas ao peso extra que parecem não ter mais consciência dessa bagagem. Senti um impulso de ajudar meus hóspedes, mas não tinha certeza se e como poderia ajudá-los - ou mesmo se deveria tentar. Talvez eles tivessem vindo à Pousada Rose Harbor para poderem me ajudar." pg.190

Link da resenha no blog Segredos em Livros:

http://www.segredosemlivros.com/2013/05/resenha-pousada-rose-harbor-debbie.html
comentários(0)comente



Gica Brombini 11/03/2020

A Pousada Rose Harbor | Debbie Macomber
"Percebi que cada um de nós leva sua carga, alguns mais que outros. Algumas pessoas ficam tão acostumadas ao peso extra que parecem não ter mais consciência dessa bagagem."

RESENHA | Jo Marie Rose precisa seguir em frente, e isso é um fato para si mesma e para as pessoas ao seu redor. Após a perda do marido, o único homem que ela amará em toda a sua vida, Marie se vê completamente sem chão. Porém a chance de um novo recomeço surge quando Marie compra uma pousada em Cedar Cover, uma pequena cidade portuária.

Os primeiros hóspedes, Joshua Weaver e Abby Kincaid, tem algo em comum. Os dois não queriam retornar à cidade que os feriu tanto. Joshua volta para cuidar do padrasto doente que nunca o amou ou o tratou com carinho. E Abby vem para o casamento do irmão, porém tem medo de uma grande rejeição. Todos os três, em suas individualidades irão aprender sobre perdão e sobre como superar medos do passado.

O livro é escrito em terceira pessoa e a narrativa é muito fluída. É água com açúcar e o enredo é construído de forma simples. A história em si não tem algo grandioso, mas acredito que o livro tenha me marcado mais pelo momento em que li. Já que ele foi meu companheiro em uma viagem à praia.

Valeu a pena a leitura! Foi leve e tem algumas reflexões importantes sobre seguir em frente, perdoar a si mesmo e amar o próximo

site: https://www.instagram.com/garotavernacula/?hl=pt-br
comentários(0)comente



Marcia Leão 28/05/2020

Podia ser melhor
Como leitora já vivi uma fase que comprava vários livros em promoção, só pra somar e assim adquiri esse, que ficou um tempão parado na estante.
Queria ler algo leve e ele tem essa proposta, uma coisa assim bem sessão da tarde. Muitos diálogos, escrita fácil.
O livro conta a história da Jo Marie que perde seu marido com pouco tempo de casada e depois de um tempo abre uma pousada em outra cidade, visando um recomeço.
Daí aparecem mais dois personagens : Joshua e Abby, que são hóspedes e estão voltando para a cidade natal depois de muito tempo longe para resolverem pendências e conflitos do passado.
Não esperava muito, mas o que me incomodou demais foi a forma da autora tratar alguns temas, por exemplo, Joshua ao voltar encontra uma amiga do passado e percebe que agora ela está magra, fica impressionado e atraído pela menina, achei péssima a ênfase que a autora deu para o problema da garota ser gorda, como se só depois de magra fosse possível ser aceita.
Outro tópico com a personagem da Abby, a mesma carrega um puta fardo nas costas e todos preocupados pq ela não casou e teve filhos...e todo momento a autora dá uma ressaltada nessa questão seja no encontro das amigas, ou quando a mesma relembra dos planos do seu passado. Como se isso fosse garantia de felicidade na vida de alguém.
Todos os personagens estão passando por dificuldades e levam dores de perdas, mas praticamente se resolve em 3 dias. Muito clichês e tudo previsível.
Vez que outra também rola algo relacionado com espiritismo.
Sinceramente não deu pra mim. Muito ruim. Mas dei duas estrelas porque a premissa do livro não é de todo mal, quem procura algo beeeeem leve e sem conteúdo pode ser uma dica legal.
comentários(0)comente



Cau :) 10/10/2020

Pra aquecer o coração
Antes de completar um ano de casada, Jo Marie fica viúva. Após meses de luto, ela decide se mudar e compra uma pousada na pequena cidade de Cedar Cove. Seus dois primeiros hóspedes são Josh e Abby. Josh vem a cidade se despedir do padrasto que está morrendo. Eles nunca se deram bem e, assim que sua mãe morreu, quando ainda era adolescente, seu padrasto o expulsou de casa. Abby está vindo para o casamento do irmão após anos afastada da cidade por conta de um acidente na juventude que pôs fim à vida da sua melhor amiga. Durante a leitura, acompanhamos cada um dos três personagens enfrentando suas dores e tentando, cada um a seu modo, curar suas feridas. Embora algumas partes sejam um pouco clichês, a história é muito bonita e traz grandes lições sobre perdão, amor, amizade. É, acima de tudo, um livro sobre recomeços.

"Percebi que cada um de nós leva sua carga, alguns mais que outros. Algumas pessoas ficam tão acostumada ao peso extra que parecem não ter mais consciência dessa bagagem"
comentários(0)comente



Ju 01/07/2013

A Pousada Rose Harbor
Se você não tem paciência com livros com a narrativa lenta, acho que deve passar longe de A Pousada Rose Harbor. No início eu cheguei a ficar bastante entediada, até que as personagens de repente ganharam vida e eu me vi torcendo por todas elas.

Jo Marie perdeu o marido há alguns meses. Paul Rose tinha aparecido em sua vida há pouco tempo, e logo depois de se casarem foi convocado para ir ao Afeganistão. Lá, ele morreu em um acidente, e não foi possível nem mesmo recuperar seu corpo para enterrá-lo. Jo sabia que não podia abandonar sua vida, mas ao mesmo tempo não conseguia manter os planos que tinha ao lado do único homem que amou.

"O que as pessoas ao meu redor aparentavam não compreender era que a vida que eu conhecia, do jeito que eu a queria e como a sonhava, tinha acabado. A única forma de eu me realizar era encontrar uma nova vida."

E assim Jo Marie decide comprar uma pousada e se mudar para uma cidade que, embora próxima da sua, parece pertencer a outro planeta. Uma típica cidade do interior, com um ritmo bem diferente. Ela se surpreende com o clima amistoso que encontra. Escolheu ter a pousada devido ao prazer que sempre sentiu em receber pessoas, mas se espanta ao perceber o esforço que os habitantes de Cedar Cove fazem para que ela se sinta acolhida.

Os hóspedes que Jo recebe têm problemas mal resolvidos em seu passado e precisam se curar, mesmo que não tenham plena consciência disso. Eles se espantam com o que descobrem sobre si mesmos, e com o poder que o perdão pode ter na cura de seus corações. Aprendem a ser mais generosos consigo mesmos e com o mundo.

E Jo, bem, ela consegue vencer o luto também por estar ajudando outras pessoas. Sempre me impressiono com o que a atitude de ajudar quem sofre pode fazer por aquele que ajuda.

É uma história de superação de barreiras pessoais. A autora demonstra que o medo e a culpa que insistimos em carregar podem nos fazer muito mal. Que, muitas vezes, tudo o que precisamos é nos permitir seguir em frente.

Não gostei da capa. Não sei porque as pessoas insistem em brigar com as referências que os autores deixam nos textos. Pode ser que eu esteja enganada, já que a Jo Marie encomenda um letreiro totalmente diferente desse da capa, só que ele não fica pronto nesse volume. Mas, sinceramente, não acho que isso seja possível. Por outro lado, eu amei a diagramação! Rosas são as minhas flores preferidas e eu fiquei feliz por vê-las representadas em todas as páginas.

Pelo que a autora diz no texto que foi colocado antes do início da história, A Pousada Rose Harbor nasceu devido à dificuldade dos fãs de se despedirem de Cedar Cove, que ambientou uma série de treze (eu não escrevi errado... rs...) livros escritos por ela. Então, não sei o que podemos esperar dessa nova série (que, bem, pode ser praticamente eterna, já que vai continuar girando em torno da Jo Marie, que é uma mulher com menos de quarenta anos e ainda pode viver bastante... hehe...). Só sei que já estou sentindo falta da pousada e de sua dona, que eu espero que tenha um merecido final feliz.

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/07/resenha-pousada-rose-harbor.html
Thaís 01/07/2013minha estante
Oi Ju!Fiquei bem em duvida entre ele e Meu amor, meu bem, meu querido, mas quando soube que era uma serie eu desisti (vc sabe que eu não tenho paciencia pra serie) Mas mesmo assim ainda acho que o livro é bom!


Adriane Rod 01/07/2013minha estante
Sou louca para ler esse livro, mas confesso que parei de ler a sua resenha na metade porque descobri coisas que eu não sabia do livro e com medo de mais spoilers parei. :p

Consegui comprar esse livro por R$ 9,90 no Submarino. Mal posso esperar para ele chegar em minhas mãos.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Duh 02/07/2013minha estante
Bem, A Pousada Rose Harbor, não é o meu tipo de leitura, e não sei se me identificaria com ela,caso desse uma chance a ela. Agora, uma série com 13 livros, isso me surpreendeu, pra quem já fica agoniado com trilogia, imagina só, 13... KK

Adorei a resenha XD


Manuella_3 02/07/2013minha estante
Li o livro, então posso opinar.
Realmente a leitura é lenta. Mas isso não me incomoda quando é bem escrita. Nesse ponto, a autora tem habilidade.
O que me incomodou foi a falta de profundidade das personagens, os dramas eram fortes mas foram resolvidos num passe de mágica, rsrs... Só gostei mesmo de Jo Marie, mas e o romance dela? Não posso falar pq tem gente q ainda não leu e n]ao quero soltar spoiler aqui...
No geral achei que poderia ter sido muito e não foi.
Mas gostaria de ler toda a série, gosto da narrativa da autora.
E amei a capa! Foi por ela que me apaixonei pelo livro e desejei tanto ler... mas me surpreendi, pq Violetas de Março, lançado junto com a Pousada, é muito melhor, muito mesmo!


Lua 02/07/2013minha estante
Ansiosíssima para o meu livro chegar =D aaah ainda bem que ultimamente estou super paciente e não estou abandonando livros tão facilmente, espero que a leitura me encante. =D Agora estou estupefata, 13 LIVROS?????? É a mais nova seguidora de Tio Martin e Snicket haha

ótima resenha, beijos!


Juh 02/07/2013minha estante
Aaaai Ju eu amei tanto essa capa, eu compraria esse livro só pela capa. HAHHA. Sabe eu nunca li nenhum livro da outra série, estou meia interessada pra ler esse, só desanimei pelo fato de vc ter dito que é meio lento a narrativa e nossa eu detesto narrativas lentas, aaah e eu tenho preguiça de ler séries, sei lá, gosto de ler livros que já tenham o final e ponto final. Quem sabe eu n venha ler ele néh? srsrrs


Ana Lopes 04/07/2013minha estante
Logo de cara eu amei a capa , e mesmo sendo uma leitura meio lenta , acho que dá pra investir no livro , achei sua resenha super bacana , o que me chamou a atenção foram as rosas nas páginas , fiquei mais curiosa ainda *_*


Thay Ribeiro 06/07/2013minha estante
Apesar da resenha, eu não sinto interesse por esse livro!
Eu não consigo explicar, mas desde o lançamento nunca me chamou a atenção, nada me atrai....


Michelli Prado 07/08/2013minha estante
Eu acho este livro um amor, sempre vejo resenhas positivas como a sua. Uma pena ainda não pude compra-lo, mas quando puder quero ler, sempre fui curiosa com este livro.


Mari 25/08/2016minha estante
Tem continuação????/ Como assim 13 livros omg!




Gabriela 12/10/2016

Fiquei decepcionada com a Debbie Macomber
Que decepção! Sério, não foi nada bom este livro. Se você olhar minha resenhas anteriores dos outros livros da Debbie Macomber que li, verá que eu tinha gostado bastante, especialmente da série Cedar Cove. Eu adorava o jeito mais realista e menos apressado dos livros da autora e ficava triste por nenhuma editora publicar aqui os demais livros da série. Quando a Novo Conceito lançou este livro, eu comprei na hora, já achando que ia amar ter alguma coisa que se passasse em Cedar Cove, mesmo que fosse outra série. Porém, eu me enganei completamente; tudo que gostava na Debbie Macomber, não está presente aqui.

Este livro estava na minha estante há algum tempo. Eu o comprei pouco depois do lançamento, que pelo visto foi em 2013, mas só vim ler agora! Nem sei explicar o porquê, pois eu realmente gostava da Debbie Macomber, mas acabei adiando a leitura e parece que estava certa. Este livro é clichê em cima de clichê. O principal da história se passa em três dias, isso mesmo três dias! Todo mundo aqui tem um grande peso, um fardo que carrega, aquela coisa toda. Os dois hóspedes da pousada não voltavam a Cedar Cove há mais de 10 anos, desde quando eram adolescentes (cada um em sua época, eles não se conheciam antes), e agora se veem obrigados a voltar. Josh volta por causa do padrasto que está morrendo e Abby para o casamento do irmão.

Minha irritação começou porque todas as pessoas quando reencontravam Abby perguntavam logo se estava casada e tinha filhos. Todo mundo, a família dela em peso, parecia achar que ela tava meio triste e afastada da família, mas que o problema da vida dela devia ser porque ela ainda estava solteira, quando ela encontrasse um homem, ia ser feliz. Sério, a mulher tem um trauma por causa de um acidente que matou sua melhor amiga, mas ela tem mesmo que esquecer isso e arrumar um marido. E é exatamente isso o que acontece. Dentro de três dias. Ela não casa em três dias, mas fica subentendido que vai dar tudo certo. Do nada, depois de uns 15 anos, ela se reencontra as amigas do ensino médio, todo mundo tá bem e isso a estimula a seguir em frente. Outros clichês acontecem, ela também reencontra um antigo namorado, que também continua solteiro, mas está pronto para casar e é isso.

A história de Josh é tão ruim quanto. Ele tem um ódio mortal do padrasto, que o tratava super mal, mas como o velho tá morrendo, a assistente social pede que ele volte para resolver a situação de quem vai cuidar do velho e blá, blá, blá. Então, magicamente, em três dias, todo mundo se perdoa, tudo fica bem e Josh, que também continuava solteiro, porque não conseguia se ligar a ninguém, arruma uma mulher e já decide que quer casar e ter filhos...

Como se tudo isso não bastasse, ainda tem fantasma pelo meio, falando com o povo através de sonhos (ou não), dizendo ao povo o que fazer exatamente para que tudo se resolva. Pois é, fantasma! Enfim, não consegui me apegar a nenhum dos personagens, até a dona do pousada não é cativante, e não tenho a mínima vontade de ler o resto da série, mesmo que tivesse sido publicada aqui. Daria 1 estrela e meia, que arredondei para duas só porque já li livros piores para os quais dei 1 estrela.

site: http://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
Didi Zamunel 18/06/2017minha estante
Até hoje não entendi essa história. Estava até pensando em reler pra ver se pego o espírito do livro, pois na primeira leitura não captei nada.


Lu 17/08/2017minha estante
É tudo tão brega, clichê, convencional... A da colega gordinha e que "agora está atraente" me deu vontade de tacar o livro na parede!


CrisVieira~ 28/06/2018minha estante
Eu ainda não digeri a história. Estou chocada com tantas coisas sem sentido junto. E Lu que comentou antes de mim, deu vontade de jogar o livro fora só pelo cara gostar da mulher DEPOIS dela ficar atraente. Difícil! Nunca mais compro um livro pela capa.
P.S.: Eu até gostei do cachorro possuído. Plágio explícito do filme 'Lembranças de Outra Vida'.




Poly 04/06/2013

No dia que peguei esse livro para ler eu estava em um clima desanimado e achei que essa leitura não poderia render tanto, pois a temática era um pouco triste, mas eu me surpreendi com na linguagem clara e gostosa.
Jo Marie é uma viúva que compra uma pousada em uma pequena cidade e decide recomeçar sua vida, sem nunca ter trabalho no meio. E ela não é uma pessoa depressiva e que fica o tempo todo se lamentando, pelo contrário, ela se mostra bastante serena e disposta a seguir com sua vida e dar o seu melhor nessa nova empreitada.
Além dos hóspedes, Jo Marie também se relaciona com comerciantes, prestadores de serviços e outras pessoas de Cedar Cove. Todas se mostram bastante simpáticas e dispostas a ajudá-la, menos Mark, um faz tudo que é conhecido como Mister Simpatia, que pode ser qualquer coisa, menos simpático.

“Mark se levantou quando voltei. O gesto me surpreendeu. Eu não estava acostumada com esse tipo de comportamento antiquado, mas gentil, nos homens. Quem sabe ele estivesse apenas tentando causar uma boa impressão para conseguir o serviço. O que seria uma contradição com sua aspereza.
P. 109

Posso dizer que me decepcionei muito com o Mark, achei que ele fosse ter uma participação maior na história, mas não foi isso que aconteceu. Cheguei a ultima página com a mesma curiosidade que tinha sobre ele desde o primeiro capítulo e que ele apareceu.
Os capítulos eram alternados entre os personagens, ora abordava Jo Marie, ora os hóspedes. Achei interessante que todos estavam em Cedar Cove para curar alguma dor do passado e a pousada era o elo que ligava todos eles.

“— Fico feliz que o casamento tenha trazido você de volta a Cedar Cove. Estou pensando que esse almoço com Patty e outras talvez possa ajudar você a conseguir a paz de espírito de que precisa.
P. 125

“Os dois tinham voltado com fardos nas costas a Cedar Cove, seu antigo lar. Mas eu mesma carregava vários. Percebi que cada um de nós leva sua carga, alguns mais que outros. Algumas pessoas ficam tão acostumadas ao peso extra que parecem não ter mais consciência essa bagagem. Senti um impulso de ajudar meus hóspedes, mas não tinha certeza se e como poderia ajudá-los – ou mesmo se deveria tentar. Talvez eles tivessem vindo à Pousada Rose Harbor para poderem me ajudar.
P. 190

Além da leitura ser gostosa, o livro possui uma diagramação muito bonita, com detalhes de flores nos capítulos e nas laterais das páginas.
A capa é bem bonita, mas não achei que ficou muito condizente com a narração que Jo Marie fez da placa que queria, talvez se fosse como ela tivesse descrito teria ficado mais harmônica. Mesmo assim gostei das cores usadas e do alto-relevo no título (já disse que eu adoro isso?).
Manuella_3 07/06/2013minha estante
Fiquei bem desapontada com o destino de Mark, também...




Morenalilica 31/03/2013

Leve e Intenso ao mesmo tempo :)
Pensem num livro leve e gostoso de ler! Esse livro é “A Pousada Rose Harbor“. Fiquei completamente envolvida com a escrita simples, mas marcante de Debbie Macomber, que sabe prender a atenção do leitor.

No livro, encontramos Jo Marie Rose, recem viúva, que chega a Cedar Cove, pequena cidade, para recomeçar sua vida. Ela compra uma pousada e imediatamente afeiçoa-se ao local. Jo Marie tem uma relação muito próxima com seu falecido marido, Paul, e acredita que ele a visita quando está em estado de semi consciência, pouco antes de entrar em sono profundo. Ela sente-se protegida por ele e é assim que começamos a conhecer melhor Cedar Cove e seus habitantes, principalmente os hóspedes que passam pela pousada.

Já descobri que esse é o primeiro livro de uma série, intitulada Rose Harbor e que cada um deles tratará da vida de dois hóspedes da pousada, além de contar paralelamente a vida Jo Marie e sua adaptação ao local. Nesse primeiro livro, ficamos sabendo sobre as vidas de Abby Kincaid e Joshua Weaver, cada qual com seus próprios problemas.

Abby volta a Cedar Cove depois de muitos anos sem ter coragem de aparecer na cidade, para assistir ao casamento de seu irmão. Ela teme que acontecimentos do passado venham piorar sua situação atual e precisa encarar seus temores de frente. Gostei muito da forma que a autora conduziu essa história em particular, fiquei emocionada em vários momentos da leitura.

De outro lado, temos Josh, que foi expulso de casa ainda adolescente por seu padrasto Richard, após a morte da mãe. Ele tem a oportunidade agora de conseguir redenção na relação conturbada com seu padrasto, pois esse está à beira da morte e dependendo de sua companhia, ainda que não admita.

Vários outros personagens se somam a essa história comovente e entre eles, destaca-se o misterioso Mark, um faz-tudo que faz pequenos serviços para a comunidade de Cedar Cove. Tenho certeza que ainda irá um pintar um romance entre ele e Jo Marie, mas teremos que aguardar o próximo volume para que isso se confirme. Ou não, rs.

Eu só posso recomendar demais que vocês leiam “A Pousada Rose Harbor“, um livro ao mesmo tempo leve e intenso. Vocês irão adorar entrar no mundo de Rose Harbor ^^

Resenha originalmente postada em http://doceinsensatez.com/blog/resenha-a-pousada-rose-harbor-de-debbie-macomber/ - Proibida cópia total ou parcial.
comentários(0)comente



Isabella Pina 21/11/2014

???
Vocês sabem como eu me sinto em relação a romances, né? Pois é, eu tenho um relacionamento meio conturbado, com altos e baixos, por isso na maioria das vezes, eu tento dar uma chance a algo novo, quando acho que há a possibilidade do livro ser divertido, diferente.

Foi pensando nisso e com uma grande vontade de ler algo nada sobrenatural (ultimamente tenho tido essa vontade, não sei por quê) que A Pousada Rose Harbor caiu nas minhas mãos. Bem, isso e o destino que me fez escolher ela na minha TBR Jar. De qualquer forma, eu lá fui ler, esperando algo romântico, mas algum toque humorístico, tipo Dizem por aí, que é um livro que eu gostei bastante por ser divertido.

Infelizmente, o enfoque desse livro é completamente diferente do que eu esperava e não conseguiu me agradar de fato. A história conta sobre a vida de três personagens com questões não resolvidas: Joe Marie, que perdeu o marido recentemente e decide mudar sua vida completamente, comprando uma pousada numa cidadezinha chamada Cedar Cove; Josh Weaver volta a mesma cidade por conta da doença do seu padrasto, com quem possui uma péssima (pra pior) relação e, por fim, a que eu mais gostei: Abby Kincaid, que cresceu em Cedar Cove, mas, por conta de um acidente infeliz na sua adolescência, se mudou e jamais voltou - isto é, até sua irmã resolver casar-se lá.

É então que nós vemos as três situações se entrelaçando, com direito a muito romance, drama e confusão. Mesmo assim, a narrativa é simples, fácil de se ler, talvez pela falta de grandes acontecimentos que a calmaria do livro apresenta, o que me deixou nada ansiosa com a leitura, porque eu esperava alguma coisa mais animada. No entanto, o que me incomodou mais que isso foi o pouco "realismo" na história. Não me entendam errado: eu gosto de coisas loucas. Mas a autora simplesmente fez com que os três personagens, em um pequeno espaço de dias, resolvessem todos seus problemas e conseguissem alcançar a felicidade e o amor. Como se tudo o que eles precisassem fosse uma ida a essa cidadezinha mágica (se for isso mesmo, já tô comprando a passagem).

Eu sei que muita comédia romântica propõe exatamente isso (A Proposta, que é um dos meus filmes favoritos, conta sobre duas pessoas que se odiavam e passar a se amar em menos de uma semana), mas o furo em Rose Harbor é a falta de carisma associada a esse pouco realismo. Talvez simplesmente não seja meu estilo (o que eu duvido, porque já A casa das orquídeas, que tem bastante romance, e curti), mas não criei empatia por nenhum dos protagonistas, além de achar algumas situações claramente forçadas, mostrando uma vida "perfeita" e "preto no branco".

Eu notei alguns errinhos de digitação e revisão, mas não são graves, apenas achei chato porque, como qualquer outro erro desse tipo, acaba quebrando a sua leitura. Espero que numa futuro edição, eles tenham sumido.

Não é um livro horrível, ou uma leitura desagradável, mas não funcionou comigo. Talvez alguém que curta mais romances água-com-açúcar entenda certas nuances da história que eu não compreendi - afinal, Debbie é uma autora super bem-sucedida no ramo, então certamente sabe escrever sobre isso. Por outro lado, os diversos pontos de vista dos personagens foi um toque legal e bem pensado, além de ter sido uma boa leitura no sentido de que passei a conhecer melhor meus gostos.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2014/11/resenha-pousada-rose-harbor-de-debbie.html
Aldeizia 11/02/2016minha estante
Concordo, principalmente quando você fala da falta de realismo, ainda estou lendo o livro e me deparei com uma cena que me deixou tipo: hã?! "O cara fala que "pressentiu" que a Joe Marie estava precisando dele e foi lá salvar a vida da moça" kkkkkkkkkk




CrisVieira~ 28/06/2018

Nunca Julgue um Livro pela Capa...
Notas sobre A Pousada Rose Harbor

Eu demorei a engrenar esta leitura. Li alguns trechos e me pareceu com 'Querido John' do Nicholas Sparks. Romances sobre forças armadas em geral acabam não conseguindo escapar muito do clichê: um amor que se acaba por causa de uma guerra. Não é do tipo que eu aprecio, mas decidi ler este livro hoje e o terminei em algumas horas. E eis minhas impressões sobre:

1) o livro começa bem mas me entristeceu a visão que a autora tem sobre as mulheres. Elas parecem fortes porém, mantêm percepções sexistas sobre a vida. Um exemplo: uma personagem ficou admirada de um homem utilizar uma caderneta preta por supostamente apenas mulheres usarem este tipo de livro para escrever os telefones dos namorados(?). Bem, eu conheço uma multinacional norte-americana que produz desde ferros de passar roupa até grandes locomotivas que dá a seus funcionários este tipo de caderneta por ser prático de anotar alguma informação em uma reunião. Ou seja, é uma ferramenta comum de auxílio no trabalho.
Então, para que colocar este tipo de comentário, mais que pessoal e sem qualquer utilidade, na boca de uma personagem feminina?
2) outro ponto, e este me doeu e indignou quanto à construção: Uma personagem era gorda. O personagem masculino lembra dela desta forma e demonstra que, como clichê, pensa nela como "uma boa amiga"...
Então, ele a reencontra e ela emagreceu. E ele fica fascinado pela versão magra dela. Há um trecho de descrição de cena que diz o seguinte: ele "precisa da bondade e da beleza dela". Afinal de contas, para que ele precisa da beleza de uma mulher? É muita falta de sentido esta relação baseada na aparência. Já dizia o ditado "beleza não põe mesa", e não é pré-requisito em absoluto para a felicidade. E pior, a história se desenvolve com ele repetindo o quanto ela é bela, por ser magra.
Bem, vivemos em uma sociedade que despreza pessoas acima do peso ideal, que as humilha e desmerece pela aparência física. Então, criar uma personagem que APENAS se torna o objeto de interesse do personagem masculino DEPOIS dela emagrecer (e isto não é algo fácil ou simples de se fazer) é gritar aos quatro ventos que mulheres gordas não terão finais felizes se não perderem peso.
É horrível ler cada cena em que ela é lembrada do peso anterior e festejada por tê-lo perdido, como se fosse intrínseco à sua existência. Sendo que ela perdeu apenas por motivo estético. Não há menção de doença ou algo do tipo que a motive a ser tão radical consigo mesma.
Eu me senti enjoada em ler esta completa falta de sensibilidade para com mulheres que não se encaixam no padrão que a sociedade exige. Era para ser um livro belo, mas a autora criou um panfleto gordofóbico triste e dispensável. Empresas de estética e clínicas de emagrecimento agradecem pela publicidade. ;)
E me pergunto se seria terrível se ela continuasse com seu peso (como por exemplo, a atriz Melissa McCarthy que é linda sendo quem é) e ele a aceitasse como era e a amasse e repetisse inúmeras vezes para ela o quanto era uma bela mulher exatamente como era. Já pensaram que lindo seria este romance sem ninguém deixando de ser quem é, e sentindo-se feliz e confiante com isto?
Doeria criar isto, Macomber?
Doeria quebrar este paradigma que leva tantas mulheres a ter baixa auto-estima e depressão?
Doeria?...
3) outro ponto que me alarmou foi a questão do rapaz que sofria abusos quando criança. Debbie Macomber colocou frases que abonavam o agressor, como quando o rapaz não contava para sua progenitora sobre o abuso. Parecendo que o filho, uma criança, a protegia de saber que o marido era um canalha que o agredia. Eu me senti horrorizada com esta condescendência da autora porque a personagem que ela criou (e que deveria ser racional e dizer ao rapaz que crianças devem, sim, denunciar a um dos pais o que sofrem) simplesmente disse que o rapaz quando criança tinha sido sábio(?) ao NÃO contar o que passava para preservar a felicidade da mãe.
Mas foi chocante ler isto porque é o silêncio que leva inúmeras crianças a sofrerem violência pelo mundo afora. E ao invés de denunciar este erro, explicando que os filhos pequenos são responsabilidade dos pais (e não o contrário!) e que seu cuidado e proteção deve SEMPRE vir antes dos desejos pessoais dos pais, a autora preferiu fingir que isto não acontece.
O número de casos de abuso infantil apenas cresce no mundo, sendo que os Estados Unidos têm um dos piores índices de abuso infantil do mundo desenvolvido.
Um exemplo externo ao livro: Eu vi no IG uma reportagem sobre uma criança de quatro anos de idade que acreditava que seu nome era 'Idiota', porque era apenas disso que era chamada. Os pais, felizmente, foram enquadrados por abuso infantil na Justiça.
Mas há quem vá argumentar que é apenas uma ficção, um inocente faz-de-conta. E eu respondo que não é porque é "de mentirinha" que um/a formador/a de opinião - como um/a escritor/a - trabalhe, ainda que involuntariamente, para ocultar algo tão grave apenas porque o enredo não prosseguiria se o rapaz no livro entendesse que foi uma vítima de abuso infantil. Quem leu o livro sabe que as atitudes dele seriam bem diferentes do que as criadas pela autora se ele entendesse racionalmente o que vivenciara.

Mas eu sei o que a autora planejava antes do livro terminar, e considero falta de consciência moral preferir criar um livro cheio de romantização sobre assuntos sérios que venda do que produzir uma história escrupulosa sobre um drama terrível como a violência doméstica o é.

As história segue os dramas até o fim. Acontece alguns eventos sobrenaturais dispensáveis, entre outras coisas. Deu um razoável final para uma das histórias (apesar de que foi rápido demais o desfecho) e se encerrou de uma forma que me entristeceu, porque percebi que é uma série de livros e não apenas um.
E apesar de eu gostar bastante de continuações, exatamente por haver uma, não vejo lógica em não criar um desfecho objetivo ou ao menos instigante para que se interesse em ler o próximo.

Por isso, dou uma estrela pela ousadia em escrever este livro e mais uma pelo cachorro. Porque eles sempre salvam um enredo do completo naufrágio.
comentários(0)comente



Vic 30/03/2024

As formas de lidar com o luto
Um livro leve, e por muitas vezes arrastado, que mostra as diferentes formas de lidar com o luto. Jô Marie perdeu seu marido Paul em um acidente de avião no Afeganistão. Sem saber o que fazer, ela resolve seguir os planos de aposentadoria dos dois e compra uma pousada em Cedar Cove. O livro gira em torno de Jo, Abby e Josh, os dois hóspedes da pousada que também lidam com o luto, cada um a sua maneira.
A autora demora MUITO pra desenrolar as histórias e deixa muitas pontas soltas para um próximo livro. Gostei muito da história da Abby mas me irritou profundamente o Josh a todo momento sendo um banana. Talvez uma continuação melhore, mas prefiro não tentar.
comentários(0)comente



PorEssasPáginas 25/05/2013

Resenha A Pousada Rose Harbor - Por Essas Páginas
Resenha original publicada no blog Por Essas Páginas: http://poressaspaginas.com/resenha-a-pousada-rose-harbor

Recebi A Pousada Rose Harbor em parceria com a Editora Novo Conceito há alguns meses, porém, devido à minha enorme pilha de livros para ler, ainda não tinha conseguido parar para lê-lo. Recentemente senti vontade de uma leitura um pouco mais leve, logo, resolvi me aventurar e me hospedar nessa pousada através das páginas. Porém, a experiência foi um pouco frustrante. Quer saber por quê?

Acho que o primeiro motivo que me fez querer ler esse livro quando li a sinopse foi o fato de Jo Marie Rose estar tentando superar a traumática experiência de perder um ente querido, no caso, o marido. De fato, Jo Marie foi a personagem que achei mais interessante no livro. Ela compra essa pousada em Cedar Cove (e o nome da cidade é importante, porque é uma referência a outra série da autora – vou falar disso mais tarde) e decide mudar radicalmente de vida e de ares após a morte do marido. Ainda em processo de luto e precisando ocupar a mente e fazer algo para se sentir viva, Jo Marie embarca nessa aventura e resolve se mudar e gerenciar a pousada – mesmo sem nenhuma experiência no negócio. Ela acredita que, por gostar de receber hóspedes, poderá se dar bem com a pousada.

Logo no início do livro há uma nota de Debbie Macomber dizendo que recebera muitos pedidos de fãs para continuar sua série de livros sobre Cedar Cove, então ela resolveu escrever esse livro, que acontece no mesmo lugar, porém direcionado a outras histórias, outros personagens. Ela diz também que os fãs irão se deliciar com a aparição de alguns personagens da sua outra série na trama. Ok, beleza, eu não li a série Cedar Cove, muito menos tinha lido alguma coisa da autora antes desse livro; digamos que eu era uma forasteira na cidade e acho que, após terminar o livro, continuo sendo.

O fato é que, devido a esse desejo de mostrar alguns personagens de sua outra série, Debbie Macomber não pensou muito nas pessoas que leriam o livro sem a leitura prévia da sua série. Não que haja problemas de entendimento do livro, não é disso que estou falando. O que quero dizer é que frequentemente durante a leitura de A Pousada Rose Harbor me deparei com alguns personagens completamente inúteis que foram jogados no livro em situações dispensáveis; como li a notinha da autora sobre a sua série anterior, logo percebi que essas aparições eram propositais apenas para agradar os fãs da outra série. O problema é que pessoas como eu que jamais leram sobre Cedar Cove antes ficam confusos com essas pessoas que não conhecemos e, ao mesmo tempo, irritados com essas cenas forçadas, que em geral não acrescentam nada à trama. Pelo menos foi assim que me senti.

Tirando esse detalhe, não há qualquer outra referência à série anterior que dificulte o entendimento da trama atual. Voltando à história, Jo Marie comprou essa pousada e seus dois primeiros hóspedes são pessoas, como ela, com grandes fardos de dor na vida. Josh é um homem solitário e amargo, que perdeu a mãe e o irmão anos antes, foi expulso de casa ainda adolescente pelo padrasto que sempre o detestou e, agora, retorna a Cedar Cove para acompanhar os últimos dias desse mesmo padrasto que odeia. Ele vem a pedido de uma vizinha, Michelle, uma moça que ele conheceu na adolescência e que agora cuida do seu padrasto Richard. Disposto a apenas cumprir uma obrigação e de quebra recuperar alguns objetos e lembranças da mãe, Josh retorna à cidade, mas encontra muito mais do que procurava.

Sinceramente, eu achei quase toda a história de Josh forçada. Primeiro, as brigas com o padrasto e as interações e descrições de Josh quanto aos seus sentimentos para com ele eram extremamente repetitivas. Nós somos assim na vida real, remoemos sentimentos e acontecimentos muitas vezes repetitivamente, porém no livro isso era apenas cansativo. É claro que temos também uma interação e um certo romance entre Josh e Michelle, e essa relação também me pareceu forçada e superficial. Primeiro, Josh descobriu-se logo de cara atraído por ela, apesar de na adolescência nem notá-la – porque ela era gordinha e desengonçada, mas na cabeça dele era por causa do irmão Dylan, pelo qual ele acreditava que Michelle estivesse apaixonada. Para mim ficou mais parecendo mesmo que Josh não reparava em Michelle porque ela era gordinha e magicamente seu sentimento de pena se transformou em amor quando descobriu que ela emagreceu e se tornou atraente – tão conveniente ela ter emagrecido! Foi muito rápido que Josh começou a gostar de Michelle, o que só piorou a coisa para mim na leitura. Josh é um personagem raso, mal construído, que não encanta; ele não me envolveu e, portanto, seu romance e sua história, inconsistentes na minha visão, não me tocaram. Em alguns momentos eu sentia que deveria me emocionar, porém não conseguia. Tudo em sua história dava a sensação estranha de ser distante e mecânico. Aqui, Debbie Macomber não conseguiu me tocar.

Então temos a história de Abby, a outra hóspede da pousada, que segundo ela mesma diz é uma mulher de seus 30 e poucos anos e madura, porém mais me pareceu uma adolescente dramática. Ela precisou retornar a Cedar Cove devido ao casamento do irmão. Muitos anos antes ela deixou a cidade após uma tragédia pessoal: sua amiga Angela faleceu em um acidente de carro e era Abby quem estava dirigindo. A moça se culpou desde então e, segundo ela, toda a cidade de Cedar Cove também. Por esse motivo ela relutou tanto em voltar. Porém, em seu retorno ela descobre que estava enganada e muitas pessoas sentiam sua falta. A história de Abby estava indo muito bem e me envolvendo até uma cena que deveria ser emocionante, porém se tornou tragicamente cômica: um acontecimento sobrenatural muito mal explicado que foi determinante, ao menos para mim, para que toda essa parte da história fosse por água abaixo. No final, eu também já estava pouco interessada no desfecho de Abby, assim como não me interessava mais por Josh – aliás, no final há uma cena dele que é puro clichê.

Devo dizer que as únicas partes que salvaram o livro para mim foram mesmo as de Jo Marie. É reconfortante acompanhar seu processo de amadurecimento quanto aos sentimentos de perda e luto. Enquanto a narrativa de Abby e Josh é realizada em terceira pessoa, as partes de Jo Marie são em primeira pessoa, o que de certa maneira aproxima mais o leitor da personagem, na minha opinião.

Aliás, apesar desse livro não ter me emocionado como deveria, ele despertou outra sensação: fome. A todo momento aparece comida no livro e, assim como Jo Marie, minha vontade foi de ir para a cozinha preparar doces. Portanto, se está de dieta, passe longe desse livro!

Quanto ao cuidado editorial com o título, gostei bastante de cada página ser decorada com rosas, o símbolo da pousada, bem como o papel e a fonte utilizados, que tornaram a leitura bastante confortável. A capa é bonitinha, nada excepcional, apenas condizente com a história.

Nesse livro, Cedar Cove é praticamente um personagem. A todo momento se fala da cidade, do que ela representa, dos seus locais e atrações, da vizinhança e de seus habitantes. O problema é que tudo parecia perfeito demais, todas as pessoas eram agradáveis e sorridentes em excesso, o que estranhamente me dava a impressão de que a cidade escondia algo podre. Mas não, parece que tudo realmente é muito bonito em Cedar Cove – o que é bem chato e monótono. As piores coisas que podem acontecer são um faz-tudo mau humorado – ao qual foi dado uma grande importância nos primeiros capítulos e depois ele praticamente desaparece do livro – e um homem misterioso e vigarista que aparece na pousada para pedir dinheiro a Jo Marie: no final, essa trama também foi completamente abandonada pela autora.

Talvez essas tramas não amarradas sejam apenas pontas soltas para os próximos livros. Sim, porque A Pousada Rose Harbor é uma série. Infelizmente eu só percebi isso quase no final. Por que tudo tem que ser série agora?! Enfim, há uma conexão no final que claramente nos mostra que haverá uma continuação, apesar de o livro ter um final satisfatório - satisfatório, eu disse, não um bom final. O próximo livro será lançado em agosto nos EUA e o título será Rose Harbor in Bloom. Com sinceridade, não estou ansiosa para lê-lo. Provavelmente ele seguirá a mesma linha do primeiro: pessoas com problemas pessoais vão se hospedar na pousada e curar suas feridas durante a estadia. É disso, afinal, que o livro se trata. Não foi uma premissa que me agradou quando finalmente ficou claro que o livro era sobre isso e, aliada à escrita superficial de Debbie Macomber, a história não foi capaz de me encantar ou muito menos emocionar. Entre ler o próximo livro e ler o e-book When First They Met, um sidestory sobre Jo Marie e seu falecido marido Paul, acho que fico com ler o e-book. Espero sinceramente que a Novo Conceito o lance por aqui, da mesma maneira que fez com o e-book Destrua-me, da série Estilhaça-me. Fiquei muito mais interessada nessa história à parte da série do que na série em si da pousada.
comentários(0)comente



Vivi 13/08/2022

Uma leitura leve, gostosinha, mas não cativante
É um livro com uma escrita fácil, serve para desacelerar. Mas desacelera tanto, que acaba te deixando lenta... eu acabei demorando para terminar por que não me sentia tão envolvida com a história. Acho que faltou um clímax, algo que pegasse mesmo. Não me emocionei, como pensei que poderia vir a me emocionar. Cheguei a entender a dor de cada um dos personagens, mas acho que foi mal aproveitado, o tema era bom, a elaboração, nem tanto.
Mas gostei do livro, ele deixa uma mensagem boa e então indico a leitura.
comentários(0)comente



133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR