Esquerdismo - doença infantil do comunismo

Esquerdismo - doença infantil do comunismo Vladimir Lenin




Resenhas - Esquerdismo, doença infantil do comunismo


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Chiara 04/03/2024

Vou ter que reler?
Vou começar dizendo que minha nota 3, é pura e simplesmente porque terei que ler esse livro mais uma vez, pra conseguir formar uma opinião concreta e conclusiva. Se você esta começando a ler sobre politica agora eu não recomendo esse livro pra começar, eu mesma posso não ser a maior leitora de politica de todos os tempos, mas considero que tenho um bom e vasto repertório, e mesmo assim tive dificuldade com esse livro, que apresenta um estudo complexo, com uma tese as vezes um pouco confusa. O livro apesar disso ainda é interessante, e eu comecei a pesquisar mais sobre o assunto tratado.
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Rodrigo 29/08/2023

Esquerdismo
Em "Esquerdismo - doença infantil do comunismo", Lênin critica o "esquerdismo" que havia se desenvolvido dentro do movimento comunista internacional, sobretudo na Alemanha e na Inglaterra. Ele argumenta que o "esquerdismo" é um desvio ideológico que se caracteriza por uma série de erros, tais como:

O desprezo pela democracia e pela participação popular;
A crença na possibilidade de construir o socialismo de forma imediata e totalitária;
A rejeição da cooperação com outras forças progressistas, incluindo os social-democratas;
A tendência ao sectarismo e ao isolamento.
Lênin afirma que o "esquerdismo" é uma ameaça ao movimento comunista e que ele deve ser combatido. Ele defende a necessidade de um movimento comunista que seja democrático, participativo, realista e aberto à cooperação.

Em resumo, Lênin argumenta que o "esquerdismo" é um erro que pode prejudicar o movimento comunista. Ele defende a necessidade de um movimento comunista que seja democrático, participativo, realista e aberto à cooperação.
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Straw2 07/07/2023

Acabei de terminar de ler o livro, li em ebook então a quantia de páginas não esteve bem alinhada com as aqui do skoob. Esse livro foi a última obra literária de Lênin, e com certeza, uma que todo marxista ou "esquerdista" deveria ler.
Ao longo do livro aprendi coisas em relação a história da revolução russa que até então não sabia; também aprendi sobre o movimento comunista britânico, holandês, alemão e italiano da época. Em relação a um contexto histórico, achei ótimo.
O livro também me apresentou a Sylvia Pankhurst, da qual já baixei alguns artigos e livros para ler mais tarde.
Ao longo do livro ele fala sobre a relação entre o parlamentarismo e a revolução, são falas bem interessantes pois anulam diversos discursos hoxhaistas e de alguns maoistas, que acusam o pcb ou outros partidos de revisionismo por disputarem por cargos no parlamento (coisa que, os próprios bolcheviques fizeram).
O livro trás inúmeras críticas aos comunistas declarados "de esquerda", aos social democratas, aos traidores (como Kautsky), e aos próprios partidos e camaradas que o lênin admirava.
Suas críticas são extremamente válidas, tanto que, o próprio partido comunista holandês da época respondeu ao livro e aderiu as suas críticas.
Não vou me extender, mas é um ótimo livro, fala sobre parlamentarismo; sobre cisões partidárias, conflitos internos de partido, infantilidades e imaturidades em meio ao movimento, organização partidária, construção revolucionária, afiliação e integração marxista em sindicatos reacionários, etc.
Um livro muito bom, de minha recomendação a todos os comunistas, social-democratas, anarquistas, etc.
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Marco 14/01/2023

Tem que disputar
O livro todo bate numa mesma ideia. A esquerda precisa disputar a cultura e democracia burguesa. Reforça a convicção de não me abster em eleição alguma e tentar fazer mais pelos que fizeram tanto, como Lenin.
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Jolly 14/12/2022

Aqui Lênin já mostra sua capacidade máxima de identificar comunistas "duvidosos" e mostra como uma teoria junto com uma prática pode fazer diferença!

Recomendo a leitura!
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nandalunac 24/08/2022

.
Uma boa leitura política. O livro é quase um manual de instruções para a revolução, levando em consideração diferentes cenários políticos. É, principalmente uma crítica à determinadas posturas da esquerda.
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Victor.Albuquerque 22/10/2021

Sempre preciso
As leituras de Lenin são sempre incríveis, a sua capacidade de análise, exposição e crítica é incomparável e com esse livro não é diferente.
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Malu 31/07/2021

Mais um de Lênin pra conta
É completamente interessante a forma como mesmo a revolução ainda ter se consolidado recentemente Lênin consegue refletir acerca dos erros e acertos sobre como o processo revolucionário foi conduzido e como os outros países deveriam aprender com o exemplo russo.
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San 14/02/2021

"Não é um dogma, mas sim um guia para a ação"
Um livro magnífico!!! Uma abordagem, ou melhor, uma orientação para a ação!
Nesse livro, Lenin, brilhantemente, através da experiência Russa, coloca como imperativo a celebração das alianças como estratégia para o êxito da revolução.
"...necessário fazer concessões aos elementos que se inclinam para o proletário... "
Livro muito bom! Pretendo relê-lo!
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Sidney.Muniz 25/04/2020

O livro faz uma defesa ao comunismo. Refuta os partidos de esquerda que segue um comunismo mais radical.
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Ladislau 08/01/2018

Sabedoria da Revolução, Fidelidade ao Programa e Sem Retrocessos à Classe Trabalhadora!
Pontuo que minha conclusão e impressão deste livro foi diferente da linha da maioria dos comentários da Esquerda que eu tenho visto, mesmo eu sendo socialista.
Este livro representa o último trabalho de Lênin, o grande estrategista social, filósofo e político teórico e prático, que com sua liderança ao lado do Trotsky, general do Exército Vermelho, ajudou a aplicar e comprovar na prática a possibilidade da Revolução do socialismo científico elaborado pelo alemão Karl Marx, em outro país, outra época e analisando outro estudo de caso revolucionário (a Comuna de Paris, na França) .
Lênin pegando a locomotiva da História mostrou que a temos em nossas mãos.
Mostrou que de nada valem as palavras de ridicularização sobre os que se dizem revolucionários, os chamando de jovens rebeldes, idealistas, ou revolucionários de escritório.
A força da realidade não se resume a um simples sarcasmo, a preconceitos, mantras ou orações intransmutáveis.
A realidade é cientificamente verificável e transformável.

O livro arregimenta todas as suas reflexões finais antes de sua morte, sua avaliação em seu período mais sábio, conciso e preocupado com a manutenção e sobrevivência da teoria revolucionária. Não é devido interpretá-lo a sério com menos preocupação que essa.

Geralmente, os simpatizantes e militantes leitores destacam em como o livro "aponta" que não existe um só caminho ou uma só verdade para a estratégia da transformação social, da revolução, do socialismo, enfim, do comunismo. Destacam em como "é preciso" fazer alianças, dar passos atrás, fazer escolhas polêmicas ou mesmo ser rígido e autoritário.
Justificam por aí as escolhas espúrias da Esquerda atual majoritária petista e reformista por todo o globo.

O que abstraio deste livro, que explica de formas variadas e com muitos exemplos é como os esquerdistas sempre procuram desculpas para atrasar o processo revolucionário, para apaziguá-lo, para voltar a acordos dormentes, para cair no discurso de considerar as eleições burguesas como último bastião de intervenção política.
Tudo é desculpa para não intensificar a luta de classes. Fingem não querer arriscar "o que já foi conquistado", fingem querer "apresentar alternativa de peso ao Capital, ao imperialismo" usando o próprio modelo burguês pra isso. Resultando em todo tipo de chantagem, corrupção, entreguismo, peleguismo e até ataques físicos contra movimentos genuínos de trabalhadores.

Mas o livro também aponta, claro, que não adianta cair no anarquismo ou no espontaneísmo, achando que se está sendo ultra inovador na História da Humanidade, contra todas as formas existentes de poder estatais todas a uma só vez. Isso simplesmente não adianta.
É preciso uma organização partidária e teórica combativa que conflua o poder da classe, que arregimente a dualidade de poderes dos movimentos, conselhos e associações.

É preciso ler o Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo. Mas é preciso lê-lo com a coragem de conhecer sua grandeza revolucionária em todas as direções, especialmente para essa esquerda dominante de hoje que está empacada e não sai do lugar, não sai da merreca de disputa eleitoreira se envolvendo como nunca nas sujeiras da burguesia. O bolcheviques que por anos foram minoria, não fizeram nada disso.
"Golpeavam juntos aos outros, mas marchavam separados".
"Apoiavam o rifle no ombro de Kerensky para atingir Kornilov " sem medo de denunciar Kerensky face a face e abertamente esperando a hora dele chegar para combatê-lo furiosamente! E combateram. Não defenderam este que era "o menos pior", como o resto da Esquerda fez na época.
Sabiam que era "preciso usar as palavras de ordem contra o imperialismo com cuidado para não cair no oportunismo".
Sabiam que era preciso ser fiel ao programa político em nome do aprendizado coletivo no centralismo democrático.
Sabiam que "a crise da humanidade se resume à crise da direção revolucionária".
Sabiam que na tarefa revolucionária não pode haver retrocessos na vida da classe trabalhadora dentro do discurso dos revolucionários na luta de classes.

É essencial à esta leitura ler as obras mais contundentes de Trotsky até mesmo antes desta, posto que ele foi assassinado e veio a morrer bem mais tarde que Lenin e teve muito mais aprendizado sobre a conjuntura global e soviética. Especialmente A Revolução Permanente (curto) e também a História da Revolução Russa (mais longo).
Pois a Revolução também gerou problemas. Que gerou tudo isso que vivenciamos agora dentro da teoria dos movimentos e partidos. E não podemos repetir estes erros. Principalmente o erro de escondê-los.

Hoje nós temos alternativa revolucionária na luta de classes. O que por muito tempo depois da degeneração da União Soviética, não tivemos.

Os dias da pelegagem e do reformismo já estão contados.
Os dias da luta definitiva contra o Capital se aproximam.

Até a vitória, aos camaradas!
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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: Esquerdismo, doença infantil do comunismo, de Vladimir Lênin
“A ditadura do proletariado é a guerra mais severa e implacável da nova classe contra um inimigo mais poderoso, a burguesia, cuja resistência está decuplicada, em virtude de sua derrota (mesmo que em apenas um país), e cuja potência consiste não só na força do capital internacional, na força e na solidez das relações internacionais da burguesia, como também na força do costume, na força da pequena produção. Porque, infelizmente, continua a haver no mundo a pequena produção em grande escala, e ela cria capitalismo e burguesia constantemente, todo dia, a toda hora, através de um processo espontâneo e em massa. Por tudo isso, a ditadura do proletariado é necessária, e a vitória sobre a burguesia torna-se impossível sem uma guerra prolongada, tenaz, desesperada, mortal; uma guerra que exige serenidade, disciplina, firmeza, inflexibilidade e uma vontade única.”
*
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“Quanto a outro inimigo do bolchevismo no movimento operário, a coisa já é bem diferente. Pouco se sabe, no estrangeiro, que o bolchevismo cresceu, formou-se e temperou-se, durante muitos anos, na luta contra o revolucionarismo pequeno-burguês, parecido com o anarquismo, ou que adquiriu dele alguma coisa, afastando-se, em tudo que é essencial, das condições e exigências de uma consequente luta de classes do proletariado. Para os marxistas está plenamente provado do ponto de vista teórico – e a experiência de todas as revoluções e movimentos revolucionários da Europa confirmam-no totalmente – que o pequeno proprietário, o pequeno patrão (tipo social muito difundido em vários países europeus e que tem caráter de massas), que, muitas vezes sofre sob o capitalismo uma pressão contínua e, amiúde, uma agravação terrivelmente brusca e rápida de suas precárias condições de vida, não sendo difícil arruinar-se, passa-se facilmente para uma posição ultra-revolucionária, mas é incapaz de manifestar serenidade, espírito de organização, disciplina e firmeza. O pequeno-burguês “enfurecido” pelos horrores do capitalismo é, como o anarquismo, um fenômeno social comum a todos os países capitalistas. São por demais conhecidas a inconstância e a esterilidade dessas veleidades revolucionárias, assim como a facilidade com que se transformam rapidamente em submissão, apatia, fantasias, e mesmo num entusiasmo “furioso” por essa ou aquela tendência burguesa “em moda”.”

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com/2010/12/esquerdismo-doenca-infantil-do.html
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Glauber 11/01/2010

Lenin estrategista
Uma das melhores obras de Lenin, em que ele apresenta, como pensador e teórico, uma espécie de "virtude" aristotélica, isso é, o meio-termo entre os extremos. Se mostra como grande estrategista, como grande político, mostrando que o caminho rumo ao socialismo nem sempre é reto: ele envolve recuos passageiros, ziguezaques e pequenos desvios, além de acordos temporários até mesmo com partidos burgueses em certas circunstâncias, atuação nos sindicatos reacionários e nos parlamentos burgueses.
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