Commando

Commando Johnny Ramone




Resenhas - Commando


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duduramone 12/01/2014

O General
Eu tinha uma visão de Johnny, antes de ler "Commando". Via ele como um cara extremamente carrancudo, autoritário, frio e calculista. E eu estava 75% certo. Só que ao ler "Commando", você percebe o quanto essa doutrina, passada por seu pai, ex-militar, a ele, foi importante para o Ramones ser o que foi. Ele não era um cara frio, mas ele queria ser o que foi e conseguiu isso sendo o "general" Ramone.

Pra sempre Johnny Ramone!
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gabriel 06/04/2021

Curiosidades sobre a lendária banda de punk rock

O livro não é exatamente empolgante, e Johnny Ramone parecia ser um grande de um chato. Algumas passagens são arrastadas e sem graça, sem a capacidade de transmitir o brilho ou a empolgação de um disco da banda. Não se pode dizer que Johnny era um grande contador de histórias, e isso se mostra aqui. Ele destaca fatos triviais, do tipo "fiz ciuminho para minha ex-namorada", ou então "odiei a França porque não colocavam gelo no refrigerante". Ou seja...

Mas é bacana para saber mais sobre a banda, pelo menos do ponto de vista do Johnny. Ele reduz a praticamente nada o papel dos demais membros e exagera o seu papel. Então, é claro, não pode servir como uma fonte para uma pesquisa séria sobre eles, mas é um bom documento a partir do ponto de vista de um deles. Sendo assim, é um material indispensável a se conhecer, se você é fã da banda e gosta deste gênero de rock.

Johnny era um cara ranzinza, reaça ao extremo, fã do presidente Ronald Reagan e apoiador da guerra do Vietnã. A banda em si era muito mais careta do que se imagina, mas Johhny parecia ser o mais. Mal bebia e, após o show, parava num 7-Eleven e comprava biscoitos e achocolatado para comer no hotel. Estes eram os Ramones.

Os membros mal se falavam entre si, mas ao falar da música propriamente, nota-se um pouco de carinho por parte de Johnny. Mas o pior mesmo é sua relação com Joey (vocalista), ou melhor, a inexistência de uma relação, já que eles realmente não se falavam. Quando Joey morre, a decepção do Johnny não é com sua morte, e sim "com o fim dos Ramones". Um sujeito amargo, mas o livro ao menos transparece autenticidade.

Outros hobbies do guitarrista também aparecem, principalmente o beisebol e o cinema. Ele era fissurado nos dois assuntos e mantinha coleções a respeito. Lia sobre eles e um de seus sonhos era ter sido diretor de cinema. Isso certamente influenciou a banda, que tinha um apelo visual muito pronunciado.

A "espontaneidade" da banda era uma espontaneidade estudada, Johnny e os demais membros pensavam tudo na hora de entrar no palco. Entravam do nada, sem afinar instrumentos, não falavam nada e mantinham uma pose simétrica. Tudo isso dava um ar de energia e vigor. Parecia casual, só entre lá e faça, mas era algo pensado e discutido com antecedência. Como num filme ou numa peça de teatro, e Johnny era bem consciente disso.

Incrivelmente, a parte mais chata do livro é sobre os anos 1970, quando a banda estava no auge talvez não comercial, mas certamente musical. Johnny não é capaz de transmitir a energia daquele momento, e seus relatos soam burocráticos.

A edição é bonita, contém várias fotos coloridas dos Ramones (mais do Johnny e menos dos outros membros, no entanto), e encerra de uma maneira muito bacana, com as opiniões detalhadas dele sobre cada disco do grupo. Essa, talvez, seja a parte mais legal, pois lemos os bastidores de gravação, as avaliações dele sobre as músicas, etc. Só que, na edição que eu tenho, está um pouco mal diagramado, a letra é pequena e tomaram a opção horrorosa de colocar fonte vermelha sobre fundo preto, o que torna a leitura muito difícil. Mas é um detalhe menor, e só aparece mais para o final.

Enfim, a leitura em si não é a coisa mais empolgante do mundo, é um pouco mal escrito, mas não se trata de uma obra-prima da literatura e sim das memórias de um guitarrista de rock, então tá valendo. As posições políticas do guitarrista, que surpreendentemente era muito mais careta e conservador do que se imagina, podem incomodar alguns, principalmente se a tendência for mais contestatória e à esquerda. Nada disso, no entanto, diminui a apreciação pelos Ramones.

Um livro bom para entender a história da banda, mas um pouco tendencioso por se tratar do ponto de vista do Johnny, que puxa bastante a sardinha para o seu lado. Como a edição é bonita, com muitas fotos e em papel de boa qualidade, vale quatro estrelas, além de (é claro) ter valor por ser o testemunho de um de seus membros.
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fantanauser 24/10/2020

todo artista tem seus defeitos
esse é um livro que mudou completamente minha visão sobre os ramones, e falo isso como uma coisa boa. é incrível como johnny era obstinado e o responsável pelas coisas caminharem e crescerem, ele era a cola que unia um grupo não tão unido assim. é engraçado como ele tem duas faces opostas que se complementam, uma que é a atitude punk e que se dane tudo, e na outra um background linha dura militar que apoia republicanos e ama os estados unidos. esse é o principal ponto que diferencia tanto o movimento punk (ou o que deu origem a ele) dos eua do que aconteceu no reino unido.
os ramones não eram politizados, eles faziam gracinhas sobre as coisas, mas cada um tinha uma visão diferente sobre as coisas, de forma que nunca daria certo se envolvesse política. johnny foi muito correto em abordar a banda como um trabalho sério e que merecia total atenção e cuidado, principalmente quando essa parte era deixada de lado muitas vezes pelos demais integrantes.
gosto da narrativa do livro, faz parecer que é um amigo te contando uma história em uma mesa de bar, é muito acessível e descontraído, funciona e faz sentido pro que está sendo contado.
acho que ver o ramones pelo que é hoje, nunca foi algo tão esperado por eles, porque apesar de johnny querer que fossem a maior banda do mundo, eles não acreditavam na influência que tiveram na vida das pessoas. eu diria que não deve haver banda de punk ou rock que não tenha sido influenciada por eles de alguma forma, pelo menos nas américas. eles também tiveram uma participação na vida da juventude eterna de mostrar que é possível fazer, esse tipo de inspiração não tem prazo de validade.
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Yanka 14/07/2020

Uma autobiografia pouco reveladora
Depois de ter lido "Eu dormi com Joey Ramone" fiquei com a impressão de que Johnny era um sargentão que fez de tudo pra manter a banda, mas que era uma péssima pessoa. Mas como toda história tem dois lados, busquei essa autobiografia. Pra minha surpresa sigo com a mesma opinião, talvez pq Johnny tenha omitido muitas situações e detalhes em sua própria biografia, mas o fato é que o punk conservador deixou a desejar. Esperava um texto muito mais intimista e revelador mas aqui temos uma linha do tempo organizada, resumida, prática e objetiva. Na verdade Johnny pouco se revela, o bicho era durão mesmo. Uma estrela em especial para as fotos.
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Francieli 21/05/2013

Um livro lindo. Esteticamente lindo, a capa, as folhas, as fotos... Lindo! A história dos Ramones, principalmente, é contada pelo olhar do Johnny, algo muito legal e único. Não é a biografia mais completa e mais reveladora sobre os Ramones, mas vale muito a pena para quem é fã. É o jeito Johnny Ramone de ver, encarar e fazer as coisas por ele mesmo.
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Felitto 03/04/2015

INCRIVEL!
O que esperar de uma biografia de um guitarrista de uma banda famosa da década de 70/80... DROGADO,PROBLEMÁTICO,BIXA tudo o mais.
Um tapa na cara de quem pensa dessa forma, Johnny era alguém que foi assim um dia (exceto bixa) e o rock não teve nenhum influencia nisso.
Johnny do ramones era alguém tranquilo, sóbrio o líder da banda.
O Ramones nunca teria o impacto que tem até os dias de hoje sem ter uma pessoa no "comando", que colocava a banda nos eixos e sem deixar os demais integrantes com ar de superioridade... SALVE Johnny ,SALVE RAMONES!
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Andre.Breder 20/04/2024

Johnny Ramone - o eterno guitarrista dos Ramones
É legal ver que você consegue sentir a personalidade forte de Johnny em cada uma das páginas deste livro: uma pessoa com espírito de liderança que soube manter a carreira dos Ramones nos trilhos durante 20 anos. Em termos de personalidade ele é justamente o oposto de Dee Dee Ramone, que era genial como artista, mas um louco de pedra. O livro mostra a sinceridade de Johnny em contar sua visão da sua vida com os Ramones, até seu trágico fim em 2005, vítima de um câncer de próstata.
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Vinicius.Dias 14/02/2021

Punk Rock do início ao fim.
Autoritário, ranzinza, orgulhoso, frio, controlador e arrogante. Tudo isso junto e mais um bocadinho de outras coisas somadas resultaram na personalidade do Johnny Ramone. Lendo isso, de bate pronto já ficamos com um pé atrás sobre querer conhecer um pouco mais da vida desse cara. Mas sabe o que é interessante nisso tudo? Se ele não fosse assim, levando em consideração as outras personalidades presentes nos Ramones, provavelmente a banda não teria durado o tempo que durou, não teria se tornado uma das principais lendas do Punk Rock no mundo inteiro e não teria influenciado toda uma geração de outras bandas que encontraram na simplicidade e na atitude do faça você mesmo o ingrediente que faltava para que se jogassem de cabeça na música.

Norte-americano convicto e adepto politicamente à extrema direita, estudou em escola militar e por alguns anos cogitou seguir essa carreira. Em paralelo, era um apaixonado por beisebol, inclusive, participou da liga juvenil dos EUA, jogando no time de todas as escolas pelas quais passou. Quando começou a rebeldia durante sua adolescência, em conjunto com a descoberta da magia do Rock?n?Roll pelas músicas do Elvis Presley, deixou o cabelo crescer e com isso foi afastado pelo treinador do time. Após perder a sua grande paixão por conta de uma coisa tão pequena (o cabelo grande), enveredou pelo mundo dos pequenos delitos e, apesar de viver em uma região bem tranquila, passou a ser considerado por seus vizinhos como membro de gangue e uma má companhia. Foi preso algumas vezes por conta de drogas, crimes e violência até que um belo dia, caminhando por uma rua de Nova York, ouviu uma voz interna que o questionava sobre o rumo que estava dando à sua vida. Foi o ponto de mudança, a partir desse momento largou as confusões, crimes e drogas e começou a trabalhar. Em alguns meses já estava no ramo da construção e após 5 anos, por conta de uma política de cotas em sindicatos, acabou perdendo o seu emprego.

Quando isso aconteceu, já conhecia todo o pessoal da banda e por insistência do Tommy, que queria ser o empresário do grupo, o Johnny cedeu e começou a ensaiar com os integrantes da sua futura banda. No começo, se dividia da seguinte forma: Guitarra (Johnny e Dee Dee), Vocal (Dee Dee), Bateria (Joey) e ninguém no Baixo. Como não encontravam nenhum baixista, Dee Dee o assumiu e parou de cantar por não conseguir executar as duas funções em paralelo. Já o Joey, que não sabia tocar bateria, acabou indo para o vocal. Aí começou a novela para encontrar um novo baterista que foi resolvida num golpe de sorte quando Tommy sentou para brincar nela em um ensaio e acabou funcionando muito bem. Pronto, o Ramones estava formado e agora era só questão de tempo para alcançarem o estrelato.

O livro nos dá uma visão geral sobre a banda, e em como as coisas se desenrolavam por lá. Como foram os primeiros lançamentos, as primeiras turnês, as confusões entre os membros, a saída do Tommy e a entrada do Mark, a saída do Dee Dee e a entrada do CJ, a talaricagem do Johnny que acabou se casando com a ex-namorada do Joey, o convívio nada amistoso fora dos palcos e a unidade que formavam durante as suas apresentações. Esse livro mostra o começo do Punk Rock e a falta de união que havia entre as bandas. Tem muito CBGB, tem muita treta, tem muita polêmica, tem muita reclamação (lembra que um dos primeiros adjetivos dessa resenha foi ranzinza?), tem mais um pouco de reclamação, e tem muita marra. O cara era muito orgulhoso e não dava o braço a torcer. Mas foi por conta desse jeito dele que as coisas funcionaram. Foi por conta desse papel de general que conseguiu, de certo modo, colocar um pouco de limite no descontrole de alguns dos outros membros da banda.

Além das histórias voltadas para a banda, ainda acompanhamos nesse livro a luta travada pelo Johnny contra um câncer de próstata que foi descoberto tardiamente e o amolecimento em seu coração raivoso que, antes, não sentia necessidade de estar próximo de outras pessoas, mas que no final de sua vida, o deixou rodeado de grandes amigos.

Ele foi escrito de forma simples, rápida e bem honesta, e nos transporta para o interior de uma das maiores bandas de Punk Rock que já pisou nessa Terra. Escancara todas as feridas de um de seus membros fundadores e principal responsável pelo estilo e atitude dela. Nos dá uma visão de suas principais influências e como isso acabou culminando num novo estilo de música que até hoje reverbera no coração de diversas pessoas em todo o mundo.

Foi lançado pela editora Leya, com capa dura e em uma edição maravilhosa, repleta de fotos do acervo pessoal do Johnny e que no final, ainda consta uma analise do próprio autor sobre todos os álbuns lançados da banda e uma listinha com os top 10 de várias assuntos que os encantava, como por exemplo: Os 10 maiores jogadores de beisebol dos ano 90; Os 10 melhores filmes do Elvis Presley; Os 10 melhores filmes de terror? e por aí vai! Livro pra fã nenhum colocar defeito. Super indicado e aprovado!! Ainda existem alguns exemplares usados à venda, então não demore muito para garimpar essa preciosidade. Não vão se arrepender!

Gabba Gabba Hey!!
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Luiz Miranda 07/06/2018

Gabba Gabba Hey
O cara era um mala, chato pra dedéu, mas foi o responsável por manter a banda funcionando por tantos anos. Não foi fácil, alcoólatras, drogados e malucos, os Ramones eram a encarnação do clichê rock 'n roll no comportamento. No som eram revolucionários, porém o reconhecimento e grana demoraram a chegar. Some essa frustração a loucura natural dos membros e temos a receita do fracasso.

É aqui que entra Johnny, o guitarrista/general, o cara sóbrio que organizava as finanças e chutava os traseiros. Era um marginal quando jovem e continuou problemático depois de velho, mas ainda assim mais focado que os outros.

Esta autobiografia tem problemas narrativos, escrita amadora e um jeitão caótico estilo "vou lembrando, vou colocando", no entanto tem também qualidades poderosas: a visão muito particular de um insider, um cara que viveu a coisa no olho do furacão e tenta relatar tudo de forma sincera e direta. De brinde, um belíssimo projeto gráfico também na edição brazuca.

É divertido, rápido e até emocionante, como os 3 primeiros e melhores discos da banda. Quem se interessa por rock e pelo funcionamento de uma banda, vai gostar. Quem curte Ramones vai amar.
Aline 08/06/2018minha estante
Musicalmente eu prefiro os Stooges & Iggy (veja bem, jamais cometerei a heresia de falar mal dos Ramones), mas depois que eu li "Please Kill Me", passei a me interessar mais por essa coisa do punk de NY. Sua resenha me deixou a impressão de que esse livro tem a mesma pegada. Obrigada pela dica.


Luiz Miranda 08/06/2018minha estante
O livro é bem legal, Aline. Vive dando sopa a 10 reais nas Lojas Americanas. Também sou fã de Stooges e Iggy. Os Ramones também eram fãs e excursionaram com a banda. Teve confusão, claro (tá tudo no livro).


Aline 08/06/2018minha estante
Oooooopa. Por DEIZÃO vi muita vantagem. Eu recomendo muito o documentário "Please Kill Me" (em português é o "Mate-me por favor"). Os autores escreveram o livro inteiro só com depoimentos curtos de todo tipo de desocupado desse bando, organizados cronologicamente de forma a dar coesão à história, desde os malas da Factory até a morte do Johnny Thunders. É bem legal.


Luiz Miranda 13/06/2018minha estante
Boa dica. Aline, vi também uma coisa interessante esses dias, American Valhalla, um documentário que mostra a gestão do disco Post Pop Depression e a tour do mesmo, muito massa.




spoiler visualizar
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elizavski 20/10/2020

Johnny Ramone era um cara chato e ranzinza. E ele sabia disso e não fazia questão alguma que as pessoas tivessem outra impressão. Mas se não fosse por esse jeito dele, os Ramones talvez não teriam sido o que foram e não teriam chegado onde chegaram.

Fã de beisebol e filmes de terror trash desde criança, ele não era o tipo de pessoa que sonhava em ser músico. Ele era um fã de música que ia assistir shows a noite depois de trabalhar durante o dia como operário em construções. Começou a tocar por insistência do amigo Tommy que queria montar uma banda. Dee Dee e Joey se juntaram a eles e assim nascia os Ramones.

Tudo sobre os Ramones era minimamente pensado por Johnny ? desde as roupas, até a posição em que cada um deveria ficar no palco (incluindo as caixas de som e amplificadores). Ele amava a banda e por isso lutou muito por ela.

Além de narrar todo o início da formação da banda, os períodos de gravações e contar histórias pessoais, Johnny desmistifica algumas histórias que rondam a banda e ainda apresenta várias listas feitas por ele ? dos álbuns favoritos dos Ramones até a de políticos favoritos. Leitura obrigatória para os fãs.
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LeoOC 01/01/2015

O durão
Tinha medo de ler a autobiografia do Johnny e terminar gostando menos dele. Afinal ele era o Ramone conservador, que não se dava com Joey, e quem quis o fim da banda. Mas a história é mais complexa, como são as pessoas. O relato é simples e breve, à maneira dos Ramones. Johnny era um cara prático e leal. Fica claro que ele era os braços, os músculos da banda, gerindo-os, até certo ponto, com mão de ferro. Com a saída de Tommy passa a ser também o cérebro dos Ramones. Enquanto Dee Dee sempre foi a alma, punk, tresloucada e criativa do grupo. E Joey, além de ser a voz e a face mais reconhecível dos Ramones, era seu coração.

Johnny Ramone via a banda como um trabalho, atípico sim, mas seu objetivo era serem os melhores e juntar dinheiro suficiente para se aposentar. E é triste ver que viveu apenas 8 anos pós-Ramones e a maior parte do tempo debilitado pelo câncer.

Editorialmente o trabalho da Leya é muito caprichado. E o livro tem fotos e extras interessantes.
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Bava 14/01/2019

Hey Ho Let´s Go!
fiquei assombrada. Comecei lendo um livro sobre um garoto rebelde e inconsequente e lá pelas tantas me deparo com um adulto focado, sem meias palavras, que fazia de tudo pelo seu objetivo que era a banda Ramones.
Não conhecia o lado pessoal de Johnny, mesmo sendo muito fã da banda, e fiquei boquiaberta de saber que ele sempre esteve "limpo", não bebia e era muito focado. Um cara que saia daqueles shows pirados, passava num 7Eleven e comprava leite e biscoitos. Esse era o johnny Ramone, descrito por ele mesmo. Sim, ele é o autor do livro.
Confesso que fiquei triste ao saber do pouco caso que tinha com a América Latina, mas não foi surpresa. As grandes bandas veem nos sulamericanos grande baús de dinheiro e, geralmente começam a fazer shows aqui quando estão em fim de carreira. Com os Ramones não seria diferente, apesar da quantidade alucinante e alucinada de fãs que tem e tiveram por aqui.
Enfim, recomendo. Não é a melhor biografia, mas é boa.

site: https://vidanadaperene.blogspot.com/2014/12/biografias-commando-johnny-ramone.html
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maare 29/09/2021

Uma biografia ótima!
O Johnny não tinha paciência e isso fica claro desde o começo da sua biografia. Isso se reflete na sua escrita. É uma biografia rápida, que passa por cima de datas, eventos e acontecimentos importantes, mas é muito a cara de seu autor.
Johnny amava o Ramones e fazia de tudo para deixar a banda nos eixos, mas não tinha controle sobre seus companheiros de banda e fica claro o quanto isso o frustrava.
Gostei de como ele conduziu sua própria história e a fluidez que o livro tem.
Fiquei triste com o final, suas palavras possuem grande peso e por mais que o cara fosse louco, ele gostava de viver e da pra sentir isso.
Muito bom saber um pouco mais da história dos Ramones pelos olhos do seu integrante mais dedicado (pelo menos ao que parece) e também como sua vida se entrelaçou com a história da banda.
Recomendo a todos os fãs do Johnny e do Ramones ?
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Carlos 08/02/2016

O lider
Para os fans dos Ramones, o lider, o homem que criou e sustentou o projeto de banda ate o último dia de sua vida. Ácido, seco, arrogante as vezes, mas um grande ser humano, fiel aos seus princípios e ao Joe Ramo e (parte muito ineteressante da leitura, sua morte) Imperdível leitura...
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