A Tenda Vermelha

A Tenda Vermelha Anita Diamant




Resenhas - A tenda vermelha


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Amanda 10/09/2020

Feito para mulheres perpetuarem a história de outras mulheres...
A Tenda Vermelha é uma releitura da história do Gêneses da tribo de Jacó recontada pela perspectiva de sua única filha: Dina.

Fui ler sem grandes expectativa e no fim foi uma surpresa agradável, bem como, um livro marcante. Na bíblia, Dina é citada bem brevemente em um único cap como uma mulher violentada por um príncipe e por isso seus irmãos a vingaram fazendo assim Jacó e sua tribo se mudarem da região e este adotar o nome de Israel. Justamente por Dina não ter tido uma única fala, Anita Diamant decide dar voz para essa personagem e as mulheres de sua vida para contarem elas suas histórias. Nas notas finais a autora cita ter pensando primeiramente em escrever sobre a relação das irmãs Lea e Raquel, pois, Jacó tomou ambas como esposas e logo em seguida suas meias-irmãs Zilpah e Bilhah. Todas lhe gerarem filhos homens que fizeram sua tribo prosperar e as quatro, mesmo com suas diferenças, viviam em unidade por aquela tribo. Dina é a filha mais nova de Jacó e Lea (sua primeira esposa), mas tem todas as tias como mães. Por isso é importante destacar que esse livro deve ser lido como FICÇÃO, mesmo que eu particularmente prefira essa releitura a historia original contata tantas vezes pela perspectiva patriarcal.
Sinto um carinho especial pela mensagem do prólogo (me emocionei), em que Anita frisa o fato de que tantas mulheres fortes nas sagradas escrituras terem sido reduzidas a notas de rodapé. Do papel das mulheres na antiguidade e o quanto Lea e suas irmãs se orgulhavam dos filhos varões, mas sempre ansiavam por filhas - não só para dividir o trabalho - mas também para levarem adiante suas memórias, seus costumes e seus ensinamentos, pois, os homens nunca se interessavam pelo oq acontecia na tenda das mulheres.

"Quem quiser compreender qualquer mulher terá primeiro de perguntar como era a mãe e ouvir com atenção [...] Quanto mais uma filha sabe acerca da vida da mãe (sem vacilações nem recriminações), mais forte se torna."

Como plano de fundo para Dina ouvir os conhecimentos de suas mães temos a tenta vermelha: um lugar em que as mulheres se reuniam toda lua minguante durante o período menstrual (não visto com conotação negativa e sim como uma renovação). Um momento de repouso, cumplicidade, de se falar sobre a sexualidade, canto e dança. Um dos desejos de Anita Diamant era abordar o sagrado feminino, o amor, a amizade e cuidado entre as mulheres da antiguidade em momentos tão marcantes como a menarca, o parto, o nascimento e as perdas, todas apoiando umas as outras a mais pura sororidade.

"Na tenda vermelha, as mulheres dão graças; pelo repouso e pela recuperação, por saber que a vida vem de dentro de nós, surge entre nossas pernas, e que a vida custa sangue."

Lea, Raquel suas irmãs e Dina cultuavam outros deuses, eram naturais da mesopotamia. Não conheciam o Deus / El de Abraão, de Issac e de Jacó. Por isso li muitas críticas a respeito do livro e a abordagem mais mística, mas, me fez refletir sobre como e por que tradições femininas tão bonitas tomaram uma conotação negativa ao longo dos séculos.

Tente resumir o máximo que consegui tantas emoções que me passaram nessa leitura. O livro tem uma uma narrativa fluida, mas bem detalhista. Sem tantas transgressões formais, porém, não concordo com o subtítulo de que "assim seria se a bíblia fosse escrita por mulheres" Dina tem uma incrível história de superação assim como suas mães, mas, não busca ser um guia para o desenvolvimento da espiritualidade e a Deus como são as Sagradas Escrituras.

A Tenda Vermelha é um livro interessante para quem quer saber mais sobre figuras femininas esquecidas pelo passado - como a História tanto gosta de fazer com nossas mulheres.
Gabriela.Freire 03/01/2021minha estante
De uma sensibilidade e profundidade incrível


Camila.Vicente 13/03/2021minha estante
Ganhei este livro há 10 anos e simplesmente esqueci na estante. Sua resenha está tão boa que coloquei ele em minha lista de leitura


Amanda 15/04/2021minha estante
Ai que lindo ? quando ler me conta o que achou.




Ester.Campista 22/01/2022

Uma ideia muito boa do que houve a Dinah... Alguns fatos do livro não estão de acordo com a Bíblia, mas dá uma ideia da cultura. Uma leitura com um texto que chama a leitura.
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Luiza 18/04/2020

Razoável
O livro conta a história de Dinah, filha de Jacó e Lia.

A leitura é meio parada, mas vale a pena pela história que conta. Tem momentos que ficamos com raiva, momentos que sorrimos, momentos que choramos.

No final, apenas admiramos Dinah por tudo que passou e por todo o sofrimento que levou.
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Naturopata 10/08/2021

Uma historia que deixa saudade
Eu ja havia assistido a série anteriormente e amado, mas sentia falta de saber mais. Quando comprei o livro foi uma daquelas historias que você não consegue largar, cheia de detalhes que te fazem viajar, sentir os aromas, imaginar cada detalhe dos personagens...
É maravilhoso, trás muita reflexão sobre a Conexão entre as mulheres.
Amei e pretendo reler mais vezes.
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MaurAcio.Garrido 05/11/2021

Raiva do ser humano
Início do livro achei meio cansativo, mas no meu caso, é sempre assim. Então, relevem, por favor.

O livro escrito em forma de relato, obviamente, é sob a perspectiva da narradora. E ainda bem que foi assim, porque ela tem um força muito potente.

Dá raiva da humanidade, raiva do homem... A sociedade se formou com base nessa corja machista...

Da metade do livro em diante simplesmente não dá pra parar. E mais pro final é um aperto no coração, a cada página..

Recomendo
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Queria Estar Lendo 04/04/2018

Resenha: A Tenda Vermelha
A Tenda Vermelha é um romance altamente elogiado. Foi escrito pela autora Anita Diamant e relançado aqui pela Editora Verus - que cedeu o exemplar para resenha. Conta a história de uma mulher silenciada pela Bíblia, uma das muitas figuras femininas que se perdeu nos escritos conduzidos por homens.

Dinah é uma personagem secundária nos textos do Gênesis. Sua única participação, inclusive, se dá em um trecho chamado "o estupro de Dinah" - que muitos estudiosos da Bíblia consideram difícil de ser comentado. Este livro é um relato lúcido e realístico do que seria dar voz a essa personagem que, aos textos sagrados, existiu durante uma cena de violência e desapareceu em seguida, apagada pelos nomes dos homens ao seu redor. É a voz de dezenas de outras mulheres - mães, esposas, filhas, amigas.

"Na tenda vermelha, as mulheres dão graças; pelo repouso e pela recuperação, por saber que a vida vem de dentro de ós, surge entre nossas pernas, e que a vida custa sangue."

Eu tinha grandes expectativas quanto a essa leitura e todas elas foram alcançadas. A Tenda Vermelha é um livro arrastado, de narrativa bem detalhista, mas dá tanto destaque às suas mulheres, tanta vida, que é impossível deixar de lado enquanto você não terminar de ler. Anita sabe como contar a história daquelas que foram esquecidas; Dinah, principalmente, é uma figura marcante. Tem voz mesmo antes de nascer, através de relatos de histórias que foram passadas à ela depois de seu nascimento.

A família da qual ela faz parte é composta por muitas mulheres. Lia, Raquel, Bilah, Zilpah são todas esposas de Jacó, seu pai. Lia é mãe de Dinah, mas todas as outras são suas mães também. Em cada uma delas, Dinah encontra diferentes tipos de força para se espelhar. Essas quatro mulheres ensinaram tudo à garota sobre deuses e sobre seu corpo, sobre as coisas que podia alcançar, sobre os sonhos que podia interpretar.

A irmandade criada entre elas, a ligação inquebrável construída através de confiança, amor e dedicação, é tudo tão bem escrito que chega a emocionar. Dinah tem nessas mulheres suas figuras de inspiração, modelos a serem seguidos, mas também pessoas que cometem erros, dão passos em falso; mulheres frágeis tal qual são extremamente poderosas. Lia, Raquel, Bilah e Zilpah têm suas histórias entrelaçadas por serem as esposas de um único homem, mas acima disso por serem irmãs e por estarem conectadas de coração e alma umas as outras.

"Quanto mais detalhes sobre a vida da mãe a filha parece conhecer, mais forte é essa filha."

O mais interessante em toda obra, a meu ver, é a humanidade de suas personagens femininas. As histórias de Jacó - filho de Isaac, que é filho de Abraão -, são conhecidas mesmo pelos mais leigos em questões religiosas. As mulheres à sombra desses homens, no entanto, são de um desconhecimento de dar dó. Havia muitas delas e foram esquecidas.

O The Boston Globe escreveu que "se a Bíblia tivesse sido escrita por mulheres, seria exatamente como este livro" e é apenas uma verdade. Anita descreve tudo em seus pormenores, constrói as ligações familiares entre personagens, dá vida à família através das mulheres que fazem parte dela. Dinah é o ponto central e, com a protagonista, tudo se desenvolve.

"No espaço de tempo de uma tarde, ela se tornara uma força dos deuses, como uma tempestade ou um incêndio na floresta."

Mesmo depois de afastada da família, sozinha à própria sorte, assombrada por tragédias causadas por aqueles a quem mais amava, Dinah encontra forças para se reconstruir. Sua história é dividida em três partes, e são três momentos importantes - seu nascimento, seu crescimento e por fim sua ascensão como mulher.

"- Moça de sorte, olhe só que trono real de irmãs você tem."

A conexão com os deuses e com quem ela é, a força que Dinah encontra na natureza e no que faz dela mulher, suas reações às injustiças e à crueldade do mundo para com seu gênero, tudo isso é muito bem explorado e enriquecido por essa trama tão simples e tão fervorosa.

Temos muito do seu desenvolvimento como parteira - e aqui vem o ponto mais elucidado pelo livro, uma vez que Dinah convive com parteiras, que viveu toda sua infância na tenda vermelha (lugar para onde as mulheres se retiravam durante os dias em que estavam menstruadas, para se conectar com a deusa e oferecer os agradecimentos pela renovação do ciclo de vida); a protagonista aprende a entender a vida, toda a jornada desde a concepção até a morte.

A conexão das personagens com sua feminilidade, com o misticismo e com a força em nascer como nasceram é muito pontuado pela obra. Não existe vergonha, não existe receio; as mulheres são fortes porque são mulheres e ponto final. É ainda mais fascinante de se entender quando vemos a maneira com que os personagens masculinos começam a reagir a essa liberdade, temendo que as mulheres se encontrem dentro delas mesmas. É aquela famosa fragilidade masculina, sabe como é...

A edição da Verus está impecável e, além de uma obra linda, seu conteúdo é absurdamente fascinante. A história, inclusive, foi adaptada em uma minissérie e está disponível na Netflix para quem quiser assistir!

"O Egito apreciava a flor de lótus porque sua flor nunca morre. Também é assim com as pessoas que são amadas. Basta algo insignificante como um som, um nome para trazer de volta os incontáveis sorrisos e lágrimas, suspiros e sonhos de uma vida humana."

A Tenda Vermelha é um livro interessante para quem quer saber mais sobre figuras femininas esquecidas pelo passado - como a História tanto gosta de fazer com nossas mulheres.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/04/resenha-tenda-vermelha.html
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WellingtoNescau 24/01/2014

Esse livro é uma viagem ao mundo bíblico através de um ponto de vista feminino. As mulheres, naquela época, não tinham voz, mas a autora nos mostra, através de sua escrita dinâmica e suave, que elas podiam não ter expressão, participação na vida dos maridos, mas exerceram um papel fundamental na vida dos homens representados na Bíblia.
É engraçado como esse livro vai tomando forma durante a leitura, como uma criança que nasce e vai se desenvolvendo. Devido principalmente ao fato de a personagem ser criança, no começo a narrativa tende a ser mais leve doce e feliz. À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa em sua volta. As conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.
Dos treze filhos de Jacó, Dinah é a única filha. Uma historia contada através dos olhos dessa menina, onde o leitor passa a entender melhor a vida dessas mulheres nos tempos antigos.
Uma história com muitos personagens, mas não tem como ficar perdido tentando lembrar nomes e situações.
Envolvente, forte e emocionante da primeira a última página.
É difícil explicar, você chegar à ultima pagina e ficar com o livro aberto por vários minutos , um misto de tristeza pelo termino do livro, fascinação pela historia encantadora e emocionante.
E a pergunta que sempre faço pra mim mesmo quando um livro me cativa desta forma: será que outro livro vai conseguir me arrebatar desta forma?.
Marta Skoober 08/10/2014minha estante
Linda resenha, Nescau!




Walkiria 11/05/2021

Integra os meus top favoritos!!
Este livro é incrível, eu adoro narrativas assim que de tão envolventes, vc não consegue mais parar de ler! Não vou dar spoiler, então o livro conta de forma fictícia, a história de Dinah, filha de Lia e Jacó. A história é contada de forma detalhada e sob o seu olhar, é muito bonito ver a beleza e a dor de ser mulher naquele tempo e como eram importantes e celebrados os ciclos da natureza e os conhecimentos ancestrais! Ameei! Coloquei no meu canal do youtube, uma pequena resenha sobre ele!

site: https://www.youtube.com/watch?v=mh9ZGRKAR_I
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Bibi 15/08/2020

O segundo livro, da minha vida, que me faz chorar
Sem palavras. Escrito de forma poética e sensível é um livro envolvente, emocionante e simplesmente BONITO.

"De todos os prazeres da vida, só o amor não deve nada a morte."
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DIRCE 01/06/2009

Viajando com Anita Diamont
Bem, antes de comentar sobre este livro, devo dizer que andei viajando para recarregar as baterias e, quando isso acontece, procuro fugir da rotina e, nessa fuga, incluo deixar de lado os livros.
Porém, desta vez, não teve jeito: bisbilhotando na biblioteca deparei-me com o livro: A Tenda Vermelha e, a sinopse, chamou a minha atenção, aliás, não é a primeira vez que isso ocorre, pois há tempos presenteei uma pessoinha muito querida com esse livro.
Não resistindo à tentação, retirei o livro e “viajei” na narrativa cheia de poesia de Anita Diamant ( Isabel Allende que se cuide).
Nessa “viagem” para a História Antiga mais, especificamente, para a Civilização Hebraica( com uma pincelada pelo Egito ) conheci a estória fictícia de Dinah (personagem bíblica: filha de Jacó e Lia) que relata os costumes de uma época, na qual, a mulher vivia à sombra do homem.
Discordei do título do livro, pois, embora, a Tenda Vermelha, tenha sido relevante, parte da história se desenrola no Egito.
Devo confessar que esse livro despertou em mim a vontade de ler A Bíblia.
Não sei qual a intenção da autora, ao escrever esse livro, mas, para mim, foi, de uma certa forma, uma espécie de tributo as Grandes Mulheres de Canaã ( lembrei-me, agora, da música Mulheres de Atenas do Chico Buarque).



MARY 22/05/2010minha estante
Foi maravilhoso ler este livro, pois trás para nós mulheres e para todas as pessoas que tiverem acesso a essa leitura, a importância que temos hoje. Claro que ainda não conseguimos tudo que merecemos, mas já demos muitos passos. Dinah, foi uma mulher forte e soube desafiar os homens de seu tempo e até mesmo seu pai,em um grito desesperado de dor e sofrimento pela perda de seu grande amor. Lutou até o fim e apesar de tudo de ruim porque passou, conseguiu ser um pouco feliz.Que Dinah sirva de inspiração na nossa luta diária para vencer os obstáculos e sorrir após cada batalha vencida.


MARCIA 13/05/2020minha estante
Seus comentários sempre me convencem quando estou em dúvida em uma leitura. Obrigada por compartilhar suas experiências!




Ratinha de Biblioteca 26/08/2021

Uma imersão na vida das mulheres dos tempos bíblicos.
Acompanhamos Dinah, filha de Jacó e Lia (filho de Isaac e Rebeca), e como era a vida dos povos nômades desses tempos tão antigos.
Margô 06/09/2021minha estante
Pense em uma obra que me deixou pasma ... é fruto de uma rica pesquisa, e eu me pergunto, como a autora conseguiu traduzir o cotidiano daquelas mulheres de forma tão rica, marcada pela emoção, o teor psicológico de cada uma... É Impressionante!


Margô 06/09/2021minha estante
Pense em uma obra que me deixou pasma ... é fruto de uma rica pesquisa, e eu me pergunto, como a autora conseguiu traduzir o cotidiano daquelas mulheres de forma tão rica, marcada pela emoção, o teor psicológico de cada uma... É Impressionante!


Ratinha de Biblioteca 07/09/2021minha estante
Você também leu?! Amei demais esse livro! Estou indicando para todo mundo! Fenomenal!




Patriccia12 09/09/2020

Poderia ser uma de nós
Livro perfeito. A história de Dinah que poderia ser a minha, a sua... envolvente. Ela e suas mães, ela e sua relação com vida, com os fatos.
Realmente é a história contada pelo olhar daquelas que foram invisibilizada pela história do cristianismo.
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Daniele.Melo 30/05/2022

A tenda vermelha conta a história de Dinah, uma personagem secundária no livro do Gênesis. O breve episódio em que ela aparece é chamado "o estupro de Dinah".Uma passagem dificil para comentaristas bíblicos ao longo dos séculos, por causa do comportamento assassino dos filhos de Jacó. Dinah não diz uma única palavra no texto bíblico; o que acontece com ela é relatado e caracterizado como estupro por seus irmãos. Neste livro, Dinah ganha voz. A tenda vermelha é narrado inteiramente sob sua perspectiva e pelo ponto de vista das mulheres que convivem com ela.
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nataliaknows 01/04/2020

Um mergulho nos contos bíblicos pela ótica das mulheres.
A Tenda Vermelha reconta a história de Jacó, presente no antigo testamento, através da interpretação de sua única filha, Diná. Diná tem 4 mães, que são as companheiras de Jacó, e que servem à ela como inspiração de vida. A relação de Diná com cada uma é muito bem explorada durante a obra, evidenciando a importância ancestral da relação especial que as mulheres possuem umas com as outras.

Porém, por vezes, a leitura se torna cansativa devido à diversos relatos repetitivos de partos. Sim, espere por muitos e muitos partos.

Fora isso, o livro é capaz de transportar o leitor para terras exóticas e com costumes vistos como excêntricos hoje em dia, contando com rituais, deuses e deusas, misticismo e configurações familiares distintas.

Não é para qualquer um, mas se você aprecia histórias bíblicas e tem interesse pela condição ancestral da mulher, pode ser interessante.
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Raquel 01/09/2020

Um exercício de imaginação
Imagine que Dinah não tivesse sido um breve relato na Bíblia, mas que sua história tivesse rendido capítulos, livros... essa é a proposta de A tenda vermelha.
Um texto bem escrito, envolvente, daqueles que você consegue enxergar na imaginação.
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