As afinidades eletivas

As afinidades eletivas Goethe




Resenhas - As Afinidades Eletivas


25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Devin.jones 13/04/2024

Comecei a ler as "As afinidades eletivas" sem muita expectativa, mas a escrita me encantou de uma forma que me vi ansiosa para saber o desfecho dos personagens, que confesso, não me agradou muito.
comentários(0)comente



Pedro 21/03/2024

Todo livro do autor alemão romântico mais proeminente de seu século é sempre um prazer, obrigado pelo prazer Goethe
comentários(0)comente



Ju 21/01/2024

Muito decepcionada
Odeio escrever uma crítica ruim, porque o que foi ruim pra mim, pode não ser pra outra pessoa. Mas pra mim foi uma leitura arrastadissima, maçante e muito tediosa. Levei longos 3 meses pra terminar um livro com quantidade de páginas que eu facilmente terminaria em 1 ou 2 semanas. A premissa do livro é muito boa, criei muitas expectativas mas vi que não foi nada do que eu esperava. Eu senti que em certos momentos o livro falava de coisas sem sentido, tinha certos pontos q eu lia e não entendia absolutamente nada do que eu li.. O personagem Eduard extremamente chato e desnecessário, escandaloso e muito emocionado, senti um ranço absurdo pelo personagem, e não sei se a intenção do autor era essa (?) pois no fim acabou sendo um clichezinho romântico da parte dele, que de fato eu odiei. Charlotte coitada merecia um prêmio de a maior santa do mundo, a mulher sofreu tanto e ainda assim se fazia de besta, honestamente eu sendo ela já tinha surtado p cima de mt gnt. Mas enfim, graças a Deus que já terminei kkkkk preciso ler qualquer coisa que não seja um clássico agora, pq esse me deu ressaca literária.
comentários(0)comente



Eliane406 16/01/2024

A química nas relações
1) Peguei indicação deste livro em um episódio de Dark( melhor série), na Temporada 1, episódio 4, o professor está em sala e aula dissertando sobre esse livro, e resolvi conhecer e ver se tinha algo com a série. Em termos de as conexões humanas que ocorrem é possível ver as afinidades que ligam as pessoas dentro da história da série.

2) As Afinidades Eletivas foi acusado de ser um livro imoral.
Wahlverwandtschaft ( título em alemão)era termo usado unicamente na química no século 18, o princípio químico que faz a ligação orgânica entre as pessoas, enfim, ler o livro vai ter uma explicação completa.

3) Eduard e Charlotte formam um casal elegante e aristocrático que vive numa idílica, porém perigosamente próxima do fastio, propriedade rural. Mas a relativa paz de sua existência é posta à prova quando a presença de dois visitantes - o capitão e Ottilie - faz despertarem reservas magmáticas de atração sexual e amor proibido.
Com o título inspirado pelo princípio da química a respeito de certos elementos que são atraídos pelos outros, e com uma temática calçada na própria biografia sentimental ( e conflituosa) de Goethe, este romance é um dos triunfos supremos do Romantismo. Permanece, mais de duzentos anos depois de sua publicação original, como um estudo profundo sobre amor e destino.
comentários(0)comente



Tiago 19/10/2023

Goethe foi uma surpresa
Uma livro com duas partes distintas que merece 3,5/5. A primeira parte é muito interessante e a segunda bem mais lenta e aborrecida. O final é bem acelerado e abrupto.

Não conhecia a obra de Goethe e pelo pouco que ouvi falar (Fausto e Sofrimentos do Jovem Werther) eu imaginei que seria uma leitura complicada e com muito drama. Felizmente eu estava enganado e fiquei positivamente surpreso com este livro. A escrita flui muiti bem.

O livro conta a história do casal Eduard e Charlotte. Os dois eram apaixonados quando jovens mas as circunstâncias da vida os levaram a casar com outras pessoas. Entretanto, o destino acabou por reuni-los na viuvez de ambos. Ambos são da aristocracia de Weimar (no território que atualmente é a Alemanha, que ainda havia sido unificada na época). A relação de casal deles é no mínimo bizarra. Eduard revela o desejo de abrigar o seu amigo Capitão no castelo. Charlotte fica visivelmente incomodada com a ideia mas no lugar de rechaçar, impõe a Eduard que ele também traga a sobrinha dela Ottilie para morar com eles. A confusão começa com a chegada dos dois e é jutamente quando a maior surpresa do livro aparece para mim. Uma obra escrita há mais de 200 anos com um casal visivelmente "liberal" e um dos convidados mandando indiretas sobre troca de casais. Outra, a paixão arrebatadora de Eduard pela sobrinha de Charlotte (provavelmente com 16-18 anos). Para a minha surpresa, Eduard é quem se comporta como o adolescente imaturo nesta história toda.

O livro mescla muitas descrições e divagações filosóficas, o que torna o seu ritmo um pouco mais lento (especialmente na segunda parte quando há muito foco nas obras de restauração da propriedade). Na segunda parte destaco as reflexões do diário de Ottilie. Muito boas mesmo.

Após ler a história, fui ao texto de apoio da minha edição e nele vi que esta obra tem muitos traços autobiográficos de Goethe. Principalmente em Eduard. Pelo visto, Goethe sempre foi susceptivel a paixões arrebatadoras e só "assentou" como um homem casado depois de velho.

Como toda obra romântica, temos os amores febris a primeira vista, as paixões arrebatadoras. O final para mim foi inesperado e surpreendente.
comentários(0)comente



Camila Felicio 08/10/2023

O perigo do tédio!
Mescladas realidade e ficção vemos através do olhar de Goethe temáticas como: casamento, separação, divórcio, paixões, fatalidade e uma aristocracia alemã entediada!!! Indico a edição da penguin que tem textos complementares essenciais, lá vemos como a realidade e a vivência pessoal de Goethe interferiram na construção da obra, cuja escrita coincide com a época em que uma paixão adúltera avassaladora foi vivenciada pelo autor com uma jovem, pouco tempo após ter Goethe legitimado seu casamento com a mulher que vivera anos...Além da explicação de como naquela região alemã o casamento não passava de um contrato e o divórcio era comum (falamos do século XIX em seus inícios, o que me deixou estarrecida pois desconhecia o fato super interessante kkkk).
Sobre a obra, adorei as frases do mediador, me interessando sumamente pelo trecho em que menciona que o ser humano é feito de ações e precisa preencher o tempo, caso se encontre vazio e entediado a tendência é a prática de atos tolos!! Achei bem plausível e é o fato que conduz a obra!
Charlotte e Eduard, aristocratas alemães que vivem isolados e entediados, abrem as portas de seu castelo para o capitão (depois major) amigo de Eduard e a sobrinha e protegida de Charlotte, Ottilie, e deste modo, colocam à prova a união marital recente (ambos viveram uma paixão adolescente e só puderam concretizá-la depois de ficarem viúvos)... No entanto, se Charlotte e o Capitão, racionais e fortes, conseguem contrapor sua paixão e guiá-la de forma linear, o mesmo não se pode dizer de Eduard e Ottilie que me irritaram SUMAMENTE!!
Ottilie passa inicialmente por cima de sua protetora, quem lhe fornece estudo, quem lhe deu um abrigo.... Eduard age de forma imatura, como um jovem que já não o é, é desprezível (a apatia com a cena do bebê chocaaaaa), aginso como um típico adolescente louco de paixão e, MEU DEUS que difícil e irritante ficou a leitura!!! Ottilie se dá conta em algum ponto, mas a fatalidade (tão presente no romanticismo) é cruel!! No momento em que podia (ou podiam) ter um destino melhor, a impulsividade de Eduard, o esgotamento e a culpa de Ottilie ocasionaram um final "à la Byron).... bem... "à la Goethe mesmo"
Um bom livro, eu achei super fluído, vi que muitos o acharam bem parado, eu achei ágil comparado a outras obras do movimento literário em questão... No entanto, que difícil me envolver com a narrativaaaaaaaa quando o Eduard (e antes a Ottilie também) me tirava do sério, sendo bem previsível o final...
Fabio 08/10/2023minha estante
Adorei a resenha,Camila!
O titulo então!!! kkkkk


Camila Felicio 08/10/2023minha estante
kkkkkkkkk é o tédio em ápice kkkk a raiva que passei lendo kkkkkkk




Felipe Augusto 30/05/2023

"Afinidades Eletivas" é uma obra-prima do romantismo alemão e é considerado um dos maiores trabalhos de Goethe. A escrita é elegante e poética, e a história é profundamente comovente. O livro é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada em literatura alemã ou em romances clássicos. Se você ainda não leu "Afinidades Eletivas", eu recomendo que o faça, pois é uma experiência literária única e inesquecível.
comentários(0)comente



skuser02844 21/05/2023

A obra aborda as complexidades das relações humanas e os conflitos entre liberdade e determinismo. o enredo gira em torno de um casal, Eduard e Charlotte, que se vêem envolvidos em uma teia de paixões e escolhas morais. o livro explora temas como amor, desejo, ética e destino, enquanto oferece uma reflexão profunda sobre o livre arbítrio e as consequências de nossas ações. com seu estilo narrativo perspicaz e personagens multidimensionais, "As Afinidades Eletivas" é considerado uma das grandes obras da literatura alemã.
comentários(0)comente



bobbie 04/05/2023

Suco de romantismo.
Todos os ingredientes do romantismo estão neste livro: os amores inebriantes e propensos a autossacrifício, a natureza idílica que move as paixões e motivações aristocraticas, o vazio da vida privilegiada que inflama os sentimentos, e, claro, os amores impossíveis que levam ao desespero. Charlotte e Eduard, um casal rico que reside em um castelo cercado por um parque e muito isolado, recebe em casa dois hóspedes: o Capitão, amigo de Eduard, e Otillie, sobrinha de Charlotte, que deixa o pensionato onde estuda para passar uma temporada com a tia. O amor conjugal dos protagonistas logo sofre impactos em suas próprias fundações: Eduard se apaixona perdidamente por Otillie, enquanto Charlotte, talvez impelida pelas suspeitas da iminente traição, volta seus olhos para o Capitão. A receita está pronta para que todos os ingredientes do romantismo cresçam e entreguem uma história que não flui tão facilmente, mas que empolga no final.
comentários(0)comente



jackpveras 12/04/2023

Goethe sendo Goethe
Uma obra de arte que conquista, envolve, seduz, emociona e brinca com os sentimentos/sensações dos leitores.
Final digno de personagens visceralmente intensos, reféns da emoção mais incontrolável do cânone irracional do sentir humano: a paixão.

Cada página dos capítulos finais, por si só, é uma contemplação abismal do desespero silencioso e da frustração barulhenta das súplicas e dos apelos ignorados daqueles que sentem os efeitos patológicos das paixões ao extremo do extremo. Merece ser lido por leitores intensos e viscerais.
comentários(0)comente



Marcos606 23/03/2023

Os protagonistas, Eduard e Charlotte, são aristocratas que superaram o casamento sem amor para encontrar o amor verdadeiro um com o outro. No início da história, eles convidam o amigo de infância de Eduard, o capitão, para morar com eles, ostensivamente para ajudar em vários projetos da propriedade. Logo após sua chegada, o capitão, um cientista diletante, explica ao casal o princípio das afinidades eletivas - como os elementos de um composto aparentemente estável, como o calcário, se separam e formam uma nova combinação quando introduzidos no ácido sulfúrico. Com a chegada da bela mas retraída sobrinha de Charlotte, Ottilie, a companhia observa como seria divertido se, como o calcário e o ácido sulfúrico, Eduard corresse para Ottilie enquanto Charlotte formava dupla com o capitão.

Para onde quer que os personagens de Goethe olhem, eles veem sinais portentosos que dão à ação uma sensação de fatalidade, como se ela estivesse sendo impulsionada por uma “força de atração invisível, quase mágica”. Goethe nos lembra com que frequência interpretamos mal o mundo para disfarçar um comportamento egoísta pelo qual relutamos em assumir a responsabilidade. O que começa como uma leve abordagem das tribulações românticas da classe endinheirada gradualmente se desenrola, nas mãos de Goethe, em uma meditação sobre a obscuridade das leis que nos regem a todos.
comentários(0)comente



Lenicio 03/06/2022

Revelador
Interessante analogia entre as reações químicas e as relações humanas. O ócio é traiçoeiro. A monotonia se desdobra em falta de vigilância. O mover-se e o transformar-se são próprios da condição humana. A sublimidade do amor está na capacidade de mobilizar imensa energia para o amante aproximar-se do ser amado. Porém, quando o amor se instala em âmbito proibitivo, a mobilização irresistível deixa um rastro de destruição no caminho.
comentários(0)comente



Rafaelle 22/05/2022

As afinidades eletivas
De quê o amor é feito? É um sentimento construído ao longo do tempo? É uma conexão instantânea e inevitável? É possível resistir ao amor? O amor é sempre acompanhado da paixão?

Essas são algumas das questões que As afinidades eletivas me fizeram pensar. Sempre imaginei que começaria a ler Goethe por Os sofrimentos do jovem Werther até que a propaganda que a Aninha do @meuslivrosefilmes fez desse livro me levaram à passar As afinidades eletivas na frente de toda a lista de leitura e o livro me deixou tão obcecada que devorei a história em 2 dias.

Eduard e Charlotte são um casal que foi separado na juventude pela família e levados à casamentos de conveniência. Depois que ambos ficam viúvos, Eduard vai atrás da amada e a pede em casamento decidido a recuperar o tempo perdido. Ambos vão morar em uma propriedade rural, vivendo uma vida pacata e perigosamente próxima do tédio.

Quando recebem dois visitantes, o Capitão, amigo de Eduard, e Ottilie, sobrinha de Charlotte, a vida de todos acaba sendo afetada pelo surgimento de desejos e paixões proibidas. A partir de então acompanhamos como cada um lida com esses sentimentos e as consequências das escolhas que cada um faz.

Goethe nos leva à questionar o que é o amor enquanto traça o destino dos quatro personagens. Seria aquele sentimento que leva à crer ser possível restaurar um relacionamento apesar de sentir paixão por outra pessoa? Seria o desespero por estar com a pessoa amada, independente de quem ou o quê esteja no caminho? Ou o amor vem junto com uma tranquila racionalidade e incapaz de agir de forma imoral? É o sentimento de encantamento que leva uma pessoa à acatar os desejos do ser amado sem pensar no que isso pode acarretar? Quem de fato ama nesse livro? Ou todos sentem o amor em suas diferentes facetas?

De todos os personagens, quem eu mais gostei foi Charlotte. Embora muitos dos problemas pudessem ser resolvidos se ela cedesse, ela é convicta no que acredita ser certo. Embora as escolhas dela também possam ser interpretadas como covardia, para mim ela é de longe a personagem mais madura e responsável da história. Eduard já é exatamente como o autor o descreve no início do livro: mimado. Não sabe lidar com seus desejos sendo negados, está disposto a passar por cima de tudo e todos para ter o que quer. O capitão é um personagem mais responsável e controlado e Ottilie é a imagem da juventude iludida pelo primeiro amor.

É uma leitura rápida, que não se estende além do necessário. A introdução da Penguin é essencial para entender o estilo narrativo adotado por Goethe e pode ser lida sem medo pois não contém spoilers. Não é o tipo de história que normalmente me deixaria encantada mas o livro me pegou totalmente por manter a curiosidade de como se dará o desfecho desde o primeiro capítulo. Foi uma verdadeira e grata surpresa e fiquei mais ansiosa para ler mais livros de Goethe.
comentários(0)comente



Mia 29/04/2022

Não acaba nunca
Texto cansativo e arrastado, sensação de que não ia acabar nunca. Só insisti pelo Goethe, mesmo motivo das quatro estrelas. Cumpre seu propósito, um livro romântico. Em termos de estrutura e narrativa é ótimo, mas a história é exaustiva.
comentários(0)comente



Monica.Fusco 27/08/2020

Afinidades Eletivas
Uma história que se mostrou previsível no início e depois foi bem diferente. Achei bem razoável.
comentários(0)comente



25 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR