Resenhas - O Homem que Roubou Portugal

Emanuel Xampy Fontinhas 28/11/2020

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Li sem saber nada sobre o caso, descobri na própria sinopse do que se tratava e minha curiosidade falou mais forte. E foi uma leitura muito fluída. Aparte alguns excessos, como dizer que tal personagem chorou em tal dia, ou o que outro estava pensando em outro momento, que na verdade são licenças poéticas muito comuns e permitidas aos jornalistas, mas que me incomodam um pouco pois minha formação em história busca por uma fidelidade factual, é muito bom de se ler e a trama realmente chama nossa atenção. Muito me admirou que, por ganância, vaidade e displicência, vários personagens tenham caído em um golpe tão simplório. Algumas descrições da vida das figuras são excessivas, mas fora isso, é um livro que entretém.

MIRANDA 21/04/2023

Mais um livro difícil de digerir . Monótono . Um daqueles que faltou muito pouco para desistir , mas em meu momento masoquista , terminei . ( chato 2 )
palavra para o livro : vasco

Nando 18/03/2009

Mais impressionante que a ficção......
Confesso que ao ganhar este livro de presente fiquei pouco impressionado quer seja pela capa, título ou sinopse. Porém, ao iniciar a leitura, fiquei cativado pelo texto que, apresentado com êxito pelo autor em narrativa romanceada, apresenta a história real de um português que, no início do século passado, monta um banco de desenvolvimento de angola com a emissão de notas falsas de 500 escudos chegando a gerar um rombo de 2% do PIB de Portugal à época. O autor impõe um ritmo na narrativa que leva o leitor a querer descobrir qual será o próximo passo ou golpe de sorte que conduzirá o protagonista adiante com a fraude. As anotações realizadas, durante o julgamento de Artur Virgílio, por Fernando Pessoa e que foram apensadas no livro valem apenas como curiosidade. Esta história remete ao dito popular que é possivel enganar poucos por muito tempo, muitos por pouco tempo porém impossível enganar muitos por muito tempo.

Olgashion 07/10/2011

O esquema proposto pelo Alves Reis é de gênio, mas, o livro chato! Só tenho essa palavra p/ expressar, parecia que nunca ia chegar ao desfecho...