Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karênina


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Meire 20/04/2024

Resenha
Muitos gostam da história e muitos odeiam na mesma proporção. A única coisa que tenho a dizer é que entendo o motivo dos que gostaram e mais ainda dos que não gostaram, porque de certa forma faço parte de ambos os lados. Comecei gostando do livro, fiquei empolgada até certo ponto e por fim foi um martírio terminar. Existe muitos personagens e muito pouco foco a quem realmente da nome ao livro.
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Shi9 12/04/2024

Um dos primeiros romances russos que li, ele fala do drama de uma mulher casada que se apaixona por outro, tb aborda temas cotidianos, assim como a vida na fazenda e o trabalho dos serviçais. Outros personagens tb interessante fazem parte deste trama. Deu para perceber como era a vida na Rússia naquela época, não muito diferente de outros países da mesma época, toda aquela pompa dos ricos, o modo de vida deles, a forma como os empregados eram tratados e as mulheres.
Muito bem escrito este romance/drama, indico para qualquer um.
Mar Fernandez 12/04/2024minha estante
Rapaz, eu acabei de começar a ler. Não sabia que isso ia acontecer, põe aviso de spoiler na próxima




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Mitiko3 26/02/2024

Apesar de ser um livro extenso, a história é envolvente e a construção de cada personagem é fascinante.
A princípio é confuso como o autor chama o mesmo personagem por uns três nomes diferentes (Oblsonsky, por exemplo, que tem mais uns dois nomes para se referir a ele).
A história basicamente é sobre uma sociedade aristocrática russa que vive sem ter muito o que fazer (assim como era em muitas outras sociedades aristocráticas) mas o que mais me interessou foi como o autor envolveu a ideologia socialista através dos pensamentos e atitudes de Levine de uma maneira simples de entender.
A história não ficou somente presa no caso principal que era da Ana, mas girou em torno de todos a sua volta e não ficou cansativo e entediante.
Leria de novo? Sim. Acho que tem muitos detalhes principalmente com as críticas sociais que o autor tempera as histórias que podem ter passadas despercebidas por mim, que geralmente lia antes de dormir.
Sobre a Ana (personagem principal) me identifiquei com ela desde o começo, principalmente pela personalidade. Simpatizei com suas causas e dores, mesmo que talvez minha escolha fosse diferente, ela conseguiu ser aquela protagonista que não é a mocinha dos contos e nem a feita de boba, pelo contrário, ela é caótica. E além disso, vive numa sociedade e época que não acompanha sua ideologia e filosofia. Apesar disso, mesmo sendo mal falada, odiado por todos, ela é puro coração. E isso foi o que mais me cativou nessa personagem.
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Shi9 30/01/2024

Recomendo este livro, nossa que história envolvente do início ao fim, amei cada personagem, muito melhor que os da Jane Austen.
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leticak 23/01/2024

Duas famílias
"Todas as famílias felizes se parecem entre si. As infelizes são infelizes cada uma à sua maneira" É a frase de início de "Ana Karenina" considerado o melhor romance de todos os tempos.

Esse texto está nos meus rascunhos desde que terminei o livro mas apenas agora (quase um ano depois) fui tomada pelo ímpeto de compartilha-lo!

Se me pedissem para que resumisse esse livro em algumas palavras seriam: profundo, humano e atemporal.

De um lado nos é apresentado Ana Karenina, personagem-título, e de outro (não tão distante assim) Lievin. As histórias colidem entre si e mostram a dualidade dos seres, assim, os personagens caminham em uma linha tênue entre a razão e loucura.
A forma como Tolstoi da vida à seus personagens é, dentre outros adjetivos, magnífica. Durante as páginas do livro somos conduzidos por um redemoinho de sentimentos de maneira que a narrativa é, em sua maioria, avassaladora. Durante a trama, não é possível distinguir heróis dos vilões, de forma que a história se mostra como um perfeito reflexo da sociedade.

Assim, afirmo: Ana Karenina foi, com certeza, um dos melhores livros que eu li em 2023!
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Laryssa234 03/01/2024

Femme Fatale
Fico sempre impressionada como um autor que escreveu obras a tanto tempo continua a ser tão atual. Mesmo para aqueles que odeiam os clássicos esse livro é a prova de que a escrita de Tolstoi é acessível a todos. Ele é um escritor simples, e na sua simplicidade consegue nos fazer conectar com personagens reais, personagens e situações que podem ser comparadas com as quais vivemos hoje. Ana Karênina é atual, magnífico e viciante.

Gostaria de começar a resenha apresentando os dois conceitos de amor para Platão: o Eros vulgar - amor terreno, físico, apegado a coisas materiais.
e o Eros Divino - amor platônico, sem interesse pessoal envolvido.

E o livro nos dá um sinal o tempo inteiro de como irá acabar os dois principais romances: Ana e Vronski; Liêvin e Kitty.

E durante todo o livro vemos essas formas de amor. Sabemos que Kitty e Liêvin terão um final feliz, visto que suas intenções são claras e puras. Mesmo quando Kitty o rejeita por imaturidade e influência da primeira vez foi importante para o amadurecimento do casal.

Quando Ana desembarca na cidade para ajudar seu irmão, temos nosso primeiro mau presságio, quando um homem morre na estação. Qualquer leitor com um pouco de experiência sabe o que isso significa em um livro clássico.

Continuando as teorias de Platão, o mesmo diz que quando conhecemos o amor queremos torná-lo imortal, seja por filhos, obras, leis e etc.
O amor não é belo, pois se fosse não teria o esforço a ser algo a mais, o amor não é um Deus (pois Deus é completo e o amor incompleto)
O amor precisa estar entre a beleza e a feiura, caminhando para ser algo belo.

Há um espírito - Daemon- que faz ligação entre o mortal e imortal. Que pode nos levar através do sentimento do amor para o inferno ou paraíso.


Ana Karênina é o perfeito estereótipo da Femme Fatale - a ideia da mulher como mortífera ao homem. Ana é um fenômeno da natureza, assim como um furacão que causa desastres sem se preocupar com ninguém, o seu casamento foi a tentativa de conter tal poder de destrutividade de Ana, mas ninguém consegue conter um furacão...


Observamos a presença desse espírito - o Daemon - quando Ana, após conhecer Vronski e embarcar de volta a sua família sente sua realidade alterada quando está no trem, se sente desconfortável, inquieta com a sensação daquele amor que Vronski a causava. É o espírito do amor Daemon a levando a imortalidade - o inferno. Então Ana, por esse amor, destrói todos ao seu redor, inclusive causando sofrimento ao seu filho. Ela se sentia sufocada em seu casamento, então quando o mesmo falha seu potencial furacão aparece. Ana, como femme fatale chama a atenção de todos, até mesmo para as mulheres. E exige uma devoção divina de Vronski. Inclusive acredito que sua morte foi planejada para causar ainda mais, para nunca ser esquecida.
Em contraste, quando Lievin é aceito por Kitty, ele passa noites sem dormir, atormentado pelo espírito Daemon, porém ele começa a ver a simplicidade da vida mais bela, se sente em paz mesmo em tal perturbação. Ele é conduzido à imortalidade que o levará ao paraíso.

Ademais, temos inúmeras discussões importantes durante o livro, e temos nosso querido Liêvin que é sempre incompreendido por suas idéias. Enquanto seus irmãos eu os apelidei de “militantes de twitter” que se barganham de discursos de justiça mas são apenas acomodados. Temos também a simplicidade de construção do casal Dolly e Stiva, que nos faz perceber e até mesmo imaginar pessoas do nosso convívio com vidas tão parecidas.

Livro incrível, inesquecível e obrigatório.
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Jusciane0 29/12/2023

Pqp, dona Ana
Um bom livro. Difícil de ler, como era de se esperar dos russos.
Se lermos esperando um romance de grandes reviravoltas, nos decepcionamos.
Fiquei empacada em muitos momentos e por isso demorei demais pra terminar. Mas, quando terminamos, percebemos que a história geral é sobre como as pessoas sentem. O narrador descreve o que os personagens sentem, desejam, pensam e o que fazem de concreto que nem sempre tem a ver com o que desejam, sentem e pensam. Assim como qualquer ser humano deseja uma coisa e faz outra.
Também coloca em perspectiva uma sociedade que vive das aparências e títulos, mas que no fundo é podre. E tudo bem ser uma pessoa péssima e imoral se nas aparências tudo estiver de acordo com a moral e os bons costumes. O problema é se você aceitar quem é e os delitos que cometeu.
Sem passar pano pras atitudes que Ana tomou, as decisões que quis se responsabilizar, mas a vida que viveu lhe dava pouquíssimas opções e ela não conseguiu ser tão nobre nessas escolhas e nem em suas atitudes.
Enfim. Um clássico com suas dificuldades, mas que pra mim valeu a pena ler pelo viés do comportamento humano.
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Ká - @shotdaspalavras 26/12/2023

Ana Karenina

?Todas as famílias felizes se parecem, as famílias infelizes são infelizes cada qual ao seu modo.?

É assim que começa um dos maiores clássicos russos escrito por Liev Tolstói.
O autor reconstrói em seu livro a sociedade do século XIX e acompanhamos uma história de amor que desafia os costumes dessa época.

Ana era uma mulher infeliz em seu casamento e enfrentou julgamentos ao se apaixonar por outro homem.
Acompanhamos também a trajetória de outros personagens interessantes e complexos.

Além da história em si, o livro também apresenta situações da Rússia naquela época, tais como, agricultura, questões políticas e religiosas.

Foi uma leitura desafiadora para mim, pelo seu tamanho, por páginas e páginas de muitos detalhes e pelos nomes dos personagens, pois o mesmo personagem às vezes era chamado por nomes diferentes.

Uma leitura cansativa, mas valeu a pena conhecer.
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mia 23/12/2023

Avassalador
Peguei esse livro pra sair da minha zona de conforto, e ele cumpriu a sua missão com dignidade. O começo do livro é um pouco arrastado, a introdução dos personagens é meio lenta e sinceramente confusa - eu demorei muito pra entender que alguns personagens tinham mais de 3 nomes e eu demorava pra me situar nas cenas. As vezes, eu tinha que reler a mesma página umas 3x pra compreender por completo o que estava acontecendo. Além disso, o livro é rico em detalhes e, apesar de contribuir para a construção da cena, em alguns momentos me cansava ficar lendo um parágrafo de 10 linhas sem uma pausa sequer.

A história é incrível, e como diz meu título, avassaladora. O final da Ana é devastador, desde o momento que ela teve sua filha e partiu com o Vronsky, eu sentia que esse momento que aconteceu era inevitável. Ela estava na mais profunda depressão, acredito que desde antes de conhecer o Vronsky já estava, e ser excluída da sociedade por buscar sua liberdade, acabou que, por ironia do destino, tornou a sua prisão. Foi muito triste ver como eles foram se perdendo, eu senti a dor do Vronsky percebendo que aos poucos a Ana estava indo embora e que não havia nada que ele pudesse fazer pra fazê-la retornar. O fim dela foi muito triste.

Os outros personagens confesso que não me interessei tanto assim, tirando a Kitty. Eu achei os vários capítulos enormes do Levine refletindo bem chatinhos, eu só gostei dos últimos do livro. Sinceramente, também não me importava com o marido da Dolly, tanto que nem lembro como escreve o nome dele, e só gostava dela nessa família.

Acho que fez falta um capítulo na visão de Vronsky depois do acontecimento, tudo que soubemos foi por meio de terceiros e eu queria entender tudo a partir do ponto de vista dele.

É uma leitura bem desafiadora, seja pela linguagem ou pelo tamanho, mas que fico feliz de ter feito. É uma bela história, apesar de bem deprimente.
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Bárbara 16/12/2023

Virei fã de clássico russo
Uau.. sempre tive mta vontade de ler esse livro. Comprei ele esse ano, mas sem pretensão de lê-lo ainda. Porém com a leitura dirigida me empolguei e terminei o livro com um mês de antecendência. Ai, maravilhoso!
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Karen546 06/12/2023

?
Foi o primeiro romance russo que li, achei a escrita fácil de se ler, por ser bem antigo. É um livro grande, tem algumas partes que são cansativas, mas a história em si é interessante e traz muitas críticas. Pra quem gosta de ler histórias de épocas, com romance, bailes, vale a pena, pois além disso vemos a visão brilhante de Tolstói. Só pela primeira frase do cap 1 do livro vc já sente o impacto!!
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Carla.Sanz 31/08/2023

Uma novela russa
É um livro de leitura difícil, diferente. Muita riqueza de detalhes, as vezes até desnecessários, mas que acabam ajudando a entender e a visualizar a cena que está sendo descrita.
Também foi bem interessante acompanhar a trajetória e o crescimento de alguns personagens, como o Lievin por exemplo.
E por mais que o livro nem foque muito na personagem que deu nome a ele, foi bem triste acompanhar o que foi acontecendo com a vida da Ana.
Enfim, é um livro complexo, um pouco cansativo e difícil de ler, mas valeu a pena a leitura.
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De la Vega 16/08/2023

Ana Karenina
Fue un libro que le llevó bastante tiempo leer, pero es una obra muy rica, con mucho detalle y un gran desarrollo de cada personaje, te hace odiar y quererlos a la vez
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