Magia de Sangue

Magia de Sangue Tessa Gratton




Resenhas - Magia de Sangue


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Roberta 28/12/2020

Começou bem, mas depois...
Quando comecei o livro e stava muito empolgada, mas o desenrolar das tramas foram fracas, os personagens não me cativaram, são muito mimizentos e fracos, falta maturidade e desenvolvimento, foi muito arrastado em alguns momentos, e em outros acontecia uma coisa em cima da outra ficando difícil de entender o que se passava, várias pontas ficaram soltas se explicação ou solução, o final foi muito confuso pra mim, não recomendo.
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Joice (Jojo) 03/09/2015

Livro péssimo
Certa vez assisti um documentário sobre aquelas estranhas construções cujos corredores levam a becos sem saída e cujas portas e janelas dão em paredes. Foi assim que me senti lendo "Magia de Sangue", de Tessa Gratton, deparando-me com situações que não tinham o menor propósito dentro da narrativa do livro e sendo privada daquelas que talvez ajudassem a explicar um pouco mais a história.

Os personagens, para começar, são muito fracos. Silla, que após a trágica morte dos pais recebe um livro que a faz descobrir ser capaz de usar magia, não tem a maturidade necessária para ser uma protagonista (e muito menos uma bruxa poderosa). Nick, o novo vizinho que já teve contatos anteriores com a magia, não convence como o adolescente rebelde que tem raiva da madrasta, e seu relacionamento com Silla é quase um faz de conta. Os dois parecem crianças de três anos que querem namorar como os adultos, mas que estão longe de realmente entender o assunto.

Além dos péssimos protagonistas, a história não decola. Num mundo pós-Harry Potter, a autora poderia ter se utilizado de referências ao bruxo para construir seu universo (como uma brincadeira, até), mas optou por não fazer essa citação (apesar dos personagens mencionarem HP uma vez).

A trama é confusa; alguns detalhes importantes não são explicados (como foi que os pais de Silla morreram mesmo?), isso sem mencionar os diversos arcos que a autora constrói e abandona (a mãe e o avô de Nick, o Diácono, o tal feitiço que Silla fez para proteger o túmulo dos pais). Aliás, como os ossos de um corpo que não era o de Phillip ajudariam Josephine?

Péssima experiência literária. Não recomendo.
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Lina DC 25/01/2014

A trama se passa na pequena cidade de Yaleylah, no Missouri. Narrada em primeira pessoa, o desenvolvimento da história alterna entre três protagonistas.
Drusilla Kennicot ou Silla como é mais conhecida, está arrasada. Seus pais faleceram de uma maneira extremamente brutal e como toda cidade pequena, todo mundo fala sobre o assunto. A jovem de 17 anos (quase 18) agora vive com a vovó Judy, uma senhorinha meio excêntrica e seu irmão Reese que é dois anos mais velho do que ela. Reese não ingressou na faculdade para ficar com a irmã, mas se tornou um jovem sério, sem alegria pela vida. Silla criou o hábito de passear no cemitério, próximo a sua casa, para visitar o túmulo dos pais e recentemente recebeu um livro que foi escrito por seu pai, um professor de latim do ensino médio, sobre magias ocultas que utilizam sangue. Além do estranho conteúdo do livro, ele veio acompanhado de um bilhete de alguém chamado de "O diácono". Silla começa a investigar o livro e a descobrir que a magia realmente existe.
Seu novo vizinho é Nicholas Pardee ou Nick, um jovem de 18 anos que tem uma relação conturbada com o seu pai e a sua madrasta, que ele carinhosamente apelidou de Lilith. Chateado por ter saído de Chicago para uma cidade do interior, ele acaba se aproximando de Silla.
A interação entre os dois atravessa o lado físico (eles tem uma química interessante entre eles). Ambos estão "quebrados", possuem um passado que não compreendem verdadeiramente e as famílias de alguma forma cruzaram o caminho mais de uma vez.
O terceiro narrador na verdade é a leitura de um diário, que se inicia no ano de 1904 e inicialmente não têm relação com os dois, mas conforme o leitor vai se aprofundando verifica que é uma história altamente complexa e bem desenvolvida.
A história é convincente, tem personagens carismáticos e fortes, que passam por muitas adversidades em uma vida tão jovem. A autora soube manter o suspense do começo ao fim do livro e utilizou bem o cenário da cidade, assim como o cemitério e a floresta para dar o ar sombrio a essa trama sobrenatural.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simples, mas muito bonita e chama a atenção do leitor pelos detalhes em vermelho vivo.

"Para nos manter na estrada e minha calça jeans no seu devido lugar, foi preciso um maxilar cerado, olhos na estrada e cantar em minha cabeça, repetidas vezes, o tema de As tartarugas ninja". (p.265)


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Psychobooks 07/03/2013

www.psychobooks.com.br

Eu gostaria TANTO de ter amado esse livro, a premissa é muito boa com magia, mistério, mortes, cemitério, mas - infelizmente - Tessa não foi muito feliz no desenvolvimento dos personagens. Ponto positivo para o cenário, que mesmo com a escola - típica de livros YA -, ela envolveu cemitério e casa de fazenda afastada da civilização.

Drusilla, ou melhor, Silla é uma jovem alegre, com muitos amigos na escola e um namorado, até que um dia, ao entrar em casa, ela encontra seus pais mortos e uma grande poça de sangue no escritório, segundo as investigações policiais, o pai de Silla matou sua mãe e em seguida suicidou-se. É claro que Silla não acredita que seu pai possa ter feito uma coisa dessas nem por um segundo e está passando por um período bem depressivo. Seu irmão, também não está lidando muito bem com essa situação, mas ele acredita que seu pai é realmente culpado, ele deixou de ir para a faculdade e agora passa as noites no bar na companhia de amigos. A vida desses dois irmãos está para mudar novamente quando Silla recebe um livro antigo com um bilhete dizendo que aquele era o livro de magia de seu pai.

A mãe de Nick Pardee enlouqueceu quando ele ainda era criança, faz anos que ele não tem qualquer tipo de contato com ela - não que ele não queira-, e agora ele vive com seu pai e a nova esposa, que não tem nada de boazinha. Eles se mudam de Chicago para uma casa de fazenda em uma cidadezinha que ele herdou de seu avô paterno. Ele não está nada satisfeito com essa mudança e tudo o que ele quer é voltar para a cidade grande e ficar longe de sua madrasta.

Não sei dizer ao certo, em que ponto eu deixei de ter esperanças de essa ser uma leitura maravilhosa e esperar por um grande clímax - que nunca veio. Acredito que o maior problema para mim, foi a falta de humanização dos personagens e excesso de mistério sobre a identidade de Josephine. Para mim, estava muito claro quem era o pai de Silla e o que tinha acontecido na noite em que ele morreu, por isso, o final não foi nem um pouco surpreendente e eu diria, 'perfeito' demais para ser crível.

Nick é um personagem que se 'esforça' demais para parecer um cara legal, mas a autora acabou misturando muitas características que não combinaram de um modo geral.

A narrativa é feita em primeira pessoa, sob o ponto de vista da Silla e do Nick e ainda alterna capítulos com páginas de um diário muito antigo de uma feiticeira poderosa - e malvada.

Apesar de ter vários pontos negativos, tenho que admitir que passei horas agradáveis com essa leitura. A mitologia que a autora criou para a 'magia' é bem diferente de tudo o que eu já tinha lido desse tema para adolescentes, só acho que ela exagerou na quantidade de sangue de alguns feitiços e num momento de tensão, eu só conseguia pensar na 'meleca' e nos 'mosquitos' que deveria estar no rosto da pessoa que estava realizando o ritual e essa, não é uma 'visão' muito agradável.

Leitura recomendada para quem gosta de livros sobre magia, com muito sangue, não se importa com personagens críveis e nem com reviravoltas incríveis e um final surpreendente.

"Ímpossível saber quem realmente somos, até que passamos algum tempo sozinhos num cemitério."

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Yasmin 28/02/2013

Ambiente sombrio, trama rica com uma magia diferente.

Desde o final do ano passado eu sabia que a Rocco ia lançar a trilogia de Tessa Gratton, mas o que não sabia é que seria tão logo no começo do ano. Muita felicidade para esse que vos fala e é apaixonada tanto por fantasia quanto por trilogias. Tessa Gratton nos apresenta um ambiente extremamente sombrio, com elementos que remetem a velhas mitologias e uma trama angustiante, de mistério, segredos e uma magia mostrada por um lado surpreendente.

Silla está destroçada. Ela não consegue acreditar que seu pai e sua mãe estão mortos. A pequena cidade de Yaleyah está horrorizada. O tranquilo professor Robbie Kennicot teve um surto e matou a esposa de forma sangrenta para depois se matar. Silla não acredita nisso e quando o misterioso envelope contendo um livro antiquíssimo chega a sua porta ela sente que pode estar certa pela primeira vez. Seu pai não é um psicótico e ela não é louca. Silla é então arrastada para um mundo de magia sombrio, instigante e ao mesmo tempo assustador. O livro era de seu pai e contém o mais variado tipo de magia. Tudo o que precisa são alguns ingredientes e sangue. Magia de sangue. Seu pai escondeu isso deles todos esses anos e pagou o preço. Junto com o livro, Nick entra na vida de Silla para tirá-la da dor insuportável do luto. Mas Nick não conta tudo a Silla, as memórias da mãe e principalmente a lembrança de tê-la visto praticar magia diariamente antes de ser internada. Silla, junto com seu irmão Reese e Nick tentará desvendar os mistérios da magia, empolgada com esse novo mundo e chance de descobrir a verdade por trás da horrenda morte dos pais. Mas o que ela descobre é uma velha conhecida do seu pai, em busca de poder, vingança e do livro.

A premissa é basicamente essa. Tive que resumir, mas espero que tenha ficado claro. A história criada e apresentada por Tessa Gratton possui elementos inovadores e ricos, que trazem um ambiente tenso, sombrio e angustiante além de personagens estranhamente diferentes e complexos. A narrativa em terceira pessoa é dividida entre Silla e Nick. Chegando a ser poética em determinados momentos, com diversas referências e citações a Macbeth, é também carregada de um sentimento sufocante casando perfeitamente com o cenário de cidade nebulosa do interior, cercada de florestas.

Entre alguns capítulos ainda temos entradas de um diário antigo, que explicam partes da trama e ajudam a construir a mitologia da série. Nada de magia fácil e bonitinha. Usar feitiços, curar, viver eternamente, tudo isso cobra seu preço. Tessa Gratton optou por construir uma mitologia onde a magia é mais palpável, mas também é mais nua e crua. Assim como seus personagens. Consegui simpatizar fácil com Silla. Ela tem personalidade forte, mas o momento terrível que ela viveu ao achar os pais mortos a deixa sensível, transformando sua voz narrativa em algo interessante de acompanhar. Muito mais do que angústias. Seu modo de ver o mundo e sua alma teatral casam perfeitamente com a trama sombria e seus elementos. A relação dela com Nick também é bastante crível, com momentos românticos que servem como alívio para a trama central. O final foi ótimo, mas um tanto triste e surpreendente.

Leitura rápida, instigante, com uma prosa bonita, uma trama sinistra e sombria combinada com um universo rico, cheios de elementos novos e interessantes. Ainda não se sabe se é mesmo uma trilogia, mas as histórias são fechadas. O segundo traz outros personagens no mesmo universo. Espero que Tessa conclua a trilogia ou mesmo a série com outra história de Silla.

A edição da Rocco está (...)

Termine o último parágrafo aqui: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/02/resenha-magia-de-sangue.html

Blood Journals - Tessa Gratton
1- Magia de Sangue
2- The Blood Keeper
3- Sem Título Ainda

Thaise.Lima 27/04/2020minha estante
Como faz pra ler o livro ?




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